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Planejamento Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Reivindicar os rios: a última tendência no urbanismo

Por muito tempo os rios foram a principal fonte de transporte e energia de diversas civilizações, suas margens viram muitas de nossas cidades nascer. Contudo, com a industrialização das áreas urbanas, muitos deles sofreram com o despejo de dejetos e doenças - tornando-se não apenas desagradáveis, mas também perigosos. A menos que fossem úteis, os rios foram desviados, cobertos, colocados para baixo da terra e esquecidos.

Isso não acontece mais. Reivindicar os rios parece ser a mais nova tendência no urbanismo, e muitas cidades ao redor do mundo estão surfando nesta onda. No Reino Unido, o Conselho do Meio Ambiente está trabalhando para recuperar 9.500 milhas de rios; em Los Angeles, o rio homônimo está prestes a sofrer uma transformação completa.

Masterplan para o campus norte da BGU University / Chyutin Architects

O escritório Chyutin Architects venceu a competição para projetar o novo campus da Ben Gurion University em Israel. Planejado para um terreno de 30 hectares em Beer Sheva, o campus de 300 mil m² dobrará a área de instalações preexistentes da universidade. Uma vez completo, o novo campus incluirá uma praça pública que receberá os visitantes e estudantes, equipamentos comerciais e culturais adjacentes, além de dormitórios para alunos, um centro de congressos, instalações para pesquisas acadêmicas, áreas desportivas e outros equipamentos.

Cidades para Pessoas: transformando lugares subutilizados em espaços públicos

Começamos com uma premissa fundamental: edifícios ocupam apenas uma fração de terra nas cidades. Tão importante quanto estruturas físicas são os espaços públicos entre elas.

Em muitas cidades estes espaços têm sido desconsiderados. Hoje, entretanto, estamos testemunhando experimentações e inovações ousadas em cidades por todo o mundo: cidades reutilizando e reimaginando espaços antes subutilizados para melhorar comunidades e transformar vidas.

Uma "Walking City" para o século XXI

Em um mundo onde as pessoas se deslocam cada vez mais, as cidades estão passando por um problema que não estava previsto: seus cidadãos estão se mudando para outros lugares. Quando as ofertas de emprego e os recursos começaram a ficar escassos, algumas cidades modernas, como Detroit por exemplo, sofreram severas dificuldades e, frequentemente, processos de esvaziamento e contração urbana. Em contrate a isto, a "Very Large Structure" de Manuel Dominguez, resultado de sua tese na ETSA em Madri, propõe uma cidade nômade que pode se mover sobre esteiras (semelhantes as de tratores) em direção a locais onde trabalho e recursos sejam abundantes.

Esta certamente não é a primeira vez que a ideia de uma cidade nômade é proposta. A Walking City de Ron Herron é um dos projetos mais conhecidos do Archigram e tem influenciado a teoria da arquitetura desde então. Entretanto, o projeto da "Very Large Structure" vai além na ideia de cidade móvel ao incluir sólidas propostas para geração de energia a bordo da cidade.

Continue lendo para saber mais sobre este provocativo projeto - incluindo suas pranchas de apresentação e uma série de imagens.

Uma "Walking City" para o século XXI - Image 1 of 4Uma "Walking City" para o século XXI - Image 2 of 4Uma "Walking City" para o século XXI - Image 3 of 4Uma "Walking City" para o século XXI - Image 4 of 4Uma Walking City para o século XXI - Mais Imagens+ 10

Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park

O Instituto Strelka anunciou o resultado da competição internacional para o Zaryadye Park, primeiro parque construído em Moscou nos últimos 50 anos. O escritório vencedor é Diller Scofidio + Renfro.

O consórcio liderado pelo estúdio novaiorquino venceu uma impressionante lista de finalistas. TPO Reserve, da Rússia, ficou com o segundo lugar, e o escritório holandês MVRDV em terceiro.

Zaryadye Park, 13 acres de terra a apenas um minuto de caminhada do Kremlin e da Praça Vermelha, deverá "projetar uma nova imagem de Moscou e da Rússia para o mundo". Veja a proposta vencedora de Diller Scofidio + Renfro para o mais novo espaço público de Moscou, a seguir...

Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park  - Image 1 of 4Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park  - Image 2 of 4Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park  - Image 3 of 4Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park  - Image 4 of 4Diller Scofidio + Renfro vence competição Zaryadye Park  - Mais Imagens+ 1

"A Country of Cities": um manifesto para uma América urbana

A Escola de Arquitetura, Planejamento e Preservação da Universidade de Columbia (GSAPP) abrigou recentemente o tão esperado evento que recebeu acadêmicos e profissionais respeitados da arquitetura e do mercado imobiliário. Vishaan Chakrabarti, sócio do escritório SHoP Architects e diretor do Center for Urban Real Estate de Colúmbia, palestrou sobre seu novo livro A Country of Cities: A Manifesto for an Urban America (Um País de Cidades: Um Manifesto para uma América Urbana).

Após vinte minutos de palestra, uma lista de reconhecidos arquitetos e historiadores - que inclui Kenneth Frampton, Gwendolyn Wright, Bernard Tschumi, Laurie Hawkinson e Reinhold Martin - discutiram o trabalho de Chakrabarti.

Podem as cidades virtuais melhorar nossas cidades reais?

Este artigo, por Klaus Philipsen, mebro do Instituto Americano de Arquitetura, foi originalmente publicado em seu blog Community Architect.

À medida que o BIM (Building Information Modeling) lentamente encontra sua aceitação na arquitetura e nas engenharias de edifícios individuais, talvez é hora de considerar a próxima escala: a cidade. Assim como maquetes virtuais nos auxiliam a projetar e entender edifícios e suas demais informações incorporadas, simulações de cidades virtuais poderiam ter uma aplicação no planejamento urbano real, nos permitindo ir além do plano X e Y do GIS para modelamento de informações em três dimensões que incluem o terreno, infraestrutura, edifícios e espaços públicos. Poderiam as cidades virtuais ser a resposta para as "cidades inteligentes"? Descubra na continuação.

Em direção às Ciclo Cidades: como os arquitetos devem considerar as bicicletas como inspiração

Se Henry Ford reincarnasse como um fabricante de bicicletas, Le Corbusier como um arquiteto para edifícios e cidades cicláveis e Robert Moses como o representante no governo, "amante de bicicletas", os projetos envolvendo bicicletas seriam muito mais ambiciosos. Ford estaria visando vender bilhões de bicicletas, Corbusier estaria procurando salvar todo o mundo e, mesmo se levasse toda uma vida, Moses estaria tentando deixar sua marca permanente.

Eles gostariam de dar ao transporte ativo um empurrão, assim como o que a indústria automotiva recebeu com a criação de terra urbanizada nos subúrbios. Então, quem são nossos Le Corbusiers dos tempos modernos, amantes das bicicletas? E quais, exatamente, são suas tarefas?

Como trazer as cidades-fantasma da China de volta à vida

Neste artigo, publicado originalmente no blog Point of View da revista Metropolis como "The Real Problem with China's Ghost Towns", o autor Peter Calthorpe explica os problemas dessas cidades, prevê o seu futuro sombrio e explora como o planejamento cuidadoso por trás da cidade de Chenggong poderia oferecer uma alternativa mais sustentável.

Nós todos vimos os relatórios sobre a evolução das “cidades-fantasma” na China, mostrando áreas imensas de arranhas céus e shopping centers vazios. Estas cidades estéreis parecem particularmente irônicas em um país onde planeja-se mover 250 milhões de pessoas do campo para as cidades nos próximos 20 anos. Mas essa demanda massiva e sem precedentes foi distorcida por uma série de fatores exclusivos da China. Incentivos financeiros falhos para as cidades e empreendedores, juntamente com a pobre oferta de serviços, comodidades e postos de trabalho cria a maioria dos problemas. Além disso, a classe média emergente chinesa está muito confortável (talvez demasiadamente) investindo no mercado imobiliário. Muitas vezes compram apartamentos em bairros incompletos, mas esperam para se mudar, com a esperança de que os valores subam. O resultado é uma sequência de grandes empreendimentos que permanecem como investimentos especulativos vazios, em vez de habitações e comunidades reais. Estes edifícios são uma preocupação atual, mas os problemas reais podem aparecer quando estes estiverem habitados.

Embora seja difícil obter dados sobre os níveis de vacância na China, há certamente muitos exemplos anedóticos em todo o país. Um exemplo bastante típico é Chenggong, a nova cidade planejada para 1,5 milhão de pessoas nos arredores de Kunming, no oeste do país. Esta cidade recém-construída ostenta a crescente Universidade de Yunnan, atualmente com 170 mil alunos e professores, um novo centro do governo, e uma indústria leve emergente. Ainda em construção estão a nova estação ferroviária de alta velocidade da cidade e duas linhas de metrô que conectam o centro histórico da cidade.

Enrique Peñalosa aponta sete estratégias para melhorar a mobilidade urbana

Em visita à Florianópolis para o evento Fronteiras do Pensamento, Enrique Peñalosa apresentou uma palestra sobre um tema de sua especialidade: mobilidade urbana. Questão recorrente nos últimos anos em qualquer discussão sobre planejamento urbano e cidades, o assunto é visto, por Peñalosa, não apenas como uma questão de tráfego, mas de política, democracia e dignidade humana.

Em sua visita à Florianópolis - capital com o maior IDH do Brasil, mas com profundos problemas de mobilidade urbana – o ex-prefeito de Bogotá apontou e criticou muitos dos aspectos de como a capital catarinense trata o assunto da mobilidade e, por conseqüência, seus cidadãos.

 "Isso é um desrespeito à dignidade humana", disse ao mostrar a fotografia de uma rodovia de cujo poste de iluminação pendia uma bicicleta pintada inteiramente de branca – sinal de que ali havia morrido um ciclista.

Entretanto, muito além de criticar, o ex-prefeito mostrou, com base em sua experiência na capital colombiana, alternativas de como melhorar a situação da cidade, dando especial atenção aos pedestres e às calçadas, espaço por excelência das vivências urbanas.

A seguir setes estratégias para qualificar a cidade:

É hora de imaginar uma Detroit melhor. Os arquitetos estão prontos?

Há uma conexão íntima entre pessoas, poder, pobreza e espaço e não existe uma cidade melhor no mundo para analisar isto do que Detroit. Com a falência iminente não podemos perder de vista as questões humanas que confrontam esta cidade.

Durante décadas o capital e o poder se afastaram do centro de Detroit. Os complexos motivos para tal são de conhecimento geral, portanto não há necessidade de repassá-los aqui. Mesmo diante do fracasso do governo municipal em administrar seus bens corretamente, isto está mudando. Há um movimento lento e hesitante de volta ao centro. Este movimento é um boa notícia por vários motivos: ajudará a reforçar a base tributária, que é o problema financeiro básico que a cidade enfrenta; e o mais importante é que a volta ao centro criará uma conexão espacial mais forte entre o poder e a pobreza que, há um século, não é visto na região.

O poder verá a pobreza e a pobreza o poder. Um sentirá a existência do outro. Eles verão a humanidade de cada lado e serão forçados a reconhecer a responsabilidade compartilhada que carregam por este espaço também compartilhado. É assim que cidades com densa urbanidade e vitalidade operam. Há a aceitação da diversidade em todos os níveis. Barreiras são transpostas e a interação humana encorajada. Assim é como se cultiva a criativdade. A exposição a diversas pessoas, locais e idéias animam e promovem a imaginação e um senso de pertencimento.

Bulevares de Paris: um sucesso matemático?

Desde que o Barão Georges-Eugène Haussmann iniciou o redesenho do centro de Paris em meados do século XIX, o Plano Hausmann tem sido assunto de discussão entre arquitetos, planejadores e teóricos sociais. A rede de amplos boulevares abertos, ladeados por edifícios neoclássicos regulares (e regulamentados) já foi louvada e criticada ao longo dos anos, e hoje é uma das principais características que fazem de Paris uma cidade bela.

Recentemente, porém, uma nova onda de acadêmicos iniciaram uma discussão para oferecer uma nova abordagem de interpretação dos Planos de Haussmann: um grupo de físicos matemáticos do Instituto CEA de Teoria Física Gif-sur-Yvette tem colaborado com um grupo de cientistas sociais para analisar as mudanças do Plano Haussmann utilizando sofisticadas teorias, de acordo com reportagem de BBC Worldwide.

Leia mais sobre as descobertas de seus estudos na continuação.

Proposta vencedora para a Praça Central de Magok / Wooridongin Architects

Proposta vencedora para a Praça Central de Magok / Wooridongin Architects - Desenho Urbano
Cortesia de Wooridongin Architects

Localizada na interseção do eixo de pedestre da Festival Street, no coração de Magok, em Seul, a proposta vencedora da competição para a Praça Central de Magok, do escritório Wooridongin Architects, se entrelaça com o ambiente urbano circundante. A praça é um importante ponto nodal onde se cruzam as linhas 5 e 9 do metrô e o trem Incheon Airport. Sua localização próxima à vegetação e ecossistemas do Rio Han fazem dela um espaço aberto contínuo. Mais imagens e a descrição dos arquitetos a seguir.

Cidade Idosa: o novo paradigma

Este artigo foi publicado no Blog Metropolis Magazine's Point of View como "Old City: the New Paradigm."

A atual conversa sobre redesenhar cidades geralmente foca nos chamados Boomers ou Millennials, dois extremos do espectro da idade. A maioria da população está entre os 30-64 anos e todos vão eventualmente envelhecer - uma realidade da qual ninguém pode escapar.

Nós somos uma sociedade global, mais experiente, "na moda", e mais ligada aos acontecimentos do que nunca, e a maioria de nós quer um estilo de vida urbanizado, uma mistura de ótima comida e boa conversa, modernização tecnológica, acesso à escolhas de vida saudáveis e alternativas, e estar no centro da ação.

As melhores cidades no mundo, como Nova York, Berlin, e Tokio se vendem como as mecas para pessoas jovens e cheias de energia, estas cidades prometem diversidade e inovação. Isso gera uma falta de arquitetura voltada às pessoas com mais de 65 anos, fecha-se a porta para elas. Assim, perdemos o conhecimento, estabilidade e experiência que eles proporcionam à civilização.

Mais sobre as "cidades idosas" na continuação...

Por que cidades voltadas ao ciclismo são o futuro?

O lançamento, em 2010, do “Boris Bike” - esquema de compartilhamento de bicicletas de Londres, em homenagem ao prefeito Boris Johnson - foi a indicação mais clara até agora de que o ciclismo já não se reduz a uma minoria de fanáticos, mas um modo saudável, eficiente e sustentável de transporte que planejadores urbanos devem utilizar em seu arsenal. Existem hoje mais de 8.000 bicicletas e 550 estações de compartilhamento no centro de Londres. E este comportamento não é limitado à cidade: segundo o Wikipedia, existem 535 sistemas deste tipo em 49 países, utilizando mais de meio milhão de bicicletas em todo o mundo.

No entanto, a verdadeira questão é: será que as bicicletas realmente mudam a cidade? Será que isso resultará em novas formas urbanas ou, como o título do novo livro do acadêmico australiano Dr. Steven Fleming prevê, uma "Cycle Space"? Como Fleming, acredito que sim. Acredito que o ciclismo pode ser o catalisador para um renascimento urbano no século 21.

Leia como, a seguir...

Admirável (e digital) mundo novo da Arquitetura

"Cada vez mais, vivemos as cidades mediados pela tecnologia digital - seja por meio dos aplicativos de smartphone, seja trocando mensagens com um amigo. O modo como nossas cidades acolhem seus habitantes, seus trabalhadores e visitantes é, atualmente, tanto físico quanto digital.

John Tolva, Diretor Técnico da prefeitura de Chicago, tem uma missão: estabelecer um diálogo entre os mundos físico e digital.

Para agregar cada vez mais informação ao mundo físico, um número crescente de especialistas começa a se envolver com arquitetura, planejamento e urbanismo. Mas, até o momento, a transição para o digital não se consolidou.

Descubra por que os arquitetos devem estar à frente da sobreposição entre digital e espacial.

Limitada em 10 anos a concessão para o Madison Square Garden

Uma votação (quase unânime) no Conselho de Nova Iorque limitou a concessão do Madison Square Garden a apenas 10 anos. A decisão vem de encontro ao vencimento da concessão de 50 anos - cedida à MSG Company - que acendeu um caloroso debate sobre a decisão da cidade negar ou não o requerimento de concessão permanente dos proprietários, ou ceder o lugar para a construção de uma nova Penn Station.

Será esta a cidade mais bem planejada do mundo?

A discussão sobre "qual é a cidade mais bem planejada do mundo" certamente nos faz refletir; não apenas pelas suas interessantes e divergentes respostas, mas também pelos diferentes argumentos usados na defesa destas respostas.

Frequentemente, a resposta mais popular parece ser Zurique, levando-se em consideração seu excelente (e obsessivamente pontual) sistema de transporte público, seu tratamento de resíduos bastante organizado e diversas fontes públicas de água potável. Outras cidades citadas pelo seus sistemas de transporte e limpeza são Singapura e Seul. Entretanto, outros parecem ter uma ideia bastante diferente do que seja uma cidade bem planejada. Saiba mais a seguir.