Historicamente, a arquitetura tem servido como um meio para a expressão artística. Elementos de construção eram adornados e esculpidos em relevo, com inscrições, murais, afrescos, bustos e esculturas figurativas de diferentes estilos. No entanto, a industrialização do século XIX trouxe uma mudança nos ideais, que despojou os componentes arquitetônicos de seus elementos decorativos. Em vez disso, preferiu-se a busca pela beleza a partir da padronização e acessibilidade econômica proporcionadas pelos elementos de construção produzidos em massa.
Mas há espaço para a arte na produção em massa? Os artistas podem estar envolvidos nos processos industriais de fabricação de elementos de construção? E como a nova tecnologia pode facilitar a personalização em massa de componentes de construção com fins artísticos? Essas perguntas nos levam a considerar o potencial de expressão, comunicação e reflexão dos elementos de construção em espaços interiores e exteriores.