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Rem Koolhaas: O mais recente de arquitetura e notícia

Rem Koolhaas pergunta: As cidades inteligentes estão condenadas à estupidez?

Originalmente publicado pela Comissão Europeia como parte da série "Digital Minds for a New Europe", esse artigo é uma transcrição editada de uma palestra proferida por Rem Koolhaas no encontro High Level Group sobre cidades inteligentes [Smart Cities] em Bruxelas no dia 24 de setembro de 2014.

Eu tive uma sensação de vazio enquanto ouvia as palestras dessas proeminentes figuras do campo das cidades inteligentes porque a cidade costumava ser o campo do arquiteto, e agora, francamente, eles fizeram dela seu domínio. Essa transferência de autoridade foi alcançada de um modo esperto ao chama-las cidades inteligentes - e ao chama-las de inteligentes, nossas cidades estão condenadas a serem estúpidas. Aqui estão algumas reflexões sobre a cidade inteligente, algumas das quais são críticas; mas ao cabo, está claro que aqueles na esfera digital e os arquitetos terão que trabalhar juntos.

Reflexões sobre a Bienal de Veneza 2014

Fundamentals, o título da Bienal de Veneza de 2014, fechou suas portas há algumas semanas. A partir do momento em que Rem Koolhaas revelou o título da Bienal deste ano, em janeiro de 2013, convidando os curadores nacionais a responder diretamente ao tema "Absorbing Modernity 1914-2014", houve um pressentimento de que esta bienal seria, de algum modo, especial. Tendo rejeitado convites para dirigir a Bienal no passado, o fato de Koolhaas ter agido não como curador, mas também como coordenador temático do esforço internacional, foi significativo. Esse comunicado levou Peter Eisenman (um dos primeiros tutores e defensores de Koolhaas) a dizer em uma entrevista que "[Rem está] declarando seu fim: o fim de sua carreira, o fim de sua hegemonia, o fim de sua mitologia, o fim de tudo, o fim da arquitetura."

Palestra com Ana Vaz Milheiro: Sem sombra de Koolhaas

Palestra com Ana Vaz Milheiro: Sem sombra de Koolhaas - Image 2 of 4

Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco o vídeo da palestra da arquiteta e pesquisadora portuguesa Ana Vaz Milheiro, que falou aos estudantes da graduação da Escola da Cidade sobre a Arquitetura Portuguesa atual e a falta de influência do arquiteto Rem Koolhaas sobre ela.

Da palestrante: No otimismo da abertura do século XXI, parecia possível que a presença da Casa da Música, um único objeto "koolhaasiano" na paisagem urbana da cidade do Porto, conseguiria alterar o curso da cultura arquitetônica portuguesa. Eduardo Souto de Moura e o estágio de Braga, inaugurado em 2004, funcionariam como contraponto.

O futuro luminoso da arquitetura portuguesa se inscrevia entre dois extremos: o vanguardismo radical da arquitetura centro-europeia versus o modernismo vernacular que vingou entre a cultura portuguesa e que Álvaro Siza representava. O vaticínio da crítica de arquitetura da época dependia naturalmente da estabilidade das condições existentes, situação que a crise econômica de 2008 haveria de alterar.

13 curiosidades que você não sabia sobre Rem Koolhaas

1. Quando ele era jovem, colaborou com o diretor Jan de Bont - que dirigiu posteriormente Velocidade Máxima e Twister.

2. Koolhaas data o seu desejo de ser arquiteto desde quando discursou para um grupo de arquitetos na Universidade de Delft, quando ele tinha 24 anos.

3. Os desenhos de seu projeto final no AA são os itens mais requisitados da coleção de Arquitetura e Design do MoMA. (Smithsonian Magazine)

A carreira de Koolhaas no cinema: 1,2,3 Group

Antes de iniciar seus estudos de arquitetura na Architecture Association de Londres, Rem Koolhaas embarcou em uma breve carreira no cinema como membro do 1,2,3 Group, um grupo composto por cinco jovens que compartilhavam diferentes funções em frente e atrás das câmeras numa espécie de cinema anti-autoral.

O primeiro filme produzido pelo grupo surgiu da longa amizade de Rem com o roteirista e diretor Rene Daalder que, juntamente com Jan de Bont, Frans Bromet e Samuel Meyering, produziram o curta metragem 1,2,3 Rhapsody (1965), filme em que os membros do grupo desempenharam múltiplas funções, com Rem atuando como ator e operador de câmera em algumas sequências.

Vídeo: Rem Koolhaas responde perguntas de fãs como parte da campanha "REM" no Kickstarter

Em dezembro do ano passado, publicamos notícias da campanha Kickstarter de Tomas Koolhaas para financiar um documentário sobre seu pai, Rem Koolhaas. Bom, o documentário de Koolhaas, REM,não foi apenas totalmente financiado, mas também três generosos patrocinadores ofereceram 500 dólares cada um em troca de uma pergunta respondida diretamente pelo próprio Rem Koolhaas. O vídeo acima é o resultado dessas perguntas, nas quais Koolhaas é questionado sobre urbanismo nos Países Baixos em comparação com a Índia, ainda em desenvolvimento; e uma pergunta sobre como seus primeiros trabalhos como diretor e roteirista de cinema influenciaram sua carreira arquitetônica.

Assista o vídeo e sabia mais sobre as respostas de Koolhaas, a seguir.

"Chega de edifícios estranhos" disse o Presidente da China

O Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, clamou por um fim aos "edifícios estranhos" que vêm sendo construídos na China, e particularmente na capital Pequim. Em um discurso de duas horas no simpósio de literatura que aconteceu recentemente em Pequim, Xi expressou sua opinião de que a arte deve servir às pessoas e ser moralmente inspiradora, citando projetos arquitetônicos como a Sede da CCTV, do OMA, como o tipo de edifício que não deveria mais ser construído em Pequim.

Com o boom da construção na China sendo um dos tópicos mais comentados na cena arquitetônica contemporânea - e com muitos escritórios ocidentais contando com seus extravagantes projetos para sustentar seus estúdios - os comentários do líder chinês têm o potencial de afetar o cenário da prática arquitetônica em nível global. Mas o que está por trás desses sentimentos? Leia a seguir para saber.

Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA

O Taipei Performing Arts Center (TPAC) do escritório OMA, em construção desde 2012, foi o palco de uma cerimônia que contou com a presença do prefeito de Taipei Hau Lung-pin e os parceiros do OMA, Rem Koolhaas e David Gianotten. Mesmo em seu atual estado de construção, a forma rigidamente geométrica é claramente expressa pelo volume central que acomoda os três auditórios, dois cúbicos e um esférico.O projeto do TPAC é, em muitos aspectos, experimental, onde os vários auditórios flexíveis podem até ser combinados, gerando espaços de extraordinários que permitem performances que seriam impossíveis em qualquer outro teatro.

Antes da cerimônia nós conversamos com um dos responsáveis pela obra, David Gianotten, que explicou os conceitos do projeto e os desafios (ou melhor, a surpreendente falta deles) na construção, e nos disse: "você só irá entender quando o ver, é muito emocionante, nós encorajamos todos aqueles que amam arquitetura a vir até aqui e vê-lo porque é espetacular. "

Leia a seguir, a entrevista na íntegra

Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA - Image 1 of 4Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA - Image 2 of 4Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA - Image 3 of 4Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA - Image 4 of 4Construção do Taipei Performing Arts Center do OMA - Mais Imagens+ 11

Infográfico: O que realmente fazem os arquitetos europeus?

Embora a prática profissional da arquitetura englobe um espectro muito amplo de atividades, frequentemente focamos no projeto de edificações voltado para a construção da obra, deixando para trás outras áreas que oferecem muitas oportunidades para os arquitetos. Neste infográfico, produzido pelo OMA para a exposição Monditalia da Bienal de Veneza, vemos como as atividades profissionais se distribuem em sub-áreas que incluem planejamento, paisagismo, projeto de interiores e estudos de viabilidade - uma relação que nos permite extrapolar os resultados e produtos que surgem desses países.

Clique no infográfico para vê-lo mais detalhadamente e revisite os projetos que já publicamos dos países representados.

Light Matters: O elemento ausente na Bienal de Veneza

Elements of Architecture,” a exposição com curadoria de Rem Koolhaas na Bienal de Veneza 2014, investigou diversos componentes estruturais e técnicos da arquitetura como, por exemplo, pisos, paredes, portas, escadas e banheiros. Mas por que a luz não estava entre eles?

Meu manifesto pela inclusão da luz como elemento fundamental da arquitetura - a seguir.

"Elements" de Rem Koolhaas: Desvendar as origens e assegurar o futuro da Arquitetura

O ArchDaily Brasil tem perguntado em suas entrevistas com diversos arquitetos "O que é Arquitetura?". É uma questão que poucos ou mesmo nenhum entrevistado respondeu sem hesitação ou dúvida. Entretanto, após muitas entrevistas, notamos um padrão: apesar de muitos iniciarem de forma semelhante, as respostas divergem de modo a expor a promessa da profissão. E não importa como a arquitetura é definida, a grande maioria dos arquitetos cultiva uma crença subjacente em sua capacidade de influenciar.

Quando a equipe do ArchDaily visitou a Bienal de Veneza e entrou no Pavilhão Central de Giardini, que abrigava a exibição Elements, nós a vimos como uma resposta dinâmica, imersiva e exaustiva para a questão "O que é Arquitetura?" Visitantes da Bienal são introduzidos à arquitetura através de seus elementos - as peças, partes e fundamentos que compreendem as edificações construídas ao redor do mundo.

Quando Rem Koolhaas escolheu focar em Elements, redigiu um texto (tanto no formato de livro quanto de exibição) que nos dá as ferramentas para entender o que é arquitetura e como ela evoluiu (ou estagnou). Mesmo que ele não tenha convidado os arquitetos a expôr projetos no sentido tradicional, vimos com olhos esperançosos a exposição Elements - é um percurso que pode ser visitado mais de uma vez e que oferece recursos aos atuais e futuros projetistas de nosso mundo construído para resolver os problemas que ainda estão por vir.

Veja a seguir imagens da exibição e leia o texto curatorial de Koolhaas.

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OMA divulga projeto de remodelação de um edifício industrial para as Galeries Lafayette, em Paris

O escritório OMA divulgou seu mais recente projeto que pretende unir os mundos da moda e da arquitetura: a remodelação de um edifício industrial do final do século XIX, localizado em Paris, para o grupo francês Fondation d'Entreprise Galeries Lafayette.

O OMA não é nenhum estranho para o mundo da moda, tendo colaborado na última década em diversos projetos de passarelas para a Prada, além da renovação de um palazzo do século XVI, localizado em Veneza, para a marca Benetton. Para a Galeries Lafayette, uma edificação de cinco pavimentos com planta em "U" e um pátio interno, construída em 1891, será transformada em um espaço de exposições e produção. Localizado no bairro Marais, um dos mais antigos de Paris, a obra é protegida pelo patrimônio histórico. O edifício deverá ser totalmente preservado, limpo e restaurado, e o projeto do OMA incluirá a construção de uma nova torre de exposição no pátio. Esta irá conter dois conjuntos de plataformas móveis que podem ser divididas em quatro plataformas independentes, potencializando a flexibilidade dos espaços.

Veja fotos e leia a descrição do projeto do OMA na continuação.

Harvard GSD divulga vídeo do estúdio de estudos no exterior com Rem Koolhaas

"Encontramos algumas similaridades e diferenças, mas o que encontramos mais que qualquer outra coisa é o quão intensamente esses elementos aparentemente estáveis estão evoluindo no tempo. Às vezes com aceleração, às vezes com momentos de estagnação, mas na verdade eles estão constantemente mudando. Então o que parecia um olhar para o repertório está se tornando na realidade um olhar para como nada é estável." - Rem Koolhaas.

A Escola da Design de Harvard (GSD) divulgou um vídeo do estúdio de estudos no exterior de 2013 em Roterdã, Países Baixos. Os alunos que participaram desse estúdio no último semestre do ano passado trabalharam na exposição "Elements of Architecture", que faz parte da Exposição Internacional de Arquitetura de Veneza deste ano. Assista Rem e seus alunos refletindo sobre sua pesquisa, a seguir...

Perseguindo Rem: O trabalho de um jornalista para definir Koolhaas

O artigo a seguir foi originalmente publicado em Medium.

Em uma manhã perfeita de outono, Rem Koolhaas estaciona seu BMW 1998 preto ao longo de um canal de Amsterdã. Não é um carro esporte de verdade, mas um modelo de corrida que uma criança desenharia. Momentos depois, ele está localizado atrás de uma mesa imponente. Isso é para ser um dia de trabalho normal. Não em seus escritórios de Roterdam, entretanto. Hoje, ele lida com seus compromissos em um hotel em Amsterdã. Faz isso de vez em quando, mais eficiente. Mas esta manhã, um jornalista está em sua frente por mais de meia hora. O que ele está dizendo?

‘Quase todos respondem a mesma coisa quando menciono seu nome: Ele é um homem bastante desagradável, não?
No meio do caminho desta observação Koolhaas se inclina para trás e se afasta da mesa.
Ele balança para trás e para frente.
E ele balança a cabeça.
Gaguejando ele diz algo como: "Sim, isso acontece, sim. Com as pessoas, sim. Ele parece envergonhado, até um pouco constrangido.
Assistentes de fora, clientes, projetos, chamadas sobre projetos de milhões de dólares em diferentes continentes estão esperando, mas aqui, sua cabeça é tão nua...aquelas orelhas pequenas que se destacam para os lados...Pode-se descrever um homem de seis pés de altura como se parecendo um pouco a um pássaro machucado?
Nada muito mais sai dele. A conversa acabou.

ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2014

Estamos em Veneza cobrindo novamente a Bienal de Veneza, em uma versão que tem gerado grandes expectativas. Com curadoria de Rem Koolhaas, sem dúvida, uma das figuras mais influentes no discurso arquitetônico contemporâneo. A Bienal deste ano centra-se no passado para informar o estado atual da arquitetura.

Este ano, Koolhaas propõe "Fundamentals" como o tema central da Bienal. Ao invés de focar na produção contemporânea (como tem sido, tradicionalmente, o mote do evento) a 14ª edição é dividida em três mostras de vislumbram o passado, o presente e futuro de arquitetura: Absorbing Modernity 1924-2014 (Pavilhões Nacionais), Elements (Pavilhão Central) e Monditalia (Arsenale). Você pode encontrar mais detalhes sobre cada um em nossas publicações anteriores.

5 anos depois, uma retrospectiva sobre o Prada Transformer do OMA

Hoje marca o quinto aniversário da abertura do Prada Transformer do OMA. Esta fantástica estrutura temporária, erguida em 2009 adjacente ao Palácio Gyeonghui em Seul, Coreia, é, até hoje, um dos projetos mais populares de Rem Koolhaas. Composto por uma membrana totalmente branca estendida sobre quatro estruturas de aço, o Transformador foi muitas vezes referido como um "anti-bolha" - um hexágono, um retângulo, uma cruz e um círculo inclinado uns contra os outros para criar um objeto tetraédrico que lembra uma tenda de circo. O nome Transformer veio da ideia de que qualquer um dos lados do pavilhão poderia servir como piso do edifício, permitindo quatro espaços exclusivos em um edifício dedicado a exposições de arte moderna, moda e design.

O Prada Transformer foi palco de quatro desses eventos, sendo levantado e reposicionado em uma face diferente de cada vez utilizando um guindaste. O primeiro foi uma exposição de vestuário, exibido usando a planta hexagonal. O segundo, um festival de cinema que teve lugar na planta retangular. Um desfile de moda foi realizado utilizando a planta circular do Transformer e uma instalação de arte foi deixada à mostra usando a planta cruciforme. Como Miuccia Prada afirmou em uma entrevista ao The New York Times, "Na minha mente elas [as artes] podem ser misturadas, mas eu quero mantê-las separadas ... Então, o conceito Transformer não era para um espaço genérico, mas para ser bem específico, com todas as coisas separadas em um edifício."

Nós pedimos a Vincent Mcllduff, do OMA, para nos falar mais sobre este projeto. Veja suas respostas, uma galeria de fotos e um vídeo em time-lapse da transformação à seguir!

Anunciado o Júri Internacional da Bienal de Veneza

A Bienal de Veneza 2014 divulgou os nomes dos membros do Júri Internacional que determinará quais pavilhões nacionais receberão os Leões de Ouro e Prata no dia 7 de junho. Como decidido pelo Conselho de Diretores, incluindo o presidente Paolo Baratta e o diretor Rem Koolhaas, o júri conta com especialistas de diferentes campos disciplinares, oriundos da Ásia, África, Oriente Médio e Europa. Conheça, a seguir, os cinco membros do Júri Internacional da Bienal de Veneza deste ano.

A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer

Os Centros Maggie são o legado de Margaret Keswick Jencks, uma mulher em estado terminal que tinha a noção de que os ambientes de tratamento contra o câncer - e os resultados do processo - poderiam ser drasticamente melhorados através de um bom projeto. Sua visão foi concretizada e continua a se propagar através de inúmeros arquitetos, incluindo Frank Gehry, Zaha Hadid, e Snøhetta - para nomear apenas alguns. Originalmente publicado na Metropolis Magazine sob o título Living with Cancer” (Vivendo com Câncer), este artigo de Samuel Medina apresenta imagens dos Centros Maggie em todo o mundo, detendo atenção nas raízes da organização e seu sucesso que continua através da ajuda dos arquitetos.

Era maio de 1993, e a escritora e designer Margaret Keswick Jencks se sentara em um corredor sem janelas de um pequeno hospital escocês, temendo o estaria por vir. O prognóstico era ruim - seu câncer havia voltado - mas a espera, e a sala de espera, drenavam suas energias. Ao longo dos dois anos seguintes, até sua morte, ela retornou diversas vezes para  sessões de quimioterapia. Em espaços tão negligenciados e impensados, escreveu, pacientes como ela  eram deixados ao léu para "murchar" sob o brilho dessecante das luzes fluorescentes.

Não seria melhor se houvesse espaços privativos, banhados por luz, para se esperar pela próxima série de testes, ou onde se pudesse contemplar, em silêncio, os resultados? Se a arquitetura pode desmoralizar os pacientes - "contribuindo para um nervosismo extremo", como observou Keswick Jencks - não poderia ela também se mostrar restauradora?

A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer - Image 1 of 4A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer - Image 2 of 4A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer - Image 3 of 4A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer - Image 4 of 4A história dos Centros Maggie: Como 17 arquitetos se uniram para combater o câncer - Mais Imagens+ 6