Arquiteto português com origem em família tradicional aristocrata, Fernando Távora teve sua formação marcada por uma grande transformação discursiva ao entrar em contato com a produção moderna. Ele mesmo dizia que “entrou na faculdade apaixonado pela Vênus de Milo e saiu apaixonado por Picasso”, o que reflete a grande genialidade de seu intelecto ao reconhecer nas iniciativas modernas um dado com o qual deveria ser estabelecido diálogo. Em 1945 escreve pela primeira vez sobre a “terceira via” para a arquitetura portuguesa, contribuição que teve seus reflexos tanto no âmbito didático, dentro de sua experiência muito atrelada à Escola do Porto, quanto prática, ao ser desdobrada em alguns de seus projetos de forma direta e marcante.
Fernando Távora: O mais recente de arquitetura e notícia
Contribuições de Fernando Távora para a arquitetura portuguesa: uma entrevista com Jorge Figueira
Casa da Arquitectura: Primeira Instituição que une acervo e exposições exclusivamente de arquitetura em Portugal
Foi anunciada recentemente durante a finissage da Representação Oficial Portuguesa na 15ª Exposição Internacional de Arquitetura La Biennale di Venezia 2016 o projeto e a programação da Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitectura que inaugurará no dia 16 de Junho de 2017.
Ciclo Projectar #40 promove discussão sobre Fernando Távora e Álvaro Siza
O mini auditório do Teatro-Cine de Pombal recebe, no dia 14 de abril, às 19h, a 40ª sessão do ciclo Projectar, promovido pela Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos.
"Revisitar Fernando Távora": roteiro promove visitas pelas obras do arquiteto português
Organizada pelos arquitetos Ana Motta Veiga, Pedro Pacheco e José Aguiar, o passeio "Revisitar Fernando Távora" acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro. Serão três dias e duas noites dedicadas à vida, obra e história do arquiteto e do homem que deixou uma marca tão profunda no norte de Portugal, região onde se concentra o roteiro.
Exposição “Escola do Porto: Lado B / Uma História Oral (1968-1978)”
A “Escola do Porto” tem uma história oficial que começa em Carlos Ramos, é estruturada por Fernando Távora e internacionalizada primeiro por Álvaro Siza e depois por Eduardo Souto de Moura.