
Kenneth Frampton, importante crítico arquitetônico, caracteriza um conjunto de obras do século XIX como sendo da “Nova Tradição”: com sua origem situada entre 1900 e 1914, como “um estilo historicista conscientemente modernizado” (1997, p. 255). Propõe esses edifícios como resposta a dois significativos eventos históricos: por um lado, o incipiente modernismo Europeu, tendendo à estética da máquina, ao funcionalismo, à abstração formal; por outro, a consolidação de Estados nacionais que ocorria neste mesmo continente.