Na mais recente das séries de fotografias noturnas que constituem o projeto AIR, o premiado fotógrafo Vincent Laforet registrou o espraiamento da cidade de Los Angeles de uma altura de mais de três mil metros. Tendo iniciado o projeto em sua cidade natal, Nova Iorque, passando por Las Vegas e San Francismo, em breve AIR levará Laforet a outras cidades do mundo, como Paris, Londres e Tóquio.
Veja, a seguir, algumas das impressionantes fotografias de Los Angeles feitas por Laforet.
O cinema de ação clássico, caracterizado por altas doses de testosterona fílmica e um estilo impróprio encontrou o final da sua era no início dos anos 90. O gosto do público se concentrou nos filmes com efeitos especiais revolucionários, onde fantasias como “Jurasic Park” (1993) tornaram-se clássicos instantâneos no momento da sua estreia. Justo neste ano, onde se produziu o ponto de inflexão, vemos a estreia de “Demolition Man”. Apesar do mencionado anteriormente, sua acolhida entre o público foi boa, em grande parte pelo caráter irreverente e cômico que mostrava, quase como uma paródia, a fórmula clássica do cinema de ação, transportando-nos à um futuro pacífico onde somente os homens vindos do passado "bárbaro" da humanidade poderiam corrigir o rumo da mesma.
A premissa do filme, mesmo que simples, nos permite observar o processo de evolução da área metropolitana de Los Angeles. No presente (1996) nos mostra uma versão apocalíptica, uma cidade consumida pela violência e criminalidade onde somente a brutalidade policial consegue manter a ordem a preço de converter o território em um campo de batalha. Tal situação imaginária foi baseada no aumento da criminalidade na cidade e no ceticismo em encontrar uma solução clara para erradicá-la.
Projetado por Diller Scofidio + Renfro, o Broad Museum de Los Angeles tem inauguração prevista para dia 20 de setembro. Contudo, numa tentativa de diminuir a tensão em torno dos muitos atrasos e problemas legais que envolveram a obra, semana passada representantes da imprensa foram convidados a ver o edifício ainda em construção, onde tiveram uma prévia do tão aguardado acréscimo ao conjunto de museus da Grand Avenue de Los Angeles.
Segundo Christopher Hawthorn, crítico do LA Times, o encontro foi iniciado com um percurso pelo espaço, guiado pela arquiteta Elizabeth Diller. Domingo passado foi permitida a entrada de 3.000 pessoas, que compraram seus ingressos com meia hora de antecedência. Após essa breve abertura, o Broad Museum permanecerá interditado ao público até sua abertura oficial; até lá, quem não conseguiu vê-lo ao vivo, terá que se contentar com as imagens no Instagram e Twitter daqueles que tiveram a sorte de poder ver a obra por dentro ainda em fase de construção.
Preocupações em relação à sensibilidade ambiental da proposta para o Lucas Museum of Narrative Art em Chicago, comissionada pelo renomado diretor George Lucas, fez com que o projeto fosse temporariamente paralisado e pode inclusive impedir sua realização. Segundo a ação movida contra o museu pela associação "Friends of the Parks", ambientalistas acreditam que a proposta "montanhosa" em frente ao lago, concebida pelo escritório MAD Architects, perturbará o ecossistema do local.
De acordo com o Los Angeles Times, Lucas ainda não desistiu de Chicago. No entanto, considerando que Lucas queira ver seu museu concluído ainda em vida, o diretor de 70 anos de idade está começando a reconsiderar o campus da University of Southern California (USC), em Los Angeles.
Com mais de 7 bilhões de pessoas habitando o planeta, o maior crescimento populacional no último século aconteceu nas áreas urbanas. Agora, uma nova série de mapas interativos intitulados "The Age of Megacities" e desenvolvidos pela companhia de software ESRI permite-nos visualizar esses dramáticos efeitos e ver como o crescimento moldou a geografia de 10 das 28 maiores cidades do mundo. Definidas como áreas de desenvolvimento urbano contínuo com mais de 10 milhões de pessoas, o número de megacidades no mundo tende a aumentar; e enquanto Tóquio ainda lidera a lista das maiores megacidades , outras gigantes da Ásia estão se aproximando rapidamente.
BLOCK é um jogo que "romperá o limiar entre o digital e o físico" e permitirá que todos se tornam participantes ativos do futuro de Los Angeles. Descrito pela FAST Co.Existcomo "Minecraft da vida real", o jogo - que também apresenta similaridades com The Sims - se baseia na compreensão da interdependência das entidades da cidade, como as residências, os estabelecimentos comerciais, os parques e a infraestrutura. O objetivo do jogo é educar as pessoas e, ao mesmo tempo, gerar dados que servirão para criar padrões para a Los Angeles de 2050, produzindo o primeiro banco de dados de uma cidade do futuro. BLOCK permite que o jogador compreenda a ecologia da esfera urbana (focando em recursos como dinheiro, resíduos e capital social), encorajando, em última instância, o empreendedorismo "através do projeto de um urbanismo ecológico." Em suma, o jogo permite que novas oportunidades sejam concebidas na cidade.
Há algum tempo publicamos as 7 ideias que a urbanista Helen Leung desenvolveu para que os cidadãos possam recuperar de maneira rápida e econômica lugares abandonados das cidades antes que as autoridades decidam o que fazer com eles.
Mostramos agora como trabalham quatro organizações cidadãs dos Estados Unidos que se dedicam a difundir onde estão esses lugares e quais são suas características, visando recuperá-los através das ações e ideias das comunidades locais. Dessa forma, buscam fazer uma ponte entre quem vive próximo a esses espaços e aqueles que têm propostas para transformá-los em novos espaços públicos.
Conheça, a seguir, essas organizações e o modo como trabalham.
Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.
Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.
Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos.
Este time-lapse, intitulado "Above LA", é a declaração de amor de Chris Pritchard a Los Angeles. Filmado num intervalo de dois anos, Pritchard buscou mostrar a cidade através de uma perspectiva não tão usual - vista de cima. Alguns dos planos foram relativamente fáceis de serem filmados, outros, porém, demandaram trilhas e a invasão de propriedades privadas. Após essa empreitada de dois anos, Chris encoraja todos a encontrar um motivo para subir, ver a cidade de cima. "Do fundo do vale, essa cidade oferece tantas oportunidades para subir e olhar para baixo. Nunca pare de explorar."
Peter Zumthor e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA) divulgaram uma nova proposta para o edifício que será o novo lar do Museum Row em Los Angeles. O novo projeto ainda apresenta os panos de vidro sinuosos e lajes de concreto orgânicas, mas na nova proposta parte do museu atravessará o Wilshire Boulevard, ocupando o que hoje é um estacionamento.
A mudança vem em resposta às críticas de que o projeto anterior colocaria a região de La Brea Tar Pits em risco, ameaçando sua condição de sítio ativo de pesquisas paleontológicas e popular destino turístico. A nova proposta exclui o temido risco, afastando-se dos limites adjacentes aos poços de betume sem, com isso, comprometer o espaço interno do museu.
Humildade e um grande sentimento de insignificância é o que se gera ao escrever sobre Blade Runner, filme culto e que traz uma grande reflexão, de múltiplas interpretações, as quais têm sido abordadas com grande maestria por muitos outros autores difíceis de superar. Essa resenha, humilde e respeitosa almeja criar em suas breves páginas uma aproximação a este grande imaginário, convidando ao leitor a maravilhar-se e perder-se em sua mitologia.
A imagem de Blade Runner nasce da ideia de representar o conceito de Megalópolis, cidade descomunal cuja extensão parece infinita e que não termina no horizonte. Cidade decadente, composta por um grande conglomerado de arranha-céus que nascem de subúrbios superpovoados e de chaminés industriais, as quais cospem fogo, como fosse o próprio inferno. Metáfora por todos os lados, com ruas cheias de poluição, violência, ruído, invasão publicitária, ingredientes de uma metrópole caótica a qual não é mais um exagero das características que definem a cidade atual.
Muitas cidades ao redor do mundo estão crescendo em tamanho e população a uma taxa meteórica. Neste contexto, uma equipe de pesquisadores está voltando sua atenção para o passado, com o objetivo de se preparar para o que está por vir.
Os pesquisadores da NYU Stern School of Business criaram o Urbanization Project com o objetivo de, através de dados gráficos, convencer a esfera política a planejar melhor as cidades tendo em vista o inevitável crescimento populacional.
Os provocadores do projeto On the Road, nome dado em homenagem ao livro de homônimo Jack Kerouac, estão de volta às atividades com seu programa "West of LaBrea" em que estes arquitetos revoltos retornam às ruas para bombardear a ordem das coisas no mundo da arquitetura - particularmente crítica em Los Angeles - e, ao fazer isso, lembram-nos que a arquitetura pode também significar diversão e uma dose saudável de transgressão; embora nenhuma lei tenha sido infringida durante o #OtR3, pelo menos aparentemente...