XVI Jornada de Iniciação Científica da Escola da Cidade
SOBRE A JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA ESCOLA DA CIDADE
A Jornada de Iniciação Científica da Escola da Cidade tem se firmado como espaço de apresentação de pesquisas acadêmicas realizadas por estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo (e áreas afins) oriundas tanto da Escola da Cidade como de outras universidades, faculdades e escolas. Neste momento, abrimos chamada para pesquisadoras e pesquisadores com interesse em enviar, até o dia 31/03, propostas de comunicações para o evento, que ocorrerá de 12 a 14 de maio de 2025, em formato híbrido.
A partir das pesquisas desenvolvidas pelo corpo discente da Escola da Cidade, nas
A prototipagem é um elemento essencial em setores como o design automotivo e a tecnologia, onde o desenvolvimento iterativo possibilita testar, refinar e inovar. Trata-se de criar versões preliminares ou modelos iniciais para validar ideias e ajustar soluções antes da produção final de uma peça, sendo uma etapa crucial para identificar falhas, otimizar designs e reduzir riscos, economizando tempo e recursos na implementação definitiva. Na arquitetura, entretanto, a prototipagem segue como uma prática subutilizada. Embora a disciplina envolva projetos marcados por particularidades únicas — sejam programáticas, climáticas ou relacionadas à implantação —, sua aplicação poderia ser transformadora. A prototipagem permite que arquitetos experimentem materiais inovadores, validem técnicas construtivas e testem configurações espaciais de forma prática e mensurável. Com isso, não apenas reduz incertezas no processo criativo, mas também impulsiona soluções ousadas e eficientes, promovendo um equilíbrio mais robusto entre estética, funcionalidade e viabilidade.
A Casa da Arquitectura abriu concurso para a atribuição de 10 bolsas de investigação para doutoramento, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do protocolo de Cooperação para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para estudantes de doutoramento celebrado entre as duas entidades.
https://www.archdaily.com.br/br/1014842/casa-da-arquitectura-abre-concurso-para-10-bolsas-de-doutorado-em-portugalArchDaily Team
Opt Oog Column / Blast Studio. Imagem cortesia de Blast Studio
No projeto arquitetônico, nossas interações com organismos não humanos foram predominantemente marcadas pela criação de barreiras para excluí-los da esfera humana. Mas se adotássemos uma abordagem diferente? O design interespécies é um movimento que coloca organismos não humanos — fungos, insetos e diversos animais — em pé de igualdade com os humanos. Essa filosofia de design propõe estruturas que promovem relações não hierárquicas com outras espécies. Ao fazê-lo, cultivamos empatia por outras formas de vida e transformamos nossa perspectiva sobre o mundo que nos cerca. Esta abordagem visa não apenas alcançar uma pegada ecológica zero, mas também busca a colaboração com organismos não humanos para desenvolver ambientes benéficos para todos. Abaixo, conheça algumas tecnologias de materiais emergentes projetadas para beneficiar tanto os humanos quanto outras formas de vida.
A cidade de Barcelona se tornará um laboratório de pesquisa durante o Congresso Mundial de Arquitetura da União Internacional de Arquitetos (UIA), que será realizado de 28 de junho a 2 de julho de 2026. Seu objetivo é garantir que o Congresso seja de máxima relevância e interesse para a comunidade global de arquitetos, além de gerar conhecimentos e práticas com impacto real no cotidiano das pessoas e no futuro do planeta.
A biblioteca de projetos da ArchDaily é gerenciada por nossos curadores, que buscam constantemente enriquecer nossa seleção com as obras mais interessantes, evidenciando enfoques e critérios distintos e inclusivos. Este ano, começamos a destacar as escolhas de nossa equipe de curadoria na conta do ArchDaily no Instagram, onde nossos curadores lançam luz sobre alguns projetos que abordam temas interessantes e características únicas.
A madeira, um dos materiais de construção mais antigos, foi continuamente reinventada ao longo da história. À medida que a arquitetura contemporânea se preocupa cada vez mais com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, a popularidade do material também aumentou. Como as árvores absorvem dióxido de carbono durante seu crescimento, a madeira armazena esse carbono, mantendo-o fora da atmosfera. Os materiais derivados da madeira estão, portanto, associados a menores emissões de gases de efeito estufa, desde que as árvores sejam colhidas em florestas manejadas de forma sustentável. Mas, para aproveitar todo o potencial deste material, uma infinidade de técnicas e modificações evoluíram com o objetivo de adaptar e personalizar as características da madeira às demandas do projeto e da construção moderna. Da modificação térmica à madeira engenheirada ou aos versáteis painéis, esses métodos não apenas melhoram a adequação da madeira aos rigores da arquitetura contemporânea, mas também expandem a usabilidade deste material sustentável para uma escala sem precedentes.
Agrivoltaic Pavilion prototype & designs in 'Sustainable Architecture & Aesthetics.' Transforming BIPVs with custom 3D-printed filters and panels for site-specific solar collection. Courtesy Sabin Design Lab at Cornell College of Architecture, Art, and Planning and the DEfECT Lab at Arizona State University. Image Courtesy of Jenny E. Sabin
Por que pesquisar e inovar em arquitetura? Em uma conversa com a arquiteta Jenny E. Sabin, mergulhamos na ligação crítica entre pesquisa e prática em arquitetura. Buscando o desenvolvimento de um novo modelo, sua equipe incorpora uma abordagem interdisciplinar que introduz conexões entre essas áreas, fomentando a colaboração tanto com cientistas quanto com engenheiros.
Observando o comportamento da natureza, o método proposto integra descobertas biológicas e matemáticas ao processo de design. Após passar por um processo de teste sistemático, essas percepções são aplicadas na fase de design generativo do projeto para criar soluções adaptativas e responsivas de materiais. Analisando suas estratégias de pesquisa e design, mostramos como ela traduz a pesquisa em prática arquitetônica.
Sede de Copenhague – Fotografía de Hampus Berndtson . Image Cortesía de SPACE10
Há 10 anos nascia a SPACE10, uma plataforma pioneira em sua abordagem de inovação corporativa, consolidando-se por sua capacidade de ser aberta, democrática, impulsionada por um propósito lúdico e orientada para a comunidade. Composta por uma pequena equipe central de cerca de 23 pessoas com base em Copenhague, seus esforços se concentraram em combinar o poder da criatividade, ciência e tecnologia para encontrar soluções que abordassem a acelerada crise climática e as injustiças sociais.
O laboratório de pesquisa e design da IKEA, SPACE10, publicou o relatório The Healthy Home, a segunda edição da série Future Home. O relatório explora três temas principais relacionados aos ambientes domésticos: como nossas casas nos protegem de danos, restauram nossos corpos e mentes, e nos permitem evoluir ao longo das etapas da vida. A pesquisa tem como objetivo avaliar as formas pelas quais as casas podem contribuir positivamente e apoiar os ritmos e fluxos de vida das pessoas.
Willow Technologies é uma empresa voltada para pesquisa de materiais e tecnologias de construção que foi selecionada como parte das Melhores Novas Práticas de 2023 do ArchDaily. Fundada pela arquiteta e cientista ganense-filipina Mae-Ling Lokko, opera na lacuna entre pesquisa, desenvolvimento e difusão de materiais construtivos feitos a partir de biomassa. Trabalhar com resíduos agrícolas e materiais de base biológica levanta questões técnicas relacionadas à escalabilidade, produção industrial, padronização, resistência ao fogo e resistência mecânica. Explorar esses dados é um dos focos da Willow Technologies, que o faz de forma peculiar através da perspectiva de regiões em desenvolvimento na África Ocidental. Por meio de trabalhos abrangentes com coqueiros, moringas, arroz e outras espécies, a prática de Lokko tem sido capaz de investigar e catalogar as características materiais de várias culturas, seus possíveis subprodutos, técnicas locais de transformação e as perspectivas e desafios da escalabilidade como materiais de construção.
Programação do Seminário Internacional HABIS 30 ANOS. Créditos: Everton Gavino.
Nos dias 07 e 08 de agosto de 2023 acontecerá, no Auditório Paulo de Camargo e Almeida, o Seminário Internacional HABIS 30 ANOS: Trajetória de ensino, pesquisa, extensão e atuação nos territórios rurais e na área tecnológica da arquitetura e construção
Em março de 2023, o Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade (HABIS) – o primeiro grupo de pesquisa a ser criado no IAU/USP – completou 30 anos. Fundado pela Profa. Akemi Ino (IAU/USP) e pelo Prof. Ioshiaqui Shimbo (UFSCar), seus primeiros trabalhos estiveram relacionados aos estudos sobre a cadeia produtiva da madeira, bem como à introdução da madeira na
Jingru (Cyan) Cheng . Imagem Cortesia de Wheelwright Prize
A Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade Harvard (GSD) anunciou Jingru (Cyan) Cheng como a ganhadora do Prêmio Wheelwright 2023, uma bolsa de estudos criada para apoiar pesquisas e abordagens investigativas de arquitetura contemporânea com perspectiva global. O projeto de pesquisa vencedor, intitulado "Rastreando a Areia: Territórios Fantasma, Corpos à Deriva", explora os impactos multifacetados da mineração e recuperação de areia, compreendidos a partir de perspectivas culturais, econômicas e ecológicas. Esse material discreto tornou-se um elemento indispensável para o nosso ambiente construído e comunidades, servindo como componente vital na produção de vidro, concreto, estradas asfaltadas e aterros. No entanto, o processo de dragagem de sistemas subaquáticos e mineração de areia leva à perturbação de ecossistemas em um processo que simultaneamente cria um habitat enquanto destrói outro.
O Pavilhão Croata na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 celebra a coexistência harmoniosa dos elementos selvagens e domesticados, naturais e artificiais, inanimados e vivos. Inspirado nas zonas úmidas de Lonja, na Croácia, onde comunidades que se adaptaram à paisagem em constante mudança coexistem harmoniosamente há gerações para criar um habitat dinâmico, o Pavilhão é um centro de pesquisa contínua sobre futuros potenciais por meio de experimentação e prática educacionais. Com curadoria de Mia Roth e Toni Erina, Same As It Ever Was, foca nas conexões entre atores de diferentes origens ao redor do mundo.
Encontrar soluções eficazes e valiosas para o gerenciamento de resíduos agrícolas tem sido um desafio inspirador para pesquisadores. Subprodutos provenientes de monoculturas, como os resíduos da produção de soja, sabugos de milho, palha, sementes de girassol e celulose, são frequentemente destinados à compostagem de solo, utilizados como ração animal ou mesmo convertidos em energia, com o intuito de reduzir o desperdício e mitigar os impactos ambientais associados às atividades agrícolas. A produção de cana-de-açúcar, por exemplo, gera uma quantidade significativa de resíduos, totalizando cerca de 600 milhões de toneladas de resíduos de fibra de bagaço a partir de uma produção anual de dois bilhões de toneladas de cana-de-açúcar. Esses resíduos apresentam um potencial promissor para substituir sistemas de construção com alto consumo de energia, como o concreto e o tijolo, ao proporcionar materiais de construção que combinam sustentabilidade e eficiência estrutural.
Com essa perspectiva em mente, a Universidade de East London (UEL), em parceria com os arquitetos da Grimshaw e a fabricante de açúcar Tate & Lyle Sugar, desenvolveu um material inovador de construção denominado Sugarcrete™. O objetivo principal desse projeto é explorar soluções sustentáveis de construção por meio da reciclagem de resíduos biológicos provenientes da cana-de-açúcar, com o intuito de reduzir as emissões de carbono na indústria da construção, ao mesmo tempo em que se prioriza a sustentabilidade social e ambiental durante a produção e implementação desses materiais de construção.
A Graham Foundation anunciou a concessão de 64 novas bolsas a profissionais que exploram ideias inovadoras e interdisciplinares e que contribuem com perspectivas críticas sobre a arquitetura e o design.
Uma fonte de pias. Imagem Cortesia de Arvi Anderson
O Centro de Arquitetura da Estônia escolheu a exposição "Home Stage", com curadoria de Aet Ader, Arvi Anderson e Mari Möldre da b210 Architects, para representar o Pavilhão da Estônia na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. Montada em um apartamento alugado perto da saída dos fundos do complexo Arsenale, a exposição explora a contradição entre o local de moradia como um lar e como um valor de troca. Artistas estonianos farão uma residência neste apartamento em Veneza, que se tornará tanto uma casa como um palco. A exposição estará aberta de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
O projeto da Suíça para seu pavilhão nacional na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura-La Biennale di Venezia terá curadoria de Karin Sander e Philip Ursprung para explorar as relações territoriais dentro do Giardini de La Biennale. Com o título Vizinhos, o projeto se concentra na proximidade espacial e estrutural entre o Pavilhão Suíço e seu vizinho venezuelano. Ao transformar a própria arquitetura na exposição, o projeto também destaca a ligação entre os arquitetos das duas estruturas: o suíço Bruno Giacometti (1907 - 2012) e o italiano Carlo Scarpa (1906 - 1978). A exposição ficará aberta de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.