A pergunta “Como as cidades têm tratado o tema das transposições?” foi lançada no 2º Prêmio {CURA} Transposições, dando continuidade à proposta de realização de concursos de ideias com temas que se alinham às discussões atuais da cidade, buscando aprofundar-se nos temas do desenho urbano. Este artigo complementa o edital, de modo a oferecer alguma orientação para a apresentação para as equipes, uma breve aproximação do que é tratado no {CURA} Curso de Representação Arquitetônica.
Renderização: O mais recente de arquitetura e notícia
4 dicas importantes para garantir uma boa apresentação no 2º Prêmio {CURA} Transposições
Renders de modelos 3D ajudam a iludir arquitetos e clientes?
"The Rendering View" é uma coluna publicada mensalmente no ArchDaily, escrita pela PiXate Crietive, fundada por Jonn Kutyla, que se dedica a elaborar dicas, sugestões e discussões mais amplas sobre a renderização na arquitetura.
Renderizações arquitetônicas digitais e suas homólogas desenhadas à mão servem o propósito de permitir que os clientes e investidores vislumbrem um edifício ou espaço muito antes de sua construção.
Mas enquanto as renderizações podem fornecer representações surpreendentemente precisas de edifícios, uma renderização feita no "estilo" errado pode criar expectativas irreais para o cliente, trazendo desapontamento com o arquiteto e os construtores, criando tensão e desconfiança. Por essa razão, entre outras, muitas pessoas no meio da arquitetura condenam o uso de renderizações, especialmente as digitais. No entanto, elas são simplesmente ferramentas e nada mais. Se você perguntar a dois artistas ou especialistas em renderização, separadamente, para criar uma imagem para o seu projeto, os resultados também dependem da habilidade e visão dessas pessoas. Hoje eu quero mostrar que, quando usado corretamente, as renderizações digitais deveriam ser as melhores amigas de um arquiteto.
Como fazer renders que vendam seu projeto
"The Rendering View," é uma nova coluna mensal do ArchDaily escrita pelo fundador da PiXate Creative, Jonn Kutyla, focada em conselhos, sugestões e discussões mais amplas sobre renderizações arquitetônicas.
Como arquiteto, você já passou incontáveis horas desenhando, modificando e aperfeiçoando o que acredita ser o melhor layout possível para um edifício. Os numerosos projetos que imaginou, desenhou e no final se tornaram um edifício finalizado, lhe deram a capacidade de visualizá-lo com uma incrível precisão. Infelizmente, seus clientes frequentemente não conseguem visualizar um espaço antes de sua construção.
A renderização 3D procura resolver este problema, representando com precisão como será um edifício em uma qualidade fotorrealista, muito antes dele existir: mas há uma grande diferença entre mostrar seu edifício e vender o conceito do edifício. Mostrar seu edifício é exatamente o que o nome implica: geralmente a câmera é afastada e a atenção se volta para o edifício como um todo. Quando a intenção é vender o conceito de um edifício, deve se focar em um pequeno aspecto deste que se mostre muito interessante.
Realidade Virtual: Cada vez mais perto de você
Realidade Virtual. Trata-se um termo antigo, e até mesmo de uma tecnologia antiga, mas que carrega um novo peso - e chegará à arquitetura em breve. Sua prevalência é resultado de sua acessibilidade quase universal; a experiência pode agora ser alimentada pelos telefones celulares modernos. Ela provavelmente está em sua mesa de trabalho ou em seu bolso - você pode até estar lendo em um mecanismo de realidade virtual agora. E o preço para acessá-la, graças ao Google Cardboard e a um dispositivo que você já possui, é de menos de vinte dólares.
O Google Cardboard pode ser considerado uma "tecnologia vestível", mas não se arrepie ao pensar no Google Glass. Tal como está, a tecnologia está mais na linha de uma smart tv ou similares e não de algo para ser usado em público. Antes de entrar nesta questão, vamos falar sobre o que ela pode fazer. Como designers, nos tornamos bons em pensar como um espaço deveria ser, mas de muitas maneiras não avançamos em pensar como um espaço deveria ser sentido.
Imagens irreais: prós e contras de utilizar ferramentas de vídeo games nas renderizações arquitetônicas
Nos últimos anos, atingimos um ponto onde as visualizações se tornaram de grande importância para a profissão da arquitetura. Quer gostemos ou não, imagens estilizadas são vistas como produtos e, nos últimos tempos, renderizações vêm ganhando concursos e comissões. Arquitetos passaram a encantar-se por belos renders já que clientes compreendem imagens melhor do que plantas, e, ainda sim, as ferramentas usadas para produzir estas imagens cativantes estão evoluindo mais rápido do que nossa indústria pode acompanhar. Apesar disso, como a tecnologia está em constante desenvolvimento, nós talvez enfrentemos uma nova onda de técnicas para produção de visualizações, com as mesmas ferramentas de renderização usados para produzir imagens tentadoramente realistas em filmes e vídeo games.
As fronteiras entre indústrias estão se dissolvendo e as companhias por trás das ferramentas de renderização dos mais populares vídeo games, agora estão comercializando seus softwares diretamente com arquitetos. Este ano, os criadores originais do jogo Gears of War tornaram seu software de renderização Uneral Engine 4 gratuito para arquitetos, e muitas outras ferramentas de renderização de vídeo games estão disponíveis por preços abaixo dos usados pelos arquitetos. O criador Tim Sweeney acredita que o mundo das visualizações está mudando "Estamos nos dando conta que o Unreal Engine 4 é uma linguagem comum entre todos esses campos", disse ele à The Verge. Criando uma linguagem comum entre os campos atualmente díspares de arquitetura, filmes e vídeo games, por exemplo, sugere que as próprias indústrias devem começar a se tornar mais híbridas e colaborativas. Por exemplo, desenvolvedores de vídeo games devem olhar para os arquitetos para compreender como construir edifícios tridimensionais, ao passo que arquitetos podem aprender do ambiente navegável virtual de vídeo games para descobrir novas formas de representação. Considerando, além de tudo isso, que estes pacotes de softwares são capazes de produzir animações realistas dos projetos, nos resta a dúvida: por que isso não é um padrão na indústria? Leia a seguir para entender os prós e os contras de ser um dos primeiros na adoção desses sistemas.
Pergunte à Arup: Quais as melhores maneiras de utilizar o 3ds Max em arquitetura?
Este artigo foi publicado originalmente em Arup Connect como "Ask Arup: Visualization Edition."
Em nossa última rodada de Pergunte ao Arup, o leitor Biserat Yesflgn, do ArchDaily, pediu dicas sobre o software de visualização 3ds Max (anteriormente conhecido como 3D Studio Max). Conversamos com o especialista em visualização nova-iorquino Anthony Cortez, do escritório Arup, para saber como ele usa o programa, quais competências os artistas de visualização em perspectiva precisam ter e como o campo está evoluindo.