O Chile é um paísacostumado tanto com desastres naturais quanto com processos de reconstrução. No entanto, a frequência desses ciclos tem aumentado ao longo dos anos. De acordo com o Ministério do Interior, 43% de todos os desastres naturais registrados no Chile desde 1960 ocorreram entre 2014 e 2017.Inclusive o governo já está envolvido em vários processos de reconstrução em todo o país.
Este é o momento no qual nos projetamos ao futuro para definir as metas e focos de nossa carreira ao longo do ano que começa. Com o objetivo de ajudar os arquitetos que consultam o ArchDaily diariamente, realizamos a seguinte lista com as ideias que mais ecoaram durante 2018 e que, portanto, serão os temas que devem seguir desenvolvendo-se durante 2019.
Apenas no ano passado, mais de 130 milhões de usuários descobriram no ArchDaily novas referências, materiais e ferramentas que permitem aprimorar o desenvolvimento da arquitetura e melhorar a qualidade de vida de nossas cidades e entornos construídos. Quando nossos usuários começam a coincidir em suas buscas de informação ou demonstram maior interesse por um tema em relação a outros, estes tópicos passam a ser uma tendência.
https://www.archdaily.com.br/br/910567/as-tendencias-da-arquitetura-em-2019Pola Mora
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Proyecto Chacras / Natura Futura Arquitectura + Colectivo Cronopios. Image Cortesía de Eduardo Cruz y Natura Futura
Infelizmente, os desastres naturais no mundo continuam a deixar milhares de pessoas desabrigadas todos os anos, forçando-os a buscar refúgio sem outra alternativa. Em muitas ocasiões, as cidades não conseguem abrigar os refugiados, limitando sua cobertura. Somado a isso, as dificuldades para sustentar as vítimas de forma digna tornam-se cada vez mais complexas, levando as estratégias convencionais ao colapso.
É aqui que a inovação, a criatividade e a vontade exercem um papel importante nas diferentes práticas de construção que funcionam de forma eficaz e que, finalmente, se tornam um modelo de construção importante no mundo.
Existem alguns princípios que devem ser levados em conta se quisermos projetar uma estrutura emergente ou transitória, e é por isso que reunimos algumas dicas que esperamos que possam ser úteis.
Na manhã de 17 de Abril, 2016, poucas horas depois do terremoto que atingiu a costa do Equador e deixaria mais de 650 mortos e 30.000 desabrigados, o escritório RAMA Estudio associou-se com 10 jovens escritórios para contribuir na reconstrução do país. Assim nasceu o supracoletivo Actuemos Ecuador.
Conversamos com Felipe Donosco e Carolina Rodas, co-fundadores do Rama Estudio (junto a Carla Chávez), sobre sua experiência no processo de reconstrução do Equador. "O aporte que se pode dar como indivíduo é mínimo e quase imperceptível", disse Rodas, "mas se são unidas forças entre coletivos, será algo mais robusto, popular e sustentável no tempo", acrescenta.
Neste artigo abordamos sete lições compartilhadas por Felipe e Carolina. A calma, o planejamento e a participação comunitária tem sido chaves em um coletivo que recentemente inaugurou um de seus projetos, a Casa Comunal Renacer de Chamanga. Sua regra de ouro? Não vá onde não precisem de você.
Após o terremoto que afetou a região central da Itália no dia 24 de agosto deixando cerca de 300 mortos e 2.900 edificações danificadas, o primeiro ministro Matteo Renzi se reuniu no domingo passado com Renzo Piano antes de apresentar publicamente um plano de reconstrução das regiões afetadas.
Em matéria da ABC.es, Renzo Piano -Prêmio Pritzker de 1998 e Senador vitalício desde 2013- explicou: "somos herdeiros indignos de um grande patrimônio que nos foi deixado. Indignos porque não o protegemos. Antes de catástrofes dessa natureza não se pode falar em fatalidade."
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) inaugurou a nova sede no último sábado, dia 9 de abril, na Rua Álvares Cabral, N.º 144, na cidade do Porto. O Ministro do Ambiente, Eng. João Pedro Matos Fernandes, foi quem presidiu à cerimônia oficial de inauguração, tendo procedido ao descerramento da Placa Inaugural.
Reclaiming Heritage é um grupo de arquitetos e estudantes de arquitetura de todo o mundo cujo objetivo é realizar umareconstrução sensível pós-desastres naturais. Sua enfase está na reutilização de materiais, buscando preservar o patrimônio arquitetônico e cultural destes.
A história começa no ano 2012, quando o grupo conquistou o primeiro lugar na categoria de moradia do concurso "Haiti: Ideas Challenge" (desenvolvido pela ACSA), com o objetivo de criar soluções permanentes após o terremoto que afetou o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010. O projeto propõe reconstruir as moradias sobre suas ruínas, a fim de permitir a permanência das suas famílias nas suas comunidades e conservar o máximo possível suas moradias originais.