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MetaSpace: O mais recente de arquitetura e notícia

Metaversos: da ficção científica ao "presente extremo"

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Este ano marcou o 10.º aniversário do lançamento do primeiro episódio de Black Mirror. A série antológica de ficção científica distópica e onerosa, explora metaversos distorcidos de alta tecnologia, onde, segundo a IMDb, "as maiores inovações da humanidade e os instintos mais obscuros colidem". É por isso que esta série britânica, criada por Charlie Brooker para a Netflix, gerou reações diferentes entre os telespectadores. Embora apresentasse cenários futuros, a proximidade com os mesmos criava um certo sentimento de paranoia, medo e incerteza.

O potencial da cartografia nos jogos de computador

Nesta nova colaboração titulada originalmente Cartografias do Metaverso, os arquitetos espanhóis Enrique Parra e Manuel Saga - fundadores do blog MetaSpace- exploram o potencial da cartografia nos jogos de computador, uma ferramenta que às vezes sobrepassa o papel de mero orientador, como na sequencia Diablo e torna-se um elemento gravitante dos jogos, como em Civilization e World of Warcraft.

A linguagem cartográfica e planimétrica próprias da arquitetura é comum também no mundo dos videogames. Muitos deles baseiam grande parte da sua experiência na interação com um ou vários mapas sobre os quais nos orientamos, descobrimos em que ponto nos encontramos e para onde se supõe que devemos nos dirigir. 

Exemplo disto é a saga Civilization, uma série de jogos de gestão de impérios publicados desde 1991 até hoje. Todas suas versões se desenvolvem sobre um mapa, uma visão geográfica do mundo que representa suas distintas áreas, os recursos disponíveis, o equilíbrio geopolítico e outros fatores. Estas variantes constituem as regras a seguir. a situação a enfrentar; o mapa converte-se em um tecido dinâmico, ou seja, a interface que permite o jogo.

De Starcraft a Age of Empires: quando a arquitetura é o vídeo-game

Nesta nova colaboração intitulada originalmente 'Arquiteturas para o sistema e sistemas para a arquitetura', o arquiteto espanhol Manuel Saga - cofundador do blog MetaSpace - faz uma reflexão sobre a experiência de desenvolver (e desafiar) um jogo de vídeo-game onde a arquitetura tem um papel fundamental, seja para o programador ou para o jogador. Os casos de estudo? Nada menos que quatro grandes jogos históricos de nossos tempos: Starcraft, Age of Empires, Diablo e Dungeon of the Endless.

Em MetaSpace temos introduzido de forma geral os desafios que os programadores de games enfrentam quando criam arquiteturas, cidades e inclusive cartografias. Nesta ocasião iremos um passo adiante: o que ocorre quando um jogo não oferece uma narração nem um mapa fixo, mas um sistema arquitetônico que pode ser apropriado pelo jogador? Como responde a equipe de desenho diante disso?

Vamos dar uma olhada.