Em 2016 o então prefeito de São Paulo João Dória anuncia o projeto de reforma do Largo do Arouche, sob a alcunha de "Pequena Paris". O nome remete ao desenho urbanístico de inspiração francesa do largo, e procura apagar a memória deste que pode ser considerado um dos primeiros territórios LGBT+ da cidade. O projeto do escritório franco-brasileiro Triptyque reitera esse discurso ao não tecer um amplo diálogo com a comunidade local.
Um ano depois, a Frente de Proteção da Diversidade e Pela Reforma do Arouche (FPDAR), com dezenas de coletivos, mandatos e lideranças de movimentos sociais de todo espectro político,