Semelhante a um camaleão que muda de cor para se misturar com seu ambiente, a arquitetura deve constantemente evoluir e se adaptar às demandas em mudança. Há algumas décadas, as casas costumavam ser associadas apenas à vida privada e ao descanso, enquanto os espaços de trabalho eram exclusivamente projetados apenas para isso: trabalho. Era comum que cada uso fosse separado em seu próprio quarto, tornando espaços fechados e rígidos a norma padrão para os arquitetos seguirem. Isso é, é claro, até que novos padrões de vida e trabalho tenham borrado essas fronteiras para responder às tendências contemporâneas.
Saint-Gobain: O mais recente de arquitetura e notícia
Projetos multiuso: espaços híbridos para um futuro sustentável
Elevando a arquitetura zero líquida com soluções inovadoras de fachada
Mover-se em direção a um futuro sustentável é um desafio global que envolve que todas as disciplinas trabalhem juntas. De acordo com o Relatório de Status Global 2021 para Edifícios e Construção, quase 40% das emissões de carbono vêm desta indústria. Isso coloca uma grande responsabilidade sobre ela, que deve estar aberta a explorar estratégias, tecnologias e materiais inovadores para pavimentar o caminho em direção a uma meta de sustentabilidade universal: alcançar a neutralidade de carbono até o ano de 2050.
Com isso em mente, este artigo apresenta três produtos e sistemas específicos - vidros de baixo carbono, concretos de baixo carbono e materiais leves - que arquitetos estão aplicando em seus projetos para contribuir para um design arquitetônico de baixo impacto.
Conheça os vencedores do 9º Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura
O Grupo Saint-Gobain e a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) anunciaram os vencedores da 9ª edição do Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura. A premiação celebrou projetos que apresentam aspectos de conforto, soluções inovadoras e que, ao mesmo tempo, preservam o meio ambiente e promovem a sustentabilidade da construção civil brasileira.
Por moradias sustentáveis e acessíveis: a impressão 3D é o futuro ou o presente?
Nos últimos anos, a indústria da construção tem enfrentado desafios sem precedentes. A falta de trabalhadores qualificados está aumentando os custos da mão-de-obra, há uma escassez global de moradias e os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo estão mais claras do que nunca. Portanto, questionar os métodos tradicionais de construção e empurrar os limites da inovação tornou-se uma prioridade, forçando o setor a implementar novas tecnologias à medida que eles embarcam na era da transformação digital. Há uma inovação, no entanto, que parece particularmente promissora: impressão em construção em 3D. Embora relativamente recente, a tecnologia já foi testada com sucesso em inúmeras estruturas, casas e prédios de apartamentos, reformulando a construção residencial como a conhecemos. Portanto, a impressão 3D poderia muito bem ser uma alternativa viável para soluções de moradias em massa mais eficientes, sustentáveis e econômicas em um futuro próximo, impactando positivamente a vida das pessoas e contribuindo para cidades mais verdes e saudáveis.
Multi Comfort: conheça os vencedores da 16ª edição do Concurso Internacional de Estudantes da Saint-Gobain
A Saint-Gobain anunciou os resultados da 16ª edição do Multi Comfort Student Contest internacional. Este ano, o desafio foi converter a área pós-industrial da empresa Coignet em Saint-Denis (França) num espaço de vivência, aprendizagem e lazer no seio de um grande espaço verde, respeitando o patrimônio histórico e as necessidades de desenvolvimento sustentável de bairros modernos, em colaboração com a cidade de Saint-Denis.
Saiba mais sobre os três principais projetos vencedores abaixo.
Como evitar as principais fontes de perda de energia nos edifícios
O conforto térmico fica bastante evidenciado quando não é atendido. Isso porque quando as condições térmicas são adequadas em um local, o corpo encontra-se em equilíbrio com o ambiente e os ocupantes podem simplesmente desenvolver suas atividades normalmente. Pelo contrário, quando um espaço é quente ou frio demais, logo observamos mudanças no nosso humor e corpo. A insatisfação com o ambiente térmico ocorre quando o balanço térmico é instável, ou seja, quando há diferenças entre o calor produzido pelo corpo e o calor do corpo perdido para o ambiente.
Acústica: por que os arquitetos não deveriam deixar tudo para os consultores
Mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas densas. Restaurantes, lojas, hotéis ou escritórios desconfortavelmente barulhentos são suficientes para manter os clientes afastados. Ao planejar uma reunião ou mesmo sair à noite com amigos, estamos conscientes de selecionar um local onde possamos nos concentrar e ouvir um ao outro. Quanto mais barulhento fica nosso mundo, mais difícil é nos concentramos nos sons que realmente queremos ouvir.
Desde o começo dos tempos, nossos ouvidos nos alertaram sobre o perigo que se aproxima. Enquanto sua função permanece a mesma, os perigos de hoje são diferentes do que eram no passado. Sons indesejados podem ter efeitos graves para a saúde, tais como: perda auditiva, pressão alta, dores de cabeça, alterações hormonais, doenças psicossomáticas, distúrbios do sono, redução do desempenho físico e mental, reações de estresse, agressividade, sentimentos constantes de desprazer e redução geral bem-estar. Com essa lista de efeitos colaterais, seria tolice deixar o conforto acústico de nossos espaços apenas para consultores. Quando os arquitetos tem a consciência do conforto acústico, o resultado final pode ser extraordinário.
Fachadas Inteligentes: Edifícios adaptando-se ao clima através da pele
As fachadas constituem a interface entre interior e exterior de uma edificação. São as partes mais marcantes e visíveis das obras, atuam na proteção contra os agentes externos e são dos maiores responsáveis por criar ambientes confortáveis, uma vez que é ali que ocorrem os ganhos e perdas térmicas. Assim como a nossa pele, um órgão extremamente versátil no corpo, seria natural que fosse a parte da edificação que carregasse tecnologia de forma a tornar-se adaptável às condições ambientais do local onde está inserida.
Como podemos reduzir a emissão de carbono em projetos de arquitetura?
Estima-se que, desde a década de 70, as demandas de recursos do estilo de vida atual da sociedade excedam a capacidade biológica do planeta para atendê-las. Ou seja, estamos retirando e poluindo a natureza mais do que ela pode se recuperar naturalmente. Segundo o Banco Mundial, se a população mundial chegar mesmo ao número projetado de 9,6 bilhões de pessoas em 2050, serão necessários quase três Planetas Terra para proporcionar os recursos naturais necessários a fim de manter o atual estilo de vida da humanidade.
Diariamente uma quantidade enorme de dióxido de carbono é liberada na atmosfera, através da indústria, transporte, da queima de combustíveis fósseis e até mesmo pela respiração de plantas e seres vivos. À medida que as consequências das mudanças climáticas se tornam mais claras, tanto os governos quanto as empresas do setor privado vêm estabelecendo metas para as reduções de emissões de carbono. O dióxido de carbono é apontado como o principal gás do efeito estufa, e sua alta concentração na atmosfera leva à poluição do ar, chuvas ácidas, entre outras consequências.
Que haja luz: indicadores para descrever e projetar o conforto visual
Os arquitetos estão cada vez mais conscientes da influência no bem-estar e boa saúde dos usuários de nossos projetos. A iluminação natural - e como deve ser complementada com iluminação artificial - é um fator essencial a considerar para o conforto visual dos espaços internos. Mas sabemos como lidar com isso corretamente?
Conheça os vencedores do 6º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura
A Saint-Gobain anunciou os projetos vencedores do 6º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável. Na categoria Melhor Projeto da Edição, o vencedor foi o Sesc Avenida Paulista, do escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados. Os vencedores em “Conforto”, “Inovação” e “Sustentabilidade” foram, respectivamente, o Edifício Nova L’oréal, de RRA – Ruy Rezende Arquitetura; a Sede Administrativa da Fecomércio Sesc Senac (RS), do Estúdio 41; e o Sesc Osasco, de Spadoni & Associados Arquitetura e Urbanismo.
Como projetar para atingir conforto térmico (e por que isso é importante)
Você já se viu perdendo uma boa noite de sono por conta de um quarto excessivamente quente? Ou ter que usar quatro jaquetas e um cachecol só para tolerar aquele ar-condicionado gelado do seu escritório? Verdade seja dita, é impossível agradar a todos quando se trata de ajustar um clima interno, e há sempre aquele indivíduo infeliz que acaba sacrificando seu próprio conforto pelo bem dos outros.
Evidentemente, não há “padrões universais” ou “faixas de conforto recomendadas” ao projetar sistemas de construção, já que atletas treinando em uma academia no México não se sentirão confortáveis em um interior com os mesmos sistemas construtivos de uma casa de repouso na Dinamarca, por exemplo. É por isso que, se definirmos brevemente o "conforto térmico", trata-se da criação de sistemas construtivos adaptados ao ambiente local e às funções do espaço, cooperativamente.
Então, como podemos projetar para um conforto térmico adequado?
Saint-Gobain anuncia os ganhadores da 14ª edição do MultiComfort House Student Contest
Estudantes da África do Sul, Bielorrússia e Alemanha foram os vencedores da 14ª edição do MultiComfort House Student Content, concurso organizado pela empresa Saint-Gobain. Criado em 2004, o objetivo do concurso é desenvolver projetos baseados nos princípios do conceito multi-conforto, ou seja, "um ótimo ambiente interno que garanta o nível adequado de ar fresco, conforto térmico, visual e acústico proporcionado de forma sustentável e eficiente", explicam os organizadores.
Em estreita colaboração com o Departamento de Planejamento da Prefeitura de Dubai e a empresa Dubai Properties Group, a Saint-Gobain criou o desafio de projetar um projeto comunitário transcultural na Vila Cultural de Dubai, às margens da enseada de Al Jaddaf.
Considerando o clima de Dubai, os estudantes tiveram que encontrar uma maneira de conciliar a redução do consumo de energia dos sistemas de refrigeração e ventilação sem comprometer nenhum dos confortos dos habitantes e, ao mesmo tempo, fornecer um ótimo relacionamento com os moradores. o meio ambiente.
Como o maior fabricante de materiais de construção do mundo utilizou seus próprios produtos para criar sua sede central
A nova sede corporativa da Saint-Gobain em Malvern, Pensilvânia - o lar norte-americano da maior empresa de materiais de construção do mundo - não é um complexo corporativo típico. Quando a empresa se aproximava do seu 350° aniversário, decidiu-se construir uma sede central que servisse como um mostruário dinâmico para seus próprios produtos.
A companhia formou uma equipe de arquitetos de duas empresas, Bernardon e Jacobs, para transformar um terreno abandonado, nos subúrbios da Filadélfia - onde já havia dois edifícios comerciais - em uma sede de classe mundial.
Inscrições abertas para o 5º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável
Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável, considerado uma das principais premiações do mercado de construção civil do Brasil. Profissionais e estudantes de arquitetura podem se inscrever pelo site entre os dias 24 de agosto e 02 de novembro.
Como renderizações físico-realistas ajudarão os arquitetos na escolha correta dos vidros para fachadas
As propriedades físicas dos vidros são inestimáveis e inigualáveis quando se trata da paleta de materiais dos arquitetos. Desde a época das catedrais e seus vitrais brilhantemente coloridos que serviam a um propósito funcional e didático, à liberação da planta baixa no modernismo e as vistas horizontais requintadamente emolduradas por amplas janelas, os arquitetos têm se voltado ao vidro para atingir não só a estética, mas condições performativas em seus projetos.
Hoje, os arquitetos têm à disposição diversas opções na especificação e no projeto com vidro para as fachadas de edifícios, uma vez que os fabricantes oferecem uma enorme variedade de cores, texturas e padrões. Uma ampla gama de revestimentos e tratamentos também foi desenvolvida, permitindo uma melhor seleção das placas de vidro com uma combinação de transmitância de luz, refletância e absorção para satisfazer as necessidades de quaisquer projetos arquitetônicos. Essas opções afetam a estética e o desempenho energético do vidro, e, portanto, toda a edificação.
Graças a ferramentas avançadas de cálculo, o desempenho energético pode agora ser antecipado com precisão, mas a representação gráfica do vidro ainda é um desafio, e ainda uma necessidade crucial para os arquitetos.