Um sistema de bicicletas integrado à rede de transporte público é o que muitas pessoas querem em sua cidade. Mas um sistema de empréstimo de bicicletas que se conecte a todos os meios de transporte – ônibus, metro e trens – e reúna todas as informações de horários e percursos em um tablet instalado em cada bicicleta é algo que agrada até o mais exigente usuário. Entretanto, isto não está longe de acontecer, este sistema será inaugurado no final de outubro em Copenhague, Dinamarca.
Mais informações, imagens e um vídeo, na continuação.
Através de financiamento coletivo, Luke Shepard viajou, junto com um amigo, por 36 cidades em 21 países durante três meses para registrar mais de 20 mil imagens das mais impressionantes construções da Europa. O produto final é um filme de quatro minutos intitulado Nightvision, que busca inspirar o apreço à "genialidade e diversidade da arquitetura encontrada por toda a Europa".
A lista de edifícios apresentados no filme pode ser encontrada na página de Shepard.
O Campo de Cebada é um terreno localizado no bairro La Latina, em Madri, que desde o século XV tem atuado como um polo de interação social na cidade. Em seu início, foi conhecido como a Praça de La Cebada, onde os comerciantes trocavam e vendiam produtos agrícolas. No entanto, em junho de 1870, iniciou-se a construção do Mercado de La Cebada, deixando uma parte livre, onde se instalaram alguns vendedores informais. Isso se manteve até 1968, quando foi iniciada a construção do centro Poliesportivo La Latina no terreno até então desocupado.
Este centro desportivo funcionou até 2009, quando um plano do município o incluiu num projeto de remodelação que implicava sua demolição total. Ainda que tenham feito promessas de que ali se levantaria um edifício de melhor qualidade, a crise evitou que isso se concretizasse. Como os vizinhos haviam perdido seu lugar de encontro e recreação, em 2011 organizaram-se e deram origem ao Campo de Cebada, um espaço de 5.500 m², onde se realizam atividades esportivas, festivais, oficinas artísticas e intervenções urbanas.
O metrô de Estocolmo, capital sueca, conta com linhas classificadas em três grupos e 100 estações, das quais 90 tiveram intervenções com várias exposições de arte, esculturas, fotografias, instalações luminosas, mosaicos e pinturas, formando, assim, uma galeria de arte. Acessos, escadas, passarelas, túneis e até mesmo trens receberam intervenções para que os passageiros conhecessem a cultura local desde os anos 50, década que foi inaugurado, até hoje.
Implantada em grande parte dos 110 quilômetros de extensão do metrô, a mostra conseguiu democratizar o acesso à arte, uma vez que todos os passageiros podem esperar o trem ao mesmo tempo em que contemplam esculturas, murais e instalações.
Em Lodz, Polônia, há grandes murais que cobrem fachadas de 21 edifícios do centro da cidade, que pelas suas proximidades, deram origem à “Galeria Urban Forms”, exposição permanente de arte no espaço público. Ela pode ser percorrida a pé, em poucas horas ou em minutos, se você visitar o mapa interativo da galeria, onde são agrupados os trabalhos de artistas da Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, França e Polônia.
Nas áreas suburbanas de Barcelona, sobretudo nos terrenos contíguos aos principais rios da cidade – Besós e Llobregat – o arquiteto Pau Faus estudou o modo como são geridas e mantidas as hortas cultivadas na orla dos dois rios. À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.
Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.
Desde o início deste ano, Tallinn, capital da Estônia, está estabelecendo um verdadeiro precedente para o transporte na Europa. Acontece que para reduzir a poluição, decidiu-se que seu sistema de transporte público seria gratuito para os 420 mil habitantes. Assim, a cidade tornou-se a primeira capital europeia a adotar essa medida.
Em Londres, a cada vez que uma pessoa passa seu cartão Oyster nos ônibus ou metrôs, sua viagem é contabilizada e visualizada como um dos milhões de pontos de dados que se movem durante o dia pela cidade. Ao final de cada dia, o conjunto obtido revela os deslocamentos de milhares de pessoas de um lado ao outro na cidade.
O vídeo, elaborado por Jay Gordon, planejador de transportes e investigador do MIT, mostra em um minuto, em formato time-lapse as 16 milhões de transações no transporte público efetuadas durante uma quarta-feira típica do ano de 2011.
Atualmente, no corredor de 600 quilômetros que vai de Oslo (Noruega), passando por Gotemburg e Malmö (Suécia) até Copenhague (Dinamarca), vivem 8 milhões de pessoas. Viajar desde a capital norueguesa até sua parceira dinamarquesa demora oito horas, entretanto, se está estudando a possibilidade de conectar em 2025 ambas cidades com um trem de alta velocidade que demore somente 140 minutos, dando origem a "Cidade Escandinava de 8 milhões".
Esta região, composta por quatro cidade metropolitanas - duas delas capitais - de três países, encontra-se em uma das regiões mais dinâmicas e inovadoras da Europa. Não obstante, apesar de que diversos indicadores a nível europeu e mundial refletem que nestas cidades serão desenvolvidas atividades econômicas positivas, sua baixa densidade populacional levou a situação de que as concentrações de massa deem lugar a um novo desafio: competir em escala global para atrair e reter talento.
Por isso, o corredor que dará origem a Cidade Escandinava de 8 milhões não somente busca melhorar a conectividade entre suas cidades e converter-se em um transporte atrativo a nível mundial, mas também paralelamente, dezenas de estratégias para converter-se em um dos corredores mais competitivos do mundo, mantendo as qualidade ambientais e sociais que já o fazem um lugar único do planeta.
Como motivo da celebração da Fiesta Nacional de España no último 12 de dezembro, o coletivo local Luzinterruptus optou por festejar de um modo distinto durante a noite. Ao invés de limpar as ruas como manda a tradição como parte dos preparativos da festa, os integrantes decidiram lançar 20 baldes de água com detergente para criar um rio pelas ruas de Madrid.
De tempos em tempos são anunciados projetos de novas ciclovias que servirão para melhorar os deslocamentos dos ciclistas e o uso do espaço público. Mesmo estes projetos sendo um avanço em comparação à realidade dos ciclistas há alguns anos, ainda há muito a melhorar, sobretudo em entender que a infraestrutura cicloviária deve estar aliada a um plano que permita que a bicicleta transforme-se em uma real alternativa de transporte.
Os países membros da União Européia (UE) contam com a Iniciativa Ciudadana Europea, um órgão que recebe propostas dos cidadãos sobre legislações que melhorariam sua qualidade de vida. Recentemente e através desta iniciativa, quatro organizações espanholas apresentaram um projeto para estabelecer como velocidade máxima 30 km/h em zonas urbanas residenciais.
Qual o potencial dos espaços urbanos além do que é dado hoje para publicidade? Como podemos catalisar o conhecimento do meio ambiente para contribuir para o desenvolvimento das sociedades? Como se podem criar intercâmbios culturais que capacitem os cidadãos e lhes entreguem participação às audiências públicas? Como estas ações influem nas comunidades globais?