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Mulheres Arquitetas: O mais recente de arquitetura e notícia

Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016

O American Institute of Architects (AIA) anunciou Denise Scott Brown e Robert Venturi como vencedores da AIA Gold Medal 2016. O AIA selecionou a dupla por seus "projetos construídos e literários que definiram o curso do pós-modernismo e quase toda a evolução formal na arquitetura", Scott Brown e Venturo são a primeira dupla a receber a Gold Medal após o AIA aprovar em 2013 uma mudança em seu regulamento, que passou a permitir que a honraria seja concedida a duplas que trabalham juntas.

Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 1 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 2 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 3 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 4 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Mais Imagens+ 2

10 fatos sobre Teresa Borsuk, eleita a Arquiteta do Ano de 2015 pelo AJ

O Architects’ Journal elegeu Teresa Borsuk, do escritório Pollard Thomas Edward, como Arquiteta do Ano de 2015. O prestigioso título, concedido ano passado a Francine Houben, do Mecanoo, está sendo conferido a Borsuk por sua "notável" habilidade de proporcionar uma maior igualdade dentro de seu escritório.

Borsuk foi escolhida dentre uma concorrida lista de arquitetas. Descubra, a seguir, dez fatos sobre Borsuk e veja porque o júri a considera um exemplo para as futuras gerações.

#wikiD: Ajude o ArchiteXX a inscrever arquitetas na Wikipedia

Inspirado no ensaio de Despina Stratigako intitulado "Unforgetting Women Architects: From the Pritzker to Wikipedia", o ArchiteXX lançou o #wikiD, um evento global que coincidirá com o Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março. Com o slogan "Women. Wikipedia. Design", #wikiD convida as pessoas a "inscreverem na Wikipedia mulheres designers, arquitetas e todas aquelas envolvidas na criação de nosso ambiente."

Saiba mais sobre o evento e como participar, a seguir.

Diferença de salário entre homens e mulheres na arquitetura está diminuindo, diz pesquisa do AJ

Em sua quarta edição, a pesquisa Women in Architecture, realizada pelo Architect's Journal, está fortemente inserida na discussão de gênero na profissão da arquitetura. Utilizando dados de oriundos de diversas partes envolvidas - clientes, consultores, engenheiros, construtores e acadêmicos - o levantamento de 2015 focou apenas no Reino Unido e viu o número de participantes aumentar para inéditos 1.104 entrevistados, 20% dos quais eram homens.

Os resultados das edições anteriores da pesquisa levantaram a discussão no meio arquitetônico e na mídia,  tendo sido citados pelo RIBA e pelo governo britânico. A pesquisa cobre quatro tópicos principais - pagamento, prática, educação e filhos - começando com questões mais amplas sobre discriminação antes de se aprofundar em temas mais específicos. Veja a seguir os resultados do levantamento de 2015.

Palestra “Arquitetura e a questão de gênero: a mulher na arquitetura e na cidade”

Em outubro passado o Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo (SASP) promoveu o Encontro Estadual de Arquitetos, evento que reuniu profissionais de diversas áreas da arquitetura para debater sobre temas como mercado de trabalho, serviço público, docência e a questão do gênero na profissão.

Este último tópico contou com a contribuição de Silvana Rubino, cientista social e professora do IFCH da Unicamp, Paula Santoro, professora da FAU-USP e pesquisadora do tema, e Telmi Adame, estudante de Arquitetura e Urbanismo que articula o debate sobre gênero na Fenea, que compuseram a mesa Arquitetura e a questão de gênero: a mulher na arquitetura e na cidade.

Compartilhamos acima o vídeo dessa palestra, onde as participantes debatem essa questão relativamente recente na arquitetura - que em 2013 foi aquecida pela controversa recusa do Prêmio Pritzker em reconhecer retroativamente Denise Scott Brown como vencedora juntamente com Robert Venturi em 1991.

Architects’ Journal divulga lista de finalistas do prêmio "Arquiteta do Ano"

Architects’ Journal divulga lista de finalistas do prêmio "Arquiteta do Ano" - Imagem de Destaque
© Pollard Thomas Edwards

O Architects’ Journal divulgou a lista de finalistas do seu prêmio anual Women in Architecture, nomeando 17 profissionais estabelecidas e emergentes que contribuíram com a profissão "em uma área em que as mulheres ainda sofrem uma alarmante discriminação." Honradas com a escolha, as nomeadas compartilharam alguns conselhos às arqui tetas.

Veja quem foram as selecionadas e saiba o que elas acreditam ser necessário para que as mulheres sejam bem sucedidas na profissão, a seguir.

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Exposição “Arquitetas Invisíveis” na Semana Universitária da UnB

O projeto “Arquitetas Invisíveis”, criado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (CAFAU) da Universidade de Brasília tem como objetivo principal resgatar a memória de arquitetas que tiveram um papel fundamental para a arquitetura e urbanismo, mas que foram, por diversas razões, desprestigiadas pela história.

The Indicator: Por que 2013 foi o ano de Denise Scott Brown?

Muitas coisas aconteceram em 2013. Zaha foi notícia a cada duas semanas. Ela foi copiada na China e, em seguida, acusada de projetar uma vagina gigante no Qatar. O filho de Rem está produzindo um documentário sobre seu pai. Perdemos o Prentice Women’s Hospital. Quase perdemos o American Folk Art Museum. Era o ano dos arranha-céus, com Rem mudando o jogo mais uma vez, levantando o térreo do chão, recusando-se a ceder às formas curvilíneas.

As coisas no Architecture for Humanity foram abaladas com a saída dos co-fundadores Cameron Sinclair e Kate Stohr. Resiliência se tornou a nova sustentabilidade. A China se tornou de repente menos definida pelo virtuosismo de sua arquitetura, e mais pelo lado negativo de suas façanhas formais. Minha cidade natal, Los Angeles, criou mais algumas ciclovias, alguns grandes planos para o seu rio de concreto, além de ter eleito um novo prefeito. Tivemos pessoas reclamando da arquitetura e nos dizendo por que deixaram a profissão. Kanye West foi atacado por se atrever a dizer por que gosta de arquitetura, e depois a arquitetura adorou falar sobre Kanye durante semanas a fio. Pobre Kanye. Há tantas coisas que poderia dizer que foram fundamentais em 2013. Foi um grande ano. E houve também uma grande quantidade de edifícios fantásticos.

AJ Divulga a Lista das Indicadas para Arquiteta do Ano de 2014

O Architects' Journal acaba de lançar a lista de indicadas para a sua premiação Women em Architecture Awards, que visa "elevar o perfil das mulheres arquitetas em um setor onde as mulheres ainda enfrentam um grau alarmante de discriminação."

Christine Murray, Editora do Architects’ Journal, comentou: "Estou muito feliz em anunciar a lista deste ano, que inclui as mulheres por trás da célebre Biblioteca de Birmingham, o novo desenvolvimento de Stonehenge e o Centro de visitantes Giant's Causeway. Os prêmios celebraram a excelência de projeto e a liderança - qualidades necessárias para ter sucesso como arquiteto - e especialmente entre as mulheres, que são sub-representadas na indústria da construção". Veja a lista, a seguir.

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The Indicator: O que a AIA Gold Medal de Julia Morgan significa para a igualdade na arquitetura

"O edifício está realmente a cargo de uma mulher arquiteta?" Perguntei ao encarregado... O homem proferiu um poderoso sermão de apenas três frases curtas, pontuado pela seriedade de um orador. "Um arquiteto(a) é um(a) arquiteto(a)", disse ele "e você pode contá-los nos dedos de uma mão. Agora, este edifício está a cargo de uma arquiteta de verdade e acontece que seu nome é Julia Morgan, mas poderia ser também John Morgan." Jornalista em 1906 ao saber que Julia Morgan ganhara uma nova comissão. (Cortesia de Cal Poly San Luis Obispo, Biblioteca Robert E. Kennedy)

A recente notícia de que Jula Morgan recebeu postumamente a 2014 AIA Gold Medal, maior honraria do AIA, apesar de ser algo positivo e inspirador, levanta algumas importantes questões sobre o reconhecimento das mulheres na profissão. Ela é a primeira mulher, viva ou falecida, a receber a honra nos 106 anos de história do prêmio. De 1907 a 2012, todos os laureados foram homens.

Julia Morgan é premiada com a 2014 AIA Gold Medal

O Instituto Americano de Arquitetos (AIA) anunciou recentemente sua decisão de premiar postumamente Julia Morgan, FAIA (1872-1957) com a 2014 AIA Gold Medal. Uma mulher "cujo extenso volume de obra serviu como uma inspiração para uma geração de arquitetas."

“Julia Morgan está indiscutivelmente entre os (as) maiores arquitetos e arquitetas americano(a)s de todos os tempos e é uma verdadeira joia da Califórnia", disse a Senadora Dianne Feinstein (D-CA) em sua carta de recomendação. "O legado de Morgan apenas cresceu com o passar dos anos. Ela foi uma arquiteta de alcance, profundidade e consistência impressionante, e é amplamente conhecida pela qualidade de sua obra por aqueles que praticam, lecionam e apreciam a arquitetura.

Os melhores (e piores) países para as mulheres na arquitetura

Como parte da pesquisa sobre maiores escritórios de arquitetura do mundo, este ano o BD também incluiu uma pesquisa sobre os melhores e piores países para mulheres arquitetas - particularmente aquelas que desejam trabalhar para grandes companhias. Para criar estes rankings, o BD encontrou a proporção de arquitetos e arquitetas em diversos países, procurou dados sobre licenças maternidade e paternidade, e também sobre o custo médio para se criar uma criança em relação ao salário médio de um arquiteto ou arquiteta. Leia mais sobre os resultados (por vezes surpreendentes) a seguir.

Por que há tantas mulheres deixando a arquitetura?

Apesar do aumento do número de mulheres estudando arquitetura, a quantidade de delas atuando na profissão continua a diminuir no Reino Unido. Embora este não seja o caso de muitas outras partes do mundo - por exemplo a África do Sul, que apresenta mais arquitetas que arquitetos - o Reino Unido ainda busca uma solução para equalizar este saldo. Jane Duncan, fundadora do Jane Duncan Architects, pondera a questão perguntando: "Por que há tantas mulheres deixando a arquitetura, e como podemos reverter esta tendência?" Leia aqui o artigo de Duncan no The Guardian.

Porque a arquitetura tem que ouvir suas mulheres esquecidas

Porque a arquitetura tem que ouvir suas mulheres esquecidas - Image 2 of 4
Cortesia de Women in Architecture, via Metropolis Mag

Publicado por Alexandra Lange originalmente na Metropolis Magazine como "Architecture's Lean In Moment."

"As mulheres são os fantasmas da arquitetura moderna, sempre presentes, cruciais, mas estranhamente invisíveis", escreveu a historiadora Beatriz Colomina em "With, Or Without You", ensaio do catálogo de 2010 do museu de Arte Moderna: Modern Women. "A arquitetura é altamente colaborativa, mais como a cinematografia do que a arte visual, por exemplo. Mas ao contrário dos filmes, isto é raramente reconhecido".

Colomina prossegue, registrando a história das mulheres esquecidas do modernismo, reconhecidas, quando muito, por ter trabalhado "com" Mies van der Rohe, Le Corbusier, Alvar Aalto, ou Charles Eames. Para se colocar no lugar de Lilly Reich, Charlotte Perriand, e Aino Aalto, simplesmente assista o casal Eames no Home Show em 1956, quando Ray é apresentada indignamente como a "mulher hábil por trás de Charles", que entra após ele gracejar com a apresentadora Arlene Francis.

Neste semestre, esses fantasmas voltaram para nos assombrar: Arielle Assouline-Lichten, estudante da Faculdade de Design de Harvard, divulgou trechos de uma entrevista com Denise Scott Brown no qual ela menciona a própria omissão do Prêmio Pritzker do parceiro Robert Venturi em 1991. "Me devem não um Prêmio Pritzker, mas sim uma cerimônia de inclusão no Pritzker", Scott Brown diz. "Saudemos a noção de trabalho colaborativo".

Leia mais a seguir...

Prêmio Pritzker rejeita o pedido de Denise Scott Brown de conceder o prêmio de forma retroativa

O Prêmio Pritzker finalmente divulgou um comunicado oficial em resposta ao pedido dos estudantes de Harvard Arielle Assouline-Lichten e Caroline James,propondo que Denise Scott Brown receba de forma retroativa o Prêmio Pritzker de Arquitetura de 1991, que foi concedido somente ao seu marido Robert Venturi.

Lord Palumbo, que está à frente deste prêmio, respondeu que essa ação seria impossível dada a forma em que o júri do Pritzker delibera: "O júri do Pritzker, ao longo dos anos, é composto de pessoas diferentes, cada qual faz o seu melhor para encontrar os candidatos mais qualificados. Um júri atual não pode reabrir o processo, ou questionar o trabalho de um júri anterior."

A carta sugere que Scott Brown é, no entanto, uma candidata que ainda poderia receber um próximo Prêmio Pritzker, além disso, agradece a Assouline-Lichten e James por " chamar a nossa atenção diretamente sobre um problema mais geral, ou seja, o de garantir um lugar justo e igual para as mulheres na profissão. Entregar esta garantia é, naturalmente, uma obrigação adotado por todas as partes da profissão, das escolas que podem incentivar os alunos a ingressar na profissão, assim como os escritórios que devem fomentar a capacidade das mulheres para desenvolverem seu potencial como arquitetos.Acreditamos que o papel especial que o júri do Prêmio Pritzker deve cumprir neste aspecto é  ter em mente o fato de que certas recomendações e discussões em relação ao projeto arquitetônico geralmente são um reflexo de tempos e lugares determinados, os quais podem refletir preconceitos culturais que minimizam o papel das mulheres no processo criativo. Quando isso acontece, nós devemos e faremos com que o assunto seja tratado com toda a consideração que merece."

Leia a carta na íntegra, após o intervalo ...

A petição de Scott Brown e o papel das mulheres na arquitetura

A petição para que Denise Scott Brown seja reconhecida retroativamente como laureada do Prêmio Pritzker de 1991, em conjunto com Robert Venturi, ultrapassou 12 mil assinaturas. Dentre os partidários estão os laureados com o mesmo prêmio Zaha Hadid, Rem Koolhaas e o próprio marido e sócio há mais de 40 anos de Scott Brown, Robert Venturi. O sucesso desta campanha, iniciada por duas jovens mulheres da Escola de Design de Harvard, vai além da luta pelo reconhecimento de Denise Scott Brown – trata-se de uma campanha para se repensar a difícil e freqüentemente injusta posição da mulher na arquitetura.

Saiba mais na sequencia…

Denise Scott Brown Exige o Reconhecimento pelo Pritzker

Durante um discurso no almoço de AJ Mulheres na Arquitetura em Londres na semana passada, Denise Scott Brown, ícone pós-moderno, exigiu ser reconhecida retrospectivamente por seu papel na premiação de Robert Venturi pelo Pritzker Prize de 1991, descrevendo a incapacidade do Pritzker em reconhecer seu envolvimento como algo "muito triste".

Embora no momento da concessão do Prêmio, Brown tinha co-parceria com o escritório Venturi Scott Brown and Associates por mais de 22 anos e tenha desempenhado um papel fundamental na evolução da teoria arquitetônica e do design juntamente com Venturi por mais de 30 anos, assim como foi co-autora do livro transformador da década de 1970, Aprendendo com Las Vegas, seu papel de "esposa" parece ter superado o papel de sócia igualitária quando o juri do Pritzker escolheu homenagear somente seu marido, Venturi.

Mais informações e uma petição online após o intervalo...

Mulheres na Arquitetura: Como podemos superar esta diferença?

Mulheres na Arquitetura: Como podemos superar esta diferença? - Imagem de Destaque
© Flickr User CC m'sieur rico

Texto por Vanessa Quirk via Archdaily. Tradução Archdaily Brasil.

Hoje, homenageando o Dia Internacional da mulher, queremos destacar uma das questões mais marcantes do campo da arquitetura: a falta de arquitetas. Existem diversos artigos sobre como pode ser explicado a disparidade entre os gêneros na arquitetura - os fatos e os números que revelam esta diferença extraordinária presente em nossa profissão (por exemplo, no Reino Unido, apenas 21% dos arquitetos são mulheres e recebem salários aproximadamente 25% menores do que seus colegas homens) - porém, ainda se discute pouco sobre como essa diferença pode ser superada.

Leia mais opiniões de duas arquitetas de destaque e exponha seu ponto de vista a seguir...