As rampas do skatepark da cidade de Lugano, Suíça, não servem apenas para se andar de skate, são também murais de arte urbana que, inclusive, apresentam uma função bastante particular.
Trata-se de um desenho feito pelo coletivo russo Zuk Club que mostra as horas através das sombras geradas pelas rampas.
Desde 2012 a intervenção Another Life está instalada na esplanada do Parque da Cidade de Bradford, em frente à sua famosa fonte. A obra, de autoria do grupo Umbrellium, é considerada a maior obra de arte interativa e permanente instalada em um espaço público da Europa.
Com iluminação ambiental, difusores de neblina e até raios laser, esta parte do parque é agora uma praça de recreação cujas projeções mudam de acordo com o movimento dos visitantes.
Em março deste ano a França anunciou um plano para incentivar o uso de bicicletas que chamou muita atenção: as pessoas que usam a bicicleta para ir ao trabalho receberão um pagamento mensal relativo à distância percorrida.
Este plano de incentivo ao ciclismo urbano mostra como as autoridades francesas estão validando a bicicleta como meio de transporte diário e a promovendo como uma das melhores opções de transporte em horários de pico, à frente dos automóveis que ocupam mais espaço nas ruas, geram poluição e aumentam a dependência dos combustíveis fósseis.
No mês passado essa ideia começou a ser implementada por 20 empresas que aderiram ao plano criado pelo Ministério da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia, e vai beneficiar 10 mil ciclistas e trabalhadores.
70 mil quilômetros é a extensão estimada da EuroVelo, uma grande rede formada por 14 ciclovias que, em 2020, conectará diversas cidades de 43 países europeus, incluindo os pertencentes à União Europeia.
A iniciativa foi criada pela Federação Europeia de Ciclistas (ECF) com o objetivo de criar uma rede de ciclovias que possam ser usadas diariamente nos trajetos urbanos e que também sirvam para os turistas que queiram percorrer grandes distâncias.
Há algumas semanas, os limites e alguns elementos de sinalização ao longo de 500 metros da rodovia N329, na cidade de Oss, Holanda, começaram a emitir luz proveniente da energia solar que absorvem durante o dia. Esse novo sistema permite que estes elementos horizontais e verticais liberem energia até oito horas após o sol se pôr.
A proposta foi concebida pelo artista Daan Roosegaarde e desenvolvida pela empresa de engenharia Heijmans. Após a divulgação do projeto a ideia ganhou o Dutch Design Awards 2012, sendo considerada a primeira rodovia solar do mundo.
Veja algumas fotos e um vídeo do projeto, a seguir.
Oferecer um sistema de transporte público confiável e eficiente é a estratégia de muitas cidades para desestimular o uso dos automóveis particulares e, assim, evitar os danos ambientais e urbanos causados por estes.
Há alguns dias, Helsinki anunciou um ambicioso plano que visa integrar vários meios de transporte ao seu atual sistema público que, em teoria, funcionaria tão bem que os cidadãos não teriam mais razões para possuir um carro.
Saiba mais sobre este plano que pretende, até 2025, desestimular o transporte individual motorizado da capital finlandesa.
O GPS é realmente uma ferramenta muito útilpara quem precisa circular por cidades desconhecidas ou não tem um senso de direção muito apurado. Esse dispositivo sempre mostra o caminho mais curto e alguns aplicativos que contam com a colaboração dos usuários até avisam onde há congestionamentos ou obras na pista.
Quando estamos caminhando, no entanto, a situação pode ser outra; ao explorarmos uma cidade desconhecida geralmente queremos passar pelos lugares mais interessantes e ver as paisagens mais bonitas.
O trabalho de Daniele Quercia e alguns colegas do Yahoo Labs de Barcelona pretende mudar uma das funções básicas do GSP. A equipe desenvolveu um algoritmo que escolhe automaticamente a rota a seguir baseado na beleza da paisagem.
Mostramos recentemente os lugares onde foram feitas as fotografias de algumas das capas de discos mais famosas da história. Ao contrastá-las com as imagens do Google Street View percebemos como certos pontos das cidades mudaram e como outros continuam praticamente iguais.
Apresentamos desta vez uma galeria de fotos da Segunda Guerra Mundial, registradas em Berlim, Londres, Nova Iorque, Varsóvia, entre outras, onde é possível ver como algumas avenidas e praças continuam desempenhando um importante papel como espaços de encontro e de manifestação social.
Antes de Londres se tornar a cidade que é hoje em dia, diversas mudanças urbanas aconteceram em diferentes períodos de seus 2.000 anos de existência.
Para se ter um registro de como se deu o desenvolvimento histórico e a evolução urbana em Londres, a empresa Polly Hudson Design produziu um vídeo que mostra desde Londinium - nome como Londres era conhecida durante a época romana - até a atualidade. Nele se pode conhecer a localização dos primeiros caminhos e a quantidade de edifícios e monumentos que foram construídos em cada etapa histórica – o que permitiu contabilizar as construções que atualmente são patrimônios protegidos.
Em Cidades Radicais, Justin McGuirk viaja pela América Latina em busca de pessoas e ideias que estão moldando o modo como as cidades estão evoluindo: "após décadas de falhas sociais e políticas, uma nova geração tem revitalizado projetos de arquitetura e urbanismo voltados para a persistente pobreza e desigualdade. Juntos, esses ativistas, pragmáticos e idealistas sociais estão experimentando significativas iniciaticas que o resto do mundo pode aprender com eles." O texto seguinte é um trecho do original Radical Cities noPREVI - o projeto de habitação social experimental em Lima que contou com James Stirling e Aldo van Eyck entre seus contribuidores.
Em um subúrbio ao norte da capital Lima está um exemplo de habitação que poderia ter mudado a aparência de cidades do mundo em desenvolvimento. Seus residentes seguem suas vidas se sentindo sortudos por viverem aonde vivem, mas obviamente devido ao fato de residirem no último grande experimento em habitação social. Se você passar por ele hoje em dia, pode até nem reparar nele. Ainda que o Proyecto Experimental de Vivienda – PREVI – possua uma genealogia radical. Alguns dos melhores arquitetos de hoje em dia se esmeraram para erguer este conjunto. Agora ele está praticamente esquecido.
O site 10Best.com, site especializado em viagens que integra o grupo de mídia do jornal USA Today - terceiro maior dos EUA em termos de circulação -, confirmou a vitória de Portugal na votação para o “top 10 Best European Countries”. A eleição é uma decisão dos leitores do USA Today e do 10Best.
A vitória de Portugal não surpreende quem acompanhou a iniciativa: o país liderava com grande vantagem a votação. Até ao momento não foi divulgado, porém, como se dividiram especificamente os votos nem o país de origem dos eleitores.
O artista britânico Luke Jerram, o mesmo que no final do ano passado instalou 20 pianos nas ruas de Santiago com sua intervenção “Play me, I’m yours”, lançou uma campanha de financiamento coletivo para intervir na Park Street, uma das principais avenidas de Bristol (Reino Unido), com um tobogã d’água de 90 metros de comprimento.
Caso consiga apoio, o município fecharia a avenida aos carros no dia 4 de maio como parte do programa “Make Sundays Special”, para os interessados possam escorregar pelo tobogã e desfrutar da cidade a partir de uma experiência mais divertida e inusitada.
Nos deparamos com um artigo de The Atlantic Cities com uma interessante análise do porquê as cidades estadunidenses são mais dependentes do automóvel do que as europeias.
O artigo explica que entre os anos 1920 e 1960, as políticas adotadas a respeito do automóvel nos Estados Unidos serviram de modelo para grande parte da Europa ocidental. Mas no final de 1960, muitas cidades europeias começaram a reorientar suas políticas para frear o uso do automóvel promovendo o uso do transporte público, da bicicleta e de se locomover a pé.
Durante as últimas duas décadas, em um contexto onde as cidades dos EUA são muito dependentes do automóvel, com grande expansão dos seus subúrbios e um sistema de transporte cada vez mais insustentável, inverteu-se as posições e os planejadores desse país começaram a observar as políticas de transporte europeias.
Os números mostram a necessidade de uma mudança. Em 2010, os estadunidenses fizeram 85% de suas viagens diárias em automóvel, em comparação com a Europa, onde o automóvel é utilizado entre 50 e 65% das viagens diárias. As longas distâncias somente explicam em parte a diferença, porque a realidade é que nos Estados Unidos 70% das viagens de uma milha (aprox. 1.5 km) são feitas com automóvel, enquanto na Europa as viagens dessa mesma distância são feitas 70% a pé, em bicicleta ou em transporte público.
.A seguir, 4 razões de porquê os EUA é mais dependente do automóvel que a Europa. (publicaremos outras em breve)
https://www.archdaily.com.br/br/01-188995/9-razoes-do-porque-os-eua-sao-mais-dependentes-do-automovel-que-a-europa-parte-iEquipo Plataforma Arquitectura
Os “vazios”, terrenos baldios, edificações sem uso, dispersos pela trama urbana das cidades têm introduzido uma nova variável no urbanismo contemporâneo. Esses espaços representam a possibilidade latente de reprogramar a cidade existente para abordar com um critério ambiental a cidade do futuro.
Com base nessa premissa, se idealizou uma estratégia de regeneração urbana “estonoesunsolar”, um enfoque experimental para transformar esses inexplicáveis vazios em espaços públicos, dando respostas à inquietudes cidadãs. As intervenções consistiram na utilização temporal de terrenos vazios, colocando em jogo a sugestão do vazio, o oco e do invisível. Esses despojamentos da trama consolidada permitem uma leitura alternativa e flexível que dinamiza o espaço publico, estabelecendo códigos de um urbanismo desenhado.
Mais detalhes do projeto desenvolvido por Patricia Di Monte e Ignacio Grávalos em Zaragoza, Espanha, a seguir.
Em 2011 Hamburgo foi nomeada a Capital Verde da Europa pela Comissão Europeia. Esta indicação, refeita todos os anos, reconhece as cidades que desenvolvem planos para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e cuidar do meio ambiente. No caso, Hamburgo estabeleceu como meta reduzir suas emissões de CO2 em 40% até 2020 e em 80% até 2050.
Como parte da nomeação, a cidade lançou um conjunto de planos, chamado “Trem de Ideias”, que busca melhorar os problemas que afetam seus cidadãos. Dois dos projetos mais emblemáticos são o plano para eliminar o uso de automóveis nos próximos 20 anos e a construção de uma cobertura verde sobre a rodovia A7 que formaria um parque urbano.
Contar com ciclovias bem projetadas não é apenas um desejo dos ciclistas, mas uma necessidade para que as cidades tenham uma opção de transporte sustentável. Se considerarmos que, apenas para 2014, se estima um aumento de 20% nas vendas de bicicletas num país como o Chile, torna-se ainda mais importante aumentar a infraestrutura cicloviária para suprir a demanda.
Para não repetir certos problemas de projeto, um bom exercício é aprender com a experiência de outros países.
O vídeo, produzido pelo urbanista norte americano Nick Falbo, mostra uma proposta para tornar mais seguros os cruzamentos, tanto para carros como para bicicletas e pedestres.
Esse ano, os icônicos ônibus vermelhos de Londres completam 60 anos e são mais numeroso do que nunca, tanto que a cada dia transportam 6,5 milhões de passageiros – mais do que o dobro do metrô – e converteram-se em uma das maiores redes de ônibus públicos do mundo, com 8.600 ônibus, 700 rotas e 19.000 paradas. De fato, estima-se que em média cada residência tem um ponto de ônibus a não mais de 400 metros de distância.
Para celebrar esse símbolo, o prefeito de Londres, Boris Johnson, anunciou que 2014 será o Ano do Ônibus, período em que serão feitos desfiles nas ruas, exposições no Museu de Transportes, além de melhorias nesse sistema de transporte.