Primeiro lugar. Equipe coordenada por Rodrigo Quintella Messias. Image Cortesia de IAB/RJ
O Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN), em parceria com a Marinha do Brasil, e o Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ) anunciaram o resultado do Concurso de Arquitetura para o Museu Marítimo do Brasil. A equipe coordenada pelo arquiteto e urbanista Rodrigo Quintella Messina, de São Paulo-SP, conquistou o primeiro lugar no certame, que teve 110 estudos preliminares entregues. Ao todo, 191 equipes, distribuídas por 17 estados do país, candidataram-se para enviar projetos – um recorde na história das chamadas públicas do IAB/RJ.
O crítico Jorge Figueira entrevista o brasileiro Alvaro Puntoni no segundo episódio do Studio Casa, série de entrevistas realizada pela Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitectura.
https://www.archdaily.com.br/br/937614/casa-da-arquitectura-entrevista-alvaro-puntoniEquipe ArchDaily Brasil
Álvaro Puntoni, São Paulo [1965], é arquiteto e urbanista formado pela FAUUSP [1987], mestre [1999] e doutor pela mesma em [2005]. É professor de Projeto desde 1990, lecionando na FAUUSP e na Escola da Cidade desde 2002. Na Escola da Cidade também é sócio fundador, e coordena o curso de especialização América: um olhar através da arquitetura. Desde 2004 participa do Grupo SP.
João Sodré, São Paulo [1978], é arquiteto e urbanista pela FAUUSP [2005], mestre [2010] e doutor [2016] pela mesma instituição. Atualmente é professor na
Bons projetos de escolas representam muito mais que uma boa obra de arquitetura. Sobretudo em áreas vulneráveis e com infraestrutura pública carente, simbolizam o papel do Estado e da educação como agente transformador de melhoria social. Podem, também, tornarem-se áreas de convívio comunitário, locais para a prática esportiva, espaço para cursos, entre outros usos.. Infelizmente, a realidade mostra que nem sempre esses projetos recebem a atenção necessária.
Mas desenvolver um projeto educacional é um dos grandes desafios para arquitetos, já que demandam a adequação de programas e fluxos diversos e complexos. Por conta da economia, racionalização e rapidez de obra, no Brasil a maior parcela dos projetos escolares são concebidos a partir de elementos estruturas pré-fabricados em concreto com modulações rígidas e em raros casos, em aço. Mas o que pode parecer limitante em um primeiro momento, pode se tornar um exercício de criatividade estrutural
Na tentativa de elucidar os sistemas utilizados à materialização destes projetos, selecionamos a seguir um compilado de plantas e cortes de sete obras notáveis que tiram partido das estruturas pré-moldadas para conformar espaços incríveis para o aprendizado. Veja a seguir:
Vigas vagão são aquelas constituídas por barras e tirantes de aço, onde a aplicação destes últimos atuam na redução dos esforços de flexão e deformações da peça, permitindo a diminuição na altura da viga. Em outras palavras, são a união de vigas contínuas de alma cheia (aço ou madeira) junto a cabos de aço que são posicionados na região inferior e apoiados por montantes tracionados. Desse modo, conseguem vencer maiores vãos, mantendo a menor seção possível e a esbelteza da peça. Segundo o engenheiro Yopanan Rebello, “o termo ‘vagonada’ deriva diretamente de sua aplicação como apoio em vagões de trem” [2].
Como parte de nossa cobertura da Bienal de Veneza 2018, apresentamos a seguir a participação do escritório paulistano GrupoSP: uma instalação intitulada "unnamed spaces" que faz parte da exposição FREESPACE. Abaixo, os arquitetos descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.
Espaços sem nome [unnamed spaces] era uma forma pela qual o professor e artista Flávio Motta [1] costumava designar os espaços livres, gentis e abertos de arquiteturas radicais que abrigavam a imprevisibilidade da vida. Podem também se referir aos espaços abertos ou as clareiras existentes em nossa urbe.
Com curadoria geral da dupla irlandesa Yvonne Farrell e Shelley McNamara, sócias do escritório Grafton Architects, o tema deste ano busca revelar a "diversidade, a especificidade e a continuidade na arquitetura". Segundo Paolo Baratta, presidente de La Biennale di Venezia, FREESPACE busca promover o "desejo" na arquitetura.
1º lugar - GRUPO SP + JPG.ARQ + PEDRO MENDES DA ROCHA. Image Cortesia de Sesc
O resultado do concurso de projetos para a construção da unidade do Sesc em Limeira foi divulgado recentemente. Localizada na Via Luiz Varga, s/ n°, no bairro Anhanguera, a unidade terá área construída coberta estimada 19.000 m², área construída descoberta estimada em 3.100 m² e 3.000 m² de paisagismo. Os trabalhos foram avaliados pela comissão julgadora seguindo os seguintes critérios: Partido Arquitetônico e Caráter Institucional, Termo de Referência e Orientações para Elaboração dos Projetos.
O primeiro prêmio foi entregue à equipe formada pelos escritórios gruposp, JPG.ARQ e Pedro Mendes da Rocha.
Na ocasião, os arquitetos expuseram suas preocupações em construir num terreno estreito e acidentado, questionando diversos parâmetros do antigo plano diretor, constituindo um espaço público para a vizinhança.
Para a exposição da VIII Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo, no sábado, dia 30 de Março, acontecerá a Conferência do arquiteto português Aires Mateus, premiado com o projeto Lar dos Idosos em Alcácer do Sal, Portugal, e do arquiteto brasileiro Álvaro Putoni, responsável pelo escritório gruposp, reconhecido por diversos projetos premiados como a sede do SEBRAE em Brasília e o edifício na rua Simpatia em São Paulo.