O farol, como uma tipologia arquitetônica, evoluiu lentamente ao longo da história até transformar-se em uma espécie de relíquia cultural. O desenvolvimento das novas tecnologias fizeram desta estrutura obsoleta, mas Andrea Jasci Cimini decidiu reinterpreta-la em seu mais recente projeto. O sucesso desta empreitada não é resultado apenas de seu apelo estético, mas principalmente por reinventar uma tipologia esquecida e negligenciada.
Inspirado neste antigo instrumento de navegação, o projeto desenvolvido por Cimini procura preservar os elementos conceituais do farol, enquanto se afasta decisivamente de sua função primeira. Contradizendo o seu lado mais prático, a estrutura do edifício de Cimini incorporou apenas o seu significado cultural e histórico.