Igrejas são, historicamente, edificações de importância tanto religiosa como cultural e urbanística. Frequentemente implantadas de frente a uma praça, sua localização está relacionada muitas vezes com o marco de fundação das cidades brasileiras.
Em São Paulo, em uma curta caminhada pela região central é possível cruzar com muitas delas, construídas em um intervalo de tempo que vai do século XIV à segunda metade de século XX. Veja, a seguir, uma lista criada pela Arquidiocese de São Paulo de onze igrejas para visitar na cidade.
Após analisar 146 candidaturas de 16 países, o comitê de avaliação da Convocação Pública de Práticas Inovadoras da Nova Agenda Urbana selecionou quatro projetos vencedores do Brasil, Costa Rica, Equador e Porto Rico.
O concurso é uma iniciativa conjunta de ONU-Habitat, rede Marcociudades, Federação Latino-Americana de Cidades, Municípios e Associações Municipalistas (FLACMA), governo da Espanha e Fórum Ibero-Americano de Melhores Práticas.
O MASP exibe obras de Agostinho Batista de Freitas que retratam o prédio do museu e a icônica arquitetura de São Paulo, através de vistas urbanas da capital, realizadas entre os anos 1950 e 1990. A exposição reúne 74 trabalhos do artista paulista, marcando seu ternor ao MASP após mais de sessenta anos desde sua última grande exposição no Museu, em 1952. A mostra pode ser vista até o dia 9 de abril de 2017, no segundo subsolo do museu.
Como fenômeno de transformação urbana, o conceito de gentrificação ganhou uma grande força nos últimos anos, saindo das discussões acadêmicas e alcançando, inclusive, os meios massivos de comunicação que simplificaram sua definição. Na sequência, como uma verdadeira caça as bruxas, parece que todos somos, ao mesmo tempo, gentrificadores e gentrificados.
Desde sua origem, como conceito nos anos 60, a maioria dos autores optaram por diferenciar, especificar e categorizar os processos de gentrificação segundo sua localização (países desenvolvidos/sul global), seus fomentadores (investimento público, 'sofisticação' urbana, imobiliárias, especuladores) e suas consequências (expulsão de residentes, hipsterização urbana, 'recuperação' urbana).
Deste modo, fizemos uma seleção de 20 casos documentados em diferentes formatos pelo Museo de los Desplazados(Museu dos Desalojados) uma iniciativa digital e colaborativa criada pelo coletivo espanhol Left Hand Rotation, também autores do projeto audiovisual Ficción Inmobiliaria.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a São Paulo Urbanismo, acaba de disponibilizar o “Guia de boas práticas para os espaços públicos da cidade de São Paulo” para consulta e download aqui no Gestão Urbana.
O objetivo é difundir e propor boas práticas de desenho urbano, de ordenamento ou de reordenamento da paisagem, tanto no âmbito das experiências implantadas na cidade, quanto das referências e possibilidades de soluções de desenho. Esse último abrange os espaços de uso do pedestre, como calçadas, ampliações de calçadas e espaços de fruição.
A 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo inova em seu formato e traz diversas atividades que poderão ser realizadas por todos. Esta edição será dividida em dois módulos - estruturador e expositivo - a fim de trazer debates e ações que gerarão um legado para a cidade e o campo da Arquitetura e Urbanismo.
A prefeitura de São Paulo disponibilizou recentemente na página Gestão Urbana SP um manual de como implementar um parklet. Intitulado Manual Operacional para implantar um parklet em São Paulo, o documento oferece as informações necessárias aos interessados em implantar um parklet na cidade.
De acordo com o manual, a instalação dos parklets pode ser de iniciativa da Administração Pública, pessoas físicas ou jurídicas, e os custos referentes à instalação, manutenção e remoção do parklet são de responsabilidade exclusiva do mantenedor.
Cerca de 50 voluntários da ONG Habitat para a Humanidade Brasil se mobilizam em uma inédita campanha para construir casas para quatro famílias na comunidade de Heliópolis, zona sul de São Paulo.
A ação conta com a participação dos voluntários em todas as etapas do processo, desde a área construtiva e social até a comunicação e mobilização de recursos. Eles visitaram as famílias e fizeram os projetos para cada casa, produziram materiais de comunicação, além de pensarem em estratégias para arrecadação de fundos. A meta da campanha, além de buscar engajar novos atores e alertar para a questão da moradia em um dos bairros mais vulneráveis da cidade, é arrecadar 60 mil reais até o dia 26 de dezembro para a construção das quatro casas, de acordo com os orçamentos realizados. Esta quantia está sendo arrecadada através de financiamento coletivo, na plataforma Habitat Juntos.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) acaba de lançar uma publicação sobre a mobilidade urbana das mulheres em São Paulo.
O estudo, feito a partir de uma pesquisa realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, mostra que as mulheres utilizam o transporte público coletivo com mais intensidade e andam mais a pé do que os homens. A utilização desses dois tipos de modais representa 74,6% dos deslocamentos feitos pelas mulheres, contra 62,5% dos homens.
O estudo aponta ainda que as mulheres mais pobres são as que mais utilizam esses transportes. Em uma família com ganhos mensais menores que R$ 1.244, 50% das viagens são feitas caminhando e 28% de ônibus.
Embora não costumem figurar nas publicações sobre sua obra, as residências de Paulo Mendes da Rocha revelam aspectos norteadores de seu pensamento. Por serem projetos experimentais, com os quais ele consolidou sua técnica e visão, constituem ricos objetos de estudo. Entre eles, a Casa Butantã, desenhada para o arquiteto e sua família em 1964, é quase um manifesto sobre uma nova maneira de morar. O concreto aparente, a continuidade dos espaços e a elegância das linhas despertam a atenção; mas é a concepção radical na qual se baseia a relação entre o privado e o comum o elemento inovador do projeto. A casa representa sua visão da arquitetura como experiência compartilhada do espaço – um dos elementos amplamente admirados em seu trabalho e mencionado pelo júri que o agraciou com o Prêmio Pritzker.
O livro oferece ao leitor uma visão completa da casa e busca transmitir o caráter experimental e lúdico de um dos projetos mais emblemáticos do arquiteto. Além da apresentação da arquiteta Catherine Otondo, a edição conta com posfácio de Flávio Motta, croquis e desenhos técnicos do projeto, depoimento inédito de Paulo Mendes da Rocha e ensaio fotográfico também inédito de seu filho – e o atual residente da casa – Lito Mendes da Rocha.
O Concurso Público Nacional de Ideias para Elementos de Mobiliário Urbano da Cidade de São Paulo, organizado pela SP Urbanismo, teve seus vencedores anunciados em 29 de novembro. O concurso buscou selecionar as melhores propostas para nove elementos ou famílias de elementos mobiliários: quiosques, sanitários públicos, abrigos em ponto de parada de táxi, papeleiras, bebedouros, paraciclos, balizadores e guarda-corpos.
Veja, a seguir, o projeto desenvolvido pelo escritório Térreo Arquitetos, que recebeu o terceiro prêmio.
Arquiteto brasileiro mais premiado da história, Paulo Mendes da Rocha é famoso não apenas por sua arquitetura mas também por seu jeito desaforado e jocoso de dar sua opinião. Agraciado este ano com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, o Prêmio Imperial do Japão e a Medalha de Ouro do RIBA, estes se juntam na prateleira de seu escritório a dois Prêmios Mies van der Rohe e ao Prêmio Pritzker de Arquitetura.
"Você fica muito tempo parado e as pessoas começam a te dar prêmios". Em conversa com a repórter Letícia Mori, da Folha de S. Paulo, Mendes da Rocha comenta sobre o livro que será lançado esta semana sobre a Casa Butantã e sobre o futuro da cidade de São Paulo.
CURSO ARQUITETURA MODERNA EM SÃO PAULO . JANEIRO DE 2017 Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha
História da Arquitetura: curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas debaterão o contexto histórico dos projetos e arquitetos e as visitas comentadas serão oportunidades para experienciar os espaços e observar detalhes da construção no próprio local.
A rede social Instagram divulgou a lista com os lugares mais registrados pelos seus 500 milhões usuários espalhados pelo mundo e Nova Iorque ficou no topo da lista entre as cidades que mais apareceram nos perfis dos usuários.
O Brasil tem dois representantes: São Paulo, na quarta colocação, e Rio de Janeiro, na oitava. Também, pudera. Os brasileiros formam a segunda maior comunidade da plataforma, com mais de 35 mil contas -atrás apenas dos Estados Unidos.
Dentro do país, o local mais popular foi o Museu do Amanhã, na zona portuária carioca. Na sequência, ficou o Parque Olímpico, usado durante os jogos da Rio-2016.
No próximo dia 26.11, o LAMA.SP, plataforma independente no centro de São Paulo, celebra a abertura da primeira exposição individual da artista pernambucana Ana Catarina Mousinho na cidade.