A proposta do concurso 016 da Projetar.org é que os estudantes projetem um Infopoint na orla da praia de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro, que possa servir como ponto de apoio e centro cultural para a cidade do Rio de Janeiro durante as Olimpíadas 2016.
Sediar uma Olimpíada é um grande marco para qualquer cidade. A preparação da cidade-sede ocorre desde a concorrência para ganhar os direitos de sediar os jogos, e segue durante os 7 que antecedem a competição visando garantir a infraestrutura adequada para acomodar atletas e visitantes, bem como deixar um legado interessante para os moradores
Olimpíadas: O mais recente de arquitetura e notícia
Planning Korea projeta hotel para as Olimpíadas de Inverno 2018 em PyeongChang
O estúdio de arte e arquitetura Planning Korea, de Seul, divulgou seu projeto para um hotel à beira-mar que receberá os visitantes das Olimpíadas de Inverno 2018 em PyeongChang, Coreia do Sul. Com 946 unidades e ocupando um terreno de mais de 29 mil metros quadrados, o hotel oferecerá uma combinação de atividades de lazer voltadas ao mar e às montanhas.
IAB-RJ promove palestra sobre paisagismo dos projetos Olímpicos de 2004 e 2016
Os projetos de paisagismo dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e do Rio de Janeiro (2016) serão apresentados na sede do Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), amanhã, dia 10 de fevereiro, pela arquiteta e paisagista Julia Georgi, autora do projeto de reforma e intervenção dos espaços públicos das Olimpíadas de 2004, e pelo paisagista francês, radicado no Rio de Janeiro, Pierre-André Martin, que lidera a recuperação da Orla do Parque Olímpico Rio 2016.
IAB-RJ promove o seminário “Londres e Rio de Janeiro – Metrópoles Olímpicas em Transformação.
O Consulado Geral Britânico, em parceria com o Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), promove o seminário “Londres e Rio de Janeiro – Metrópoles Olímpicas em Transformação.” O evento acontece na terça-feira, 3 de fevereiro, e é aberto ao público.
No final das contas, 2014 não teve caos nem legado / Raquel Rolnik
2014 foi o ano da Copa. Lembra? Quando o país anunciou que havia sido escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014, imediatamente foi também veiculada a ideia de que este evento traria um “legado” para as cidades-sede, proporcionando a seus habitantes uma revolução nos transportes, a modernização da infraestrutura aeroportuária, a melhoria da mobilidade e o resgate de uma urbanidade incompleta, além de outros benefícios, como o incremento do turismo, com geração de empregos e aumento da renda para a população.
Naquele momento, e ao longo dos anos que antecederam o evento, outros, ao contrário, anunciavam que o país jamais teria condições de sediar um evento desse porte, que envergonharíamos o mundo com nosso amadorismo, nossas péssimas estradas e aeroportos, nossas cidades inchadas de carros e carentes de transporte público minimamente decente. Enfim, que a Copa no Brasil seria um caos…
Os Jogos Olímpicos e suas estruturas abandonadas
Os Jogos Olímpicos representam, sem dúvida alguma, um investimento colossal para os países que os recebem e organizam. Mas, uma vez findo o evento esportivo, qual o destino de todas as infraestruturas construídas paras as competições? Em alguns casos os edifícios não servem para mais nada e a natureza retoma seu espaço.
Veja a seguir alguns exemplos de cidades que receberam Jogos Olímpicos (de verão e inverno) e que evidenciam o destino de algumas dessas estruturas:
Os estádios de Sochi
As Olimpíadas de Inverno de 2014 em Sochi tiveram início na concha do estádio projetado pelo escritório Populous, obra inspirada em um ovo Fabergé. Construído apenas para receber as cerimônias de abertura e o encerramento dos Jogos, o estádio apresenta uma cobertura translúcida de policarbonato que lembra vagamente os picos nevados das montanhas do Cáucaso.
O estádio do escritório Populous é apenas uma das onze estruturas construídas no parque Olímpico. Veja algumas das outras impressionantes obras a seguir...
Weston Williamson vence concurso para estádio de Brasília
O estúdio londrino Weston Williamson foi anunciado como vencedor da competição para o Estádio de Atletismo de Brasília. O concurso internacional, ligado aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, buscava um estádio para 70 mil pessoas em nossa capital nacional.
Questionamentos sobre Londres após as Olimpíadas
Após o governo britânico divulgar dados de que as Olimpíadas de Londres causaram um impulso de 10 bilhões de libras esterlinas na economia do Reino Unido - ultrapassando o investimento inicial em apenas um ano - surgiram questionamentos, dentro da comunidade arquitetônica, sobre os efeitos a longo prazo da herança construída resultante dos jogos.
Olly Wainwright, crítico do The Guardian, é duro a respeito do Parque Olímpico, particularmente a respeito dos empreendimentos nos limites do local: "em cada junção desta impactante via há uma enorme torre, cada uma revestida por cores berrantes, que transformam a rua no palco de uma disputa de egos. Pairando sobre os prédios adjacentes, estes totens impetuosos são monumentos à ganância olímpica... Tire as cores festivas e o que resta são grandes torres de flats que serão vendidos, sobretudo, para investidores de outros países.
Saiba mais da opinião de Wainwright e de outros sobre o legado Olímpico em Londres...
Vídeo: Estádio Olímpico Londres 2012 / Populous
Os arquitetos do Populous, especialistas em estruturas de entretenimento e desportivas, foram os responsáveis pelo Estádio Olímpico dos jogos de Londres, em 2012. O equipamento mudou a imagem do leste londrino e foi o ponto focal das maiores atividades esportivas do mundo até 13 de agosto. Rod Sheard, o arquiteto por trás do projeto no Studio Populous discutiu como eles aproveitaram o projeto de acordo com o legado e sustentabilidade em mente, e porque o esporte é uma das poucas ferramentas que conseguem unir pessoas.