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Políticas: O mais recente de arquitetura e notícia

Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia

O protesto é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças e os espaços públicos sempre foram uma plataforma para o engajamento social nas sociedades. No dia 15 de setembro foi comemorado o Dia Internacional da Democracia e para celebrar a data examinamos a África, os protestos emergentes do último ano e como os cidadãos de vários países africanos contestam a justiça política, exigem melhores condições de vida aos governos e questionam a soberania de suas nações.

Com manifestações que vão desde grandes marchas organizadas até movimentos espontâneos menores, os habitantes desses países ocupam os espaços públicos de maneiras simbólicas e significativas para amplificar suas vozes. Esses espaços incluem praças públicas com significado cultural e histórico, edifícios políticos ou áreas de protesto improvisadas, como estradas e locais abertos. Por meio disso, as cidades africanas mostram como as pessoas tornam esses espaços seus e como o poder de sua confluência não pode ser ignorado ao revelar a essência democrática dos espaços públicos.

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O que é a arquitetura forense?

O termo "Arquitetura Forense" possui diversas definições. Em resumo, refere-se à investigação do ambiente construído, seja em relação ao crime e à injustiça ou a um processo de investigação para descobrir a causa raiz dos danos e da deterioração dos edifícios. Muitas vezes, os arquitetos forenses são convidados a identificar possíveis problemas e a aconselhar como evitá-los. O papel deste arquiteto é permanecer imparcial, identificar questões na construção, determinar causas potenciais e sugerir soluções. Eles devem descobrir evidências factuais, que podem ajudar em uma construção futura ou fornecer respostas a questões associadas a um determinado ambiente construído.

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2021, um ano que pode definir o futuro da arquitetura

Alguns anos acabam se tornando marcos de mudanças culturais. O ano de 2021 foi um desses, com a pandemia do Covid-19 sendo a primeira ameaça real à nossa cultura desde a Segunda Guerra Mundial. Como consequência, a arquitetura irá mudar e pode evoluir passando a valorizar as motivações individuais como um fator para entendê-la, em oposição à valorização de sua forma como justificativa estética.

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Pavilhão "Restroom" explora o banheiro como um território de disputas políticas e sociais na Bienal de Veneza

“Quando usamos um banheiro, embora fechemos a porta ao entrar, nunca estaremos sozinhos. Muito pelo contrário. Ao adentrar nesse espaço, nos embrenhamos em uma rede de diferentes corpos, infraestruturas, ecossistemas, normas culturais e códigos sociais”. Embora banheiros sejam muitas vezes negligenciados, tratados apenas como uma infra-estrutura banal e necessária, eles são, na verdade, um território onde questões de gênero, religião, etnia, higiene, saúde e também economia são claramente definidas e expressas. Pensando nisso, Matilde Cassani, Ignacio G. Galán, Iván L. Munuera e Joel Sanders desenvolveram o projeto de dois pavilhões para a 7ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, nos quais eles exploram o banheiros como um território de disputas políticas e sociais.

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Espaço da loucura: discurso biopolítico e manicomial

O que é a loucura e o sujeito que a configura, o louco? Quais os limites da normalidade e como ela é construída dialeticamente com a ideia da sanidade ao longo da história? Qual lugar o sujeito-louco ocupa na sociedade? Para se pensar sobre a loucura e sua relação com o espaço, seja físico ou social, é importante reconhecer conceitos éticos e epistêmicos que a caracterizam.

A dimensão política da arquitetura: ativismo e desenho

A inércia da política e da governança em um momento no qual grandes mudanças sociais estão ocorrendo em um ritmo cada vez mais rápido - sem falar na insatisfação com o processo de tomada de decisão - abre espaço para ações de baixo para cima, ativismo e esforços ousados. Diante de tantos exemplos de ativismo social, os arquitetos têm ferramentas para construir suas próprias posições? A arquitetura tem o poder de alterar o status quo?

O prefeito que usou estratégias singelas para transformar Bogotá

Em um recente artigo do New York Times, Antanas Mockus, ex-prefeito de Bogotá entre 1995 e 2003, discute o que aprendeu sobre "a arte de mudar uma cidade". Mockus, professor de filosofia por vocação, era obrigado a usar um colete à prova de balas - que ele vestiu com um buraco em forma de coração sobre o peito, como "símbolo de confiança, ou desafio, durante nove meses". Seu artigo discute como seu governo enfrentou o "perigoso e caótico" transito de Bogotá, como lidou com o abastecimento de água e como persuadiu 63 mil contribuintes a voluntariamente pagar 10% a mais de imposto.

Banksy: "Acredito que um museu seja um lugar ruim para apreciar a arte"

Na até então desconhecida região costeira de Weston-Super-Mare (Inglaterra), foi inaugurada no dia 22 de agosto a Dismaland, "um parque de arte, diversões e anarquismo" como descreveu Banksy, líder do projeto (sim, isso é verdade e os ingressos estão à venda) que recebe 18 trabalhos seus, além de obras de 58 outros artistas de 15 países, entre os quais Damien Hirst, Escif, Kate McDowell e Jenny Holzer.

Justificando seu nome - um jogo de palavras entre Disneylandia e dismal ("melancolia" o "desânimo" em inglês) -, o lugar é o antônimo da clássica visão adocicada vendida pelos parques temáticos: um castelo deteriorado, uma área de controle de segurança construída de papelão e réplicas de balsas de refugiados em um espetáculo aquático são algumas das principais atrações de um parque que busca questionar a arte, o corporativismo, o museu enquanto tipologia e os "espectadores de arte".

Saiba mais sobre Dismaland, a seguir.