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Arquitetos: RuizEsquíroz
- Área: 287 m²
- Ano: 2020
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A Fundação Botín estabeleceu seus novos escritórios em Madrid em um edifício industrial de 1920 que durante anos foi a oficina de Ourives Espuñes Luis e mais recentemente a loja Vinçon . O estúdio MVN Arquitectos formado por Diego Varela e Emilio Medina desenvolveu um projeto que foi eleico como a melhor obra na categoria de interiores da 4ª edição dos Prêmios Archdaily Building of the Year.
Nesta proposta, a luz natural cobra um papel preponderante já que a arquitetura mantém clarabóias existentes e recupera vãos de fachada. Por outro lado a conservação dos materiais da estrutura original, tal como o ladrilho e o aço permitem, junto com os novos acabamentos de madeira e vidro, criar um entorno de grande aconchego e beleza mantendo sempre a imagem de espaço industrial.
O projeto de iluminação desenvolvido através da consulta técnica de Años Luz, Iluminación de Vanguardia teve um grande desafio, já que deveria alcançar uma integração completa entre a iluminação funcional e decorativa com o entorno diáfano e luminoso do edifício.
Conheça mais detalhes de iluminação na continuação
Um jardim para o Lar de Idosos La Paz foi o projeto encomendado ao escritório Caballero+ Colón de Carvajal, em Madri, que realizou a intervenção com o mínimo de elementos e um orçamento muito baixo. Com quase 1000 m², este pequeno jardim apresenta uma organização inteligível que acentua o contraste entre o natural e o artificial; uma série de manchas de diferentes cores e formas sinuosos estabelece, de modo claro, os três tipos de solo: vegetação, drenagem e caminhos.
Mais detalhes a seguir.
O Projeto Estratégico para o Centro de Madrid realizado pela iniciativa da Prefeitura da Capital constituiu a oportunidade de ensaiar um novo enfoque urbanístico capaz de afrontar os desafios derivados da globalização, mudanças climáticas e transformações. A estrutura do Projeto Madrid Centro é organizada como sintaxe inovadora de conceitos e políticas urbanísticas capazes de reinventar/reinterpretar a cidade conforme princípios de responsabilidade social, cultural e ambiental.
Madrid evoluiu desde macrocefalia centralizadora à perda de peso relativo a respeito do entorno metropolitano. Na última década, a cidade seguiu o caminho do modelo urbano anglo-saxão: crescente tendência à suburbanização metropolitana, primeiro das famílias e em segundo momento das instituições e atividades econômicas. Este processo é particularmente preocupante quando se refere às atividades mais inovadoras. O alojamento no centro manifesta uma heterogeneidade marcada. Convivem processos de modernização e de entrincheiramento de grandes bolsões de deterioração estrutural. Em síntese, pode-se afirmar que a “bolha” imobiliária experimentada durante a última década se manifestou no Centro numa polarização dos processos de “gentrificação” (atração de rendas altas suburbanas a arredores de qualidade reabilitada) e de “guetização” (consolidação de grandes bolsões de deterioração residencial vinculadas à imigração, particularmente aquela de caráter irregular).
Em relação com o espaço público e paisagem é detectado um processo de banalização e perda de identidade associado à degradação do meio ambiente urbano gerado pela preeminência do automóvel.