Ao projetar a Companhia de Energia de Shenzhen, o escritório Bjarke Ingels Group (BIG) dedicou especial atenção a uma característica do edifício: a fachada. Sabiam que, em tal clima, o uso de um envelope de vidro tradicional superaqueceria os interiores e forçaria o uso de equipamentos de ar condicionado. A proposta do BIG, vencedora de um concurso internacional, apresenta uma fachada dobrada como um origami que proporciona alto isolamento térmico e difunde a luz natural, ao passo que faz uso do sol para gerar energia através de painéis fotovoltaicos.
Laurian Ghinitoiu registra o edifício contra o pano de fundo metropolitano de Shenzhen, uma das maiores cidades da China.
Unindo a inteligência material da mão de obra vernacular com a precisão e flexibilidade proporcionadas pelas novas tecnologias de fabricação e design digital, o Laboratório de Fabricação de Robótica da Escola de Arquitetura da HKU desenvolveu o "Pavilhão de Informação Cerâmica" (CeramicINformation Pavilion), com o objetivo de encontrar níveis adequados de automação para serem utilizados em favor das economias emergentes e em transição.
Parte de uma série em evolução, cada um dos seus 1000 componentes é único e se relaciona especificamente com as unidades vizinhas. Os elementos são construídos através da impressão em 3D e são feitos de tijolos de terracota, material comumente usado na construção chinesa moderna.
2017 foi outro ano de recordes para a construção de arranha-céus.
De acordo com o Relatório Anual de Construção em Altura de 2017, da The Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), um recorde de 144 edifícios de 200 metros de altura ou mais foram concluídos em 2017, liderados pelo Centro Financeiro Ping An de 599 metros de altura e pela Lotte World Tower com 555 metros de altura.
No relatório, a CTBUH descreve as tendências deste ano nos projetos de construção em altura. Notavelmente, 2017 provou ser o ano mais geograficamente diversificado da história para edifícios altos com 69 cidades em 23 países que completaram novas torres, um aumento significativo de 54 cidades e 18 países comparado a 2016. Desses números, 28 cidades e 8 países completaram seu mais novo arranha-céu.
O primeiro centro cultural chinês inteiramente dedicado ao design, conhecido como Design Society, acaba de ser inaugurado na cidade de Shenzhen. Projetado pelo célebre arquiteto japonês Fumihiko Maki, o novo edifício localizado no porto de Shekou servirá como uma espécie de plataforma que abrigará o inovador programa de atividades do museu, colocando em evidência os diversos campos do design em uma "instigante experiência para os visitantes".
Coldefy & Associés Arquitetos Urbanistes, em colaboração com o ECADI (Instituto de Pesquisa e Design Arquitetônico da China Oriental), receberam o 1º prêmio no concurso internacional para o projeto do novo Centro de Cultura e Artes de Bao'an em Shenzhen, China, superando outras 69 entradas.
Uma celebração simultânea de sua iconicidade cultural e destilação de seus variados contextos, Beautified China é um ensaio fotográfico por Kris Provoost (integrante da dupla de vlogging por trás de #donotsettle) que acompanha a evolução dos marcos arquitetônicos chineses nos últimos sete anos. Começando sua investigação com a 2010 World Expo em Xangai, Provoost considera uma década de arquitetura proposta para China pelos maiores nomes da profissão, muitos dos quais foram construídos agora com uma reputação monumental em cidades em ascensão.
“Muitos dos ‘starchitects’ tiveram sua chance de construir ou de realizar seus sonhos mais selvagens," explica Provoost. “Alguns dos quais se tornaram verdadeiros marcos: a sede da CCTV por Rem Koolhaas e Ole Scheeren ou o Ninho de Pássaro/Estádio Nacional por Herzog e de Meuron por exemplo. Outros transformaram subúrbios em novas centralidades ou estabeleceram uma nova cidade por conta própria."
A presença de arranha-céus em uma cidade pode dizer muita coisa sobre ela. Eles podem ser indicadores de riqueza, modernização, densidade ou uma combinação entre todos os três, dependendo de como você analisa. Esse potencial em observar as tendências de uma cidade através da altura de seus edifícios gera valiosos dados para indústrias e para empresas como a Emporis conduzirem e distribuírem pesquisas sobre temas como os edifícios mais novos, mais altos e mais caros do mundo. Veja, a seguir, as dez cidades com mais arranha-céus (definido pela Emporis como um edifício de 100 metros de altura ou mais) no mundo.
Em seu relatório anual, o Tall Building Year in Review de 2016, o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) anunciou que o ano de 2016 teve a conclusão de 128 edifícios de 200 metros ou mais. Esse número supera o recorde anterior de 114 obras completas estabelecido em 2015. Dezoito desses edifícios tornaram-se os mais altos em suas cidades, país ou região, e dez ganharam a designação de super altos, com mais de 300 metros de altura.
Preliminary Research Office foi recentemente selecionado para projetar uma passarela de pedestres em Shenzhen, conectando dois edifícios de uma torre, cada um com 210 metros de altura.
A composição formal da ponte é o resultado da intersecção de dois volumes cônicos posicionados em torno de seu eixo comum e direcionados para o núcleo das torres. Os cones perpendiculares são divididos por estes cones maiores em dois pontos no eixo da ponte, estendendo-se para formar plataformas de observação para visualização de drones, servindo também como espaços de encontro.
Aedas recentemente venceu dois concursos internacionais para projetar aeroportos internacionais em Shenzhen e Hong Kong.
Nos últimos anos, Aedas emergiu como um líder no projeto de aeroportos, trabalhando na Expansão do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Hong Kong e já tendo trabalhado no Terminal de Midfield do Aeroporto Internacional de Hong Kong e no Terminal Satélite do Norte. Com os dois projetos recém vencidos, Aedas espera reforçar sua força e crescente influência no projeto de aeroportos.
Uma loja de departamentos em Shenzhen, China, está atualmente passando um grande projeto de transformação que os arquitetos descrevem como "um novo projeto sustentável e icônico para a cidade." Concebido pela Aedas, o Shenzhen Luoho Friendship Trading Centre contará com um arranha-céu sobre uma base comercial de sete pavimentos "vibrante e porosa".
O escritório MLA+ e a Academia da China de Projetos e Planejamento Urbano, em parceria com Felixx Landscape Architects & Planners e o Instituto Municipal de Projetos de Shenzhen, venceram o concurso de projeto urbano para a regeneração da uma área ao longo da estrada G107, no distrito Bao'an, em Shenzhen, China.
Localizada em ambos os lados da G107, a área de intervenção tem 53 km² e unificará uma paisagem industrial que fora fragmentada pelo curso da rodovia.
Estradas têm sido operadas praticamente da mesma maneira desde o começo do século XX. No Distrito de Bao'an, em Shenzhen, China, a rápida urbanização e industrialização não se reflete em sua espinha estruturadora, a rodovia G107. Buscando investigar as possibilidades para esta via e suas áreas adjacentes, foi organizado no início do ano um concurso aberto. Uma equipe liderada por Avoid Obvious Architects (AOA) e TETRA Architects and Planners apresentou uma redefinição da tipologia da estrada, com um sistema complexo o suficiente para atender adequadamente todas as demandas de produtividade que ela conecta.
A nova G107 de AOA e TETRA consiste em um sistema de transporte multimodal focado em permitir formas futurísticas de transporte. Chamada também de "estrada orgânica", seu objetivo é promover e conectar uma rede de "manufatura verde", fazendo com que Bao seja uma cidade livre de carbono até 2045.