Quando falamos de espaço público, muitas vezes imaginamos um parque com pessoas felizes e relaxadas em um dia ensolarado. Na verdade, esta é uma abordagem muito restrita. Uma jovem não atravessa uma rua deserta de madrugada da mesma forma que um homem branco de terno ou um imigrante de diferentes trajes. Você já se sentiu discriminado ao visitar um espaço público?
Nesta edição da conversa entre editores do ArchDaily, editores de Los Angeles, São Paulo, Argentina e Uruguai compartilham seus pontos de vista sobre a definição de espaços públicos para todos
Ao tomarmos a arquitetura como a atividade que modifica o sítio natural e o transforma em um ambiente apropriado para o convívio humano – seja com um prédio ou a urbanização de um território – podemos compreender a ação do arquiteto como algo que deve servir às pessoas. Invoca-se, nesse sentido, o conceito histórico do humanismo e do republicanismo – a coisa pública, no latim.
“Com amor no coração preparamos a invasão, cheios de felicidade entramos na cidade amada!”
No próximo dia 04 de maio, das 14:00 às 20:00 horas, acontecerá na Praça do Trabalho, em Campina Grande, a segunda edição do Lab na Rua.
O evento é realizado pelo LabRua, e tem como objetivo ocupar espaços públicos da cidade. A proposta é celebrar a existência de parques e praças de Campina Grande, questionando o (não)uso que os damos diariamente. A ideia é que cada edição do Lab na Rua aconteça em um espaço diferente, levando as pessoas a ocupar e vivenciar a cidade, além de
Porventura não haverá conceito tão mais genérico e abrangente quanto impessoal e difícil de consensualizar como o meio ambiente (fixando a atenção na própria definição de meio ambiente da Conferência das Nações Unidas – o meio ambiente é o conjunto de componentes físicas, químicas, biológicas e sociais capazes de causar efeitos diretos e indiretos, em prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas – e descobrimos, de imediato, que a pacificação de um suporte conceitual comum e assertivo é difícil de atingir e de generalizar o seu reconhecimento…)
A rotina da psicóloga e coordenadora do CAPS* (Centro de Atenção Psicossocial) Antoniella Santos Vieira é de escuta e caminhada: durante o dia, ela ouve histórias de moradores de rua, pessoas com problemas com álcool e drogas, entre outras questões. É esse território desafiador – metade urbano, metade rural – que ela percorre, mostrando que o centro oferece diversos serviços – como ioga e pilates – além de acompanhamento psicológico.
Na última semana convidamos nossos leitores pelas redes sociais a darem suas opiniões a respeito da pergunta: "O que significa arquitetura pública para você?". Essa é uma reflexão que faz parte do debate arquitetônico de forma permanente e entra em jogo em diversos tipos de projeto, sobretudo nos que se referem ao planejamento dos espaços de uso comum nas cidades.
Este artigo foi originalmente publicado no Project for Public Spaces com o título "What makes a successful place?" e aponta algumas diretrizes a se considerar quando se projeta um espaço público: sociabilidade, usos e atividades, acessos e conexões, e conforto e imagem.
Espaços públicos são a alma de uma cidade, lugares onde as pessoas se encontam e convivem, são espaços onde celebramos a vida e as nossas diferenças. Praças, parques, ruas e largos. Avenidas, bulevares e calçadões. Espaços democráticos e sociais, pontos de conexão entre as pessoas e os edifícios que constroem uma cidade. Espaços públicos se esparramam para dentro de nossas escolas, bibliotecas e museus, atravessam edifícios e pontes conectando as pessoas e a paisagem. Mas quais são as principais características de um bom espaço público?
https://www.archdaily.com.br/br/915132/como-avaliar-a-qualidade-de-um-espaco-publicoProject for Public Spaces
Muitos de nós já moramos, estão morando ou viverão em uma república de estudantes - uma boa mistura entre moradia barata e convivência intensa com amigos e colegas. Por uma quantia razoável, é possível ter um quarto individual e dividir espaços comuns. Pois, cada vez mais, não são só universitários que estão vivendo desta forma. O conceito de co-living vem se firmando como uma solução atrativa e eficaz.
No âmbito do projeto de pesquisa Espacios Oscuros, focado em observar e analisar a experiência da diversidade sexual nos espaços públicos da cidade de Santiago do Chile, os arquitetos María González e José Tomás Franco conversaram com Nikos Salingaros, matemático e pensador conhecido por seu foco teórico alternativo para a arquitetura e o urbanismo, que promove o desenho centrado nas necessidades e aspirações humanas, combinando a análise científica com uma experiência intuitiva profunda.
Nossas cidades são, em sua maioria, hostis às sensibilidades de seus cidadãos. (...) Quase tudo foi alienado, padronizado, esvaziado. Então, como encontrar-se com pessoas diferentes, e como esperar uma mistura entre pessoas estranhas?
Oito meses após o acordo ser firmado, a Prefeitura de São Paulo finalmente receberá a transferência do terreno do Parque Augusta, até agora em posse das construtoras Setin e Cyrela. A assinatura da escritura acontecerá no próximo sábado, dia 6 de abril, em uma cerimônia que será realizada no próprio terreno em questão.
Ninguém conhece tão bem uma rua ou um bairro quanto as pessoas que vivem neles. Cada local tem suas peculiaridades, suas vocações e também seus problemas. Sendo assim, soluções em escala local podem ser criadas pelos próprios cidadãos, aumentando assim a eficiência e a aderência do projeto. Cidades ao redor do mundo vêm abrindo possibilidades em suas legislações para políticas públicas que facilitem e fomentem a participação cidadã em iniciativas transformadoras.
A cidade chilena de Valparaíso é conformada por 42 morros e colinas que se voltam para o Oceano Pacífico. Sua geografia particular permitiu (ou exigiu) que os habitantes criassem uma ampla rede de elevadores, escadarias e becos para conectar os diferentes pontos da cidade.
O mais recente Relatório de Status Global sobre Segurança no Trânsitoda Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que nos últimos 15 anos a taxa de mortalidade no trânsito se manteve estável em relação ao tamanho da população mundial. O fato dos números não terem aumentado pode até soar positivo, mas é preciso lembrar que estamos falando da morte de 1,35 milhão de pessoas ao ano, além de 50 milhões de feridos.
https://www.archdaily.com.br/br/912041/as-mortes-no-transito-nao-estao-diminuindo-ruas-completas-podem-ajudarWRI Brasil
Em todo projeto arquitetônico de sucesso, é essencial fornecer aos usuários um espaço confortável ao ar livre. Em qualquer época do ano, estruturas modulares de sombra podem criar espaços que protegem do vento, poeira, sol, chuva, neve e ruídos de uma forma leve, flexível e esteticamente agradável.
Com isso em mente, o que devemos procurar ao escolher estruturas de sombra para espaços ao ar livre? Abaixo, fornecemos as principais recomendações da Superior Recreational Products.
O longo debate sobre o destino do Elevado João Goulart, famoso Minhocão, que corta o centro de São Paulo em direção à Zona Oeste da cidade, finalmente chegou a um fim. O atual prefeito Bruno Covas decidiu transformar a enorme estrutura em um parque elevado, à imagem e semelhança de vários outros no mundo que seguiram o exemplo do High Line em Nova Iorque.
Sol e vento vêm à nossa cabeça rapidamente quando pensamos em energias provindas de fontes renováveis. Descentralizar a produção de energia elétrica de grandes usinas é algo que tem movido engenheiros e inventores por todo o mundo. Mas pensar em transformar a energia mecânica do caminhar das pessoas em energia elétrica é algo que sai um pouco do senso comum. A tecnologia foi desenvolvida pelo fundador da Pavegen, Laurence Kemball-Cook, através de uma plataforma que se mescla ao passeio, desenvolvendo um produto que converte os passos em energia elétrica, mas que também pode gerar dados e até recompensas. Mas antes de sair por aí se sentindo o Michael Jackson em Billie Jean, entenda melhor como esse sistema funciona.
Estudos mostram que o investimento público em redes cicloviárias integradas e seguras promove transformações urbanas, proporcionando mais humanidade, saúde e qualidade de vida na cidade. Enquanto cidades na Holanda e nos países nórdicos já incorporaram as bicicletas no cotidiano, com uma parcela significativa da população utilizando o meio de transporte para os deslocamentos diários, grande parte do mundo ainda vem buscando um modelo para diminuir os congestionamentos e aumentar seu uso. Segundo o ITDP (Institute for Transportation and Development Policy), investir no transporte não motorizado permite a redução dos congestionamentos, melhora a qualidade do ar, a saúde física e mental dos moradores, e ainda o comércio local e a visibilidade das marcas, uma vez que ciclistas tendem a prestar mais atenção ao comércio local e ocupam menos espaço do que os automóveis.
Mas junto às ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, é imprescindível proporcionar locais adequados para que as bicicletas possam ser estacionadas nos finais dos percursos. Enquanto os bicicletários são espaços fechados, geralmente com algum tipo de vigilância e infraestrutura adicional, os paraciclos são as estruturas que permitem apoiar e trancar a bicicleta de forma segura. Eles podem se integrar no mobiliário urbano de uma cidade, junto a bancos, placas, luminárias e totens informativos.