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Futuro das Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

A postura do arquiteto contemporâneo: Como podemos transformar o futuro das cidades?

No dia 24/05, às 17hrs, Greg Bousquet, um dos fundadores da Triptyque Architecture, hoje à frente da ARCHITECTS OFFICE (AO), agência internacional de arquitetura, urbanismo e interior design com sedes em São Paulo e Lisboa, expõe sobre como a arquitetura pode, em diálogo com o setor da construção, atuar por um melhor futuro das cidades.
Trabalhando pelo propósito de promover espaços que exaltam o bem-estar, edificações resilientes e cidades mais democráticas, Greg apresenta a postura e pensamento contemporâneo que consolidou nos últimos sete anos, e que formaram a AO. Uma visão pragmática e contemporânea sobre os caminhos atuais da profissão.

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O desenho urbano pode ter sucesso através de movimentos comunitários?

Existem deficiências significativas na forma como as cidades em todo o mundo operam e atendem as pessoas que vivem nelas. Burocracias e outros processos limitantes que direcionam publicamente nossas cidades ao futuro são muitas vezes o que fazem com que as mudanças aconteçam em um ritmo tão lento que, quando uma questão é abordada, mais cinco surgem em seu lugar. Com o tempo, a sociedade passou a aceitar que quando os sistemas que temos em vigor não fazem muito para atender às nossas necessidades, isso nos força a recorrer a alternativas de mudança. Algumas questões urbanas encontraram as melhores soluções após o início dos movimentos sociais e a formação de grupos de base.

Como a inflação global afeta os arquitetos?

A arquitetura, como profissão, é cíclica por natureza. A oferta de trabalho nessa área de atuação vai e vem conforme as marés das condições econômicas e é notavelmente afetada em tempos de recessão. Todos nós já ouvimos histórias ou passamos por isso. Seja na Grande Crise de 2008 ou, mais recentemente, nos cortes feitos nos escritórios de arquitetura durante a incerteza da pandemia do COVID-19, quando os projetos foram suspensos e as novas oportunidades de negócios diminuíram da noite para o dia. Agora, dois anos depois, as empresas estão acompanhando de perto os problemas da cadeia de suprimentos global e as taxas de inflação crescentes, especialmente com o aumento da pressão para atender às necessidades de uma população urbana crescente. A arquitetura será à prova de recessão quando entrarmos em um mercado em baixa?

Quando Paris eliminar os carros, outras cidades seguirão o exemplo?

Paris vem estampando manchetes há anos com suas diretrizes agressivas para melhorias urbanas anti-carro e pró-pedestre. Diante do aumento da poluição do ar e em uma tentativa de recuperar as ruas para meios alternativos de deslocamento, conforme descrito em seu plano para uma cidade de 15 minutos, a capital francesa é vista como líder em estratégias urbanas do futuro. Recentemente, o departamento de transportes fixou um prazo para as elevadas metas de eliminar o tráfego de suas ruas. Dentro de apenas dois anos, a tempo de a capital francesa sediar os Jogos Olímpicos, Paris planeja proibir o tráfego não essencial no centro da cidade, eliminando efetivamente cerca de 50% da mobilidade veicular. O que diz o plano? E como outras cidades poderiam utilizar esta estratégia para solucionar suas próprias questões urbanas?

Cozinhas fantasmas: inovação na indústria dos restaurantes com o crescimento do delivery

Em um dia frio de inverno, se você deseja uma pizza, panquecas ou um suculento cheeseburger, é fácil recorrer a um aplicativo em seu telefone para rapidamente fazer um pedido e recebê-lo na sua porta. Mas você já se perguntou como os restaurantes acompanham as demandas dos clientes, aqueles que retiram para viagem ou fazem pedidos por meio de aplicativos de entrega, a solução pode estar na nova tendência em expansão das Ghost Kitchens, especialmente nos últimos dois anos da pandemia COVID-19.

Os shopping centers de hoje serão nossas casas amanhã?

Dizem que os shopping centers e as galerias comerciais, outrora tão frequentadas, estão com os dias contados. Embora em grande parte, a forma como costumávamos consumir tenha mudado consideravelmente ao longo dos últimos anos e sobretudo após o início da crise sanitária de Covid-19, com muitas lojas passando a operar apenas no mundo virtual, parece que muitas das mudanças que a pandemia nos trouxe chegaram para ficar. À medida que as nossas cidades continuam a crescer a um ritmo bastante acelerado, e os grandes centros comerciais e shopping centers—por outro lado—permanecem vazios e ociosos, há uma pergunta a se fazer: existe alguma possibilidade de transformarmos estes ambientes de consumo em moradia para aqueles que mais necessitam?

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Ilhas de calor estão cada vez mais perigosas, mas arquitetos e urbanistas podem trazer soluções

Para este mês, The Dirt e o autor Jared Green compartilham conosco um estudo sobre ilhas de calor urbanas, explorando novas abordagens que foram projetadas para reduzir as temperaturas urbanas e ajudar as comunidades a se adaptarem a um mundo mais quente, em três cidades: Nova York, Copenhague e Abu Dhabi.

O futuro espaço de trabalho não será um espaço de trabalho

À medida que em alguns países a pandemia de COVID-19 pareça estar sobre controle e as pessoas comecem à retomar suas antigas rotinas, muito se especula sobre se vamos de fato voltar a viver como vivíamos antes, cumprindo jornadas de trabalho presenciais de oito horas por dia cinco dias da semana. Por outro lado, há aqueles que acreditam que algumas das mudanças pelas quais passamos ao longo do último ano vieram para ficar e que o sistema híbrido de trabalho já não é mais visto como uma solução temporária e sim definitiva. Entretanto, nem todas as pessoas desfrutam do fato de poder trabalhar de casa e em muitos casos, isso significa encontrar um outro lugar que não o escritório para poder desempenhar suas atividades profissionais. Este espaço intermediário entre o ambiente doméstico e profissional vem sendo chamado de third place, literalmente “terceiro” lugar, um termo utilizado para descrever quase todos os outros lugares, desde cafeterias a praças e até espaços de co-working. Se você costuma frequentar uma biblioteca para estudar ou trabalhar, ou aproveita para responder e-mails enquanto espera à mesa de um restaurante ou bar, faz ligações e video chamadas desde a sala de espera do aeroporto, isso significa que você já está incluído na lista das pessoas que frequentam este “outro” lugar.

O que o mercado imobiliário nos diz sobre as migrações de volta às cidades?

Quase um ano após o início da pandemia de COVID-19, parece que estamos começando a recuperar minimamente o sentido de normalidade—ou de uma nova normalidade. Com a esperança injetada pela chegada das primeiras vacinas, voltamos a pensar sobre o futuro e os impactos da pandemia em nossos modos de vida. Durante o primeiro lockdown, testemunhamos um esvaziamento da maioria dos grandes centros urbanos, passando a habitar cidades fantasmas à medida que aqueles que podiam, buscavam refúgio em áreas menos densas e próximas à natureza. Passamos a nos questionar se estávamos de fato vivendo um fenômeno de êxodo urbano, contrário ao alarmante incremento da população urbana testemunhado ao longo das últimas décadas. Esta tendência, entretanto, foi apenas temporária e as pessoas estão finalmente voltando para a cidade.

5 Diretrizes para uma cidade autossuficiente e circular

O mundo está em constante mudança e nossas cidades estão em constante evolução para se adaptar a ele. À medida que nos encontramos imersos em desafios, os especialistas se veem reexaminando as abordagens que a humanidade fez até agora, a fim de estabelecer novas ideias para um amanhã melhor.

"As cidades estão no centro do problema e, portanto, também no centro da solução." O Space 10, um laboratório de pesquisa e design focado nas pessoas e no planeta, acaba de lançar sua última publicação, The Ideal City, em colaboração com a gestalten. Reunindo conhecimentos de todo o mundo, o livro repensa as cidades, investigando como criar espaços que apoiem o bem-estar dos moradores e contribuam para um mundo melhor. Coletando projetos e opiniões de especialistas, ele destaca 5 pilares principais que ajudam a moldar o futuro das cidades.

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22 ciudades se preparan para dirigir el futuro

Por Joe Peach, Editor Chefe do site This Big City

Após o bem sucedido concurso 2012 que reuniu 1519 propostas de 70 países, Citymart está novamente buscado premiar novas ideias urbanas que ajudem a “dirigir o futuro”. Vinte e duas cidades estão buscando ideias inovadoras para seus desafios urbanos. As cidades são Aalborg, Barcelona, Boston, Christchurch, Eindhoven, Fukuoka DC, L’Hospitalet, Lagos, Lavasa, London,Maringa, México DF, Oulu, Paris, Rio de Janeiro, Rosario, San Francisco, Sant Cugat, Sheffield, Tacoma, Terrassa e York.