O que é uma renderização? Apenas uma imagem para vencer concursos e conquistar clientes? Ou é uma ferramenta eficaz para o processo de projeto?
representações: O mais recente de arquitetura e notícia
Quais são os limites da renderização no processo de projeto arquitetônico?
BIM para paisagismo: cenários, possibilidades e avanços
Caminhamos para um cenário onde a tecnologia BIM irá nos ajudar amplamente a maximizar as funções e habilidades dos profissionais da construção civil, abrindo espaço para que possamos planejar, projetar, construir e gerenciar edificações e infraestruturas com muito mais eficiência, integrando todos os sistemas estruturais, mecânicos, elétricos e hidráulicos de maneira responsável, econômica e sustentável.
5 Modos de representar a arquitetura (antes de construí-la)
A representação da arquitetura, assim como a maioria das áreas que constituem a disciplina, tem acompanhado o galopante desenvolvimento de novas tecnologias de desenho, projeto e imagem, e a problemática da representação dos espaços – construídos ou não – continua sento uma pauta importante no debate da arquitetura contemporânea, assim como fora com a arquitetura moderna.
Ainda na primeira metade do século XX, em 1948, o arquiteto, urbanista, historiador e crítico Bruno Zevi publicou seu seminal trabalho intitulado Saper vedere l'architettura, traduzido para o português como Saber ver a arquitetura, em que, dedica um capítulo inteiro à questão das representações da arquitetura. Tomando como referência obras como a Casa da Cascata, de Frank Lloyd Wright, e a Basílica de São Pedro, de Michelangelo, Zevi define alguns meios usados por arquitetos para a representação do espaço construído.
Por que as esculturas de Alexander Calder são tão utilizadas nos renders de arquitetura?
Este artigo foi publicado originalmente em The Architect's Newspaper como "Rendering LOL: How architects are absurdly using Calder sculptures."
Por que tantos arquitetos utilizam as esculturas de Alexander Calder em seus renders, inclusive quando as obras não têm nenhuma relação com a instituição ou o projeto mostrado? A Fundação Calder investigou esse fenômeno e os resultados são mostrados nas imagens deste artigo.
Uma nova exposição no Whitney Museum em Nova York explora os móbiles - esculturas cinéticas com componentes cuidadosamente balanceados que revelam seus próprios sistemas únicos de movimento - criadas pelo escultor americano Alexander Calder desde 1930 até 1968, oito anos antes da sua morte.
Drones e renders: Como a fotogrametria aérea insere a topografia real nas visualizações
Corcovado and Christ the Redeemer by Pix4D on Sketchfab
Como já mencionei anteriormente, é o contexto que transforma um render artístico em uma imagem fotorrealista que retrata precisamente um edifício. Com isto em mente, e numa tentativa contínua de melhorar a precisão dos renders, alguns artistas estão agora tirando proveito do uso dos drones para buscar um novo ponto de vista para seus trabalhos.
No passado, registrar imagens aéreas de uma área não era possível sem helicópteros ou aviões, ambos disponíveis a preços bastante elevados. Drones equipados com câmeras podem agora ser adquiridos por uma fração deste preço, tornando a fotografia aérea muito mais acessível. Além de registrar imagens e vídeos, os drones - associados a softwaes específicos - também oferecem a possibilidade de mapear precisamente a topografia de um local, que pode então ser inserida no render, tornando a imagem ainda mais fiel à realidade.
O medo sustenta o urbanismo sustentável
Neste artigo, originalmente publicado no Australian Design Review como "Saudade de um Verde Presente", Ross Exo-Adams examina o medo que está por trás da tendência do urbanismo sustentável, e considera que a crise em meio a qual nos encontramos não pode ser confinada somente para as questões ecológicas.
Na última década, os arquitetos encontraram-se cada vez mais projetando distritos, bairros, zonas francas e até mesmo novas cidades inteiras: um fenômeno que tem sido acompanhado por um compromisso com a ‘sustentabilidade’, que agora aparece inseparável do próprio projeto de urbanismo. Enquanto a 'sustentabilidade' continua sendo um conceito vago, na melhor das hipóteses, ainda assim é se apresentada com senso de urgência semelhante àqueles que impulsionaram muitos dos grandes movimentos da arquitetura moderna frente à frente com a cidade. Implícita a tal urgência está uma referência retórica a um medo coletivo de alguma forma palpável, seja o medo da revolução (Le Corbusier), medo da tabula rasa cultural (Jane Jacobs, Team X) ou o nosso novo medo: colapso ecológico. É óbvio que os inumeráveis projetos "eco" que surgiram em todo o mundo não seriam viáveis se não o fato de eles apareceram em um contexto de catástrofe iminente - uma condição de proporções assustadoras. No entanto, a essência desse medo está longe de ser clara. De fato, à luz da catástrofe ecológica e em meio a qualquer fetiche por moinhos de vento ou por vegetação, os arquitetos têm cultivado o que parece ser uma nostalgia curiosa para o presente - um pragmatismo cuja falta de paciência para o passado procura uma espécie de reconstituição do presente em imaginar qualquer futuro. Então, se não a do caos climático, qual é a verdadeira natureza desse medo que está no cerne dos projetos urbanísticos de hoje, os '"urbanismos ecológicos"?
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