Joaquim Manoel Guedes Sobrinho foi um arquiteto urbanista brasileiro formado em 1954 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) na terceira turma da instituição e foi um expoente da chamada “escola paulista”. Em sua atuação profissional destaca-se a sociedade com sua esposa, Liliana Marsicano, com quem estabeleceu uma duradoura parceria em uma série de projetos até 1974.
Joaquim Guedes: O mais recente de arquitetura e notícia
As casas de Joaquim Guedes
Clássicos da Arquitetura: Seis Casas de Arquiteto
Relembre as seis residências de arquiteto que publicamos nas últimas semanas.
Em foco: Joaquim Guedes
Joaquim Manoel Guedes Sobrinho nasceu em São Paulo em 18 de junho de 1932. Hoje ele completaria 83 anos.
Clássicos da Arquitetura: Fórum de Itapira / Joaquim Guedes
Os dois volumes paralelos distam seis metros entre si. Estão separados por um jardim central descoberto e unidos em uma de suas extremidades por uma escada fechada. Suas paredes externas são feitas de tijolo maciço e apenas pintadas de branco. Os elementos estruturais e algumas superfícies diferenciadas deixam à vista o concreto armado e as marcas de suas fôrmas.
Joaquim Guedes: Depoimento
Procurei saber o que queria dizer a palavra "depoimento", e a versão do dicionário é muito estranha: "é um testemunho num processo judiciário". É bem estranha a nossa situação.
Sinto-me pouco à vontade para participar de um julgamento da arquitetura brasileira, destes últimos 15 ou 20 anos. Trago de minha experiência vivida dentro dela algumas impressões, algumas ideias que, mesmo que não abranjam muita coisa, talvez possam servir de base para o nosso diálogo.
Clássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes
Quatro pilares quadrados definem a estrutura do edifício em concreto armado aparente. Seus lados medem trinta centímetros. Estão dispostos de tal modo que formam com suas faces externas um retângulo cujos lados medem quatro metros, e quatro metros e dez centímetros. Este é o centro do edifício. A partir dele, quatro vigas ortogonais apoiadas em cada par de pilares, cuja largura e altura livre também medem trinta centímetros, avançam aos quatro lados, ampliando o perímetro do edifício. Sob estas regras se desenvolvem as três lajes que definem os quatro pavimentos do edifício.
Clássicos da Arquitetura: Cinco Igrejas Brasileiras Modernas
Relembre as cinco igrejas brasileiras modernas que publicamos nas últimas semanas.
Clássicos da Arquitetura: Igreja da Vila Madalena / Joaquim Guedes
Por Ruth Verde Zein
A Igreja da Vila Madalena organiza-se desde um espaço interno praticamente livre de quarenta por vinte metros, com acesso pela porção média da dimensão maior, disposta faceando a rua, mas bem recuada desta. Cria-se assim um amplo adro que aproveita a porção mais plana do lote, organizado em patamares devido à inclinação da rua lindeira, isolando a construção na porção posterior do terreno; que, devido à sua grande declividade, vai obrigar a apoiar o volume da igreja sobre colunas, de maneira a apresentar o nível de acesso em continuidade à praça.
Clássicos da Arquitetura: Residência Liliana e Joaquim Guedes
Dois pares de pilares idênticos e simétricos. Duas vigas transversais idênticas. Duas lajes de estrutura homogênea e idêntica. Duas escadas idênticas e sobrepostas. E ainda assim não se vê regularidade no edifício.
Geometria Habitada / Joaquim Guedes
"A physis é o logos."
Eupalinos ou O Arquiteto, de Paul Valéry, não é um livro de arquitetura. "Escritos de circunstância", de 1921, para um suntuoso volume –Architectures– com tiragem de apenas 500 exemplares, é, hoje, uma das mais importantes reflexões sobre o processo de criação arquitetônica, desde a publicação do monumental De Re Aedificatoria., de Leon Battista Alberti, em 1453, em Bolonha. Poderia ser o Livro de Horas dos arquitetos. Porém, transcende ao seu incidental começo: investiga e revela o ambiente humano e as dramáticas vicissitudes de sua invenção. É amplo, universal e clássico, cultuado pelos estudiosos das artes e da literatura.