Um dos principais temas do ano passado está no resgate do vínculo entre o ser humano e a natureza - ou a compreensão de que não estamos separados dela. Estratégias como a biofilia, biomimética e as aproximações ao olhar de técnicas vernaculares e ancestrais demonstram que trazer elementos naturais para a arquitetura deixou de ser apenas um ato compositivo e passou a influenciar em diversas questões comportamentais e de saúde. Assim, o paisagismo vai além da mera estética, transformando quintais, jardins e espaços externos em extensões funcionais e terapêuticas dos lares.
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A firma Skidmore, Owings & Merrill (SOM) concluiu as obras de restauração da Lever House, um dos marcos modernistas de Nova York. O edifício foi concluído em 1952, seguindo o projeto da SOM. Na época, o crítico de arquitetura Reyner Banham disse que o edifício "deu expressão arquitetônica a uma época no exato momento em que ela estava nascendo". Desde então, a SOM tem se comprometido em fazer visitas técnicas ao edifício e, mais recentemente, garantir que as obras de restauração preservassem sua imagem original sem comprometer padrões contemporâneos de desempenho.
Sobre o livro: Do vasto reino da flora, as árvores são um dos seres vivos mais importantes e, no entanto, ainda estamos longe de ter revelados todos os seus mistérios e segredos. São seres lindos, engenhosos, grandiosos e incrivelmente capazes de ocupar o espaço e resistir ao controle do homem. Elas não incomodam e vivem mais do que qualquer outro ser vivo. Em alguns casos, podem viver por tempo indefinido! Neste livro, Francis Hallé, cientista de renome internacional especializado em árvores, descobridor da arquitetura botânica, transmite toda a sua paixão por estes prodígios da natureza, com explicações surpreendentes sobre suas
A origem dos pátios internos é antiga. Eles serviam como uma forma de abrigo, segurança e proteção e, ao mesmo tempo, visavam o conforto e o bem-estar internos por meio da inserção de elementos externos. Nas habitações contemporâneas, há uma ampla gama de usos e atividades que promovem a relação entre o ambiente interno e o exterior e, ao mesmo tempo, incorporam noções de eficiência energética, regulação térmica, ventilação e iluminação naturais, entre outras.
A chegada do inverno traz consigo, pela privação, a lembrança do quão imporante são as atividades ao ar livre. Embora uma variedade delas tenha seu próprio senso de realização e relaxamento, uma em particular combina sentimentos de lazer, indulgência e comunidade: cozinhar ao ar livre. Mas como essa tradição começou? E como ela evoluiu?
Criar a paisagem que dialoga com a arquitetura a partir de elementos naturais que podem compor com o espaço. A junção de diferentes texturas, materiais e espécies. Conceber a harmonia entre o tempo da natureza e o da construção. São diversas as frases possíveis para tentar resumir um projeto de paisagismo, que a partir de seus desenhos, referências e conceitos, é fundamental não apenas para trazer mais beleza aos lugares, mas também conforto e qualidade.
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Os espaços públicos não refletem apenas as aspirações de uma sociedade. Também configuram os cenários nos quais podem surgir novas ideias de convivência e do coletivo a partir de suas qualidades. Pensar as ruas, praças, parques e até mesmo a natureza, é um modo de lidar com ideais comuns e garantir a dinâmica social presente na relação entre os corpos e o ambiente.
Qualquer ambiente fica mais aconchegante com uma planta. Não é preciso ter uma grande sacada para cultivá-las, muitas espécies se desenvolvem bem na sala, cozinha e até banheiro, com pouca manutenção e não ocupando muito espaço. Os vasos e cachepôs onde se desenvolvem são uma boa aposta na composição de ambientes bem decorados. As flores acrescentam cor e diversidade para todos os ambientes, mas vale lembrar que as espécies que não produzem flores realizam menos fotossíntese e, portanto, exigem quantidades menores de sol e portanto são mais indicadas para serem cultivadas dentro de casa. Importante ressaltar que os nomes populares podem variar muito, e por isso deve-se atentar sempre para seus nomes científicos na hora de escolher suas espécies.
O verão está chegando e com ele a vontade de estar ao ar livre. Nos grandes centros urbanos, as casas raramente possuem um grande quintal ou pátio para criar uma área de lazer ou estar. Em sua maioria, são áreas reduzidas. Por isso, reunimos aqui alguns exemplos que souberam ocupar esses espaços para trazer uma maior conexão entre interior e exterior, mas também mais conforto para seus usuários.
Living Breakwaters, Staten Island, Nova York. Imagem cortesia de SCRAPE
“A supertempestade Sandy em 2012 foi um alerta para Nova York e fez a cidade perceber que precisava se preparar melhor para as mudanças climáticas”, disse Adrian Smith, vice-presidente da ASLA e líder da equipe de projetos de capital de Staten Island com a NYC Parks. Devido às tempestades de Sandy, “várias pessoas em Staten Island morreram e milhões foram perdidos em danos materiais”.
No 10º aniversário de Sandy, Smith, junto com Pippa Brashear, diretora da SCAPE, e Donna Walcavage, diretora da Stantec, explicaram como projetar com a natureza pode levar a comunidades costeiras mais resilientes. Durante a Semana do Clima de Nova York, elas conduziram centenas de pessoas por dois projetos on-line interconectados no extremo sudoeste da ilha: Living Breakwaters e seu companheiro em terra — o Tottenville Shoreline Protection Project.
Banco Safra S.A._Edificio Sede. Recorte do desenho original. Acervo Instituto Burle Marx
O Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe até fevereiro de 2023 a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores na cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados, como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade, como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes.
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O paisagismo de interiores acontece das mais variadas formas, afinal, trazer o verde para os ambientes internos tem demonstrado diversos fatores benéficos para a qualidade do espaço e seus usuários. Salas e escritórios normalmente possuem um espaço dedicado para as plantas, mas isso nem sempre acontece com os banheiros. Por isso, elencamos alguns modos de levar a vegetação para este espaço muitas vezes subestimado.
O Festival Internacional de Jardins do Canadá está lançando uma chamada de propostas para sua 24ª edição, a ser realizada em junho de 2023. Amantes de jardinagem e land art podem se candidatar – os projetos selecionados vão integrar os jardins temporários do Les Jardins de Métis, também conhecidos em inglês como Reford Gardens.
Em 2021, mais de 60 mil visitantes percorreram 25 instalações de jardim cujo tema era “adaptação” em referência à pandemia. Passado o período de maior contágio da Covid-19, o festival retorna com o tema “raízes” e busca valorizar o conhecimento tradicional. Os designers são convidados a imaginar um presente e um futuro ecologicamente, economicamente e culturalmente responsáveis, a partir dos ensinamentos das gerações passadas.
Com inauguração prevista para 2025, o Lucas Museum of Narrative Art em Los Angeles teve os detalhes mais recentes sobre sua construção e a adição de obras de arte revelados. Pioneiro, o Lucas Museum, fundado pelo cineasta George Lucas e sua esposa Mellody Hobson, se dedicará a todas as formas de arte visual, incluindo pintura, fotografia, escultura, ilustração, quadrinhos, performance e vídeo. Projetado por Ma Yansong da MAD Architects com Michael Siegel da Stantec, o edifício de cinco andares e 27.900 metros quadrados contará com um espaço de galeria, dois teatros de última geração e espaços dedicados para aprendizado, jantar, varejo e eventos.
O paisagismo é um componente fundamental em diversos tipos de projeto, sobretudo para pensar a integração das edificações com seus entornos e estabelecer articulações entre ambientes. O uso da vegetação confere diversas qualidades aos espaços, e apesar de figurar mais usualmente nas partes externas, o uso de jardins internos pode ser um fator de transformação total na atmosfera dos projetos.
A importância do contato com a natureza é tema de diversos estudos. Uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard aponta que morar perto de bosques, parques e jardins está associado a um menor risco no desenvolvimento de doenças renais e respiratórias, além de reduzir a depressão. Porém, quem vive em grandes centros urbanos, nem sempre consegue suprir esta falta, seja pela falta de parques, de tempo ou mesmo pela distância da área verde mais próxima. Em tais casos, uma alternativa é levar a natureza para dentro de casa, apostando no poder das plantas como parte integrante da decoração.
Seja para um momento de pausa, descontração ou até mesmo para um wifi gratuito, as cafeterias costumam abrigar uma série de situações que envolvem mais que apreciar uma xícara de café. Um lugar tranquilo e agradável, que além de tudo ofereça uma boa bebida quente, é um grande atrativo para quem busca por uma cafeteria para passar algumas horas.
Nesse sentido, um projeto paisagístico que integre o verde a estes ambientes pode aumentar significativamente o conforto dos clientes, ao amenizar temperaturas e oferecer uma barreira contra a poluição atmosférica, sonora e visual. Além disso, após as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, espaços abertos, com ventilação natural e jardins passaram a ser prioridades para muitos projetos, inclusive cafeterias.