As condições climáticas estão mudando em todo o mundo e com temperaturas mais extremas e recursos cada vez mais limitados, as soluções arquitetônicas em torno dos materiais devem ser revistas.
"Carbon to Rock" é uma instalação da IGNEOUS TECTONICS (Cristina Parreño e Sergio Araya) apresentada na Bienal de Veneza 2021 que sugere a rocha vulcânica como material resiliente capaz de ajudar a mitigar o aquecimento global.
Recentemente, vi uma obra de arte pública no principal distrito cultural de Dubai - Alserkal Avenue: era uma instalação de um coletivo de artistas - METASITU, que transformou um armazém anteriormente conhecido como Nadi Al Quoz, em uma ruína do século XXI. O trabalho intitulado: "estávamos construindo castelos de areia_mas o vento os levou para longe" - foi inspirado nas demolições perenes que se tornaram parte integrante do placemaking contemporâneo em todo o mundo. Por meio deste trabalho, o METASITU reflete sobre os processos extrativos de construção de cidades, contextualizando-os dentro de diferentes cronogramas humanos e ecológicos. A visão a longo prazo dos artistas era desconstruir o edifício e devolver seus materiais constituintes ao seu 'estado original'. No final deste ano, eles planejam desconstruir ainda mais a instalação criando um ambiente paisagístico público.
É quase impossível imaginar nossas vidas sem o gás, apesar de raramente pensarmos nele (a não ser quando ele acaba durante o preparo de um bolo ou quando sentimos aquele cheiro que deixa todos preocupados). A conveniência de acender o fogão, aquecer a água para o banho ou deixar a casa quente no inverno é algo que já foi incorporado em grande parte dos cotidianos. No entanto, como toda energia, instalações com baixo desempenho ou manutenção deficiente podem causar vazamentos e incidentes, com o risco de afetar os ocupantes do espaço. Apesar da onipresença e da grande responsabilidade envolvida, quando falamos sobre o assunto, arquitetos tendem a relegar o trabalho para consultores e especialistas. Mas alguns cuidados podem ser tomados para que não haja surpresas desagradáveis no detalhamento do projeto ou durante a obra.
O uso da luz e sua manipulação são capazes de alterar a percepção do espaço; os usuários percebem e sentem o espaço de formas diferentes dependendo de fatores como o acionamento e desligamento de fontes luminosas, variação de cores e composições. Como elemento constituinte em instalações temporárias, a luz atravessa os limites não só entre a arte e a arquitetura, mas também entre o tangível e intangível, podendo transformar os componentes do projeto e criar novas formas e padrões.
Existe algo de instigante na maneira em que o ar, matéria extremamente fugaz e invisível, pode modelar as mais variadas formas. Essa fascinação está presente no nosso imaginário desde que somos crianças, quando somos atraídos pela leveza, cores, ludicidade e variedade dos balões infláveis.
Peritos da Polícia Federal encontraram fortes indícios de que uma série de gambiarras no circuito elétrico provocou o incêndio que atingiu o Museu Nacional há oito meses e o mantém a portas fechadas desde então.
Em todo o mundo, as cidades estão se rebelando contra a indústria pesada. Embora algumas razões variem dependendo das circunstâncias locais, um impulso global comum em direção à energia limpa, a mudança das economias desenvolvidas para os serviços financeiros, a automação e a economia GIG, estão deixando um rastro comum nos centros urbanos. De Pequim a Detroit, vastas estruturas de aço e concreto permanecerão como relíquias vazias da era do metal e do carvão.
A questão sobre o que fazer com esses terrenos baldios, com fornos defuntos, ferrovias, chaminés e lagos, pode ser uma das principais questões urbanas que as próximas gerações de arquitetos enfrentarão. O que pode ser feito quando a impraticabilidade dos complexos industriais, e a preciosa terra que ocupam desnecessariamente, colide com a energia incorporada, as memórias e as histórias que poucos gostariam de perder?
A Trienal de Arquitectura de Lisboa procura propostas nacionais e internacionais independentes de projectos autofinanciados que se articulem e complementem a programação central da sua 5ª edição que terá lugar entre 3 de Outubro e 2 de Dezembro de 2019.
Todos os anos, em agosto, uma metrópole temporária é erguida em Black Rock City, Nevada. Este é o Burning Man, um evento anual de arte e arquitetura que atrai cerca de 70.000 participantes. As pessoas que vêm para o Burning Man vêm de todos os cantos. O que é incrível é que eles se juntam para construir uma cidade efêmera que dura 7 dias. Essas pessoas assumem o papel de arquitetos e trabalhadores da construção civil e usam o deserto para construir todos os tipos de abrigos de forma rápida e sustentável. O deserto é tão remoto, e tudo construído em Black Rock City é embalado e levado para casa no final do evento, e parte da arte é queimada no local. Isso representa um desafio arquitetônico único. As pessoas que vêm para construir essas estruturas têm que planejá-las com antecedência para acomodar todos os desafios de trabalhar no deserto. O resultado é uma cidade impressionante e única, construída democraticamente, contra uma paisagem desértica, e por apenas uma semana.
Tivemos a chance de entrevistar Kim Cook no World Architecture Festival, em Berlim. Kim Cook é Diretora de Arte e Engajamento Cívico da Burning Man. Kim Cook e sua equipe têm a tarefa de aumentar o impacto das artes do Burning Man e iniciativas cívicas. Como parte de seu papel, Kim se envolve com artistas e líderes comunitários para aumentar as oportunidades de financiamento, colaboração e aprendizado.
O escritório de arquitetura Hello Wood, com sede em Budapeste, seguiu sua tradição anual de construir árvores de Natal de madeira, ampliando este ano o alcance para cinco cidades da Europa. Em Londres e Viena, as árvores feitas de trenós recordam um projeto da Hello Wood de 2013; ao passo que dois pontos de Budapeste e outro cidade húngara de Kecskemét receberam o retorno das "árvores de caridade", instalações feitas de lenha, que foram posteriormente desmanteladas e distribuídas para as famílias que precisam da madeira para se aquecer no inverno.
O escritório austríaco Cukrowicz Nachbaur Architekte foi selecionado como vencedor de um concurso para o projeto de uma nova sala de concertos em Munique, Alemanha, vencendo 30 escritórios importantes.
A concorrência requisitou arquitetos para a concepção de uma nova estrutura autônoma em um terreno de 5.300 metros quadrados, perto da estação ferroviária Ostbahnhof, no bairro de Werksviertel. O programa de construção abrangia uma área total de cerca de 9.500 metros quadrados, incluindo uma sala de concertos maior de 1800 lugares e outro mais íntimo de 600 lugares que satisfizesse os "requisitos acústicos mais exigentes".
A pós-graduação em Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros do IESP Faculdades convida para a palestra "revolução digital e os impactos na arquitetura", com o arquiteto de estratégias digitais Isac Filho (PE). Na palestra, serão tratados temas como a era digital, fabricação digital, programação aliada a arquitetura e processos criativos.
O evento faz parte do módulo "intervenções urbanas e instalações temporárias", da 3ª edição da Pós DAEE, ministrado pelas arquitetas e urbanistas Adryana Rozendo (PE) e Amanda Florêncio (PE). A palestra acontecerá no dia 04/08, sexta-feira, às 19h, será aberta ao público e não há necessidade de inscrição prévia.
A Fundação Naomi Milgrom selecionou Rem Koolhaas e David Gianotten, do OMA, para o projeto do MPavilion 2017 em Melbourne. O anúncio veio após o encerramento do MPavilion 2016 neste fim de semana, que foi projetado por Bijoy Jain do estúdio Mumbai, e recebeu mais de 94.000 visitantes nos 287 eventos livres em seus 139 dias de funcionamento. Agora em seu 4º ano, o programa MPavilion convida o escritório holandês para projetarem e construírem sua primeira estrutura no país.
O artista russo Nikolay Polissky revelou seu último projeto, uma grande torre para o próximo feriado tradicional de Maslenitsa, uma celebração para a chegada da primavera que cerimonialmente queima um símbolo do inverno.
Atualmente na fase de construção, o projeto é feito de paletes de madeira reciclada e os topos de toras, que tipicamente são usadas apenas como lenha barata. Além disso, a torre será coberta com rolos de feno que não podem ser usados como alimento para animais, antes de ser queimada numa cerimônia no dia 25 de fevereiro.
O projeto consiste em módulos individuais cúbicos de estrutura metálica revestidos por uma pele hidropônica criada pelo Green Studios e plantas. Estes componentes são montados em quatro lados do módulo; um motor e tubulações fazem a água circular pela estrutura.
O estúdio Hello Wood deu seguimento à sua tradição de construir árvores de natal socialmente conscientes em cidades europeias e desta vez, a cidade escolhida foi Budapeste, onde construíram a Árvore das Artes em frente à maior sala de concertos da cidade.
Com base na ideia de que o espírito natalino deve perdurar para além das férias e continuar a simbolizar a construção da comunidade e da sustentabilidade no Ano Novo, a árvore de 11 metros de altura feita a partir de caixas de luz será reciclado e reutilizada no interior da sala de concertos em 2017.
As caixas de luz na instalação apresentam os nomes de apresentações artísticas que acontecerão em Budapeste no próximo ano, incluindo a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, John McLaughlin e Cameron Carpenter.
VOID é uma instalação sensorial interativa criada em Nova York pelos artistas Sergio Mora-Díaz, Oryan Inbar e Jordan Backhus, a qual manipula a luz através do espaço físico para gerar uma experiência de caráter transcendente e mediativo, inspirada pelo céu cósmico e os fluxos de informação.
A instalação é composta por um conjunto de telas translúcidas, imagens generativas projetadas de maneira digital e sensores que respondem visualmente e em tempo real às proximidades e movimentos de seus visitantes.
Em sua oitava edição, Design Week Mexico, em colaboração com o Museu Tamayo, revelou o projeto de um grande pavilhão arquitetônico público projetado pelos arquitetos alemães Nikolaus Hirsch e Michel Müller. Até a primavera de 2017, a instalação será uma atração cultural no Parque Chapultepec, o maior parque público da Cidade do México.