Uma moradora de Vitória pode não pensar nas florestas da Bacia do Jucu ao servir um copo de água. Os uruguaios provavelmente não pensam na Floresta Amazônica quando veem a chuva cair sobre os parques da cidade. E os habitantes de Adis Abeba possivelmente não estão pensando na Bacia do Congo quando comem injera, um alimento típico na Etiópia feito a partir do grão de teff.
Ainda assim, as florestas próximas e distantes afetam o dia a dia dessas pessoas mais do que elas estão cientes.
https://www.archdaily.com.br/br/995039/como-florestas-beneficiam-as-pessoas-que-vivem-nas-cidadesSarah Wilson, John-Rob Pool, Mack Phillips e Sadof Alexander
Em abril de 2021, legisladores franceses votaram pelo cancelamento de voos em rotas curtas e que podem ser realizadas por trens em menos de duas horas e meia. A medida visa contribuir com a redução das emissões de carbono no país.
A redução das emissões é uma dos compromissos firmados no Acordo de Paris para o mundo frear as mudanças climáticas. Entre as várias mudanças que precisam ser implementadas pelos países, o setor de aviação é um ponto de destaque: estima-se que o transporte aéreo seja responsável por 2,5% a 3% das emissões globais de CO2.
A startup escocesa Kenoteq lançou o K-Briq – um tijolo de construção mais sustentável que não é queimado e é feito de 90% de resíduos de construção. Desenvolvido pela professora de engenharia Gabriela Medero na Universidade Heriot-Watt de Edimburgo, o K-Briq gera menos de um décimo das emissões de carbono em sua fabricação do que um tijolo comum.
A COP27, realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito, terminou com um avanço histórico para ajudar os países vulneráveis a lidar com as perdas e danos decorrentes das mudanças climáticas. Por outro lado, as negociações também decepcionaram muitos atores ao não incluir nenhuma nova medida significativa para reduzir as emissões, o que é essencial para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. Já em relação à adaptação, apesar de alguns aspectos positivos, os avanços também ficaram aquém do esperado.
https://www.archdaily.com.br/br/994570/cop27-principais-resultados-e-perspectivas-para-2023Natalia Alayza, Preety Bhandari, David Burns, Nathan Cogswell, Kiyomi de Zoysa, Mario Finch, Taryn Fransen, Maria Lemos Gonzalez , Nisha Krishnan, Paige Langer, Gaia Larsen, Jamal Srouji, Nate Warszawski e David Waskow
Em um momento no qual muito se valoriza a biofilia na arquitetura, as piscinas naturais se tornam mais um elemento capaz de aumentar a conexão com a natureza, possibilitando a criação de um espaço recreativo e contemplativo ao mesmo tempo. Também conhecidas como piscinas ecológicas ou biológicas, elas reproduzem um ecossistema composto por plantas, pedras e até mesmo algumas espécies de peixes.
As cidades nunca estiveram tão engajadas na ação climática. Na Conferência do Clima da ONU de 2021 (COP26), mais de 1.100 cidades representando um quarto das emissões globais de CO2 se juntaram à iniciativa Cities Race to Zero (em português, Cidades na Corrida pelo Zero). Ao fazer isso, esses municípios se comprometeram com ações ambiciosas, inclusivas e equitativas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. Em novembro deste ano, na COP27, essas cidades apresentaram seus avanços e informaram como planejam cumprir seus compromissos.
https://www.archdaily.com.br/br/992401/3-elementos-essenciais-para-a-acao-climatica-integrada-nas-cidadesMichael Doust, Nathalie Badaoui e Leo Horn-Phathanothai
Uma fazenda solar flutuante capaz de rastrear os raios de sol está sendo testada nos Países Baixos. O protótipo, apelidado de Proteus, foi selecionado como finalista do European Inventor Award, que celebra as melhores e mais inovadoras invenções.
Apesar de não ter sido escolhida ao prêmio europeu, a usina mostrou seu potencial tecnológico. Seus painéis giram lentamente em dois eixos, usando sensores mecânicos, geoespaciais e de luz para rastrear com precisão a elevação do caminho do sol conforme ele se move de leste a oeste. Com isso, a fazenda aumenta sua capacidade de produção energética, podendo produzir cerca de 73 quilowatts de energia.
Oferecer espaço e amplificar a voz de arquitetas, arquitetos e outros profissionais do ambiente construído é um grande privilégio. É, também, um enorme desafio, pois exige de nossa equipe de conteúdo muita investigação e tempo. O esforço é, no entanto, gratificante, pois nos coloca em contato direto com alguns dos talentos mais proeminentes de nosso campo disciplinar que vêm discutindo assuntos como cidades, metaverso, comunidade, meio ambiente, democracia, sustentabilidade, tecnologia da construção e interiores, para mencionar apenas alguns.
Mudanças sistêmicas. Transformação. Transição profunda. Essas expressões são usadas com tanta frequência que correm o risco de se tornarem palavras da moda, tendo seu real significado ofuscado.
Ainda assim, para conter o aumento da temperatura do planeta, conservar a natureza e construir uma economia mais justa capaz de beneficiar a todos, nós de fato precisaremos de uma mudança profunda em todos os aspectos de nossas economias – e a um ritmo e em uma escala nunca vistos até então.
Jovens do coletivo Quebrada Agroecológica receberam o prêmio ImaGen Ventures durante a COP-27, o maior encontro do mundo sobre mudanças climáticas, realizado em Sharm El Sheikh, no Egito. O coletivo leva minicisternas de baixo custo para assentamentos e comunidades de baixa renda.
https://www.archdaily.com.br/br/992552/jovens-brasileiros-recebem-premio-da-unicef-por-projeto-de-minicisternasMayra Rosa
Com a urbanização desenfreada das cidades, os animais que originalmente chamavam esses ambientes de lar foram deslocados e forçados a encontrar outros meios de refúgio.
Os pássaros talvez sejam uma das espécies mais atingidas pelo crescimento urbano já que são atraídos durante o vôo por estímulos como iluminação e correntes de ar que podem ser transformadas dependendo de como se deu o processo construtivo e de organização territorial de uma cidade.
A necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transportes é urgente, e a implementação de medidas nesse sentido é tanto um desafio quanto uma oportunidade para as governanças locais. É o caso das Áreas de Zero Emissão (ZEAs, do inglês Zero Emission Areas), que são áreas das cidades onde as emissões de gases poluentes são neutralizadas. Essa medida beneficia principalmente as pessoas que irão usufruir de um espaço urbano mais saudável e de atividades comerciais mais ativas. Entretanto, para viabilizar seu êxito, ou ao menos reduzir o retorno negativo da opinião pública, é fundamental o engajamento social e uma comunicação efetiva com a população.
https://www.archdaily.com.br/br/992191/o-que-sao-areas-de-zero-emissaoITDP Brasil
Estudos diversos vêm indicando que, para evitar que as temperaturas subam mais de 1,5° C, deve haver uma grande queda nas emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Para isso, é preciso desenvolver cidades compactas para pedestres, ciclistas e para quem utiliza o transporte público, bem como adotar, de forma rápida e estratégica, veículos elétricos, com foco no transporte público.
https://www.archdaily.com.br/br/992188/cidades-compactas-e-eletrificadas-para-frear-as-mudancas-climaticasITDP Brasil
A cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, recebe a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, a COP27, entre 6 e 18 de novembro. A conferência avança nas negociações da COP26 em Glasgow, Escócia, em 2021, com a expectativa de que os países mostrem ambição climática e urgência para limitar o aumento da temperatura do planeta em até 1,5°C.
https://www.archdaily.com.br/br/992184/3-temas-que-interessam-ao-brasil-na-cop27WRI Brasil
O Brasil é atualmente o sexto país do mundo que mais sofre com catástrofes climáticas, segundo a Organização das Nações Unidas. O principal problema são os alagamentos e inundações porque trazem consigo vendavais, deslizamentos de terra e enxurradas. Uma em cada três tragédias no Brasil está nesta categoria – foram mais de 10 mil registros oficiais entre 1991 e 2010.
Houve um tempo em que os edifícios queriam ser montanhas, os telhados queriam ser florestas, os pilares queriam ser árvores. Enquanto o mundo começava a entrar em estado de alerta com os derretimentos das geleiras e o consequente aumento da temperatura terrestre, a arquitetura – desde uma perspectiva geral – estava preocupada em imitar a forma da natureza. Uma aproximação de “ecossistemas” feitos pelo homem vista por muitos como figurativa e decorativa, estando a serviço de imagens comercializáveis de um “desenvolvimento sustentável”.
Soluções baseadas na natureza (SBN) têm se difundido como abordagens eficientes para adaptar as cidades à crise do clima e mitigar os desastres cada vez mais frequentes. Projetos como jardins de chuva, parques lineares, restauração de encostas e agricultura urbana, ajudam a tornar as cidades mais resilientes diante de eventos climáticos extremos, enquanto geram benefícios adicionais para a sociedade, a economia e o meio ambiente.
https://www.archdaily.com.br/br/991534/solucoes-baseadas-na-natureza-exemplos-implementados-por-cidades-brasileirasHenrique Evers, Lara Caccia, Bruno Incau, Vitor Tornello e Fernando Corrêa
Fazendas e jardins urbanos em coberturas são opções populares para fornecer alimentos na cidade, enquanto atuam como amenizadores de ilhas de calor, aumentando o isolamento térmico de edifícios e melhorando a qualidade do ar. Entretanto, as plantas acabam icando menores e menos saudáveis, já que sofrem mais com a radiação solar, vento e baixa umidade do solo.
https://www.archdaily.com.br/br/992042/ventilacao-de-edificios-podem-ajudar-a-fertilizar-hortas-em-telhadosMayra Rosa