Localizado ao longo da orla de Manhattan do Rio East, o Freedom Plaza tem como objetivo criar um novo centro cívico e cultural, introduzindo um novo espaço aberto e verde em uma área densa, com planos para adicionar um Museu da Liberdade e Democracia no parque. Além disso, o projeto feito pelo BIG-Bjarke Ingels Group inclui unidades habitacionais acessíveis, dois hotéis, comércio e restaurantes. Desenvolvido pelo Soloviev Group e Mohegan, o empreendimento Freedom Plaza reimagina um dos maiores terrenos vagos de Manhattan, medindo 2,7 hectares, localizado ao sul da sede das Nações Unidas no bairro de Midtown East.
Public Spaces: O mais recente de arquitetura e notícia
BIG projeta torres em balanço na orla marítima de Manhattan
Atenas planeja aumentar sua infraestrutura de metrô em um terço para reduzir o tráfego de automóveis
O projeto de implementação de uma quarta linha de metrô na capital grega começou em 2021, com o objetivo de reduzir a necessidade de automóveis na cidade lotada. Como a nova linha de 15 estações é estimada para transportar 340.000 passageiros por dia, até 53.000 carros poderiam ser retirados das ruas diariamente. Embora a abertura da linha possa estar a cinco anos de distância, a obra começou para reformar sete praças urbanas que se tornarão estações. Apesar do apoio público à iniciativa, o projeto também tem gerado controvérsias, com os residentes temendo a gentrificação.
Locais icônicos de Paris receberão eventos esportivos nas Olimpíadas de 2024
À medida que a França se prepara para os XXXIII Jogos Olímpicos, Paris planeja mostrar seu rico legado cultural. As Olimpíadas de 2024, que começarão em 25 de julho de 2024, prometem ser um momento importante para a cidade, pois ela se prepara para competidores e espectadores de todo o mundo. Abraçando uma "abordagem pioneira", Paris 2024 tem como objetivo reimaginar a experiência olímpica, afastando-se dos tradicionais estádios e "integrando esportes ao tecido da cidade". Do icônico Grand Palais à Torre Eiffel, aos Jardins de Versalhes e à famosa La Concorde, marcos mundialmente famosos sediarão os jogos de 2024.
Festival Concéntrico 10 de Arquitetura e Design anuncia projetos vencedores
Em sua 10ª edição, o Concéntrico, o festival internacional de arquitetura e design em Logronho, Espanha, anunciou os vencedores das chamadas abertas para intervenções urbanas. Em resposta à convocatória para "Celebrar a Cidade", as propostas vencedoras serão temporariamente construídas na Plaza Escuelas Trevijano, em Viña Lanciano de Bodegas LAN, e no Paseo del Espolón, na cidade espanhola de Logronho. O Festival recebe visitantes entre 25 de abril e 1º de maio de 2024 para explorar a cidade por meio de instalações, exposições, encontros e performances.
Reativando espaços públicos residuais com projetos liderados pela comunidade
Cidades contemporâneas e assentamentos urbanos se manifestam como estruturas intricadas que exigem reflexão profunda e uma abordagem cuidadosa. Os modelos sociais e layouts espaciais estão em constante evolução, transformando-se ao longo do tempo. Nesse contexto, surge uma pergunta crucial: qual é o modelo predominante para as cidades hoje? Muitas cidades contemporâneas resultam de um paradigma que atingiu seu apogeu no século XIX, caracterizado pela densificação intensiva e urbanização em resposta a necessidades que nem sempre refletiam seus habitantes.
Em alguns casos, devido às transformações vivenciadas pelas grandes cidades, certos setores urbanos caíram em desuso, tornando-se espaços residuais ou afastando-se de propósitos orientados para o desenvolvimento comunitário. Reconhecendo que as pessoas são a força motriz por trás das dinâmicas das cidades e assentamentos humanos, é imperativo reivindicar esses espaços. Para isso, abordagens teóricas como a proposta por Henri Lefebvre do direito à cidade e a cidade dos 15 minutos são apresentadas como alternativas. Nesses casos, as pessoas retomam o foco, tornando-se elementos-chave no design e permitindo o restabelecimento de um vínculo comunidade-pessoa-espaço.
Como trazer conforto e acolhimento ao projeto de ambientes coletivos?
Espaços públicos, sejam eles internos ou externos, públicos ou privados, caracterizam-se como locais dos encontros, das oportunidades, trocas de ideias ou mercadorias, e, em última análise, são o que conferem identidade às cidades. Contudo, com a ascensão da internet e das redes sociais, diversas dessas funções migraram para o ambiente virtual ou perderam parte de sua relevância e tivemos um baque nas relações durante o longo tempo de isolamento com a pandemia. Diante desse desafio, os arquitetos se deparam com a questão fundamental de como revitalizar esses espaços cruciais para a sociedade, sabendo de sua importância vital. Será que o design pode ser a chave para reavivar esses locais? Como tornar locais que são, ao mesmo tempo, de todos e de ninguém, realmente confortáveis para as pessoas permanecerem?
Como seria o Central Park se outro projeto tivesse sido escolhido há 160 anos
O icônico Central Park de Nova Iorque foi projetado em 1858 por F.L Olmsted e C. Vaux, tendo sido escolhido em um concurso que contou com outras 32 inscrições. O edital desafiava os participantes a desenhar um parque que incluísse uma fonte, uma torre de vigia, uma arena de patinação, uma esplanada, quatro ruas transversais e um espaço de exposições.
Das 32 propostas alternativas, há registros de apenas uma ainda hoje. A única sobrevivente é a proposta do engenheiro John J. Rink. Para ter uma ideia de como o projeto de Rink seria contextualizado, as empresas NeoMam Studios e Budget Direct publicaram uma série de renderizações da proposta. Veja, a seguir, como seria um dos espaços verdes mais emblemáticos do mundo se a decisão tomada há 160 anos tivesse sido diferente.
Piscinas públicas ou residências particulares: Como Estocolmo deveria usar seus penhascos?
Uma das coisas mais deliciosas da arquitetura é a diversidade de soluções que qualquer terreno pode proporcionar. Desde projetos hipotéticos estudantis até propostas profissionais, as diferentes perspectivas, posições e experiências trazidas para um determinado terreno podem ser muito abrangentes e contrastantes.
Recentemente, publicamos uma matéria sobre a Nestinbox, uma proposta do escritório de arquitetura sueco Manofactory de anexar uma série de casas simples e funcionais a um penhasco em Estocolmo, atendendo as demandas de aumento de populações e preços da terra em cidades de todo o mundo. Agora, as falésias de Estocolmo foram objeto de um projeto completamente diferente, embora tão interessante quanto, da empresa sueca UMA. Em vez de residências particulares, a UMA propõe a Stockholm Infinity Pool, uma piscina pública a 1 km ao longo das falésias de Sodermalm, da capital da Suécia.