Evidências científicas cada vez mais robustas e promissoras podem auxiliar arquitetos e demais projetistas que busquem pelo design inclusivo, levando em consideração as mentes diversas, ou seja, elaborar ambientes construídos que dialoguem com a neurodiversidade. A existência da neurodiversidade sempre esteve presente na humanidade. O termo abrange as pessoas com as mais diversas condições neurológicas e foi criado pela socióloga Judy Singer, em 1999.
Neuroarquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia
Neuroarquitetura e "wayfinding" inclusivo: novos caminhos para mentes diversas
Autoconhecimento mediado pelo espaço: neuroarquitetura a serviço do "mindfulness"
A “atenção plena”, também conhecida como mindfulness, é a prática de se concentrar completamente no presente. Nessa prática meditativa, as preocupações com passado e futuro dão lugar à uma consciência avançada do agora, que inclui o despertar do autoconhecimento mediado pela percepção de sentimentos, sensações e ambiente.
Nesse contexto de despertar para o autoconhecimento, o poder do ambiente construído de servir como local de refúgio não pode ser descartado. Apesar do convívio social ser tão importante para a manutenção da saúde da espécie humana, privacidade e espaços de refúgio também são necessários.
Neuroarquitetura, metaverso e demência: novos caminhos para a longevidade
A realidade virtual junto ao metaverso está desempenhando um papel cada vez maior em auxiliar tanto pessoas com demência quanto seus cuidadores e familiares a lidarem com os sintomas decorrentes dessa condição neurodegenerativa.
Existem atualmente 50 milhões de pessoas vivendo com demência em todo o mundo. Espera-se que esse número dobre nos próximos 10 anos e mais do que triplique até 2050. Dessa forma, o custo global da demência deve chegar a US$ 2 trilhões até 2030 .
Neuroarquitetura e o potencial do ambiente construído para a saúde cerebral e a criatividade
Hoje, passamos mais de 90% do nosso tempo dentro de edifícios. Agora também sabemos que nosso cérebro e corpo são influenciados pelo contato com a arquitetura, e o interesse em entender o impacto do meio ambiente no bem-estar humano é crescente. Há diversos novos estudos sobre este tema lançados a cada ano, e os escritórios de arquitetura estão empregando cada vez mais os serviços de pesquisadores e consultores de design da experiência humana.
Neuroarquitetura e demência: estratégias de design residencial para qualidade de vida e bem-estar emocional
A neuroarquitetura pode ser valiosa para ajudar pessoas com demência a manter sua autonomia. Criar ambientes estimulantes, de apoio e seguros os ajudará a permanecer engajados e independentes por mais tempo. É importante projetar uma casa prática e de suporte que promova a função cognitiva, o bem-estar emocional e a interação social.
Dado o rápido crescimento da população idosa mundialmente, estudos mostram que mais de um terço dos idosos vivem em suas casas, apesar do declínio de suas habilidades cognitivas e físicas. No entanto, nem todos podem ser considerados totalmente autônomos, pois precisam da ajuda de terceiros para realizar suas algumas de suas atividades diárias.
Neurodiversidade, arquitetura e inclusão no ambiente corporativo: princípios e estratégias de design
De fato, a principal responsabilidade do arquiteto é proteger a saúde, a segurança e o bem-estar do público, que inclui uma população diversificada com graus variados de habilidades físicas e intelectuais.
A neurodiversidade refere-se a essa variabilidade intelectual e cognitiva que incluem uma mistura de pessoas neurotípicas e neurodivergentes. Os “divergentes” são normalmente conhecidos como aqueles com diferenças na comunicação, aprendizado ou comportamento. Logo, o objetivo de um arquiteto não é projetar um edifício exclusivamente para populações neurotípicas ou neurodivergentes, mas sim um edifício onde todos os usuários se sintam bem-vindos e confortáveis.
Neuroarquitetura: como o seu cérebro responde aos espaços
Já ouviu falar em neuroarquitetura? Como seriam os espaços se os arquitetos projetassem os edifícios baseados nas emoções, na cura e na felicidade do usuário? Hospitais que ajudam na recuperação do paciente, escolas que estimulam a criatividade, ambientes de trabalho que te deixam mais concentrado…
Isso é neuroarquitetura: projetar ambientes eficientes baseados não apenas em parâmetros técnicos de legislação, ergonomia e conforto ambiental, mas também em índices subjetivos como emoção, felicidade e bem-estar.
Neurociência ambiental: um campo emergente para cidades mais equitativas
A neurociência ambiental é um campo emergente, dedicado ao estudo do impacto dos ambientes sociais e físicos, sobre os processos e comportamentos do cérebro. Desde várias oportunidades de interação social aos níveis de ruído, e acesso a áreas verdes, as características do meio urbano têm implicações importantes para os mecanismos neurais e o funcionamento do cérebro, influenciando assim nosso estado físico. O campo ilustra uma imagem diferente de como as cidades impactam nossa saúde e bem-estar, proporcionando assim uma nova camada científica de compreensão, que poderia ajudar arquitetos, urbanistas e tomadores de decisão a criar ambientes urbanos mais equitativos.
Neuroarquitetura aplicada a projetos para crianças
É inquestionável que os ambientes influenciam diretamente no comportamento e nas emoções de seus usuários. Estima-se que os seres humanos passem cerca de 90% de seu tempo de vida em espaços internos, por isso é tão importante que eles favoreçam positivamente nossa capacidade cerebral. Um termo específico para relacionar os estímulos que o cérebro recebe dependendo do ambiente em que está é neuroarquitetura. Diversos estudos têm sido publicados sobre esse tema, a maioria sobre o impacto em ambientes de trabalho. Este artigo pretende abordar sobre esse conceito, enfatizando sua importância no projeto de espaços destinados a crianças na primeira infância.
Quarto de Hotel Neurosensorial / Piacesi Arquitetos Associados
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Arquitetos: Piacesi Arquitetos Associados
- Área: 70 m²
- Ano: 2016
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Fabricantes: Abatjour de Arte, Deca, Donatelli, ME Mármores e Granitos, Papilo Tapetes, +2
Suíte Neurosensorial / Piacesi Arquitetos Associados
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Arquitetos: Piacesi Arquitetos Associados
- Área: 50 m²
- Ano: 2014
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Fabricantes: Cosentino, Deca, Divinal, JAC, ME Mármores e Granitos