Muito provavelmente, a maioria de nós já se imaginou vivendo em um castelo em algum momento da vida, seja na infância embalada pelos contos de fadas, seja na fase adulta estudando sobre a monarquia europeia. Levando em conta esse fascínio, o que você acharia se tivesse a possibilidade de comprar o seu próprio castelo? Por 370 mil dólares, isso era possível na Turquia em meados de 2014. Seriam 325 metros quadrados de puro luxo, com torres azuladas e escadas em caracol. A única questão é que ao lado do seu castelo haveria outros 731 idênticos. Mas quem se importa com exclusividade diante da possibilidade de viver um conto de fadas da Disney?
Ruína: O mais recente de arquitetura e notícia
Pavilhão da Bulgária na Bienal de Veneza 2023 explora o abandono das escolas no país
Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, o Pavilhão da Bulgária apresentará a exposição Educação é o movimento da escuridão para a luz. Os curadores Boris Tikvarski, Bojidara Valkova e Mariya Gyaurova, juntamente com o fotógrafo belga Alexander Dumarey, escolheram explorar os temas da despovoação, declínio urbano e êxodo rural, representados através de imagem de escolas abandonadas no país. O projeto foi selecionado após uma competição nacional organizada pelo Ministério da Cultura, a Câmara de Arquitetos da Bulgária e o Sindicato de Arquitetos do país.
Scanner 3D revela sistema hidráulico inca oculto em Machu Picchu
Machu Picchu, também conhecida como "A cidade perdida dos Incas", localizada no alto dos Andes peruanos (2430 metros de altitude), é um dos complexos arqueológicos mais famosos e uma das 7 maravilhas do mundo moderno. Ali, embaixo da densa folhagem da selva andina, foi descoberta uma rede de canais fluviais ocultos.
BIG propõe ruína contemporânea para o Coliseu de Oakland
Após divulgar o projeto do novo estádio de beisebol do Oakland Athletics, o Bjarke Ingels Group propôs um novo uso para o atual estádio, Oakland-Alameda County Coliseum, construído há 51 anos. A estrutura existente será reformada e convertida em um novo centro comercial e habitacional que visa criar novas oportunidades econômicas, culturais e recreativas. O Coliseu será convertido em um anfiteatro semi-enterrado, localizado no centro de um novo parque municipal.
Série de vídeos registra explorações em edifícios abandonados de várias partes do mundo
Arquitetos e o público em geral têm um fascínio por edifícios abandonados. Ao longo da história, mudanças econômicas e políticas, desastres naturais, e negligência ocasionaram o abandono de estruturas arquitetônicas impressionantes, que hoje servem como monumentos curiosos e, por vezes, estranhos de uma época passada.
Tamanho é nosso fascínio por estas estruturas, o YouTube está repleto de vídeos e séries de exploradores curiosos que documentam suas aventuras por arquiteturas abandonadas. Um desses canais, com um olho aguçado para a direção de fotografia, é o The Proper People.
Estudantes de arquitetura da Somália preservam digitalmente o patrimônio construído de seu país - antes que seja tarde demais
Desde o início da guerra civil em 1991, as paisagens política e arquitetônica da Somália, no Leste da África, têm sido instáveis. Enquanto os centros urbanos do país, como a capital Mogadíscio, ostentam um tecido diversificado de mesquitas históricas, cidadelas e monumentos ao lado de estruturas cívicas modernistas, as décadas de conflito resultaram na destruição de muitas estruturas importantes. E, embora a luta tenha diminuído substancialmente nos últimos anos, o futuro do patrimônio arquitetônico do país ainda está longe de alguma segurança.
Em resposta a isso, estudantes de arquitetura somali residentes no Reino Unido, Itália e Estados Unidos se uniram para criar o Somali Architecture, um projeto de pesquisa que arquiva e "reconstrói" digitalmente estruturas icônicas por meio de modelos 3D. O objetivo é “preservar a identidade e a autenticidade” da Somália por meio de sua arquitetura - existente e destruída. “Queremos que cada construção icônica do passado seja reinterpretada para um futuro mais coerente”, dizem os estudantes.
Veja a seguir uma seleção das estruturas que a Somali Architecture descobriu e reconstruiu até agora.
A beleza de uma usina de energia abandonada, pelas lentes de Manuel Rodríguez
O fotógrafo de arquitetura Manuel Rodríguez visitou Monceau-sur-Sambre em Charleroi, Bélgica, para registrar uma impressionante usina elétrica construída em 1921 que chegou a ser uma das maiores do país. Todavia, em 2006, todos os olhares se voltaram para a central de energia após as autoridades descobrirem que a usina, sozinha, era responsável por 10% de todas as emissões de CO2 da Bélgica. Um escândalo que causou atritos com ativistas ambientais do Greenpeace e que acabou por colocar um fim às atividades da usina.
Hoje em dia, caminhar nos arredores e interior da edificação é algo que poucas pessoas podem experienciar, já que a central elétrica será demolida em breve. Em um recente registro fotográfico, Rodríguez compartilha suas impressões e um panorama em 360° que pode ser visto com Google Cardboard, Oculus Rift ou qualquer outro dispositivo de realidade virtual.
Série fotográfica registra a beleza de uma cidade chinesa abandonada
Vestígios de ocupação humana, formas esculpidas na paisagem, objetos em desuso e uma atmosfera que parece congelada no tempo - mórbidas ou sublimes, construções e ocupações abandonadas são objeto de fascinação e curiosidade de arquitetos e do público geral. Como mostram as fotografias da cidade abandonada na Ilha de Gouqi, China, feitas pela fotógrafa Jane Qing, há um raro tipo de beleza encontrado naquilo que foi deixado para trás.
Veja mais fotografias, a seguir.
Centro comercial abandonado se transforma em aquário
Cozinheiro profissional e fotógrafo, Jesse Rockwell descobriu e imortalizou com seus cliques um lugar tão incomum quanto inacreditável. Um antigo centro comercial em Bangkok, Tailândia, abandonado após sofrer um incêndio e cuja cobertura fora destruída pelas chamas, abriga hoje um ecossistema impressionante.
Como nos filmes pós-apocalípticos onde vemos a natureza retomar a superfície das grandes cidades abandonadas, o centro comercial, que teve seu térreo inundado até uma altura considerável pela água da chuva, abriga hoje milhares de bagres e carpas. Evidentemente, os peixes não chegaram até lá sozinhos, alguém introduziu no ambiente um pequeno número deles, que acabaram se multiplicando exponencialmente.