Nesta segunda edição das entrevistas em vídeo dos profissionais do ArchDaily, Christele Harrouk, editora-chefe do ArchDaily, reuniu-se com Mat Cash, coordenador do estúdio Heatherwick Studio, Signe Nielsen, diretor fundador da MNLA, e David Farnsworth, diretor da Arup, para discutir o projeto colaborativo em uma das mais recentes áreas verdes da cidade de Nova Iorque, o Parque Little Island no Pier 55.
New York: O mais recente de arquitetura e notícia
Heatherwick Studio, MNLA e Arup falam sobre seu projeto colaborativo para o Parque Little Island em Nova Iorque
Projeto de Bjarke Ingels Group e James Corner Field Operations em Nova Iorque é aprovado por autoridades
Depois de mais de dois anos de conversas com residentes, empresários e todas partes interessadas, o Conselho da Cidade de Nova York finalmente aprovou o masterplan River Ring, nas margens do rio do East River, em Williamsburg. A proposta atualizada, desenvolvida por Two Trees Management com projetos do BIG e James Corner Field Operations, adiciona 150 unidades de habitação a preços acessíveis para idosos, um fundo de benefícios ambientais e um espaço comunitário da YMCA dedicado "a melhorar a relação das pessoas com a orla, recuperar habitats naturais, aumentar a resiliência urbana da área e transformar a maneira como os nova-iorquinos interagem com o East River ".
Espaços de performance: a arquitetura dos clubes noturnos
Não são poucas as cidades ao redor do mundo que se tornaram especialmente famosas ao longo das últimas décadas por conta de sua agitada e vibrante vida noturna—razão pela qual, passaram a recebem milhões de visitantes todos os anos. Comumente escondidos e localizados em regiões nem sempre muito convidativas durante o dia, clubes noturnos são espaços de descompressão, lugares frequentados por aqueles que buscam fugir da rotina do dia-a-dia na espera de um encontro inusitado em uma mesa de bar, ou às vezes, simplesmente desejando perder-se em meio a outros corpos em uma pista de dança. Apesar de extremamente populares e frequentados—também entre a comunidade de arquitetos—, raramente vemos projetos de clubes noturnos estampado as páginas de uma revista de arquitetura.
Gensler desenvolve projeto de US$ 9,5 bilhões para o Aeroporto JFK em Nova Iorque
A governadora do estado de Nova Iorque, Kathy Hochul, anunciou na semana passada que boa parte dos Terminais 1, 2 e 3 do antigo Aeroporto Internacional John F. Kennedy no Queens serão completamente remodelados conforme um projeto que prevê um orçamento inicial de aproximadamente 9,5 bilhões de dólares. Com o início das obras planejado para o ano que vem, o primeiro dos 23 portões de embarque do novo Aeroporto Internacional de Nova Iorque deverá entrar em operação já em 2026. Chamado de Terminal One, o primeiro e maior terminal do novo JFK cobrirá uma área total aproximada de 220 mil metros quadrados e, de acordo com um comunicado à imprensa do Gabinete da Governadora, “este será um dos melhores e mais modernos terminais aeroportuários do mundo.”
Arranha-céu projetado pela SHoP Achitects no Brooklin entra em fase final de construção
O primeiro edifício super alto do Brooklyn, concebido em parceria entre os arquitetos da SHoP e o JDS Development Group, acaba de entrar em fase final de construção, alcançando sua altura máxima de 1.066 pés. Implantada na Avenida DeKalb número 9, a estrutra do arranha-céu está composta por elementos hexagonais, os quais se refletem em uma fachada dinâmica e dramática revestida em painéis reflexivos de bronze, a partir da qual os residentes poderão desfrutar de vistas panorâmicas para o skyline da cidade, do rio e do porto. Os incorporadores planejam começar as vendas das unidades já no início de 2022, com a expectativa que o habite-se esteja liberado até o final do ano que vem.
David Chipperfield vence concurso para reformar edifício histórico em Nova Iorque
O escritório de David Chipperfield acaba de ser escolhido como o grande vencedor do concurso para o projeto de renovação do histórico casarão da Quinta Avenida número 1014 na cidade de Nova Iorque, um edifício de 1907 e de propriedade do governo alemão, o qual deverá ser utilizado como espaço cultural e lugar de encontro. Intitulada “An Open House”, a proposta apresentada pela David Chipperfield Architects, e desenvolvida em conjunto com os escritórios de Nova Iorque KARO Architects e Patarus Group, procura reorganizar todo o programa o edifício, redesenhando seus espaços interiores de forma promover uma maior acessibilidade e integração dos mesmos, ao mesmo tempo em que procura resgatar algumas das mais importantes características do histórico edifício. Buscando inspiração no diálogo entre as esferas públicas e privadas da antiga residência do embaixador alemão, a gênese deste projeto encontra-se na busca por redefinir o equilíbrio entre os programas públicos e privados da mais nova instituição cultural de Manhattan.
Arranha-céu 30 E 31 de Morris Adjmi Architects, pelas lentes de Paul Clemence
O fotógrafo de arquitetura Paul Clemence divulgou uma recente série de imagens do 30 E 31, uma luxuosa torre de apartamentos em Midtown Manhattan projetada por Morris Adjmi Architects. Inspirados nos arranha-céus de Nova Iorque da década de 1920, os arquitetos revisitam os estilos neogótico e art déco em um projeto que mescla duas eras arquitetônicas ao horizonte icônico da cidade.
A evolução da planta residencial nos EUA: o período pós-guerra
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo buscava um recomeço e a população dos Estados Unidos, o lugar certo para viver o sonho americano. Passando por um amplo processo de desenvolvimento e crescimento populacional, porém com um estoque habitacional insuficiente, soluções rápidas e eficientes tiveram que ser inventadas da noite para o dia para poder suprir a paulatina demanda por moradia. Neste sentido, o surgimento de novas técnicas de construção e a popularização de materiais de construção industriais e pré-fabricados pareciam abrir caminho para um novo futuro mais digno e equitativo para todos.
Adjaye Associates a um passo de ver seu primeiro arranha-céu construído em Manhattan
A Adjaye Associates revelou recentemente imagens do seu projeto desenvolvido para um dos últimos terrenos vazios no centro de Manhattan. Localizado em frente ao Jacob K. Javits Center, entre as ruas West 35th e 36th, este poderia ser o edifício mais alto construído pelo escritório de David Adjaye até o momento.
Edifício Lantern House / Heatherwick Studio
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Arquitetos: Heatherwick Studio
- Área: 40000 ft²
- Ano: 2020
Santiago Calatrava reconstrói a Igreja Ortodoxa Grega de São Nicolau e o Santuário Nacional do 11 de setembro
O arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava está reconstruindo a Igreja Ortodoxa Grega de São Nicolau e o Santuário Nacional do World Trade Center, na cidade de Nova York. A igreja destruída durante os ataques de 11 de setembro, começou seu processo de reconstrução em 2015, e será finalmente concluída em 2022. O projeto da nova estrutura é inspirado por um mosaico da Grande Mesquita de Hagia Sophia (antiga Igreja de Hagia Sophia), em Istambul. A edificação é um dos modelos fundamentais na definição da arquitetura original da Igreja Ortodoxa Grega de São Nicolau.
Rompendo o estigma estético da habitação social
Historicamente, a estética e a funcionalidade representam dois dos principais valores relacionadas à arquitetura e ao planejamento urbano—e isso não é diferente quando lidamos com projetos de habitações sociais e acessíveis. Embora os princípios de beleza e utilidade, com a adição do conceito de firmeza, tenham sido utilizados para definir à arquitetura desde Vitrúvio, por outro lado, ao analisarmos a paisagem construída através destas três lentes apenas, acabamos deixando de contemplar uma série de outros importantes aspectos que caracterizam estas duas disciplinas. Frutos desta nossa inaptidão em perceber os diferentes valores que a arquitetura engendra são o preconceito em relação as qualidades (ou da suposta falta delas) estéticas em projetos de habitação social e habitações acessíveis, a estereotipação dos aspectos socioeconômicos que as fazem necessárias e o discurso discriminatório associado as pessoas que se beneficiam destas políticas habitacionais.
Qual o “caráter original” de um bairro?
A incrível pesquisa “A Long History of a Short Block”, de Bill Easterly, Laura Freschi e Steven Pennings, analisou o desenvolvimento de uma quadra na Greene St., no bairro do SoHo, em Nova York, ao longo de quatro séculos. Neste período, a cidade se mostrou em um constante processo de desenvolvimento, mostrando que a pergunta “Qual o ‘caráter original’ de um bairro?” é mais difícil de responder do que parece.
A começar que a Manhattan de arranha-céus que conhecemos hoje é relativamente recente na sua história. Antes dos holandeses chegarem ao que chamariam de “Nova Amsterdã”, em 1625, a região era tomada por florestas e pantanais, um ecossistema rico que incluía, inclusive, ursos e lobos.
Arquitetura como símbolo de poder: 20 anos do 11 de setembro
O mais novo episódio do Arquicast aborda um dos assuntos mais marcantes e trágicos da história recente. Um evento que provocou mudanças radicais nas esferas políticas, sociais e culturais a nível global e que teve como protagonista um ícone arquitetônico americano, cuja simbologia ultrapassou o edifício em si, dando origem a um dos concursos de projetos mais conhecidos mundialmente. Estamos falando do 11 de setembro de 2001, o dia em que um atentado terrorista matou aproximadamente três mil pessoas, feriu mais de seis mil e colocou abaixo o complexo comercial e empresarial do World Trade Center, do qual faziam parte as mundialmente famosas Torres Gêmeas, em Nova Iorque.
Preparando as cidades para o pior cenário: os desafios urgentes das mudanças climáticas
O recente agravamento das mudanças climáticas e os decorrentes desastres naturais que cada dia mais frequentemente assolam o nosso planeta, juntamente com a contínua exploração predatória dos recursos naturais e os poucos esforços que têm sido feitos para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, levantam uma preocupação crescente sobre o futuro da vida nas cidades. Para além de todos os esforços necessários para minimizarmos o agravamento das mudanças climáticas em curso, se faz iminente que comecemos a pensar e desenvolver estratégias que nos permitam preparar nossas cidades para os inevitáveis desafios que estão chegando, como aumento dos níveis das marés e das inundações por um lado, e a seca e o calor extremo de outro. Pensando nisso, o artigo a seguir nos convida a pensar e refletir como poderíamos construir cidades mais resilientes, permitindo que as mesmas se adaptem e se transformem em resposta aos desafios do futuro.
As batalhas urbanas que moldaram as cidades que conhecemos
Historicamente, o desenvolvimento das cidades se dá de forma lenta e gradual. Paisagens urbanas transformam-se constantemente à medida que enfrentam novas questões sociais, econômicas e políticas, a tal ponto que nos é difícil apontar apenas uma única razão pela qual o espaço urbano e construído se modifica ao longo do tempo. Mais recentemente, em razão dos muitos desafios que nossas cidades enfrentam, muitos arquitetos e arquitetas têm começado a se perguntar sobre como poderíamos construir um futuro melhor para nossas cidades e, principalmente, para as pessoas que nelas habitam. Neste longo e inexorável processo de evolução, muitas vezes a razão pela qual construimos nossas cidades de uma maneira e não outra tem a ver mais com uma linha de pensamento dominante do que com as condicionantes sociais, econômicas, políticas e também geográficas as quais arquitetos e urbanistas deveriam tentar responder.
Columbia Business School de Diller Scofidio + Renfro esculpe vazios com curvas cristalinas
A expansão do campus de Manhattanville da Columbia University deu início a um distrito cristalino de edifícios revestidos de vidro, em meio à arquitetura vernacular de alvenaria do Harlem. As últimas adições ao campus de 6,87 hectares (17 acres) e $ 6,3 bilhões, planejado pela SOM, são dois edifícios projetados por Diller Scofidio + Renfro (DS + R) em colaboração com a FXCollaborative, que configurou um novo lar para a Columbia Business School. Com inauguração prevista para o início de 2022, Henry R. Kravis Hall e o Edifício Leste possuem onze e oito pavimentos, respectivamente, e oferecem 45.708,00 m² (492.000 ft²) de salas de aula, espaços públicos e escritórios para o corpo docente.
Série de fotografias mostra a construção do edifício residencial mais alto do mundo
Paul Clemence acaba de apresentar sua mais recente série fotográfica, mostrando as obras em andamento no Central Park Tower em Manhattan. O projeto, desenvolvido pelo escritório Adrian Smith + Gordon Gill Architecture e atualmente em fase final de construção, será considerado o edifício residencial mais alto do mundo quando for concluído. A estrutura, como pode ser vista nas fotos, está muito próxima de ser concluída e deverá ser inaugurada ainda este ano.