Para quem você projeta uma cidade? Dificilmente sua resposta terá em mente um bebê ou uma criança de até seis anos de idade, período que define a primeira infância. No entanto, são diversas as diretrizes e ações que podem ser tomadas para incluir esse público no planejamento urbano. Afinal, é nesse momento que começam as primeiras relações de um cidadão com a urbanidade e é fundamental que haja o melhor acolhimento possível.
Gestão Urbana: O mais recente de arquitetura e notícia
Como desenvolver bairros amigáveis à primeira infância?
Espaços públicos ociosos: práticas da gestão de áreas públicas em São Paulo
Não é surpresa que a questão fundiária no Brasil seja uma temática complexa. Como define Ermínia Maricato, o “nó da terra” está no centro de diversos conflitos; seja em questão da ocupação produtiva das terras nas áreas rurais, ou no cerne das questões de direito à cidade, habitação e infraestrutura nos centros urbanos. Mas, o que pouco se discute no campo do urbanismo e das políticas públicas urbanas são as relações de causa e efeito do conflito de terras na gestão atual de áreas públicas, principalmente no que diz respeito à organização do patrimônio municipal, e, mais importante, os seus efeitos práticos no desenho da cidade e nas dinâmicas urbanas.
Gestão de espaços públicos na retomada pós-Covid: escala da cidade e escala da rua
Locais da vida em sociedade, os espaços públicos são elementos chave do bem-estar individual e coletivo. Constituem uma rede de áreas abertas como ruas, praças e parques, e também de espaços abrigados, como bibliotecas públicas e museus. Essa rede cumpre múltiplos papéis nas cidades, incluindo o lazer, o convívio social, a conservação ambiental, a circulação e as trocas econômicas. Apesar do papel vital que exercem na vida urbana, via de regra, nas cidades brasileiras encontramos espaços públicos mal conservados, com iluminação insuficiente, calçadas esburacadas e mobiliário em condições precárias. Espaços que, por si só, desestimulam seu uso e trazem prejuízos sociais e econômicos comumente subestimados pelo poder público e pela própria população.
Inteligência artificial e gestão urbana: 7 aplicações práticas
O uso da inteligência artificial (AI) se embasa na ideia de otimizar, dinamizar e ampliar o alcance das mais diversas operações. Seus sistemas são programados para identificar padrões e, com isso, tornarem-se aptos à realizar previsões e ações com velocidade e acurácia. A eficiência dos modelos depende da quantidade e qualidade dos dados, que podem ser obtidos por aplicativos, câmeras, sensores etc. No âmbito urbano, a tecnologia baseada no uso da inteligência artificial tem sido vista como forma de aperfeiçoar o gerenciamento destes territórios, sobretudo daqueles mais densos e de maior extensão.
Como as guerras moldaram nossas cidades
Quando ainda éramos nômades, travávamos nossas primeiras batalhas com paus e pedras. As causas podem ser diversas quando se trata de agredir membros da mesma espécie, desde a obtenção de recursos, território, vingança ou mesmo poder. As batalhas entre tribos distintas acompanharam o ser humano em sua evolução na terra. Desde a criação das cidades, a guerra e os equipamentos de combate utilizados em cada período foram importantes instrumentos a serem considerados durante o planejamento do centro urbano.
Plano-Piloto em Olinda nos anos 80 pode apontar caminhos para gestão urbana do patrimônio cultural na atualidade
Entre 1985 e 1989, a cidade de Olinda-PE foi palco do Piloto de um programa federal que seria desenvolvido em outras 48 cidades do Brasil. Entre outras coisas, este programa procurava viabilizar habitação social em núcleos construídos e garantir através da permanência de moradores tradicionais a memória e os modos de vida locais. Ainda pouco difundido na história do patrimônio cultural e das políticas de habitação social no Brasil, este plano aponta caminhos para a gestão de territórios a partir das práticas sociais e culturais de seus habitantes.
O que Bolsonaro e Haddad propõem para as cidades brasileiras?
Urnas apuradas, o primeiro turno das eleições para Presidente da República não bastou para definir quem será o próximo líder político do país e os candidatos Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, e Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal, receberão mais uma vez o voto popular no próximo dia 28 de outubro.
Divergências políticas e incongruências ideológicas à parte, o próximo Presidente terá, entre muitas outras, a tarefa de oferecer aporte federal ao desenvolvimento das cidades brasileiras - local onde vivem cerca de 87% da população do país. Visando contribuir com o debate e - se a tarefa couber ao ArchDaily - ajudar os indecisos a se resolverem, reunimos a seguir as propostas de ambos os presidenciáveis para o futuro das cidades, de acordo com seus respectivos planos de governo, considerando temas como habitação, desenvolvimento urbano, infraestrutura, sustentabilidade, mobilidade e direito à cidade.
Novo Código de Obras e Edificações está disponível para download
A nova versão ilustrada do Código de Obras e Edificações (COE) está disponível online. A proposta da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento da Prefeitura de São Paulo (SMUL - PMSP) traz uma edição com projeto gráfico realizado pela oitentaedois, que tornou a compreensão da lei mais acessível a toda população.
Projetos em Assentamentos: caminhos para um desenvolvimento inclusivo
O Brasil possui uma pluralidade de instrumentos relacionados à política urbana. No entanto, a complexidade dos desafios exige que pensemos também em soluções multidisciplinares e inovadoras, capazes de qualificar o espaço urbano de modo equitativo, possibilitando o pleno desenvolvimento da nossa sociedade. Durante muito tempo, a principal abordagem em relação a assentamentos foi a aplicação de processos de remoção ou alternativas para tentar escondê-los. Apesar dessas práticas ainda ocorrerem, nas últimas décadas, houve um avanço no que tange o reconhecimento dos assentamentos e a formulação de estratégias, programas e políticas por gestões municipais para urbanização dessas áreas. Observar essas experiências concretas de intervenção pode auxiliar na elaboração de caminhos que visem o desenvolvimento inclusivo destes territórios.
“Provocações Urbanas” traz o urbanista Evert Verhagen a Recife para discutir a gestão dos espaços públicos
Nesta quinta-feira, 20 de novembro, acontece a terceira edição do Provocações Urbanas - Ciclo de Diálogos do Parque Capibaribe, que traz ao Brasil, com apoio da Embaixada Holandesa, o urbanista holandês Evert Verhagen, para discutir ideias inovadoras sobre a gestão de espaços públicos. O evento conta também com a participação do presidente da Emlurb, o sociólogo Antônio Barbosa. A mediação será do arquiteto e urbanista do projeto Luiz Carvalho.
XX CBA - Mesa “Sistemas de Transporte e Gestão Urbana” destaca contribuições tecnológicas para o urbanismo
Os arquitetos e urbanistas devem estar atentos aos avanços que a tecnologia pode oferecer aos arranjos urbanos. Pensando nisso, o XX Congresso Brasileiro de Arquitetos (XX CBA) traz a mesa “Sistemas de Transporte e Gestão Urbana”, onde três especialistas vão apontar instrumentos capazes de melhorar a fluidez e controle dos fluxos urbanos.
A mesa acontece no dia 25 de abril, a partir das 16h45, na sala 7 do Centro de Eventos do Ceará. Para participar do Congresso, as inscrições com descontos especiais para estudantes, sócios do IAB e grupos organizados, vão até o dia 11 de abril.
Seminário Q+50 chega a São Paulo para discutir a gestão das cidades
A gestão das cidades será o tema da edição São Paulo do Seminário de Política Urbana Q+50, que será realizado na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, na próxima segunda-feira, 27 de maio. Promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o seminário, que terá transmissão ao vivo, via internet, no site do IAB, debaterá os sistemas de planejamento, os planos diretores estratégicos, o desenho urbano e a governança metropolitana.
Para o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, o Q+50 SP vai ampliar a reflexão dos arquitetos brasileiros sobre a gestão das cidades, tema importante para o desenvolvimento das cidades e metrópoles, mas pouco debatido entre os profissionais.
Ciclo de Política Urbana Q+50 será encerrado em Petrópolis
Após passar por sete estados brasileiros, o ciclo de seminários de Política Urbana Q+ 50, comemorativo dos 50 anos do Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana, será encerrado, nos dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ), palco do histórico evento de 1963. O encontro apresentará uma síntese das discussões realizadas nos seminários Q+50 ao longo de 2013, entre arquitetos, urbanistas, e outros profissionais Eles debateram a agenda das cidades e metrópoles brasileiras no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Amazonas.
No Quitandinha, será aprovado o documento final resultante dos debates realizados ao longo do ano, como contribuição dos arquitetos e urbanistas para temas como a democratização das cidades, a moradia, a gestão urbana, os espaços públicos e a sustentabilidade, o esvaziamento dos centros e o sistema urbano da Amazônia.
O documento está sendo elaborado por uma comissão de arquitetos e urbanistas especialmente designada, que se apoia em resumos produzidos por uma equipe de jornalistas a partir das conferências e mesas-redondas bem como nos debates travados.
Programação do encerramento do Ciclo de Política Urbana Q+50
Nesta sexta-feira e sábado, 8 e 9 de novembro, acontece o encerramento do Ciclo de Política Urbana Q+50, evento que passou este ano por sete estados brasileiros e encontra seu término no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ), palco do histórico evento de 1963.
O encontro apresentará uma síntese das discussões realizadas nos seminários Q+50 ao longo de 2013 entre arquitetos, urbanistas e outros profissionais que debateram a agenda das cidades e metrópoles brasileiras no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Amazonas.
A seguir, a programação do evento:
São Paulo convoca a população a participar da revisão de seu Plano Diretor Estratégico
A Prefeitura de São Paulo convida a população a participar ativamente da revisão de seu Plano Diretor Estratégico através de sugestões, propostas e mapeamento colaborativo de problemas e possíveis soluções. Este é um importante passo para a construção de um plano diretor que leve realmente em consideração as necessidades e anseios da população.