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Mulheres Arquitetas: O mais recente de arquitetura e notícia

Arinda da Cruz Sobral, a primeira arquiteta brasileira

Por décadas, a história da arquitetura brasileira coroou figuras masculinas como seus grandes representantes, porém, nos últimos anos, podemos observar o crescente número de trabalhos que se dispuseram a identificar as figuras femininas neste campo. “Onde estão as mulheres na história da arquitetura no Brasil?” foi, e ainda é, uma das questões que mais ouvimos como profissionais de história da arquitetura e do urbanismo. Muitas vezes a reposta se volta para os nomes de Lina Bo Bardi e Carmen Portinho, referências fundamentais, mas, ainda assim, podemos nos perguntar quais outras tantas personagens construíram suas trajetórias nesta área?

Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo

O curso de pós-graduação da Escola da Cidade – Geografia, Cidade e Arquitetura recebeu Gabriela Carrillo para uma série de aulas. Em março de 2022, o Coletivo Feminista Carmem Portinho entrevistou a arquiteta, que nesse primeiro semestre de 2022 foi curadora, junto a Loreta Castro Reguera, do módulo México.

Gabriela é formada e acadêmica da Faculdade de Arquitetura da UNAM, onde lidera o Seminário de Investigações e Titulação Estúdio RX, é membro do Sistema de Criadores de Arte do FONCA e membro da Academia de Arquitetura desde 2020, também levou o prêmio Architect of the Year 2017 pela The Architectural Review e pela Architectural Digest México em 2020. Leia a entrevista a seguir.

Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo - Image 1 of 4Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo - Image 2 of 4Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo - Image 3 of 4Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo - Image 4 of 4Um lugar comum entre o Brasil e o México: entrevista com Gabriela Carrillo - Mais Imagens+ 2

Rompendo barreiras: o mês da história negra nos EUA

Pouco menos de dois anos após o início de uma pandemia global, a inclusão na profissão de arquiteto infelizmente ainda é um tema limitado. Uma pesquisa de 2020 do Architects' Journal do Reino Unido revelou uma quantidade preocupante de obstáculos para arquitetos negros naquele país. Nos Estados Unidos, por sua vez, profissionais negros renomados, como Mabel O. Wilson, do Studio &, questionaram a natureza eurocêntrica de uma grande quantidade de estudos arquitetônicos.

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Museu MAXXI celebra arquitetas com exposição "Good News. Women in Architecture"

Museu MAXXI celebra arquitetas com exposição "Good News. Women in Architecture" - Imagem de Destaque
© Musacchio, Ianniello & Pasqualini courtesy of Fondazione MAXXI

O MAXXI Museum está celebrando a presença das mulheres na arquitetura em uma nova exposição que mostra o papel transformador das arquitetas na evolução da profissão ao longo do último século. Com curadoria de Pippo Ciorra, Elena Motisi, Elena Tinacci, e com exposição desenhada por Matilde Cassani, "Good News. Women in Architecture" une em quatro seções temáticas a história das mulheres na arquitetura através do trabalho de profissionais contemporâneas e as vozes de jovens coletivos, contando as histórias de mais de oitenta arquitetas.

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SuperArquitetas: jogo de cartas traz a história de 34 mulheres

Os incríveis desenhos de arquitetura de Marion Mahony, primeira arquiteta registrada em Illinois (Estados Unidos), figuraram em muitos projetos de Frank Lloyd Wright – que nunca lhe deu crédito por eles. Sophia Hayden, primeira mulher a se formar arquiteta pelo MIT, venceu o concurso para projetar o Edifício da Mulher, recebendo, no mínimo, três vezes menos do que se pagava a seus colegas homens. Mayumi Watanabe fez parte do primeiro grupo de professores na UnB. Carmen Portinho, uma das responsáveis por trazer ao Brasil o conceito de habitação popular, lutou pelo direito das mulheres ao voto. Ruth Glass foi quem cunhou o termo "gentrificação". Rosa Kliass tem mais de 300 projetos construídos. Zaha Hadid foi a primeira mulher a receber o prêmio Pritzker (2004) e a medalha de ouro do RIBA (2016).

Os desafios de empreender sendo mulher e arquiteta

No dia 19 de novembro celebra-se o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, assim, propomos uma reflexão sobre os desafios de se empreender sendo mulher.

Em 2019 o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade divulgou seu relatório mais recente de Empreendedorismo no Brasil, a partir da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), um programa de pesquisa com abrangência mundial que avalia o nível de atividades empreendedoras de cada país. Neste relatório, que antecede a pandemia de Covid-19, 88,4% das pessoas entrevistadas afirmam que uma das motivações para se iniciar um novo negócio é ‘para ganhar a vida porque os empregos são escassos'. No Brasil, o microempreendimento, principalmente, ganhou espaço como alternativa de trabalho, tanto pela alta nas taxas de desemprego, quanto também pela flexibilização das leis trabalhistas e do aumento das ‘terceirizações’.

Por um urbanismo do comum e ecofeminista: entrevista com Zaida Muxí, Josep Maria Montaner e Laís Bronstein

Num mundo fisicamente cada vez mais conectado, mas socialmente incrivelmente desigual e fragmentado, qual deveria ser a contribuição de arquitetas e arquitetos na busca por cidades e comunidades mais igualitárias, desenvolvidas e humanas? Segundo os autores desse livro, objeto de nossa conversa neste episódio, a nossa atuação deve assumir, necessariamente, a sua dimensão política. 

2ª Edição da Premiação CAU+Mulheres tem inscrições prorrogadas

O CAU/RJ prorrogou as inscrições do edital da Premiação CAU+Mulheres. Agora, as arquitetas e urbanistas podem inscrever seus projetos até o dia 26 de novembro.

FIRST 500 celebra as conquistas das arquitetas negras

FIRST 500 é uma iniciativa global que documenta as realizações de arquitetas negras e agora a organização lançou um novo site. Servindo como um arquivo digital, o site tem como objetivo aumentar a conscientização sobre as mulheres negras arquitetas e suas realizações, fornecer recursos para estudantes, profissionais e aspirantes a arquitetas e construir uma comunidade para mulheres negras no campo arquitetônico.

Projeto ensina bioconstrução para mulheres

Segundo os dados do Global Media Report, em 2014, 330 milhões de famílias estavam financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação e esse número poderia aumentar para 440 milhões até 2025. Esses dados não apenas se confirmaram, como o aumento do número de famílias ameaçadas pode ser muito maior, com a crise desencadeada pela COVID-19. 

Se antes a população brasileira em situação de vulnerabilidade social e econômica já enfrentava um grave problema habitacional, atualmente essa situação se agravou. De acordo com o levantamento nacional, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em março de 2020, quando a pandemia estava apenas começando, já eram mais de 221.000 pessoas em situação de rua.

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Projeto interseccional: transformando a prática arquitetônica para o futuro

Um projeto de arquitetura nasce de nuances, da empatia para com os usuários e de uma compreensão profunda de seu contexto específico. Melhores soluções são aquelas que atendem tanto às necessidades e os anseios dos clientes quanto questões de contexto e identidade. Neste sentido, o projeto interseccional pode ser entendido como uma abordagem que leva em conta diversos fatores —de identidade, gênero, raça, sexualidade, classe e muitos mais — e como estes interagem entre si. Considerando isso, quanto melhor compreendermos as questões de relativas ao contexto específico e ao usuários para os quais projetamos nossos espaços, melhor serão nossos edifícios e, consequentemente, as cidades que estaremos construído para o futuro. 

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A impossibilidade da equidade na arquitetura

“Equidade” é um termo tão amplo quanto fugaz, e isso também se extende para o campo da arquitetura. Embora muitos arquitetos e arquitetas reafirmem constantemente seu desejo por uma maior equidade em nossa disciplina, motivações não são suficientes para alcançar resultados na prática. Além disso, há uma série de problemas históricos que contribuem e muito para que esses anseios ainda pareçam muito distantes de serem alcançados.

A Casa de Jajja: casas auto-construídas para mulheres em Uganda

Este artigo é uma colaboração do Colectivo RE e foi publicado originalmente em 02 de agosto de 2020, na segunda edição de Huevo de Pato, uma publicação que tem por objetivo compartilhar reflexões e experiências como estratégia para a democratização do saber e do fazer.

Conheça os vencedores do Prêmio Europeu de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico 2021

O Prêmio Europeu de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico (AHI), organizado pelo Colégio de Arquitetos da Catalunha (COAC) e pela Associação de Arquitetos para a Defesa da Intervenção no Patrimônio Arquitetônico (AADIPA), acaba de anunciar os vencedores da sua última edição, em ocasião da Bienal Internacional de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico de 2021.

“Os materiais estão sendo produzidos de acordo com uma demanda fictícia”: uma conversa com Irene Roca

O projeto “Appropriating the grid”, de Irene Roca, nasce das ruínas contemporâneas de nossos processos de construção atuais. A exploração dos resíduos gerados e das complexidades jurídicas da sua eliminação despertou na arquiteta um sentido de urgência e criatividade, resultando numa recolha que molda e reformula os resíduos da construção em objetos versáteis de design de interiores.