O Cora Coletivo, um grupo brasileiro transdisciplinar, desenvolveu um projeto na cidade de Dongguan/China, para o concurso Urban Greenhouse Challenge II (UGC2). A proposta de uma fazenda vertical icônica em madeira abriga cultura, lazer e toda a cadeia de produção e distribuição alimentar. Além disso, a área também conta com projeto paisagístico nos espaços livres, e Sistema Agroflorestal (SAF) de produção alimentar.
Espaços ao ar livre: O mais recente de arquitetura e notícia
Equipe brasileira projeta fazenda vertical com estrutura de madeira para concurso na China
MVRDV projeta Memorial Nacional LGBTQ2+ no Canadá
O Instituto do Patrimônio Histórico do Canadá acaba de anunciar os cinco projetos finalistas do concurso de arquitetura para o Monumento Nacional LGBTQ2+, uma iniciativa concebida com o principal intuito de dar voz as histórias de milhões de pessoas, as quais foram por anos excluídas da narrativas oficiais não apenas no Canadá, mas em todo o mundo. Entre as propostas selecionadas para a segunda fase do concurso está The Lens, um projeto que procura transformar um dos principais símbolos de opressão em um novo elemento de orgulho, apropriando-se da paisagem natural para criar um espaço de empatia e identidade. Desenvolvido em parceira pelo escritório canadense Fathom studio, o MVRDV e o Two Row Architect, a proposta busca expressar resiliência, criando um espaço didático e de memória ao mesmo tempo em que circunscreve um novo espaço de encontro e socialização para a comunidade 2SLGBTQQIA+.
Redescobrindo os Andes: a transformação dos banhos termais de San Pedro, Chile
Aninhadas na cordilheira que divide o Chile da Argentina, as Termas de San Pedro são um lugar de pausa e contemplação que interrompe a rota de trânsito para introduzir a escala humana e assim dar uma melhor condição de habitabilidade às extensas paisagens das altas montanhas. Embora estas piscinas naturais tenham se estabelecido por um período como um marco e destino público dentro da rota e da memória coletiva que envolve a região de Romeral, com o tempo elas caíram em um estado de abandono e deterioração como resultado de movimentos sísmicos constantes.
Em resposta a esta situação, o projeto de graduação da estudante de arquitetura da Universidade de Talca, Pía Montero, busca materializar a pesquisa realizada sobre a identidade territorial da Região do Maule e consolidar um marco de potencial turístico. O projeto também é um chamado para redescobrir e resgatar o valor do patrimônio natural e cultural da região do gradual abandono em que ela caiu ao longo dos anos.
Plano diretor na orla de Shenzhen é desenhado para prevenir inundações
Um novo plano diretor ao longo do rio Pailao em Shenzhen propõe a regeneração da área usando a natureza e zonas ecológicas de retenção de água para mitigar o risco de inundações. Criado pelo escritório de arquitetura e urbanismo VenhoevenCS, com paisagismo de Hope Design e plano de gestão da água da Huadong Engineering, o Projeto Pailao River Blueway capitaliza a coexistência do ambiente urbano e natural, garantindo resiliência e aumentando o crescimento econômico da cidade.
Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan
O conjunto da Tecelagem Parahyba e da Fazenda Santana do Rio Abaixo, em São José dos Campos (SP), é o mais novo monumento a integrar definitivamente o Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade no dia 10 deste mês, durante a 98ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O conjunto já havia sido tombado provisoriamente pela Autarquia e agora recebe a proteção em caráter permanente.
Julie Bargmann recebe o primeiro prêmio internacional de arquitetura paisagística
A Cultural Landscape Foundation premiou Julie Bargmann, fundadora do escritório de arquitetura paisagística D.I.R.T. Studio, com o primeiro prêmio Cornelia Hahn Oberlander International Landscape Architecture, um prêmio distinto concedido a arquitetos que são “excepcionalmente talentosos, criativos, corajosos e visionários, com um corpo significativo de obras construídas que exemplificam a arte da arquitetura paisagística”.
Paisagismo: desenhos, referências e conceitos
O desejo de um bom paisagismo vai além da tendência inata de buscar estar sempre próximo à natureza. Pensar a paisagem dos espaços públicos, jardins ou, até mesmo, entre quatro paredes, é um assunto que cada vez ganha mais importância devido a forma como a disposição de elementos no espaço afeta não apenas a percepção espacial, mas também psicológica, agregando conforto e uma qualidade ainda maior para seus usuários.
Inventando uma profissão: a obra da paisagista Rosa Kliass
Neste episódio da série Perfil do Arquicast, que faz um balanço da vida e obra de nomes consagrados da arquitetura e urbanismo, a equipe conversa sobre uma arquiteta brasileira que, tomando emprestado suas próprias palavras, "inventou uma profissão", da qual se tornou uma referência mundial. Com sua postura corajosa e engajada, extrapolou suas obrigações profissionais para dar uma contribuição inestimável à valorização de toda uma classe de arquitetas e arquitetos dedicados ao estudo e atuação sobre a paisagem brasileira. Estamos falando da dama do paisagismo brasileiro, a arquiteta e paisagista Rosa Grena Kliass.
Casas na árvore: do imaginário infantil à arquitetura
No dia 21 de setembro o planeta comemora o dia da árvore, uma data que tem como objetivo conscientizar a respeito da preservação da natureza. Ainda na infância estabelecemos algumas relações com a natureza que acabam fazendo parte do nosso imaginário se desenvolvendo e influenciando também na arquitetura. Selecionamos 22 projetos de usos variados que se inspiram na relação com a natureza e com esse imaginário.
Hortas residenciais: projetos que trazem a agricultura para dentro de casa
A relação entre campo e cidade é tema de debate entre sociólogos, historiadores e urbanistas desde antes da primeira revolução industrial, mas se torna especialmente urgente hoje, haja vista o surgimento de cada vez mais megacidades – aquelas com mais de 10 milhões de habitantes. Com cada vez mais pessoas vivendo em zonas urbanas, é premente pensar em soluções para a produção de alimentos dentro das cidades, reduzindo, ao menos um pouco, a dependência das zonas rurais que historicamente se encarregaram da alimentação do planeta.
É precipitado, e ingênuo, pensar que as cidades se tornarão autosuficientes na produção de alimentos num futuro próximo. No entanto, pequenos gestos, como hortas urbanas – ou mesmo domésticas –, podem ser vistas como indício de que uma mudança mas profunda começa a se anunciar. Ou, ainda, sugerem apenas um desejo de retorno às raízes e a um ritmo um pouco menos acelerado.
“Nosso objetivo é recuperar a natureza nos lugares onde ela desapareceu”: Joan Batlle Blay, do Batlleiroig
Batlleiroig é um escritório de arquitetura sediado na cidade de Barcelona, cujo extenso de portfólio abrange projetos urbanos, paisagismo, edificações e design de interiores. Conversamos com Joan Batlle Blay, Arquiteto e paisagista, sócio do escritório, sobre as inovações e desafios em sua obra. Ele aponta que, “Em nosso escritório consideramos que P + D (pesquisa e desenvolvimento) é a principal ferramenta para inovar e transformar nosso método de trabalho em uma crença absoluta para o planeta.” Veja a entrevista na íntegra a seguir:
9 Ideias de como colocar mais plantas em sua casa
Se seu objetivo é criar uma floresta dentro de casa, muito provavelmente já se deparou com o problema de não saber onde colocar aquela planta que você acabou de comprar.
As dicas a seguir mostram um jeito de organizar seus vasos para que a falta de espaço não seja mais uma questão.
Jardins suspensos e praças elevadas: 10 edifícios que se abrem ao entorno nas alturas
A pandemia tornou evidente a importância de espaços abertos e com uma boa ventilação natural. Apesar do nome controverso, as praças elevadas e jardins suspensos apresentam soluções espaciais que favorecem um melhor conforto térmico e brindam lugares de convivência para os moradores e, dependendo dos casos, para todos os cidadãos, junto de uma vista espetacular.
Jardim vertical: como montar e que plantas usar?
Há cerca de trinta anos o paisagista francês Patrick Blanc tornou-se pioneiro na implantação de jardins verticais em Paris e posteriormente, em outras cidades pelo mundo. Por meio da criação de estruturas verticais capazes de comportar e nutrir espécies vegetais, o sistema permite que espécies possam crescer e ainda reduzir consideravelmente a temperatura interna de edifícios quando instaladas em suas fachadas, possibilitando expansão de áreas verdes pela inversão de suas áreas, do solo (horizontal) às empenas (vertical).
A prática de Blanc trouxe um conjunto de ações posteriores, reconhecendo os valores dos espaços verdes e sua contribuição às políticas sociais, ambientais e urbanas.
Tapeçaria natural: jardins verticais internos em diferentes tipologias de projetos
Como condição intrínseca à essência do homem, buscamos constantemente o contato com a natureza, independente das qualidades físicas ou geográficas nas quais nos encontramos. Cada vez mais afastados da natureza dita selvagem, articulamos meios e estratégias para que ela ainda se mantenha presente em nosso cotidiano, mesmo que seja por ínfimos instantes.
Nesse sentido, existem inúmeras maneiras pelas quais se faz possível domesticar a natureza, gesto que acompanha a história da humanidade, sempre desafiando limites técnicos e causando fascínio. Os jardins internos verticais são um exemplo disso.