Um novo e inusitado edifício está sendo construído no campus da Universidade de Indiana em Bloomington para acolher parte do programa compartilhado da Eskenazi School of Art, Architecture + Design. O projeto original, desenvolvido por Mies van der Rohe no ano de 1952 para acolher uma casa de fraternidade no mesmo campus da IU, foi recentemente redescoberto e trazido de volta à vida. Incorporando as mesmas soluções estruturais e de fachada utilizada pelo arquiteto no projeto para a Farnsworth House, construída alguns anos antes, a proposta de Mies para a Universidade de Indiana ficou engavetada por mais seis décadas para então ressurgir em 2013.
New York: O mais recente de arquitetura e notícia
Projeto de Mies van der Rohe será finalmente construído no Campus da Universidade de Indiana
Como o boom da arquitetura pode se tornar um rombo na economia?
É inútil dizer que a arquitetura é uma profissão que flutua de acordo com a economia. Todos nós conhecemos histórias ou até sentimos na pele as consequências de um período de recessão. Para a industria da construção civil, a depressão econômica se traduz em um estado de espera, na escassez de novos projetos e portanto, em um impacto negativo considerável em termos de novos contratos e vínculos empregatícios—sem mencionar as terríveis consequências para a massa de trabalhadores informais, entre eles, arquitetos e arquitetas. É evidente que a economia opera em ciclos, ora com períodos de vacas magras, ora com momentos de vacas gordas. Quando no entanto, uma mal temporada coincide com uma situação de crise na qual a população global continua a crescer rapidamente e o valor da terra a atingir níveis exorbitantes, é inegável que a arquitetura não passará ilesa por tal momento. Ainda assim, existem aqueles que, ao invés de culpar a economia pelos altos e baixos da profissão da arquitetura e da industria da construção civil, afirmam que é ela a principal responsável pelas principias crises econômicas globais.
Heatherwick Studio conclui obras de ilha artificial no rio Hudson em Nova Iorque
Projetado pelo Heatherwick Studio, em parceria com o escritório de arquitetura paisagística MNLA, o tão aguardado projeto Little Island é o mais novo espaço público de Nova Iorque, apresentando um volume implantado acima do rio Hudson. O projeto abriga um parque público e locais para apresentações, de forma a reinventar a tipologia do píer em uma paisagem artificial ondulante. Após superar muitos obstáculos e oito anos de construção, o local agora está aberto ao público, e o projeto arrojado está prestes a se tornar um ícone em Nova Iorque.
Café em Harmonia com a Natureza / Reutov Design
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Arquitetos: Reutov Design
- Área: 46 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Kartell, lukelamp
Parque Little Island / Heatherwick Studio
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Arquitetos: Heatherwick Studio
- Área: 11000 m²
- Ano: 2021
Novo zoneamento de Nova Iorque: falsas promessas e agravamento dos processos de gentrificação
Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.
Dezenas de bairros da cidade de Nova Iorque foram recentemente reurbanizados com base em hipóteses inventadas e dados manipulados grosseiramente pelas autoridades municipais com a promessa de promover diversidade, acesso à moradia digna e inclusão social. Entretanto, nenhuma destas expectativas chegou a de fato a se concretizar, e o que é pior, na prática, o resultado foi exatamente o oposto disso: menos diversidade, menos moradias acessíveis e consequentemente, mais segregação e um processo de gentrificação generalizado. Ainda assim, muito pouco se fala disso. Mas o dano já está feito, e os incorporadores seguem aproveitando-se das regras do jogo para seu próprio benefício. E assim a cidade vai sendo transformada para a alegria de alguns poucos e a tristeza de muitos. Esta é a situação que Roberta Brandes Gratz explora em seu mais recente artigo entitulado “New Tork City”, analisando como as leis de zoneamento foram manipuladas para gerar um resultado oposto daquilo que se espera.
Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção
Localizadas no extremo norte do Brooklyn, justo onde o Newton Creek desemboca no East River, as torres residenciais Greenpoint Landing projetada pelo arquiteto sócio do OMA de Nova Ioque, Jason Long, acabam de entrar em fase final de construção; enquanto a Torre Norte está atualmente com 90 metros de altura, e a Torre Sul já superou a marca dos 120 metros. Juntas, as duas torres disponibilizarão 745 novas unidades residenciais ao bairro do Brooklin além de criar uma nova orla pública com vistas para o skyline de Manhattan.
Torre The Bryant / David Chipperfield Architects
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Arquitetos: David Chipperfield Architects
- Área: 21200 m²
- Ano: 2021
Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar
O fotógrafo indiano Nipun Prabhakar compartilhou conosco uma série de imagens do Herbert F. Johnson Museum of Art, projetado pelo arquiteto sino-americano I.M Pei. O arquiteto fora contratado em 1968 pela Universidade de Cornell para construir um museu que também deveria servir como um centro cultural e de ensino para a comunidade acadêmica. Concluído em 1973, o edifício recebeu o Prêmio de Honra do Instituto Americano de Arquitetos em 1975.
Estúdio de Artista no Harlem / SO-IL
As obras do edifício mais esbelto do mundo, pelas lentes de Paul Clemence
Paul Clemence divulgou uma nova série de imagens mostrando o andamento das obras da torre 111 West 57th, projetada pelo escritório SHoP. Localizado em Nova Iorque, arranha-céu residencial se tornará o segundo edifício mais alto da cidade – considerando a altura de sua cobertura – e o edifício mais esbelto do mundo.
OM Townhouse / Studio Arthur Casas
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Arquitetos: Studio Arthur Casas
- Área: 375 m²
- Ano: 2014
200 Amsterdam recebe aprovação e poderá se tornar uma das torres mais altas de Nova Iorque
Com 52 pavimentos, a torre residencial 200 Amsterdam Avenue será em breve o arranha-céu mais alto de Upper West Side em Nova Iorque. O projeto foi concebido pela Elkus Manfredi Architects e está sendo desenvolvido pela SJP Properties e Mitsui Fudosan America.
Fazendo onda: piscinas na arquitetura residencial
Piscinas residenciais não são novidade, mas se tornaram um componente único na vida moderna. Cada vez mais popularizadas, as piscinas se tornaram um símbolo de status social, bem como um elemento de recreação. Hoje, piscinas residenciais podem ser achadas pelo mundo todo, em todo o tipo de clima. Ao longo do tempo, quanto mais piscinas foram sendo construídas, mais as técnicas de infraestrutura e equipamentos avançaram.
O que o mercado imobiliário nos diz sobre as migrações de volta às cidades?
Quase um ano após o início da pandemia de COVID-19, parece que estamos começando a recuperar minimamente o sentido de normalidade—ou de uma nova normalidade. Com a esperança injetada pela chegada das primeiras vacinas, voltamos a pensar sobre o futuro e os impactos da pandemia em nossos modos de vida. Durante o primeiro lockdown, testemunhamos um esvaziamento da maioria dos grandes centros urbanos, passando a habitar cidades fantasmas à medida que aqueles que podiam, buscavam refúgio em áreas menos densas e próximas à natureza. Passamos a nos questionar se estávamos de fato vivendo um fenômeno de êxodo urbano, contrário ao alarmante incremento da população urbana testemunhado ao longo das últimas décadas. Esta tendência, entretanto, foi apenas temporária e as pessoas estão finalmente voltando para a cidade.
50 Hudson Yards de Foster + Partners tem sua estrutura concluída em Nova Iorque
O arranha-céu 50 Hudson Yards da Foster + Partners atingiu o topo da sua construção na cidade de Nova Iorque. Como um dos maiores edifícios de escritórios da cidade, o projeto se tornou a quarta maior torre de escritórios em metros quadrados. A torre de 58 andares inclui plantas muito grandes, para até 500 funcionários, em cada andar. Ela é a última de uma série de projetos que completam o Hudson Yards, na extremidade oeste de Manhattan.
Arranha-céu de 300 metros de altura projetado pelo BIG em Nova Iorque tem sua estrutura concluída
Chamado Spiral, o novo arranha-céu projetado pelo Bjarke Ingels Group em Hudson Yards, Nova Iorque, teve sua estrutura concluída. Com 66 pavimentos, o projeto tem mais de 300 metros de altura e conta com uma série de terraços escalonados que envolvem toda a torre. O edifício terá 280 mil metros quadrados de espaço para escritórios e um térreo dedicado a estabelecimentos comerciais.
SOM projeta arranha-céu de 500 metros de altura em Manhattan
O escritório Skidmore Owings & Merrill (SOM) compartilhou novas imagens do projeto para uma torre que será construída no lugar do Grand Hyatt Hotel próximo ao Grand Central Terminal em Manhattan. Com mais de 220 mil metros quadrados, o projeto está sendo desenvolvido pela RXR Realty e TF Cornerstone em parceria com Beyer Blinder Belle e Field Operations. A torre de uso misto terá mais de 80 pavimentos e alcançará 501 metros de altura, tornando-o o segundo edifício mais alto de Nova Iorque.