O Pavilhão da República Tcheca apresenta a exposição The Office for a Non-Precarious Future [O escritório para um futuro não precário] na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. A exposição investiga questões urgentes enfrentadas pela profissão, especialmente pelos jovens profissionais, fazendo a pergunta inicial: "Como os arquitetos podem projetar um mundo melhor se eles mesmos trabalham em um sistema de trabalho tóxico?". O pavilhão é comissionado por Helena Huber-Doudová e apresentará obras dos expositores Eliška Havla Pomyjová, David Neuhäusl e Jan Netušil. Como o Pavilhão da República Tcheca e Eslováquia nos Giardini está em reconstrução, a República Tcheca usará excepcionalmente o Arsenale na seção Artiglierie como espaço expositivo.
Mercado de trabalho: O mais recente de arquitetura e notícia
Pavilhão da República Tcheca na Bienal de Veneza 2023 aborda as condições precárias de trabalho dos arquitetos
Carreiras não lineares serão o caminho do futuro criativo
Antigamente, as pessoas mapeavam suas carreiras de maneira muito linear. Você planejava cursar arquitetura, fazia faculdade, conseguia um emprego em uma empresa importante e, em vários anos, trabalharia para se tornar sócio.
Mas nem sempre as coisas saiam como o planejado. Talvez você tenha se formado em arquitetura, mas não conseguiu faixa salarial que sonhou. Ou você se junta a uma grande empresa e é demitido depois de um ou dois anos por causa da queda nos lucros e aumento das despesas. Você pode até se tornar um arquiteto apenas para descobrir depois de alguns anos que não é sua paixão. O que é então? É aí que entram as carreiras não lineares.
Está na hora dos arquitetos americanos se sindicalizarem?
Este artigo foi publicado originalmente na Common Edge.
Movimentos sindicais têm sido uma tendência entre os jovens com formação universitária nos EUA, segundo o New York Times. Eles buscam solidariedade e fortalecimento através da coletividade para alcançar mudanças desejadas em contrapartida à resistência que eles têm encontrado. Enquanto a Amazon e a Starbucks ganham as manchetes dos jornais quando o assunto é sindicalização, arquitetos mais jovens também estão se organizando. Isso é incentivado pelo The Architecture Lobby, um grupo que se inclina para o campo do socialismo democrático. O escritório SHoP, com sede em Manhattan, foi alvo recente de um grupo de funcionários que não obtiveram sucesso na sua proposta de sindicalização.
Progressos para uma carreira mais inclusiva na arquitetura
Se você frequentou a escola de arquitetura ou design, provavelmente há algo que você notou sobre seus colegas de classe - a maioria deles eram mulheres. E se você trabalha no mundo da arquitetura ou design há alguns anos, provavelmente há outra coisa que você também percebeu - que há menos mulheres em posições de liderança do que homens. Há uma crise que a arquitetura enfrenta desde que a profissão existe: as mulheres abandonam a arquitetura em grande número. Mas o que está causando isso e quais etapas estão sendo tomadas para garantir que alguns dos melhores profissionais estejam posicionados para se tornarem futuros líderes da indústria?
Quais são os perfis de profissionais BIM mais demandados em grandes escritórios de arquitetura?
Atualmente, perfis técnicos especializados no uso da metodologia BIM são altamente procurados, sobretudo na área de arquitetura. Mesmo nestes tempos de pandemia, as ofertas de emprego têm permanecido relativamente estáveis, devido à flexibilidade proporcionada por esta metodologia e à possibilidade de trabalhar em colaboração a partir de locais remotos. No entanto, quando pensamos em procurar um novo emprego, nos deparamos com várias perguntas: Em que estou especializado? Quais são as áreas mais procuradas? Que tipo de perfil profissional de BIM é mais comum?
A precariedade na profissão da arquitetura no século XXI
Dizem que arquitetos e arquitetas costumam “matar um leão por dia”, dedicando a maior parte do seu tempo à labuta, ou aquilo que costumamos chamar em um escritório de arquitetura de “trabalho braçal”. Dentro da academia, por outro lado, arquitetos em formação passam seus dias aprendendo a serem mais sensíveis para com a paisagem e o espaço construído, a desenvolver a sua criatividade e com isso, propor soluções criativas que procuram respostas para as principais “questões” de nosso tempo. Considerando isso, é evidente que existe um enorme distanciamento entre o ensino da prática da arquitetura e a prática da arquitetura propriamente dita. Enquanto, dentro da academia, nossos futuros profissionais passam a maior parte de sua formação exercitando sua criatividade e desenvolvendo projetos ideais em contextos igualmente idealizados, a vida lá fora é muito diferente disso.
Mercado de trabalho de arquitetura retoma crescimento no fim de 2020
Dados mais recentes do SICCAU reforçam a importância dos arquitetos e urbanistas em momentos de crise e necessidade. Com a pandemia de Covid-19, o cenário de incertezas e as restrições ao comércio fizeram com que a demanda por projetos e obras diminuísse de forma drástica nos primeiros meses do ano passado. Porém, após esse abalo inicial, o mercado de Arquitetura e Urbanismo mostrou um grande poder de reação. No últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.
Condições de trabalho e a "nova normalidade" nos espaços laborais
O trabalho dá origem à arquitetura. Como agregado do esforço físico e mental usado na criação de bens e serviços, o trabalho está vinculado ao que criamos e ao nosso processo. Em um campo moldado pela produção, arquitetura e design dependem do trabalho de uma ampla gama de profissionais. Porém, à medida que os trabalhadores passam cada vez mais horas e as medidas tradicionais de segurança mudam, questões trabalhistas surgem em meio a condições mais amplas da cultura de trabalho contemporânea.
10 Dicas para estudantes de arquitetura se prepararem para o mercado de trabalho
Umas das principais dificuldades encontradas pelos estudantes na busca por uma vaga de estágio é lidar com a falta de experiência profissional. Tal fato não deixa de ser um paradoxo, já que quem se candidata a vaga de estagiário muitas vezes nunca trabalhou na área escolhida. Sendo assim, é fundamental investir na formação acadêmica e também conhecer a diversidade cultural e patrimonial que esteja acessível. A seguir, são apresentadas 10 dicas que servem como orientações aos alunos que pretendem incrementar o currículo e que participam de processos seletivos de emprego:
21 dicas para uma vida bem sucedida na arquitetura
Originalmente publicado em Entrepreneur Architect, Kevin J Singh, Professor Associado da Louisiana Tech, nos mostra neste artigo 21 pontos sobre como ter uma vida bem sucedida e feliz como arquiteto. A lista dá algumas diretrizes que certamente ajudarão estudantes e jovens arquitetos, mas que podem também ser úteis a profissionais não tão jovens que necessitam repensar o que lhes é mais importante na vida profissional.
O que vem a seguir é uma compilação da palestra que proferi em meu último dia de aula. Em vez de recapitular o conteúdo ou aplicar uma prova final, compartilhei com meus alunos uma apresentação intitulada You Finish School and Start to Practice. Nela apresento uma série de declarações seguidas por breves explicações.
Serpentine Gallery proíbe os escritórios de envolver estagiários não remunerados em seus projetos
Após vir à público que os arquitetos responsáveis pelo projeto do Serpentine Pavilion de 2019 não estavam pagando os estagiários envolvidos no projeto do pavilhão, a Serpentine Gallery solicitou diretamente que os responsáveis pelo escritório Juny Ishigami + Associates, revisassem seus péssimos hábitos e remunerassem todos os envolvidos no projeto do pavilhão. O escritório de arquitetura japonês é apenas mais uma das muitas empresas do ramo que explora jovens profissionais, oferecendo trabalho em troca de "experiência". As duras críticas da Serpentine vieram à tona depois de um suposto e-mail ter sido veiculado pelo The Architects’Journal, onde um dos estagiários fala sobre a falta de remuneração, a pesada carga horária e as intermináveis horas extras.
9 lições para enfrentar a Arquitetura depois de sair da universidade
Você prepara seu trabalho final de graduação por um longo tempo. Sonha muito com a apresentação, com a banca, com o projeto, com sua maquete, com o memorial, com as suas palavras. Avança, mas crê que será péssimo. Logo sente que não, que será um êxito e que tudo terá valido a pena. E logo tudo se repete e tens vontade de suicidar-se. Que isso é uma montanha russa e não sabes quando tudo acabará.
Até que chega o dia. Você apresentar seu projeto. Explica suas ideias. A banca faz perguntas. Você responde. Você percebe que sabe mais do que pensava e que nenhum de seus sonhos constantes durante o ano não estiveram perto do que realmente aconteceu no exame. A banca murmura. Acaba a apresentação e te pedem que saia por um tempo. Ali você espera uma eternidade, minutos que rastejam lentamente. Passa, por favor. A comissão recita uma breve introdução e você não pode deduzir se foi bem ou mal. A comissão vai direto ao ponto. Você passou! Parabéns, você é um novo colega e todos te felicitam pela sua realização. A alegria invade você, apesar do cansaço que vêm arrastando. A adrenalina baixa. Passam-se semanas ou meses para ter um descanso merecido. E você começa a se perguntar: e agora?
A universidade -essa instituição que te forma como profissional- te entrega o diploma e agora você enfrentará o mercado de trabalho pela primeira vez (se é que nunca trabalhou antes). Antes de sair e definir suas próprias métricas de êxito pessoal (o êxito já não é medido em avaliações acadêmicas), compartilhamos com você 9 lições para enfrentar o mundo, agora que você é uma arquiteta ou um arquiteto.
Como é ser um arquiteto que não projeta edifícios?
Há uma série de velhos conselhos que as pessoas costumam dar para aqueles que um dia revelaram o desejo de estudar arquitetura: um curso extenso e exaustivo, noites em claro e um restrito mercado de trabalho extremamente concorrido. Depois da graduação, quando finalmente começa-se a trabalhar, as coisas não costumam ser menos difíceis, muito pelo contrário. Geralmente, arquitetos e arquitetas passam meses ou até mesmo anos desenvolvendo estudos e mais estudos antes de ter qualquer projeto construído. Se existem alguém no mundo que conhece bem o significado da palavra resiliência, existe uma grande chance de que esta pessoa seja um(a) arquiteto(a).
É por isso que muitos dos nossos colegas estão encontrando outros caminhos na profissão. Horários flexíveis, trabalhos mais interessantes ou apenas a possibilidade de sair da frente da tela de um computador. Oportunidades não faltam para aqueles que desenvolveram habilidades tão variadas e abrangentes durante os anos de estudo. Arquitetos costumam desenvolver uma ampla sensibilidade espacial e são capazes de compreender rapidamente o contexto sócio-cultural dos lugares. Neste ensaio, três dos nossos editores do ArchDaily falam sobre o que significa ser um arquiteto, por que deixaram de projetar edifícios e o que eles fazem em seus trabalhos atualmente.
Odeia a arquitetura contemporânea? Culpe a economia, não os arquitetos
Esse artigo foi publicado anteriormente pelo Common Edge como "The Politics of Architecture Are Not a Matter of Taste."
No final do mês passado, o Current Affairs publicou um ensaio de Brianna Rennix e Nathan J. Robinson, intitulado “Why You Hate Contemporary Architecture: And if you don’t, why you should.” (Por que você odeia a arquitetura contemporânea: e se você não faz isso, por que deveria fazer). O texto, escrito em um léxico de internet divertido no qual todos os objetos das críticas são "lixo", é tão carregado de ironia - o mais pobre dos substitutos para análise - que é difícil discernir um argumento central. Ainda assim, gostaria de questionar a premissa central do ensaio: os autores denominam a "arquitetura contemporânea" como feia e opressiva, e esse gosto não é nada imoral.
10 conselhos para arquitetos procrastinadores
Ver memes de gatos. Revisar se há algo novo na geladeira a cada dez minutos. Distribuir obsessivamente os livros sobre a mesa. Renomear as pastas do computador. Enfim, qualquer atividade irrelevante para evitar começar sua leitura, ensaio, maquete, projeto. Procrastinar agora, sofrer depois. Que sua versão do futuro se encarregue disso!
Ao entrarmos em longos e extenuantes projetos, é provável que todos já tenhamos caído na procrastinação para evitar nossas próximas tarefas. Não somente pular olimpicamente aquelas metas exigidas no escritório e na universidade, mas também aquelas pessoais que resultariam fundamentais para nos sentirmos realizados como seres humanos. Hoje, baseados em nossas próprias experiências e a opinião de especialistas, apresentamos 10 conselhos para arquitetos procrastinadores, esperando que vocês não estejam procrastinando ao ler esse artigo.
Como abordar um projeto de arquitetura? Um guia passo a passo
Se você também se sente sobrecarregado pelas etapas a serem seguidas ao trabalhar em um projeto, talvez se interesse em saber que os chilenos Domingo Sarmiento e Rodrigo Ortiz, membros do Comité de Arquitectos Jóvenes del Colegio de Arquitectos (CAJ), divulgaram um documento que serve de base para as etapas do desenvolvimento desenvolvimento de um projeto.
Desde a etapa de aprovação pelas autoridades até os projetos complementares, o documento, intitulado Desarrollo de un proyecto: pauta base para el desarrollo de un encargo, busca servir de orientação e apoio a todos os arquitetos jovens que estão iniciando seu exercício profissional e procuram compreender os procedimentos do desenvolvimento de um projeto.