Respondendo ao concurso de arquitetura para o edifício CAMERIMAGE do Centro Europeu de Cinema, Kengo Kuma & Associates propôs um novo marco icônico que celebra o cinema e a arquitetura como "formas universais de expressão". O projeto, que ficou em segundo lugar na competição, propunha uma fachada que remetia ao movimento das cortinas se abrindo diante do palco ou da tela de cinema.
Com o início do novo ano analisamos os projetos mais esperados para 2022. Em uma mistura de programas culturais e comerciais, os projetos estão localizados nos cinco continentes, muitos com previsão de construção para vários anos. Projetados em uma ampla gama de escalas, eles representam uma mistura de paisagens interconectadas, museus e novos arranha-céus.
Em maio, a aec + tech organizou um evento no Clubhouse discutindo como os arquitetos estão aplicando o design generativo em escritórios de arquitetura hoje e no futuro. Cinco palestrantes convidados de renomadas empresas de arquitetura e tecnologia — Zaha Hadid Architects, BIG, Outer Labs, 7fold e RK Architects — participaram da sessão para compartilhar suas experiências e percepções.
Com renderizações cada vez melhores se tornando onipresentes, alunos e arquitetos sentem a pressão de dominar um conjunto adicional de habilidades para transmitir suas ideias. Até que ponto as renderizações ajudam ou atrapalham um portfólio ou um projeto? Qual a importância dessas imagens no processo de projeto? As renderizações informam sobre um determinado conjunto de habilidades além das relacionadas aos softwares? Este artigo explora diferentes perspectivas sobre o papel das renderizações na profissão.
A intervenção humana sobre a paisagem natural é em si, algo contraditório. Se por um lado a arquitetura nos permite um acesso imersivo ao ambiente natural, por outro, edificar sobre a paisagens sensíveis significa despojá-la de sua própria essência. Portanto, ao considerarmos a arquitetura como um artifício que normatiza a presença humana na paisagem natural, o ato de construir implica também estarmos conscientes das múltiplas escalas envolvidas e, acima de tudo, de que a arquitetura—especialmente nestes contextos—é a nossa principal ferramenta para estabelecer os limites entre o acesso à paisagem e a preservação do meio ambiente. Explorando uma variedade de diferentes abordagens e estratégias formais de projeto, apresentaremos à seguir uma série de importantes lições apreendidas através de experiências concretas realizadas por distintos arquitetos e escritórios de arquitetura, experimentos que nos ensinam outras formas de abordar as relações entre a arquitetura e a paisagem.
O escritório Zaha Hadid Architects divulgou seu mais recente projeto, o Murray Road, um edifício de 36 pavimentos localizado no coração do distrito comercial de Hong Kong. Conformando novas praças públicas repletas de vegetação, o projeto ocupa um lote nas proximidades das estações de metrô Central e Admiralty MTR.
Dorte Mandrup venceu o concurso internacional para projetar o novo Exilmuseum em Berlim. Localizado ao lado das ruínas da histórica estação ferroviária Anhalter Bahnhof, o museu contará histórias de pessoas que fugiram durante o regime nazista e também voltará sua atenção às questões atuais de imigração e violência. A proposta do estúdio reinterpreta as ruínas do pórtico de Askanischer Platz, um monumento e símbolo daqueles que foram levados ao exílio durante a Segunda Guerra Mundial.
O escritório MAD Architects divulgou sua proposta para o Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Imaginando a instalação esportiva como uma obra de arte pública urbana que representa a beleza e a esperança de Paris, a proposta foi criada em colaboração com três estúdios franceses, Jacques Rougerie Architecture, Atelier Phileas Architecture e Apma Architecture.
MAD Architects apresentou seu projeto para o ParqueCultural da Baía de Shenzhen, localizado ao longo da costa de Shenzhen, China. O planejamento estabelece um complexo cultural de 51.000 metros quadrados que inclui um Salão de Design Criativo, o Museu de Ciência e Tecnologia de Shenzhen e um vasto espaço verde público.
Museo de transporte húngaro. Image Cortesía de Diller Scofidio + Renfro
De acordo com Howard Gardner, a inteligência humana pode ser dividida em oito categorias, sendo uma delas, a inteligência espacial. Gardner define este tipo de inteligência como a capacidade do ser humano em imaginar e dar forma à modelos tridimensionais da realidade. A arquitetura, assim como a escultura, é uma das disciplinas que mais se beneficiam desta faculdade. Considerando isso, neste artigo procuramos explorar como a representação da arquitetura evoluiu ao longo do tempo e como ela está se tornando cada dia mais fiel à imagem idealizada por quem a projetou.
Em um mundo dominado por imagens, nosso modo de fazer e consumir arquitetura está se tornando cada dia mais dependente do visual. Deste modo, ferramentas de representação estão passando a desempenhar um papel cada vez mais decisivo na forma como concebemos e desenvolvemos nossos projetos. Em muitos casos, escritórios de arquitetura se vem compelidos à buscar ajuda, voltando-se à experientes estúdios de modelagem e renderização 3D para poder retratar mais fidedignamente seus conceitos e ideias.
Marshall Blecher e o Studio Fokstrot projetaram uma série ilhas flutuantes no porto da cidade de Copenhague. Alterando a paisagem urbana, o projeto pode ser usado por velejadores, pescadores, nadadores ou pessoas interessadas em fazer piqueniques ou observar as estrelas.
O centro de exposições e conferências Start-Up, primeiro edifício do masterplan Unicorn Island, em Chengdu, China, está prestes a ser concluído. Desenvolvido por Zaha Hadid Architects, o masterplan de 67 hectares oferecerá ambientes de lazer e trabalho para empresas chinesas e internacionais.
O escritório de arquitetura dinamarquês Dorte Mandrup A/S venceu o concurso internacional para projetar The Whale (A Baleia), uma nova atração turística para o norte da Noruega, que contará as histórias desta majestosa criatura marinha através da arte, ciência e arquitetura.
A construção do Loop of Wisdom em Chengdu, na China, está a todo vapor. Projetado pela Powerhouse Company, o projeto foi concebido como um Centro de Exposições que abriga também o novo Portal de entrada para o recém inaugurado distrito Unis Chip City de Chengdu. A estrutura consiste em uma enorme cobertura sinuosa, pintada em vermelho vívido, que serpenteia em meio a um exuberante parque natural, convidando os visitantes a percorrer este percurso panorâmico e desfrutar das impressionantes vistas para o parque.
https://www.archdaily.com.br/br/917968/centro-de-exposicoes-em-forma-de-looping-esta-sendo-construido-na-chinaNiall Patrick Walsh
Gustafson Porter + Bowman acaba de ser anunciado como o grande vencedor do concurso de remodelação do entorno da Torre Eiffel de Paris. Entre os projetos finalistas, selecionados a partir de quarenta e duas propostas enviadas na primeira etapa do concurso, figuravam: Amanda Levete em parceria com GROSS.MAX, Agence Ter em colaboração com Carlo Ratti Associati e a equipe do Explorations Architecture, a dupla formada por Koz Architectes e Atelier Roberta e finalmente os vencedores Gustafson Porter + Bowman. Chamada de OnE, a proposta procura ressaltar o eixo urbano sobre o qual a Torre foi implantada, celebrando o principal monumento parisiense e colocando-o no centro do novo projeto, bem no coração de um novo parque público monumental que conecta a Praça do Trocadero, o Palácio de Chaillot, a Pont d'Iéna, o Campo de Marte e a Escola Militar.
À medida que 2018 chega ao fim, voltamos nossos olhos para os projetos que estamos mais aguardados de 2019. Muitos dos projetos listados aqui estão em andamento há anos, tendo já experimentado as frustrações inerentes de uma profissão que depende de investimentos significativos e longos prazos - para não mencionar as mudanças de políticas.