A entrada de luz natural, a melhoria das condições de ventilação e a possibilidade de aumentar o contato com a natureza sem que isso implique a perda de privacidade são algumas das vantagens associadas aos jardins e pátios internos.
Espaços ao ar livre: O mais recente de arquitetura e notícia
Casas do Equador: 10 residências organizadas em torno de um pátio
Escritório Populos / SuperLimão
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Arquitetos: SuperLimão
- Área: 420 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Coupe Laser Cutting Design, Hub Móveis, Ldarti, Trilogiq
A arte urbana do distanciamento social
Viver em isolamento despertou em muitos arquitetos e arquitetas uma centelha de criatividade levando-os a explorar meios e métodos não convencionais para conceber seus projetos e instalações. Ao invés de fecharem seus escritórios e colocarem todos os projetos em andamento em standby até que a vida voltasse ao normal, profissionais das áreas criativas se mantiveram ativos, buscando inspiração em outras disciplinas como as artes performáticas e o teatro, vencendo o desafio imposto pelas regras de distanciamento social para (re)aproximarem-se de seus clientes e espectadores.
Ashley Bigham e Erik Herrmann, sócios e fundadores do Outpost Office, utilizaram-se deste tempo de distanciamento físico do trabalho prático para repensar a questão da “mobilidade”, desenvolvendo uma série de desenhos em escala 1:1 durante seu retiro no campus Ragdale, Illinois. Apropriando-se de tecnologias de ultima geração, a dupla utilizou robôs de marcação de campo controlados por GPS para criar uma instalação em escala urbana que procura responder algumas das principais questões relacionadas aos espaços públicos. Como resultado, Bigham e Herrmann receberam o primeiro prêmio no concurso Ragdale Ring 2020.
Dicas para escolher espécies de árvores em ambientes urbanos
Nos primeiros anos da história moderna, os monges taoístas cultivavam Bonsais buscando trazer a beleza das árvores do exterior para o interior, considerando-as um elo entre o humano e o divino. No século XVIII, na periferia de algumas cidades europeias, surgiram diversos passeios ou avenidas arborizadas, gerando espaços de descanso e socialização até então inexistentes nas cidades da época.
Nas cidades modernas, as árvores são utilizadas como elementos essenciais nos processos de urbanização e as espécies vegetais são um contraponto insubstituível às construções e à harmonização dos espaços. A boa escolha das espécies de árvores e sua correta manutenção geram inúmeros benefícios, como isolamento acústico e visual, regulação da temperatura, geração de corredores biológicos e controle da velocidade do vento. O principal erro na escolha de uma espécie é não considerar que se trata de um ser vivo, que tem necessidades específicas e que possui externalidades.
O que considerar para escolhê-los corretamente?
Nova Iorque permite que restaurantes ocupem calçadas e espaços públicos com mesas
Como parte da New York’s Recovery Agenda, uma série de compromissos que tem como objetivo manter a cidade de Nova Iorque saudável e segura em relação a pandemia de Covid-19, o Open Restaurants Program, estabelecido em junho de 2020, foi prorrogado durante todo este ano e poderá se tornar permanente. O prefeito Bill de Blasio recentemente permitiu que os restaurantes usem aquecedores e fechamentos, além de poderem também expandir suas mesas para calçadas vizinhas. Essa prorrogação também se aplicará para o Open Streets: Restaurans, "o qual oferece atualmente áreas de expansão em 85 ruas peatonais em toda a cidade, a depender do dia".
O paisagismo na arquitetura contemporânea brasileira em 27 projetos
A paisagem ao redor do ambiente construído pode fazer toda a diferença em um projeto. Os elementos naturais que são integrados na arquitetura ou projetados para compor com ela traçam um enorme diferencial na forma como experienciamos o espaço. Por isso, conceber projetos paisagísticos está longe de ser uma tarefa simples. Para trazer algumas referências de composições com a natureza e outros elementos que ajudam a configurar um lugar, reunimos 27 projetos contemporâneos brasileiros que partem desde simples gestos até outros que expõem a exuberância de nossa flora tropical.
Casa do Livro Lattice / Scenic Architecture Office
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Arquitetos: Scenic Architecture Office
- Área: 350 m²
- Ano: 2016
Varanda em Xangai / ppas + tf Architecture Office
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Arquitetos: ppas, tf Architecture Office
- Ano: 2016
Série fotográfica de Cássio Vasconcellos explora o caos das paisagens urbanas contemporâneas
Coletivos é um projeto desenvolvido pelo fotógrafo e artista brasileiro Cássio Campos Vasconcellos, uma série de fotos aéreas capturadas com um helicóptero. Lançado há aproximadamente cinco anos, o projeto consiste em imagens de grande formato retratando paisagens urbanas caóticas que revelam “situações contraditórias típicas de nossa época”. Com o objetivo de evidenciar o impacto da atividade humana na paisagem natural e urbana, Coletivos é uma espécie de pesquisa visual sobre a sociedade de consumo.
Jardins e praças: 10 exemplos de paisagismo em pequena escala no Brasil
"O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano", afirma Benedito Abbud em seu livro Criando Paisagens – guia de Trabalho em Arquitetura paisagística. Enquanto a arquitetura lida, sobretudo com os sentidos da visão e tato, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar, "o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel."
Pavilhão "Roof & Mushrooms" / Ryue Nishizawa + Nendo
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Arquitetos: Ryue Nishizawa, Nendo
- Ano: 2013
Jardim CGD Gramado / Hanazaki Paisagismo
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Arquitetos Paisagistas: Hanazaki Paisagismo
- Área: 3000 m²
- Ano: 2018
Passarela Paleisbrug / Benthem Crouwel Architects
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Arquitetos: Benthem Crouwel Architects
- Área: 2500 m²
- Ano: 2015
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Fabricantes: Mohringer Liften
Reuso de parques urbanos: um futuro promissor para um presente conturbado
A Metropolis Magazine abordou a produção da High Line Network, um consórcio norte-americano de projetos de reuso que tem compartilhado ideias e práticas ao longo da pandemia.
Desde o início da pandemia, a High Line Network — um associação dedicada ao planejamento e execução de projetos de requalificação urbana em toda a América do Norte — tem realizado uma série de encontros virtuais entre seus membros e parceiros, tanto para comunicar informações à respeito dos projetos em andamento quanto para compartilhar experiências de como cada um dos escritórios está lindando com as dificuldades impostas pela recente crise sanitária. Com muitos projetos sobre a prancheta e outros tantos para serem concluídos e inaugurados em breve, a High Line Network acredita que iniciativas como esta passarão a desempenhar um papel ainda mais relevante na vida das pessoas, especialmente à medida que as restrições de circulação começam a ser abrandadas.
Arquitetura da paisagem: conheça o trabalho de 17 paisagistas brasileiros contemporâneos
O campo do paisagismo é o responsável pela transformação e ressignificância espacial da paisagem, ora valorizando o objeto construído, ora trazendo luz à historia do território em questão. Assim como os elementos construídos, a vegetação quando projetada é capaz de trabalhar uma série de estímulos, propriedades e funções.
Roberto Burle Marx, Rosa Kliass, Miranda Magnoli... Estes são certamente alguns dos ilustres poetas da paisagem moderna no Brasil. Mas quando o assunto é o paisagismo contemporâneo brasileiro, alguns profissionais vêm demonstrando destaque nos últimos anos. Dentro deste quadro, compilamos abaixo dezessete profissionais. Confira a seguir:
Paisagens críticas e educadoras: a obra de Mathur & Da Cunha
Qual a sua ideia de paisagem? Arquitetura da Paisagem – tradução literal do inglês “Landscape Architecture” – é um campo de conhecimento adjacente à arquitetura e ao urbanismo que muitos relutam em traduzir para o português como Paisagismo, mas que não abrange as complexidades da arquitetura da paisagem. Suspeitamos que a razão por trás do desconforto com a tradução pode ser entendida como o resultado de uma tradição arquitetônica comum no Brasil de entender a paisagem como um ente puramente projetado e estático.