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Iluminação natural: O mais recente de arquitetura e notícia

Para além da iluminação artificial: museus que exploram os benefícios da luz natural

O desenvolvimento de um projeto de iluminação para os espaços expositivos de museus pode revelar-se uma tarefa bastante desafiadora, pois, ao mesmo tempo, a luz deve ser responsável por valorizar o espaço, preservar ao máximo a integridade das obras e enfatizá-las de forma a fornecer ao visitante as melhores condições para a sua fruição.

Além de possuir o mais alto CRI (Índice de reprodução de cor), a luz solar atribui uma sensação de conforto e bem-estar aos usuários de determinado espaço. Assim, em espaços expositivos, a iluminação natural é importante tanto para revelar com precisão as cores dos objetos expostos — o que adquire particular relevância ao tratar-se de obras de arte — como para proporcionar uma maior sensação de conforto aos visitantes, possibilitando uma leitura clara daquilo que está exposto.

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Como garantir conforto e bem-estar em espaços com dimensões reduzidas?

Enquanto uma parte da sensação de conforto e bem-estar em um ambiente interno está relacionada a fatores externos à edificação, como a iluminação e ventilação naturais, outra está diretamente associada à distribuição espacial interna e às sensações provocadas nos habitantes daquele espaço por meio da arquitetura.

Conciliar todos os fatores que proporcionam um maior conforto e bem-estar nos espaços internos é sempre um desafio em um projeto arquitetônico, sobretudo em ambientes com áreas reduzidas, onde o espaço deve ser aproveitado ao máximo e nem sempre há a possibilidade de prever grandes aberturas para o exterior ou nem mesmo para abrigar todas as funções do programa de uma maneira convencional.

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Mais luz natural, menos ofuscamento e calor: Como funciona o vidro que se tinge automaticamente?

Em uma pesquisa de 2016 com 400 funcionários nos Estados Unidos, a Saint-Gobain descobriu que os ocupantes de prédios de escritórios geralmente reclamavam de má iluminação, temperatura, ruído e qualidade do ar, levando a empresa a deduzir a necessidade de melhorar a iluminação e o conforto térmico dos edifícios, ao mesmo tempo mantendo baixo consumo de energia e liberdade de projeto para arquitetos e clientes. Sua solução foi o SageGlass, um vidro inovador criado pela primeira vez em 1989 e desenvolvido ao longo das últimas três décadas. O vidro, que possui um envidraçamento dinâmico que protege do calor solar e do ofuscamento, otimiza simultaneamente a entrada de luz natural. Uma solução sustentável e estética, a adaptabilidade do SageGlass às condições externas elimina a necessidade de persianas ou venezianas.

Estratégias de conforto lumínico aplicadas em projetos residenciais

A incidência solar é uma das variáveis mais importantes a serem consideradas em projetos de arquitetura pois impactam uma série de decisões que vão desde a orientação da edificação no terreno à especificação das esquadrias. Nesse sentido, o estudo adequado não apenas da incidência, mas também da trajetória do sol é fundamental para promover o conforto lumínico nos ambientes internos de um edifício.

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Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos

Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 1 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 2 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 3 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 4 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Mais Imagens+ 5

Ao criar espaços arquitetônicos, muitos arquitetos concordam que não só é importante, mas também necessário incorporar a luz natural aos interiores, utilizando diferentes estratégias para regular sua quantidade e definir qualidades como sua tonalidade e direcionamento. Apesar disso, em projetos residenciais, onde as exigências de privacidade são geralmente mais altas do que em, por exemplo, edifícios para usos comuns - escritórios, restaurantes, lojas -, ao definir as características dos ambientes, muitos optam por trabalhar com materiais que garantem maiores graus de proteção visual e que diluem o contato com o exterior público - seja através da incorporação de elementos opacos, seja por meio de envoltórios de revestimento e telas. Entretanto, há alguns materiais que garantem a entrada de uma grande quantidade de luz natural controlada durante o dia, mas sem implicar em perda de privacidade.

Tube Houses: 15 projetos que reinterpretam as estreitas residências vietnamitas

Em cidades como Hanói e Saigon, no Vietnã, não é de se estranhar se estiver caminhando pela rua e avistar casas com fachadas suspreendentemente estreitas em contraste ao empilhamento de três a cinco pavimentos, com aberturas para ventilação e entrada da luz natural apenas na fachada frontal. Essas são as popularmente conhecidas, Tube Houses (ou Casas Tubo). Tradicionalmente, de acordo com histórias da cultura popular antiga, este modelo habitacional apresentava tal configuração em prol do cálculo de impostos com base na área da fachada, mas a verdadeira razão é o melhor aproveitamento do solo, possibilitando um maior número de lotes em uma mesma quadra.

No entanto, os resquícios do passado são agora reinterpretados através de projetos desenvovidos por arquitetos contemporâneos vietnamitas. Fachadas arcaicas dão lugar a soluções inovadoras; também recebem poço de luz para iluminação e ventilação natural; pátios e jardins interior; incorporação de vegetação nos diferentes ambientes; meio níveis, etc; possibilitando projetos com espaços de altíssima qualidade. Pensando nisso, reunimos um conjunto de 15 projetos de Tube Houses acompanhadas de seus respectivos cortes que certamente irão te surpreender. Veja a seguir:

Análise solar evita demolição de obra-prima de Marcel Breuer

Em 2016, a última obra-prima moderna projetada pelo arquiteto de renome mundial Marcel Breuer, a Biblioteca Pública do Condado de Atlanta Fulton, corria o risco de ser demolida. Um dos comissários do condado de Fulton descreveu o projeto original como "mais parecido com uma prisão" do que um espaço acolhedor para aprendizado e produtividade. Para salvar o edifício icônico da demolição, mudanças teriam que ser feitas.

Interiores brasileiros: 10 soluções de iluminação natural em banheiros

Com o intuito de conferir privacidade, as janelas de banheiros são comumente caracterizadas por suas dimensões reduzidas e peitoris elevados. Por outro lado, iluminação natural, assim como a ventilação, possui papel importante na salubridade e conforto dos espaços dos banheiros. Por isso, em alguns casos, a procura por uma maior incidência de luz nestes interiores amplia o horizonte de possibilidades para suas aberturas.

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Produtos, soluções e reflexões sobre iluminação natural e artificial na arquitetura

Reunimos aqui uma lista com nossos melhores artigos, projetos e produtos que sobre iluminação natural e artificial na arquitetura.

A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura

Talvez a abertura zenital mais célebre já construída seja o Panteão de Roma, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. No ponto mais alto da sua cúpula (neste caso, o óculo) brilha a luz do sol, lançando seus feixes sobre as várias estátuas de divindades planetárias que ocupam os nichos nas paredes. A luz que adentra o espaço simbolizava uma dimensão cósmica, sagrada. A luz natural continua cumprindo esse papel cênico, quando bem utilizada, sobretudo em projetos religiosos.

Caracteriza-se iluminação zenital como a que vem de cima, do céu (zênite). Muito útil para espaços grandes que não possam ser adequadamente iluminadas por janelas, as claraboias são um artifício amplamente usado e que proporcionam uma luz difusa agradável ao espaço. Geralmente toma-se o cuidado que não permitam a entrada do sol, para não aquecer demasiadamente o local e devem ser bem projetadas e construídas para que não sejam pontos de infiltração de água. Veja, abaixo, uma coletânea de projetos que utilizam essa solução:

A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura - Image 1 of 4A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura - Image 2 of 4A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura - Image 3 of 4A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura - Image 4 of 4A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura - Mais Imagens+ 39

Sem luz natural não há boa arquitetura: como desenvolver projetos moldados e nutridos pela luz?

Os habitantes do planeta Terra passam quase 90% do tempo em espaços internos; aproximadamente 20 horas por dia em salas fechadas e 9 horas por dia em nossos próprios quartos. As configurações arquitetônicas desses espaços não são aleatórias, ou seja, foram projetadas ou pensadas por alguém, ou pelo menos um pouco "guiadas" pelas condições de seus habitantes e seus entornos. Alguns, com sorte, habitam espaços especialmente criados de acordo com suas necessidades e gostos, enquanto outros adaptam e se apropriam do design projetado para outra pessoa, talvez desenvolvido décadas antes de nascerem. Em ambos os casos, a qualidade de vida pode ser melhor ou pior, dependendo das decisões tomadas. 

Entender a importância de projetar cuidadosamente nossos interiores, priorizando o acesso e o aproveitamento da luz natural, foi o objetivo do 8º Simpósio VELUX Daylight, realizado entre 9 e 10 de outubro de 2019 em Paris. Desta vez, mais de 600 pesquisadores e profissionais reafirmaram sua importância, apresentando uma série de ferramentas concretas que podem nos ajudar a quantificar e qualificar a luz, projetando sua entrada, gerenciamento e controle com maior profundidade e responsabilidade.

Poética da luz natural para projetos de arquitetura

A Escola Coletiva de Projetos foi idealizada pelo desejo do aprofundamento da reflexão, do debate e da (re)formulação de um pensamento mais crítico em relação à arquitetura, urbanismo e construção, especialmente relacionados ao Nordeste brasileiro, seu clima, seus costumes, seus modos de vida e suas cidades.

O objetivo é trocar experiências, discutir e refletir sobre a arquitetura contemporânea num processo de aprendizado ininterrupto, reunindo arquitetos, urbanistas, engenheiros, artistas e demais profissionais interessados (e interessantes), estudantes ou não, amplificando a formação crítica.

O curso Poética da luz natural para projetos de arquitetura será ministrado pelo arquiteto Leonardo Maia e terá como fio condutor

Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando

Quando perguntaram a Tadao Ando, arquiteto japonês vencedor do Prêmio Pritzker de 1995, qual seria o elemento mais consistente em sua obra, ele respondeu sem pestanejar: a luz. Através de sua arquitetura, Tadao Ando se apropria da luz e da sombra de uma forma quase coreográfica. Em determinados momentos, a sombra projetada em uma parede de concreto mais parece uma impressionante obra de arte. Em outros projetos são os reflexos na superfície d'água que transformam por completo a nossa compreensão do espaço. Sua abordagem arquitetônica enraizada na tradicional arquitetura japonesa e potencializada por um vasto vocabulário arquitetônico moderno, provocou profundas transformações em nossa disciplina durante a segunda metade do século XX colocando-o como uma das mais importantes figuras do regionalismo crítico. Cada um de seus projetos apresenta soluções individuais e profundamente conectadas à seus contextos específicos - como a Igreja da Luz, a Casa Koshino ou o Templo da Água-, aproximando a arquitetura tradicional japonesa à universalidade da arquitetura moderna. Ele foi capaz de reproduzir a luz difusa do interior das casas japonesas, filtrada pelas paredes de papel, através do uso criativo dos materiais e da simples configuração dos espaços.

Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando - Image 1 of 4Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando - Image 2 of 4Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando - Image 3 of 4Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando - Image 4 of 4Quando a luz encontra o concreto: reflexões sobre a obra de Tadao Ando - Mais Imagens+ 3

30 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado

O espaço privado é geralmente associado a esconder o que acontece dentro, permitindo que as pessoas tenham certos momentos de intimidade. Habitualmente, banheiros foram concebidos para este fim, reduzindo as aberturas a um mínimo ou - por vezes - eliminando-as completamente.

No entanto, sendo um espaço tão importante dentro de um edifício, os banheiros se tornaram um objeto de nova exploração para os arquitetos. Desfocando os limites da privacidade - sem perder completamente - esses espaços estão abertos para o exterior, permitindo a entrada da brisa. Como esta nova experiência é percebida? Confira 30 banheiros abertos que brincam com o sentimento de exibicionismo, sem revelar completamente o que está acontecendo dentro.

30 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado - Image 1 of 430 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado - Image 2 of 430 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado - Image 3 of 430 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado - Image 4 of 430 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado - Mais Imagens+ 32

Porque Norman Foster esculpe a luz natural em seus edifícios

Enquanto muitos arquitetos pensam em janelas para iluminar os espaços internos, Norman Foster fica intrigado com a luz natural vinda de cima. O famoso arquiteto britânico sempre admirou a obra de Louis Kahn e Alvar Aalto pela forma como lidavam com a luz natural - especialmente no que diz respeito à cobertura. Em particular, grandes edifícios públicos beneficiam-se desta estratégia para criar espaços agradáveis. Portanto, Foster considera a luz natural indispensável quando desenvolve megaestruturas para aeroportos ou arranha-céus corporativos. Mas a luz natural que vem de cima é muito mais do que uma dimensão estética, observa Foster: "Além das qualidades humanísticas e poéticas da luz natural, há também implicações energéticas".