Nos últimos 20 anos, o ciclismo urbano em Amsterdã aumentou mais de 40%, mas este crescimento, ao invés de preocupar as autoridades, é um grande motivo para fortalecer ainda mais este meio de transporte. Assim, a cidade holandesa acaba de lançar um Plano Ciclista de Longo Prazo, considerando a construção de mais ciclovias, estacionamento de bicicletas perto do metrô e novas medidas de curto prazo para lidar com o alto fluxo de ciclistas.
A empresa Cromatica 45 apresenta esta incríveis imagens aéreas de diversos pontos da cidade de Madri, realizadas com um pequeno drone DJI Phantom e uma câmera GoPro. No vídeo MAD//13 - Madrid Aereal Demo-Reel pode-de distinguir grande parte de seu patrimônio histórico, como o Palácio Real de Madri, a famosa Puerta del Sol e a Plaza de Cibeles com seu imponente Palácio de las Comunicaciones.
Além dos benefícios ao meio ambiente e à saúde que o ciclismo proporciona, as cidades que se abriram para esta tendência estão se provando lucrativas, fato vem atraindo o interesse de muitos investidores americanos. As ruas que proporcionam segurança e conforto para os ciclistas urbanos não apenas aumentam a visibilidade e atratividade do mercado imobiliário, elas também reduzem a necessidade de desperdiçar dinheiro (e espaço) com grandes estacionamentos. Além disso, como salientou Michael Andersen, do jornal The Guardian, ciclistas são os "consumidores perfeitos: do tipo que sempre volta." Saiba mais por que o ciclismo é bom para os negócios aqui.
A boa reputação das cidades europeias em relação à cultura da bicicleta é o resultado de vários fatores que se combinam, entre eles, a motivação cívica e a vontade política para promover a bicicleta como meio de transporte eficiente, que afeta positivamente a qualidade de vida nas áreas urbanas.
Neste sentido, Groningen, no norte da Holanda, é um dos vários exemplos europeus notáveis nesse panorama. Nesta cidade não existem apenas mais bicicletas do que carros, mas também, mais bicicletas do que pessoas. A cidade implementou uma política pública favorável ao uso da bicicleta nos anos 70 que continua até hoje.
Desde Metrópolis (1927) até Minority Report (2002), este artigo no Guardian Cities explora as cidades futurísticas do cinema - utopias, distopias, além daqueles que estão entre ambos os conceitos - e nos pergunta: qual dessas cidades seria a mais segura? A mais indicada para menores de 30 anos? A melhor para se viver? Você pode descobrir lendo o artigo aqui.
Nos últimos anos temos visto um grande aumento do número de hortas nas zonas urbanas. Mas não apenas o número de hortas urbanas aumentou como também cada vez mais novos lugares estão sendo explorados, lugares que antes não eram considerados como uma opção, mas que possuem todo o potencial para serem regenerados como lugares de cultivo. É precisamente isso que estão fazendo dois empresários londrinos, ao recuperar um refúgio antiaéreo da II Guerra Mundial construído a mais de 30 metros de profundidade abaixo de uma estação de metrô de Londres.
Mais detalhes desse impressionante projeto, a seguir.
Muitos acreditam que o subterrâneo é um lugar pouco provável para cultivar. Entretanto, os empresários Richard Ballard e Steven Dring romperam com todos os preconceitos ao reutilizar os túneis feitos entre 1940 e 1944 localizados abaixo da linha norte do metrô da cidade, na altura da estação Clapham North.
O Concurso EUROPAN é uma competição de projetos urbanos para arquitetos com menos de 40 anos de toda a Europa, realizada a cada dois anos. É um dos prêmios de arquitetura mais prestigiados e oferece a jovensarquitetos a possibilidade de conseguir um trabalho em escala urbana, já que as propostas vencedoras podem chegar a ser executadas em parceria com os municípios europeus e autoridades locais. O EUROPAN 12 foi organizado como uma iniciativa conjunta entre 16 organizações europeias, tendo como tema "THE ADAPTABLE CITY: INSERTING URBAN RHYTHMS"
"As cidades europeias, comprometidas com transformações radicais, necessitam com urgência reduzir sua pegada ecológica para ajudara resolver a crise energética, combater o efeito estufa e preservar os recursos renováveis. Esta transformação é altamente dependente das formas de vida acelerada, e assim Europan 12 se propõe a explorar o conceito de tempo com a finalidade de construir cidades mais adaptáveis."
Em 13 de Dezembro a EUROPAN publicou a escolha dos projetos vencedores de sua décima segunda edição, que recebeu um total de 1.762 projetos participando em 51 localidades de 16 países europeus diferentes.
https://www.archdaily.com.br/br/01-170098/resultados-europan-12-arquitetos-espanhois-se-destacam-nos-primeiros-lugaresPola Mora
O teto do Rijksmuseum, Museu Nacional dos Países Baixos, sofreu uma intervenção no dia 12 de dezembro com cinco mil luzes florescentes que formavam pistas para ciclistas.
No corredor do museu, que serve como passagem, conectando-se com as ruas que cercam o edifício, foram colocadas dez bicicletas estáticas nas quais qualquer um poderia subir para competir com os demais e ver quem pedala mais rápido. O vencedor conseguia iluminar por completo a sua pista que está no teto, criando uma bonita paisagem, justamente no primeiro pavimento do maior e mais reconhecido museu de Amsterdam.
Escolher uma universidade para estudar pode ser um grande desafio, especialmente quando cursos de arquitetura podem atingir até sete anos de estudo em algumas instituições. Este é o motivo pelo qual a revista italiana Domus prestativamente criou este suplemento que apresenta as melhores escolas de arquitetura e design, disponível gratuitamente e online. Um recurso inestimável para qualquer um que considere entre suas opções cursar arquitetura ou design na Europa.
Hoje em dia, todos nós já ouvimos o mantra: em vinte anos, as cidades do mundo terão crescido de 3 para 5 bilhões de pessoas, e quarenta por cento das populações urbanas estarão vivendo na ou abaixo da linha de pobreza, enfrentando a ameaça constante do déficit habitacional - estatísticas assustadoras e implicações ainda mais.
ECOnnect, uma empresa de design sediada na Holanda, prevê uma solução para essas carências habitacionais futuras, podendo construir uma cidade de um milhão de habitantes por semana, durante os próximos vinte anos, por US $ 10.000 por família. Peter Stoutjesdijk, arquiteto da empresa, criou o conceito após a devastação no Haiti, causada por um forte terremoto que deixou centenas de milhares de pessoas desabrigadas dependendo de tendas para alívio temporário.
https://www.archdaily.com.br/br/01-166013/casas-quebra-cabecas-uma-solucao-para-populacoes-que-crescem-rapidamenteJose Luis Gabriel Cruz
Este registro em vídeo é fascinante. Descreve parte da forte luta que vizinhos, tanto adultos como crianças, do bairro De Pjip, em Amsterdam, travaram pelo seu direito de permanecer e brincar nas ruas. O material é de 1972, quando De Pjip tinha 100 anos de história. Havia sérios problemas de superlotação nas habitações e a invasão dos automóveis impedia a vida urbana. As crianças não tinham onde brincar.
Os vizinhos se organizaram, as crianças protestaram.
Um interessante artigo publicado no io9 revelou uma lei que aparentemente pode prever o tamanho das cidades - uma lei desenvolvida por um linguista. A versão original da lei de Zipf postula que em qualquer linguagem, a palavra mais comum é usada duas vezes mais que a segunda mais comum, três vezes mais que a terceira, e assim por diante. Parece, contudo, que esta lei também se aplica às populações das cidades de um dado país. E a parte mais interessante é que ninguém realmente sabe o porquê. Leia o artigo completo aqui.
Cada vez mais as pessoas ao redor do mundo vêm escolhendo a bicicleta como meio de transporte. A infraestrutura para os ciclistas (ciclovias segregadas do tráfego de veículos, ciclofaixas, etc.) é cada vez mais importante e necessária em muitas cidades de todos os continentes.
Se você perguntar a um ciclista o que é preciso para fazer uma boa ciclovia, certamente ouvirá muitas histórias sobre processos burocráticos e sobre cidadãos céticos, além de que um desenho ineficiente coloca o espaço do ciclista em disputa com o dos pedestres e motoristas.
Cerca de 40% da área de Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, é coberta com áreas verdes, como cemitérios, centros esportivos, jardins, parques e praças. Para uni-los em conjunto com passeios e ciclovias, a cidade lançou o plano Rede Verde, que tem como objetivo eliminar a necessidade de automóveis para o deslocamento das pessoas nos próximos 20 anos.
Pela localização dos espaços verdes na cidade, o projeto seria o primeiro a conectar essas áreas que não estão no centro da cidade e que, segundo Angelika Fritsch, ajudaria na "criação de um sistema integrado."
Helsinki, a capital da Finlândia, acaba de implantar um novo sistema de transporte público mais personalizado, chamado Kutsuplus, que apesar de ser mais caro que andar de ônibus, é mais barato do que pegar um táxi, e contribui com a diminuição da quantidade de carros nas ruas.
Este sistema, criado pela Autoridade de Transporte Regional de Helsinki (HSL) transporta até nove passageiros em um ônibus de tamanho reduzido em comparação aos convencionais. Cada pessoa pode solicitar uma viagem a partir de um aplicativo para celulares de Kutsuplus e escolher o ponto onde embarcar, dentro de alguns locais preestabelecidos.
“Cricklewood Town Square” é o nome da intervenção feita pela agência Spacemakers que trouxe novos espaços públicos móveis a Cricklewood, um bairro na periferia de Londres onde quase não existem equipamentos públicos como bancos nas ruas, praças ou bibliotecas.
O projeto foi financiado com recursos do município de Londres como protótipo de um projeto mais amplo de renovação urbana que acontecerá posteriormente e que inclui os demais subúrbios da cidade.
À primeira vista, “Starpath” parece ser uma intervenção urbana montada no parque Christ’s Pieces em Cambridge, Inglaterra. No entanto, trata-se da primeira ciclovia no mundo que beneficia, através dos materiais com os quais foi feita, não apenas ciclistas, mas pedestres, o meio ambiente e o município onde está instalada.
Desde o dia 28 de julho, os bancos de alguns parques públicos de Amsterdam (Países Baixos) contam com um elemento acoplado que ajuda a promover uma nova experiência ao ar livre. Trata-se de Ruilbank Amsterdam, uma intervenção urbana criada pelo escritório de design Pivot Creative que consiste em um “clip”, consideravelmente maior que os comuns, enganchado nos bancos, disponibilizando jornais, livros e revistas para que as pessoas possam ler gratuitamente enquanto estão nos parques.
A ideia principal desta intervenção surgiu a partir do hábito dos passageiros de ônibus e metrô, que ali deixam seus jornais para que outras pessoas o leiam. Desta maneira, segue-se o principio de Ruilbank: “pegue, leia, compartilhe”.
Atualmente a intervenção está disponível em nove parques de três bairros da cidade. No entanto, como o período de montagem foi até o dia 28 de setembro, nos próximos dias mais parques serão somados a esta instalação que tem como objetivo criar um ciclo de troca de leitura e fomentar as conexões entre os visitantes destes espaços públicos.
Mais imagens, o vídeo e informação do projeto a seguir.