O Los Angeles County Museum of Art (LACMA) divulgou novas imagens do projeto de renovação de sua sede, a cargo do Atelier Peter Zumthor e orçado em US$600 milhões, e uma coisa se destaca: o edifício não é mais preto.
Embora a terceira grande revisão do projeto apresenta o edifício na mesma forma desde a alteração anterior, muitos aspectos mudaram, incluindo o modo como o volume flutuante toca o chão e a nova cor arenosa da fachada.
Com as crescentes taxas de veteranos de guerra sem-teto, a demanda de Los Angeles por habitações sociais acessíveis está sendo abordada por Lorcan O'Herlihy Arquitetos, com o seu projeto MLK1101 de Habitações Sociais, que acaba de começar a ser construído.
Trabalhando em colaboração com a organização sem fins lucrativos Clifford Beers Housing, a intenção de LOHA é se concentrar na saúde e comunidade dentro de um ambiente confortável. Isto é conseguido através de uma série de estratégias, incluindo a exposição do edifício à rua e integrando-o no bairro para criar fortes laços comunitários.
O escritório Brooks + Scarpa divulgou sua proposta para o concurso FAB Park, que buscava projetos para um novo parque público de US$ 12 milhões, situado no centro de Los Angeles.
O FAB (First and Broadway) Civic Center Park visa capitalizar o caráter diverso da cidade e estimular uma forte atividade comunitária entre os membros do público, através da inclusão de espaços para alimentação, arte e socialização.
Interiors é uma publicação online sobre o espaço entre a arquitetura e o cinema publicada por Mehruss Jon Ahi e Armen Karaoghlanian. Interiors elabora uma coluna exclusiva para o ArchDaily onde analisa e diagrama filmes em relação ao seu espaço físico.
La La Land, de Damien Chazelle (2016), é um ode aos musicais Technicolor de Hollywood através de Demy e Paul Thomas Anderson. O filme é menos musical e mais uma história de amor com música, já que sua rica paleta de cores e sua apresentação Cinemascope criam um mundo idealizado que despoja de sua artificialidade ao longo do filme, sendo mais e mais realista.
La La Land utiliza seu estilo cinematográfico, especialmente suas tomadas longas e ininterruptas, para levar o público ao seu mundo e seus espaços. A sequência de abertura, por exemplo, onde os indefesos motoristas presos no tráfego saem dos seus carros e começam uma dança sincronizada, foi filmada na troca da rodovia 105/110 e foi editada para parecer uma só tomada, resultando em uma imersiva experiência que destaca a arquitetura da cena.
Ocupando toda uma quadra, o que atualmente é a Pershing Square foi parte da concessão espanhola de 1781 à cidade de Los Angeles, e foi oficialmente dedicada como um parque em 1866 e originalmente chamada La Plaza Abaja. [1] O desenho atual da praça, assinado pelo arquiteto mexicano Ricardo Legorreta e pela paisagista Laurie Olin, com instalações artísticas de Barbara McCarren, foi inaugurado em 1994. Pouco mais de vinte anos depois, o projeto coleciona diversas críticas duras. Um website local, por exemplo, gosta de chamá-la como o "parque mais odiado" da cidade. O projeto de Legorreta e Olin, no entanto, faz uma afirmação ousada para o espaço público urbano de Los Angeles, incomparável com qualquer outro parque na cidade.
Em sua melhor face, a arquitetura tem o poder de enfrentar as questões ambientais e sociais mais urgentes do mundo. O rio de Los Angeles converge muitas destas questões, graças aos planos de longa data para transformá-lo de um canal concreto em um espaço social e eixo ecológico e também devido à sua posição como um símbolo da árida Califórnia. Neste vídeo produzido pelo cineasta Chang Kim, toda a extensão do rio é exposta, explorando um recurso natural que é tema de muito debate na região de Los Angeles.
O local de construção do Lucas Museum of Narrative Art foi finalmente definido. Após quase uma década em busca do local mais apropriado, a direção do museu anunciou oficialmente a escolha do Parque de Exposições de Los Angeles como lar do edifício projetado pelo escritório MAD Architects, que receberá o acervo de um dos diretores mais famosos de Hollywood, George Lucas.
Quando a Catedral de Cristal foi construída perto de Los Angeles em 1980, seu projeto estava em sintonia com Hollywood: projetado por Philip Johnson e John Burgee para o evangelista e estrela da televisão Robert Schuller, o projeto combinava elementos litúrgicos tradicionais com aspectos que o tornavam adequado para transmissões de televisão. No entanto, quando a Crystal Cathedral Ministries entrou em falência em 2010, o edifício foi repassado a um inquilino muito diferente, a Diocese Católica Romana de Orange, que contratou o escritório Johnson Fain para adaptar o edifício às necessidades de uma igreja católica.
Um recente artigo escrito por Mimi Zeiger para a revista Architect investiga como Johnson Fain está convertendo o clássico de 1980 em algo mais adequado para a sua segunda vida longe dos holofotes - incluindo a disposição da iluminação dentro da grande estrutura de vidro e a organização dos assentos.
https://www.archdaily.com.br/br/802663/adaptacao-da-catedral-de-vidro-para-sua-segunda-vida-longe-dos-holofotesAD Editorial Team
Aninhada nas colinas verdejantes à beira-mar de Pacific Palisades, no sul da Califórnia, a Casa Entenza é a nona das famosas Case Study Houses, construídas entre 1945 e 1962. Com uma vasta sala de estar de planta aberta que se conecta ao jardim através de esquadrias corrediças piso teto, a casa traz o ambiente natural em uma caixa metálica modernista, permitindo que os dois coexistam como um espaço harmonioso.
Como seus pares no Case Study Program, a casa foi projetada não apenas para servir como uma residência confortável e funcional, mas para mostrar como a construção de aço modular poderia ser usada para criar habitações de baixo custo para uma sociedade ainda se recuperando da Segunda Guerra Mundial. O responsável por iniciar o programa foi John Entenza, editor da revista Arts and Architecture. O resultado foi uma série de casas minimalistas que empregavam estruturas de aço e plantas abertas para refletir o modo de vida mais casual e independente que havia surgido na era automotiva. [1]
Este mês, o Instituto Americano de Arquitetos (AIA) anunciou o ganhador da Medalha de Ouro 2017, Paul Revere Williams. Apesar da altíssima taxa de produção de sua carreira de cinco décadas, aqueles que não estão familiarizados com a arquitetura dos primeiros anos de Hollywood podem ser perdoados por não reconhecer o nome de Williams. Mas ele é notável por ter projetado cerca de 3.000 edifícios, por ser "o arquiteto das estrelas", incluindo, entre muitos outros, Frank Sinatra ... e por ser o primeiro membro negro do AIA.
Projetada em 1984 para a artista Lynn Norton e o escritor William Norton, a Casa Norton, de Frank Gehry, é conhecida pela forma excêntrica e materialidade eclética. Assim como a própria casa do arquiteto em Santa Monica, ela é um conjunto escultórico de materiais cotidianos. Os Norton haviam, de fato, visto a casa de Gehry em 1983 e aprovado sua experimentação. Um ano depois eles encarregaram-no a conceber sua residência em um terreno estreito, de frente para o mar em Venice Boardwalk. Com a comissão, Gehry continuou sua exploração de criação de arquitetura com materiais cotidianos, baixo custo e formas esculturais.
O arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Thom Mayne, concluiu recentemente uma pesquisa sobre o futuro da cidade de Houston em relação ao seu espraiamento urbano e rápido crescimento. O estudo, desenvolvido juntamente com 21 estudantes da Universidade de Houston e os professores Matt Johnson, Peter Zweig e Jason Logan, foca em modos de abordar os problemas que surgem com a história falta de planejamento da cidade em conjunto com o desregulado crescimento industrial. Estas abordagens incluem a remodelação da atual infraestrutura de energia, mudando o mercado imobiliário e a densidade urbana através de leis de zoneamento e novas ideias.
O escritório BIG divulgou planos de construir um complexo de uso misto de 242 mil metros quadrados no distrito artístico de Los Angeles. Intitulado 670 Mesquit, o projeto terá a forma de uma série de caixas escalonadas com 80 mil metros quadrados espaços para escritórios, 250 unidades residenciais e dois hotéis. Este é o primeiro projeto do BIG em Los Angeles.