Muitas das cidades que conhecemos hoje, não apenas foram fundadas a séculos mas cresceram e floresceram devido a uma série de diferentes razões. Alguns dos mais importantes assentamentos humanos e urbanos se desenvolveram devido à sua proximidade com a água, como no o caso de Dar es Salaam, atualmente uma das mais importantes cidades portuárias da África Oriental. Outras famosas capitais do mundo foram planejadas e construídas do zero muito mais recentemente, como no caso do Brasil e também da Nigéria. Existem ainda cidades e até regiões criadas para servir a um determinado setor da economia ou industria, como é o caso do Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. Entre a infinidade de distintas razões que podem provocar o surgimento ou o desenvolvimento de uma determinada cidade, existe uma que no entanto, foi capaz não apenas de criá-las da noite para o dia, mas também de destruí-las em um curto espaço de tempo.
Mineração: O mais recente de arquitetura e notícia
Expansão urbana e cidades fantasmas: o impacto da mineração no ambiente construído
Vídeo: Pierre Bélanger explica "EXTRACTION", a contribuição canadense para a Bienal de Veneza 2016
Nesta entrevista, apresentada em colaboração com PLANE—SITE, Pierre Bélanger, curador da contribuição canadense para a Bienal de Veneza 2016, explica porque as práticas de mineração e extração do Canadá devem ser cuidadosamente compreendidas por suas implicações arquitetônicas. Juntamente com seu escritório OPSYS, Bélanger concebeu uma experiência miniaturizada de uma "intervenção territorial invertida" para que os visitantes da Bienal possam experienciar e se relacionar com "as ecologias complexas e a vasta geopolítica da extração de recursos."
@1to1Billion: Por dentro da Contribuição do Canadá para a Bienal de Veneza 2016
Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das diferentes exposições que fazem parte de "Reporting from the Front".
Na escala de 1:1 bilhão, o mapa geológico do mundo revela escalas planetárias das operações da maior nação extrativista de recursos, cuja política externa é suportada a partir de patrimônios como colônia, como confederação, país, e agora, como império de recursos globais. No seu poder divino, legal, para separar os direitos de superfícies dos direitos de exploração mineral, o domínio real do governo – a Coroa – exerce suprema autoridade sobre 95% de seu território tornando-o o maior proprietário de terras do mundo. Não surpreendentemente, seu brasão, seu estado democrático, constituição e até mesmo a aparência do edifício do parlamento aparentam ser praticamente os mesmos, compartilhando o mesmo Chefe de Estado, a Rainha Elizabeth II. Como a última monarquia restante nas Américas, o Canadá é invenção da Rainha Victoria II, a mulher mais poderosa da história, que expandiu o Império Britânico a uma magnitude sem precedentes no final do século 19.