Por Guillermo Tella, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil
A cidade de Londres conta com diversas ferramentas jurídicas que regulam a construção dos edifícios, buscando resguardar a segurança das pessoas e dos bens. As normas de edificação são muito rigorosas e extensas, particularmente no que diz respeito à segurança das construções e aos materiais utilizados. Quanto a usos, tipologias, alturas e ocupação do solo, o Parlamento delegou funções aos “Local Council”, de acordo com critérios estabelecidos pelos planos de desenvolvimento.
A capital britânica tenta há vários anos viabilizar a bicicleta como alternativa real de transporte. Nos últimos dez anos, o volume de bicicletas na cidade aumentou mais de 150%. Hoje, cerca de 300 mil ciclistas circulam pelas ruas de Londres diariamente.
Os investimentos da prefeitura para tornar as vias londrinas mais seguras e atraentes para ciclistas aumentaram de dois milhões de libras em 2001 (R$ 6 milhões) para 100 milhões de libras (R$ 300 milhões) este ano, mas grupos cicloativistas defendem que ainda há muito a fazer para que o veículo sobre duas rodas seja a opção de transporte preferido dos londrinos.
O Museu de Design de Londres anunciou os vencedores das sete categorias para o anual Designs of the Year Awards, celebrando os melhores do design internacional pelos últimos 12 meses. Entre os vencedores das sete categorias estão a renovação e releitura de uma torre envelhecida em Paris e os gráficos "silenciosos" de David Chipeperfield para a Bienal de Arquitetura de Veneza em 2012, 'Common Ground'.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, há algumas semanas anunciou o ambicioso Plano Diretor de US$ 1.510 milhões, para aperfeiçoar a infraestrutura para bicicletas e melhorar a rede de ciclovias deste meio de transporte. O objetivo deste plano não somente busca ampliar a possibilidade de transitar pela cidade de bicicleta, como também tentará descongestionar o centro da capital e os sistemas de transporte públicos.
Há dois anos, o Hospital Great Ormond Street em Londres possuía um grande quintal em seu fundo. Então, como parte da reforma, um segundo edifício foi construído a poucos metros da primeira propriedade, resultando em um espaço sem uso entre as edificações. Para aproveitar esta nova área, a empresa Studio Weave criou uma instalação artística e musical que foi posicionada neste pequeno pátio, que pode ser desfrutada pelos pacientes em seus quartos.
“Lullaby Factory” é uma rede de caldeiras, chaminés, megafones e grandes tubulações que juntos criam uma paisagem metálica para todos aqueles que passam pelo primeiro hospital infantil da Inglaterra. Para adequar-se a seus jovens pacientes, as estruturas converteram-se em instrumentos musicais e reproduzem canções de ninar.
Em Londres, a cada vez que uma pessoa passa seu cartão Oyster nos ônibus ou metrôs, sua viagem é contabilizada e visualizada como um dos milhões de pontos de dados que se movem durante o dia pela cidade. Ao final de cada dia, o conjunto obtido revela os deslocamentos de milhares de pessoas de um lado ao outro na cidade.
O vídeo, elaborado por Jay Gordon, planejador de transportes e investigador do MIT, mostra em um minuto, em formato time-lapse as 16 milhões de transações no transporte público efetuadas durante uma quarta-feira típica do ano de 2011.
O artigo a seguir é escrito por Simon Henley da Henley Halebrown Rorrison (HHbR). Sua coluna London Calling olha para a realidade do dia-a-dia de Londres, sua cultura arquitetônica e seu papel como um centro global de arquitetura. Tradução Archdaily Brasil.
Como cidade, Londres é mais que nunca uma capital arquitetônica para a progagação e comsumo da cultura do design. Tem a maior concentração de escritórios de arquitetura do que qualquer cidade no mundo. Publicações, exibições, eventos e uma variedade de pop-ups, pavilhões e charretes (sem mencionar as populares pecha-kuchas) também atestam este fato. Escolas como a Architectural Association(AA) em London’s Bedford Square formaram as mentes de uma série de arquitetos internacionais do Star System.
Tem também o próprio skyline - recheado de talentos transplantados. A Torre Shard, de Renzo Piano,a mais recente e a mais alta, se eleva pro sobre as outras. A controversa torre Walkie-Talkie, do uruguaio Rafael Viñoly, que 'incha' ao passar do dia. As obras recentes de Herzog & de Meuron no Tate Modern.Jean Nouvel e seuShopping Center na St Paul, e os váriosedifícios corporativos de gigantes comerciais americanos de 1980 no Distrito de The City of London por SOM, KPF and HOK.
Refletindo neste estado de "cultura de arquitetura de ponta 'versus' alta cultura de comissionamento", não se pode deixar de ver um abismo curioso em Londres. Em alguns aspectos, somos ainda hoje muito parecido com os Vitorianos. Grandes inventores que deixaram para o resto do mundo o legado de tocar nossas invenções para frente.
Seria Londres verdadeiramente a capital mundial de arquitetura? Ou um posto comercial metropolitano, um exportador de idéias arquitetônicas? Leia mais de Simon Henley, a seguir...
Desde os diversos âmbitos da vida, quando um ano começa, tentamos olhar para trás e refletir em forma de retrospectiva sobre que experiências e situações ao longo dos 365 dias anteriores resultaram mais ou menos satisfatórias, como tratando de fazer um balanço que nos permita refletir sobre os momentos que o marcaram. Nesta linha, parece-me interessante recuperar em matéria urbanística, o que foi a manifestação territorial do evento e espetáculo esportivo mais importante do mundo: os Jogos Olímpicos.
À medida que aumenta a pressão para resolver a crise da aviação do Reino Unido, o prefeito de Londres nomeou Zaha Hadid Architects (ZHA) ao lado de uma equipe de especialistas em aviação para desenvolver planos para um novo grande aeroporto no sudeste da Inglaterra. A equipe deverá resolver o debate sobre como e onde o próximo grande aeroporto da capital será construído, decisão que irá desempenhar um papel fundamental no futuro da economia britânica.
De acordo com Zaha Hadid: "Este trabalho é fundamental para oferecer as soluções de transporte mais integradas para Londres e o Reino Unido. Permitirá que a cidade mantenha sua posição como um dos mais importantes centros econômicos, comerciais e culturais do mundo; delineando o futuro crescimento da cidade e desenvolvimento, sempre fundado na conectividade global".
A cidade de Londres acaba de receber um sistema moderno de coleta seletiva de lixo que ainda incorpora em sua lixeiras que transmitem informações em tempo real, das 6h às 23h59.
O projeto Praça das Artes, de autoria de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci (Brasil Arquitetura) e Marcos Cartum, venceu o Icon Awards em Londres, nesta última quinta-feira, na categoria Edifício do Ano. O projeto concorria com obras de grandes nomes da arquitetura internacional: Herzog & de Meuron (concorrendo com o Parrish Art Museum, em Long Island, Nova York), Renzo Piano (concorrendo com a torre The Shard, em Londres), o SANAA (concorrendo com o Louvre-Lens, museu de arte em Lens, no norte da França) e Hugh Broughton (que disputava com o Halley VI, estação de pesquisas na Antártica).
Seis meses após o espetáculo extravagante de laser que marcou a conclusão do de The Shard, em Londres, a controversa torre de vidro comemorou sua abertura oficial ao público. Entusiastas de arquitetura e residentes foram recebidos para se juntar ao prefeito de Londres 244 metros acima da capital no deck de observação do 72 º andar para o corte da fita oficial de inauguração.
Projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, a estrutura com ponta de agulha de 310 metros é atualmente a mais alta da Europa Ocidental. Os dois milhões de metros quadrados de uso misto oferecem espaço amplo para escritório, restaurantes, um Hotel Shangri-La de 5 estrelas e residências.
Uma equipe impressionante foi reunida pelo Grupo de Canary Wharf para projetar partes da primeira fase para o desenvolvimento de Wood Wharf no maior distrito de negócios de Londres, Tower Hamlets. Canary Wharf, já cenário de alguns dos edifícios mais altos do Reino Unido, anunciou seu plano para adicionar um arranha-céu residencial projetado por Herzog & de Meuron ao seu horizonte brilhante em um terreno remodelado de oito hectares.