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Espaços Públicos: O mais recente de arquitetura e notícia

Os melhores grafites do "Mural Festival 2014"

O Boulevard Saint-Laurent em Montreal, Canadá, recebeu mais de 14 murais como parte da segunda edição do Mural Festival, realizada em meados de junho.

Durante quatro dias as pessoas não apenas puderam assistir o processo de criação de 20 grafiteiros de diferentes países, mas também participaram de exposições de arte, intervenções urbanas, documentários sobre arte de rua e música ao vivo.

Entre os grafiteiros estavam dois latino-americanos: o chileno INTI, que fez o mural "A sede de ouro nos deixará sem água", e o porto-riquenho Alexis Diaz.

Confira alguns dos melhores murais, a seguir.

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As 10 ruas mais famosas do mundo segundo “Architecture and Design”

Centenas de árvores e 500 metros de extensão é o que caracteriza a Rua Gonçalo de Carvalho de Porto Alegre, um “túnel verde” que foi declarado, em 2006, Patrimônio Histórico Cultural, Ecológico e Ambiental da cidade e, como apresentamos há algum tempo, é considerada por alguns como a rua mais bonita do mundo.

Agora, mostraremos uma lista com as 10 ruas mais famosas do mundo, escolhidas pelo site estadunidense Architecture and Design, um blog de arte, arquitetura, design e viagens listado entre os 100 mais influentes do mundo, segundo Technoratic.

Conheça a seguir estas ruas e sua importância.

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4 sistemas que podem aumentar a segurança no trânsito

Sensores nas calçadas que reconhecem a presença de pedestres e informam os semáforos; sistemas que identificam a presença e o movimento das pessoas e enviam um alerta aos motoristas; e dispositivos que permitem que os automóveis “se comuniquem” entre si, alertando sobre os pedestres que estão nas redondezas. Estes são alguns dos sistemas que começaram a ser desenvolvidos para melhorar a segurança nas ruas.

Saiba mais sobre eles a seguir.

NY lança competição de aplicativos que melhorem a segurança no trânsito

Em Nova Iorque, somente no ano de 2013, ocorreram 14.845 acidentes entre motoristas e pedestres. Buscando reduzir este número, o NYC Media Lab, a Escola Politécnica de Engenharia da NYU e a empresa de comunicações AT&T lançaram a competição Connected Intersections que convida projetistas e engenheiros a desenvolver aplicativos que alertem os pedestres, ciclistas e motoristas quanto a situações perigosas relacionadas ao trânsito.

Um dos requisitos essenciais é que o aplicativo não distraia os usuários, mas apenas os informem sobre potenciais perigos.

Mais detalhes a seguir.

Fotografias da Segunda Guerra Mundial no Google Street View

Mostramos recentemente os lugares onde foram feitas as fotografias de algumas das capas de discos mais famosas da história. Ao contrastá-las com as imagens do Google Street View percebemos como certos pontos das cidades mudaram e como outros continuam praticamente iguais.

Apresentamos desta vez uma galeria de fotos da Segunda Guerra Mundial, registradas em Berlim, Londres, Nova Iorque, Varsóvia, entre outras, onde é possível ver como algumas avenidas e praças continuam desempenhando um importante papel como espaços de encontro e de manifestação social.

Veja as montagens a seguir.

Ciclistas iniciam a construção de uma “praça de bolso” em Curitiba

Há aproximadamente dois anos um pequeno terreno com pouco mais de 100m² no centro da capital paranaense despertou o interesse do cicloativista e coordenador da CicloIguaçu (Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu), Goura Nataraj e seus companheiros. Às sombras de um edifício desocupado no centro histórico da cidade, na esquina das ruas São Francisco e Presidente Faria, a área estava numa região curiosamente tão valiosa quanto negligenciada, bem em frente à um dos pontos de encontro de ciclistas mais conhecidos de Curitiba, a Bicicletaria Cultural.

A ideia dos ativistas era transformar o terreno abandonado numa praça do ciclista, mais ou menos como aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo. Informados que o espaço pertencia ao poder público, recorreram à prefeitura. A ideia foi bem recebida pelo executivo municipal, porém não saiu do papel na primeira tentativa.

Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé

Santa Fé é um exemplo de desigualdade social no México. Enquanto num setor da cidade a população conta com edifícios altos e modernos, bairros luxuosos construídos nas últimas décadas, em outro setor, é uma realidade completamente diferente: zonas humildes e casas de baixos recursos, como se fossem dois mundos isolados e divididos por uma parede.

Uma distribuição desigual de riqueza, que é ilustrada em uma série de imagens aéreas capturadas pelo fotógrafo Oscar Ruíz. Produzido pela agência de publicidade mexicana Publicis, a campanha busca, através de fotografias reais, ressaltar a enorme desigualdade e segregação urbana e social que existem em alguns bairros da cidade de Santa Fé, com o objetivo e sob o lema de "apagar a diferença".

Mais detalhes a seguir.

Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Imagem de DestaqueArte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Mais Imagens

Espaços de pedestres em NY e Paris: cidades mais seguras e com menos automóveis

Do total de trajetos diários realizados em Nova Iorque, 34% são feitos a pé, enquanto que em Paris essa marca alcança 32%, apenas nos dias úteis.

Esses números sugerem que os espaços públicos construídos na última década nessas cidades - projetados com foco nos pedestres - permitiram consolidar e melhorar a mobilidade nessas áreas metropolitanas, criar lugares mais seguros para o trânsito de pedestres, transformar espaços que antes eram destinados aos automóveis em lugares para a escala humana, construir ciclovias segregadas e diminuir o uso dos automóveis nas regiões centrais.

A seguir os números que mostram o impacto positivo dos espaços de pedestres nessas cidades.

O que é uma cidade compartilhada?

Cidades compartilhadas são aquelas onde os habitantes contam com plataformas - digitais ou presenciais - para se organizarem e compartilharem  espaços, serviços ou bens. Dessa forma, as cidades procuram se converter em lugares mais animados e sustentáveis.

Embora como conceito não as temos tão presentes, os meios para fazer das cidades lugares compartilhados estão mais próximos do que imaginamos. Por exemplo, quando uma organização comunitária lança uma campanha para arrecadar fundos e financiar um projeto como uma intervenção urbana - falamos de financiamento coletivo ou crowdfunding, uma das práticas que torna possível as cidades compartilhadas.

Para que mais pessoas conheçam esse conceito e suas potencialidades, o think tank Laboratorio para la Ciudad listou quatro categorias do que é possível compartilhar nas cidades. Enquanto isso, as organizações canadenses Cities for People e Social Innovation Gereration (SIG) propuseram cinco ideias para implementar essas práticas.

Confira as definições a seguir.

The Busking Project: A música e a dança no espaço público

Nick Broad vivia com sua avó e um violinista chinês que fazia música no metrô de Nova Iorque (ele seria sua inspiração para seu futuro grande projeto. Reveja sua história aqui). Dada sua fixação por arte e por manifestações culturais começou, como hobby, um site onde documentava e armazenava pequenos vídeos de artistas de rua que captava enquanto circulava de um lugar ao outro pela cidade. Em 2010 Nick perdeu sua avó e seu trabalho, foi nesse momento, quando não tinha onde viver nem como ganhar dinheiro, que começou The Busking Project.

Alguns dias depois, Nick comentou a uns amigos que tinha vontade de fazer uma viagem pelo mundo, conhecendo e documentando a música de rua. Seus amigos, Chris e Belle o apoiaram e se juntaram a ele. Foi assim que começaram a planejar uma viagem por 40 cidades através dos cinco continentes, com um intenso programa de seis dias em cada uma, o suficiente para coletar muito material. Calcularam os gastos, fizeram vários eventos para arrecadar fundos e no dia 9 de março de 2011, sem os recursos nem a preparação necessária, se lançaram a essa aventura.

“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul

Há algumas semanas mostramos os locais da cidade que se tornaram famosos por terem sido fotografados para as capas de álbuns musicais famosos.

Mantendo a ideia da sobreposição de imagens nas ruas, apresentamos agora o trabalho “Presente Histórico”, realizado pelo artista visual e fotógrafo Sungseok Ahn.

Em seu trabalho, o artista nos mostra não somente como eram e como estão no presente momento as construções históricas de sua cidade natal, Seul (Coreia do Sul), mas também busca questionar as mudanças que foram geradas na relação espaço-tempo. Como o projeto pode ser facilmente reproduzido, também nos dá dicas para realiza-lo em outras cidades.

A descrição do projeto e uma série de fotografias a seguir.

“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul - Image 1 of 4“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul - Image 2 of 4“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul - Image 3 of 4“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul - Image 4 of 4“Presente Histórico”: A transformação da memória urbana de Seul - Mais Imagens+ 13

Vídeo: Qual o valor dos nossos passos?

“Quanto estamos dispostos a pagar pela caminhabilidade? Muito.”

Categórico a tal ponto é o vídeo que apresentamos acima, que pontua as possibilidades de deslocamento a pé rápido e seguro oferecidas pelos bairros. Para as medições é utilizado um Walk Score, um indicador que, numa escala de 1 a 100, atribui valores às opções de caminhada na cidade.

Assim, o vídeo mostra que as pessoas estão dispostas a pagar até US$ 850 a mais pelo aluguel de um imóvel que esteja localizado num bairro caminhável, em comparação com outras localidades menos adequadas aos deslocamentos a pé. É por isso que Nova Iorque atinge 85,6 pontos em contraste com Charlotte, que marcou apenas 34,3 pontos.

Projeto Rés do Chão propõe a reocupação dos térreos vazios em Lisboa

Inquietas com o número cada vez maior de espaços vazios nos térreos de edifícios em Lisboa, quatro arquitetas criaram o projeto Rés do Chão, uma iniciativa que pretende, através da reocupação e reabilitação dos pisos térreos desocupados, revitalizar as ruas e dinamizar a cidade.

A iniciativa identifica um problema que se tem agravado na cidade de Lisboa: a crescente desocupação dos pisos térreos comerciais urbanos. A União das Associações de Comércio e Serviços (UACS) informa que, em 2012, a média de estabelecimentos comerciais a encerrar por dia, no distrito de Lisboa, foi de 13 e que se estima que em 2013 esse número tenha aumentado para 16.

“You Are Here”: Mapas da experiência humana nas cidades

Mapear a experiência humana nas cidades para, então, convertê-las em lugares mais habitáveis. Com essa ideia o Grupo de Computação Social do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) lançou no começo de abril o projeto de cartografia “You Are Here”, que tem como objetivo fomentar mudanças sociais em diversas áreas, mostrando, em mapas, tanto os locais onde há falta de vegetação como os lugares onde ocorrem mais acidentes de trânsito, especificamente de bicicletas.

Saiba mais sobre o projeto a seguir.

Equipamento Extraordinário / Basurama

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O Basurama é um coletivo que realiza projetos de arte e design para transformação social através de estrategias lúdicas e participativas. Os protagonistas de seus projetos são os resíduos e os processos relacionados com sua produção na sociedade de consumo. Na Virada Cultural 2014, de São Paulo, o coletivo fez uma intervenção denominada Equipamento Extraordinário.

Saiba mais, a seguir.

ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago

O escritório ELEMENTAL divulgou detalhes sobre o projeto de criação de um percurso para pedestres e ciclistas que em 14,5 km de extensão juntará as comunidades de Vitacura, Providencia, Recoleta e Huechuraba, rodeando a base da colina de San Cristóbal e seguindo a linha do antigo Canal del Carmen, na cidade de Santiago, Chile.

O custo total do projeto será na ordem dos 16 milhões de dólares, e será realizado em duas etapas. A primeira estará finalizada em março de 2015 e ocupará o setor ocidental do parque, com 7,2 km de extensão. A segunda etapa deverá ser entregue em setembro de 2015, e será desenvolvida no setor leste, com uma extensão de 7,3 km.

Conheça a seguir a proposta do ELEMENTAL, que busca gerar um espaço que facilite a intensidade de uso, promovendo o desenho de espaços públicos de qualidade: "O Passeio Metropolitano, por ser plano, horizontal e sem cruzamento de veículos promove um local mais democrático do espaço público".

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The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney

Em novembro deste ano, Sidney terá um novo centro urbano e um grande parque no setor sul da cidade: The Goods Line. Inspirado no projeto de reconversão urbana nova-iorquino High Line, o plano para a cidade australiana considera a transformação de um espaço de 500 metros de largura que há entre a Praça de Trens e o Porto Darling em um novo polo cultural que já conta com algumas das instituições culturais e educativas mais importantes da cidade, como a Prefeitura de Sidney, o Museu Powerhouse e a Universidade de Tecnologia de Sidney, entre outras.

O projeto considera a reutilização do espaço por onde passava um trem de carga industrial até 1854, ano em que as vias foram bloqueadas e as que, até antes do anúncio deste projeto não se considerava dar nenhum uso em particular. Desta forma, se busca revitalizar o lugar para que seja um novo polo cultural da cidade onde se realizem diversos eventos e as pessoas possam acessar facilmente através de ciclovias e passeios de pedestres.

A seguir, mais imagens e informação do projeto.

 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Imagem de Destaque The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 1 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 2 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 3 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Mais Imagens+ 10

Vídeo “Daylight”: Esquinas mais seguras para os pedestres

Os veículos estacionados nas esquinas estão dentre os principais obstáculos visuais entre motoristas, ciclistas e pedestres. Por este motivo, diversas opções de desenho urbano têm surgido, como as propostas do planejador Nick Falbo ou outras temporárias apresentadas durante o Park(ing) Day, que mostram novas formas de se aproveitar esses espaços e torná-los mais seguros.

No vídeo a seguir, a organização Streetfilms explica a estratégia “Daylightning”, ou “Iluminação do Dia”, que promove a segurança dos pedestres. Esta consiste em proibir os automóveis de estacionarem próximo às intersecções, fazendo com que os veículos que estejam em movimento na rua tenham maior campo de visão antes de chegar à esquina.