Ao usar o ArchDaily, você concorda com nossos Termos de Uso, Política de Privacidade e Política de Cookies.

Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..

Ao usar o ArchDaily, você concorda com nossos Termos de Uso, Política de Privacidade e Política de Cookies.

Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..

  1. ArchDaily
  2. Planejamento Urbano

Planejamento Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Entrevista: William Hunter discute o urbanismo controverso de Dharavi

Dharavi - a maior favela da Ásia, com um milhão de pessoas e uma densidade média de 18 mil habitantes por acre - está no centro de uma acalorada discussão entre seus habitantes, o governo e investidores privados, por se localizar em um dos mais promissores bolsões de especulação imobiliária da Índia. Enquanto o governo busca soluções para "dissolver" a favela e relocar seus habitantes em edifícios em altura, a abordagem do investidores, visando o lucro, colocou os habitantes na defensiva, "fazendo de Dharavi a tempestade um de urbanismo controverso", segundo o arquiteto, urbanista e autor William Hunter.

Com esta discussão em pauta, gostaríamos de redirecionar os leitores e leitoras a esta entrevista de Andrew Wad, na qual é discutida a terrível situação de Dharavi e o tema do novo livro de Hunter, Contested Urbanism in Dharavi: Writings and Projects for the Resilient City. Leia a entrevista na íntegra aqui, e recapitule a situação de Dharavi nesta notícia publicada no ArchDaily Brasil.

São Caetano no topo da lista de IDH das cidades brasileiras

Com aproximadamente 150 mil habitantes, o município de São Caetano, no estado de São Paulo, ficou pela terceira vez no topo do ranking das cidades com maior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. A pontuação alcançada, 0,862, garante à cidade um lugar na categoria “muito alto” do índice.

O levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolviemnto (Pnud) leva em consideração dados referentes à saúde, educação e renda. A pontuação varia de 0 a 1: quanto mais próximo a 1, melhor o “desenvolvimento humano”, quanto mais próximo a zero, pior.

Aula São Paulo com Alexandros Washburn, Diretor do Departamento de Planejamento Urbano de NY

Na próxima segunda-feira, 25 de novembro, Alexandros Washburn, Diretor de Desenho Urbano do Departamento de Planejamento Urbano da cidade de Nova Iorque e autor do livro "The Nature of Urban Design", participará da Aula São Paulo em parceira com a USP Cidades, abordando temas relativos ao papel do desenho urbano no desenvolvimento das cidades.

Por meio de ilustrações, Washburn demonstrará como as melhores cidades estão enraizadas na identidade de seus cidadãos, sendo o desenho urbano a chave para esse processo.

Para além do High-Line: reimaginando espaços públicos em nosso futuro urbano


Aqueles entre nós que estão envolvidos com a construção de cidades são frequentemente requisitados a realizar feitos complicados. Construir um arranha-céu de 632 metros de altura e nele o elevador mais alto e rápido do mundo, funcionando em velocidades superiores a 60 km/h. Construir um centro de processamento de dados em Houston que produz sua própria eletricidade (útil durante um furacão) e aproveita a água pluvial. Ou simplesmente projetar um edifício de escritórios que faça as pessoas felizes por ir trabalhar.

Mas um dos maiores desafios que encaramos hoje requer, talvez, uma de nossas melhores habilidades: criar espaços abertos que englobem todos, ou seja, feitos para todos.

Como disponibilizar para as pessoas nas cidades espaços públicos (parques, jardins, praças, mesmo ruas amplas e arborizadas) de convivência, respiros urbanos em nossos ambientes cada vez mais ocupados e disputados? 

Mais sobre a visão de David Gensler a respeito da reutilização dos espaços públicos a seguir.

Por conta do metrô, quadra da Vai-Vai tem que sair do Bexiga? / Raquel Rolnik

Recentemente a imprensa paulistana divulgou que a quadra da escola de samba Vai-Vai, no bairro do Bexiga, região central de São Paulo, poderá ser desapropriada por conta das obras da linha 6-laranja do metrô. Embora não queira deixar o local, a direção da escola vê aí a possibilidade de mudar para um espaço mais amplo, possivelmente na região da Luz. A escola imagina que, se a prefeitura ou o governo do Estado doarem para a escola um dos terrenos vazios e ruínas do projeto Nova Luz, com os recursos da desapropriação, a agremiação poderia construir uma sede maior e melhor. Tudo certo? Não! Uma possível saída da escola de samba do bairro do Bexiga é mais complexa do que isso. O bairro é um histórico território negro da cidade de São Paulo e a quadra da Vai-Vai insere-se nesse contexto, significando a importante – e invisível! - presença da cultura afro-brasileira na cidade.

A explosão dos programas de aluguel de bicicletas

O aluguel de bicicletas se tornou algo básico para os deslocamentos urbanos em todo o mundo. Desde sua reintrodução na cultura urbana nos anos 90, este método tem se apresentado de diversas formas. Hoje em dia ele está sendo incorporado pelas grandes cidades como uma forma de aliviar o congestionamento do tráfego - uma alternativa de deslocamento para os habitantes das cidades. Um artigo do Earth Policy Institute marca o progresso exponencial dos programas de aluguel de bicicletas, apontando soluções inovadoras em diversas cidades que tornaram estes programas mais seguros, mais acessíveis e mais simples.

Saiba mais na continuação.

Visualizando como as pessoas utilizam as cidades: análise de dados por Schema Design

O site Atlantic Cities recentemente escreveu sobre o projeto do Schema Design, inicialmente produzido como resultado de uma chamada para projetos do Urban Data Design Challange. A intenção do desafio era usar vários métodos de visualização de dados para desenvolver constatações sobre o trânsito de três cidades: São Francisco, Zurique e Genebra.

Uma definição mais clara para um crescimento inteligente mais inteligente.

Enquanto cidades se tornam mais conscientes de seus impactos ambientais e sociais, crescimento inteligente se tornou um termo genérico e onipresente para uma série de princípios aos quais designers e planejadores são encorajador a aderir. NewUrbanism.org listou 10 pontos que servem como guias para o desenvolvimento, similares tanto ao Local Leaders: Healthier Communities through Design do AIA quanto ao Active Design Guidelines: Promoting Physical Activity and Health in Design da cidade de Nova York. Planejadores parecem concordar em relação à natureza do desenvolvimento futuro. Mas como Brittany Leigh Foster do Renew Lehigh Valley aponta, esses pontos tendem a ser vagos: eles nos dizem "o que" mas não nos dizem "como". 10 Rules for Smarter Smart Growth by Bill Adams, do UrbDeZine San Diego, enumera maneiras de alcançar as várias metas e princípios do design que esses muitos guias encorajam.

Mais a seguir.

Uma cidade sem calçadas ou semáforos

Já imaginou uma cidade sem calçadas ou semáforos? A primeira coisa que vem à mente é “caos”, mas foi o que a cidade de Poynton (Inglaterra) fez, apostando no efeito contrário: segundo o vídeo, tirar o controle de tráfego da sinalização e confiá-lo às pessoas faz com que elas prestem mais atenção e se respeitem mais. O resultado é que os motoristas dirigem mais devagar e os pedestres encontram menos obstáculos, o que é especialmente útil para deficientes visuais, físicos e ciclistas. A sinalização dos espaços por onde transitar é feita no chão, usando diferentes tons e texturas. Confira o vídeo na sequência:

Poderia uma fonte de energia estar logo embaixo de nossos pés?

O potencial de geração de energia está escondido em muitos lugares, de  arranha-céus à pistas de esqui. Mas uma nova pesquisa mostra que uma poderosa fonte de energia está escondida bem embaixo de nossos narizes, ou pés, para ser mais exato.

Olhares sobre Londres: um sistema polinuclear multifacetado

Por Guillermo Tella, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

A cidade de Londres conta com diversas ferramentas jurídicas que regulam a construção dos edifícios, buscando resguardar a segurança das pessoas e dos bens. As normas de edificação são muito rigorosas e extensas, particularmente no que diz respeito à segurança das construções e aos materiais utilizados. Quanto a usos, tipologias, alturas e ocupação do solo, o Parlamento delegou funções aos “Local Council”, de acordo com critérios estabelecidos pelos planos de desenvolvimento.

MVRDV Vence Concurso para Redesenhar 600ha em Caen

Extendendo além das limitações naturais de Presqu’ile de Caen e dentro das cidades vizinhas de Mondeville e Hérouville Saint Clair, o visionário projeto ganhador do concurso de MVRDV vai transformar 600 ha de solo industrial num conjunto de jardins pontuados por um mosaico de assentamentos urbanos. Essa ambição, entitulada ‘La Grande Mosaique’, é fortemente baseada no respeito das estruturas existentes e definido por intervenções de pequena escala que irão resultar numa estrutura de grande escala para a Grande Caen.

A proposta foi selecionada a partir de três propostas submetidas pelo Agência de Desenvolvimento Público SPLA por ser, como o Prefeito de Caen Philippe Duron descreve, o "projeto mais impressionante". Foi elogiado pelo júri pela sua "nova visão" de urbanismo.

Estacionar é um inferno (mas os projetistas podem ajudar nisto)

A maior parte dos estacionamentos é gratuito - mas isso não significa que não têm um custo elevado. Um podcast recente da Freakonomics Radio examinou os estacionamentos nas cidades americanas, investigando o "custo de estacionamentos não pagos pelos motoristas" - um custo pago não só pelo governo, mas pelo meio ambiente - devido ao congestionamento e poluição causados pelas pessoas que procuram uma vaga. Por exemplo, em uma área de quinze quarteirões em Los Angeles, a distância percorrida pelos motoristas procurando por vagas é equivalente a uma viagem atravessando o EUA por dia.

Uma solução potencial discutida em um projeto de San Francisco chamado SF Park, faz uso de sensores para medir a demanda por estacionamento em certas áreas da cidade e ajustar o preço de acordo com a demanda. Em teoria, isto criaria um pequeno número de espaços vazios em cada quarterão e reduziria drasticamente o tempo que muitos motoristas gastam procurando por vagas.

Apesar da ideia ser uma inteligente abordagem ao problema de estacionamentos nas ruas, esta conversa sobre oferta, demanda e valores mais parece uma solução elaborada por um economista. O que os projetistas podem fazer para ajudar nesta situação?

Talvez, a partir da perspectiva do projetista, o verdadeiro problema dos estacionamentos nas ruas é que eles são sempre vistos como conjuntos a um edifício ou a uma região da cidade. Houve uma série de tentativas de arquitetos - algumas bem sucedidas outras tragicamente falhas - de tornar os estacionamentos um destino em si, ao invés de serem rupturas no tecido das cidades. Poderiam estas ideias apontar para outra direção?

Saiba mais sobre 3 exemplos de estacionamentos como eram no passado, e uma possibilidade futura, após o intervalo...

12 critérios para determinar um bom espaço público

Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

“New City Life” é um livro que oferece uma revisão intergral da história da vida urbana, desde a sociedade industrial, até a sociedade de consumo. Entre os vários aspectos presentes na publicação, talvez o que mais se destaca é a evolução ocorrida na concepção da qualidade dos espaços públicos, uma vez que, se para muitos estes espaços possuíam um papel secundário, hoje esses espaços são cruciais para o desenvolvimento das cidades e sua integração com os habitantes. A partir disto, os autores condensaram seus princípios em 12 pontos que permitem diagnosticar se um lugar se classifica ou não como um bom espaço público.

Escrito pelos urbanistas dinamarqueses Jan Gehl, Lars Gemzøe e Sia Karnaes, e publicado em 2006, serviu como base para que a jornalista Natália Garcia, em conjunto com as artistas Juliana Russo, Marina Chevrand e Calu Tegagni, criassem o projeto que foi parte da exposição “Cidades para as Pessoas”, que aconteceu na Galeria Cultural Matilha, em São Paulo.

A seguir, os doze critérios.

Henning Larsen Architects Projeta a Nova Sede Dinamarquesa para a Microsoft

Henning Larsen Architects Projeta a Nova Sede Dinamarquesa para a Microsoft - Edifícios De Escritórios
Cortesia de Henning Larsen Architects

Com uma visão para criar o "local de trabalho do futuro", a desenvolvedora Danica Pension fez uma parceria com Henning Larsen Architects, COWI e Alectia para projetar uma obra de arte, ainda que modesta sede da Microsoft no novo distrito urbano de Lyngby, Copenhagen. Ao contrário de muitas das sedes de empresas recentemente presentes nas manchetes no Vale do Silício, este complexo dinamarquês é único pela sua área urbana central e pelo principal objetivo de servir a comunidade.

Estudantes de design criam uma ferramenta para mapear favelas

Meagan Durlak e James Frankis, ambos estudantes de Design Transdisciplinar na Parsons New School for Design, desenvolveram uma ferramenta móvel de mapeamento que revela a verdadeira dinâmica existente nas comunidades informais e favelas.

O sistema, conhecido como Mark, está sendo testado na favela de Heliópolis, em São Paulo. Após a fase de testes, a dupla espera que seja possível adaptar a ferramenta a outros assentamentos informais ao redor do mundo. O aplicativo se baseia em SMS e foi concebido não apenas para fornecer informações sobre os assentamentos a organizações externas, mas também para servir de plataforma aos próprios habitantes, que se tornam cartógrafos de seu próprio ambiente cotidiano.

Saiba mais sobre o projeto Mark na sequência.

Dez modos de transformar as cidades através de placemaking e espaços públicos

Em 2011, Un-HABITAT e Project for Public Spaces (PPS) assinaram uma cooperação de 5 anos que pretende chamar a atenção internacional sobre a importância dos espaços públicos nas cidades, fomentar trocas de ideias e educar uma nova geração de planejadores, projetistas, ativistas comunitários e outros líderes civis sobre os benefícios daquilo que chamamos "metodologia de placemaking". Esta parceria está ajudando no desenvolvimentos de cidades onde pessoas de todas as classes sociais e idades possam viver em segurança social e econômica. Para alcançar este objetivo, foram publicados 10 passos informativos sobre as medidas que as cidades e comunidades podem tomar para melhorar a qualidade de seus espaços públicos. 

Continue lendo para saber mais a respeito destes passos.

Plano Diretor para a região Sul de Bordeaux / OMA

Para acomodar a expansão da rede de bondes elétricos, La Fabrique Métropolitaine da Comunidade Urbana de Bordeaux contratou o escritório OMA para planejar o desenvolvimento do novo distrito sul da cidade. Nos próximos cinco anos o plano diretor regenerará os bairros de Bègles e Villenave d'Ornon através de novas conexões com a estação central de Bordeaux que catalizarão o potencial de crescimento urbano e a qualidade dos espaços públicos.

Este projeto faz parte da nova identidade para a "Porte Sud de Bordeaux" e é a continuação dos recentes e intensos trabalhos do OMA na cidade, já que o escritório tem trabalhado desde 2010 em um plano diretor para 50 mil novas habitações nesta mesma cidade.

Mais sobre o masterplan do OMA após o intervalo...