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Cortesia de Avoid Other Architects + TETRA Architects and Planners
Estradas têm sido operadas praticamente da mesma maneira desde o começo do século XX. No Distrito de Bao'an, em Shenzhen, China, a rápida urbanização e industrialização não se reflete em sua espinha estruturadora, a rodovia G107. Buscando investigar as possibilidades para esta via e suas áreas adjacentes, foi organizado no início do ano um concurso aberto. Uma equipe liderada por Avoid Obvious Architects (AOA) e TETRA Architects and Planners apresentou uma redefinição da tipologia da estrada, com um sistema complexo o suficiente para atender adequadamente todas as demandas de produtividade que ela conecta.
A nova G107 de AOA e TETRA consiste em um sistema de transporte multimodal focado em permitir formas futurísticas de transporte. Chamada também de "estrada orgânica", seu objetivo é promover e conectar uma rede de "manufatura verde", fazendo com que Bao seja uma cidade livre de carbono até 2045.
A Urbanism\Architecture Bi-City Biennale (UABB) em Shenzhen encerrou em fevereiro, mas ao menos um de seus elementos permanecerá vivo. O Floating Fields, projeto de Thomas Chung, Professor Associado de Arquitetura da Universidade de Hong Kong, foi instalado num local da UABB na Dacheng Flour Mills em Shekhou, como demonstração de um conceito para trazer a agricultura de volta para a baía de Shenzhen, com campos alagadiços de agricultura. O projeto recebeu o Biennale Organising Committee Award na cerimônia de fechamento do evento.
A companhia britânica PLP revelou seu projeto para um grande complexo no coração do Delta do Rio Pérola, na China. O Plano Diretor abrange quatro edifícios: a Plataforma de Artes Contemporâneas, a Torre Lizhi Park, o Saguão e o Nexus - um edifício de escritórios e torre de hotel com 600 metros de altura, que será o ponto central do plano diretor e o arranha-céu mais alto da região.
Recentemente a 6ª Bienal de Urbanismo e Arquitetura Bi-CidadeUABB) abriu as portas ao público em Shenzhen. Sob o tema geral "Re-Vivendo a Cidade, " os curadores Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner do Urban Think Tank lideraram a exposição "Urbanismo Radical" na sala principal. Brillembourg e Klumpner convidaram os visitantes da exposição para demonstrar como podemos aprender a partir de iniciativas pontuais e não hierárquicas soluções urbanas alternativas. No seguinte artigo, originalmente publicado no catálogo do UABB de 2015 - os curadores nos chamam a atenção para "repensar como nós operamos dentro da cidade, aprender de sua inteligência emergente e moldar seus resultados para fins radicais e táticos."
A noção de urbanismo radical inevitavelmente nos leva a esfera político. Imaginar um futuro com mais igualdade e mais sustentabilidade envolve uma crítica implícita das condições espaciais e de sociedade produzida pelas lógicas urbanas prevalecentes. [1] Como tal, nós não apenas somos lembrados do célebre ultimato de Le Corbusier "arquitetura ou revolução," mas seu eco geral no pronunciamento ainda mais catastrófico de Buckminster Fuller "utopia ou esquecimento.”[2] Ambos eram cenários nascidos da abertura social, seja as privações e tensões do período do entre guerras, ou os conflitos e ansiedade ecológica do final dos anos 1960. Enquanto a onda de práticas experimentais "pós utópicas" que emergeram nos anos 1970 se posicionaram explicitamente se opuseram as falhas perceptíveis do movimento moderno, esses grupos distintos compartilhavam uma crença - embora desencantada - com seus antecessores na ideia que a diferença radical era possível, assim como a convicção que uma pausa seria necessário.
https://www.archdaily.com.br/br/778603/a-evolucao-do-urbanismo-radical-o-que-o-futuro-reserva-para-nossas-cidadesAlfredo Brillembourg and Hubert Klumpner
Como comparar cidades? É difícil condensar milhões de experiências individuais subjetivas em um único método de comparação, mas uma técnica popular que vem sendo usada nos últimas anos tem servido de parâmetro para avaliar a "habitabilidade" das cidades. Mas o que essa palavra significa, afina? No ranking de 2015 das cidades mais habitáveis do mundo, a Metropolis Magazine reuniu um grupo de especialistas em planejamento urbano, turismo e arquitetura para subdividir "habitabilidade" em categorias relevantes baseando-se na enorme quantidade de material publicado pela Metropolis para criar um os rankings mais detalhados já produzidos. Conheça os resultados a seguir.
Rocco Yim fala na conferência Alternatives for Low Carbon City Architecture and Life Forum. Imagem Cortesia de Shenzhen Design Center
Durante a conferência “Alternatives for Low Carbon City Architecture and Life” dessa semana, em Shenzhen, China, nós nos reunimos com Rocco Yim para lhe perguntar - impulsionados por seu interesse em conectar culturas - como seu trabalho está relacionado com a busca por baixas emissões de carbono ou por um design sustentável. Yim explica os valores fundamentais que motivam a sua abordagem para projetar, revelando suas atitudes em relação a soluções tecnológicas de projeto. Leia mais para saber o que Yim acredita ser a essência dos espaços urbanos bem sucedidos.
Para efetivamente guiar e potencializar o desenvolvimento e construção da zona piloto de baixa emissão de carbono e para fortalecer sua influência internacional, o Shenzhen Public Art Center, a pedido do Escritório Administrativo de Planejamento e Construção da Shenzhen International Low-carbon City e Shenzhen SEZ Construction and Development Co., Ltd., organizou um concurso internacional para a PINGDI Pilot Zone – o projeto urbano para a área de um quilômetro quadrado e o projeto arquitetônico da área ocupada, que totaliza 0,1 quilômetro quadrado.
Teve início a construção da nova torre projetada pelo escritório Morphosis Architects em Shenzhen. "Um escape das torres convencionais", como descrevem os arquitetos, a Hanking Center Tower mescla espaços comerciais com áreas corporativas através de dobras em sua estrutura metálica. Além disso, os usuários da torre estarão conectados por uma série de jardins coletivos e um grande átrio banhado por luz natural que ocupa o núcleo do edifício.
Cloud Citizen. Cortesia de Urban Future Organization and CR-Design
Até o final de 2015, um terço dos edifícios mais altos do mundo estará na China. Com suas cidades planejadas pelo governo, a política chinesa frequentemente favoriza os empreendimentos de alta densidade, e alguns dos projetos urbanos mais radicais e experimentais podem ser testados no país - por exemplo o projeto vencedor do concurso Bay Super City em Shenzhen, Cloud Citizen, que assume uma abordagem mais integrada e conectada para as cidades verticais. Nesse artigo do The Guardian, Nicola Davison investiga como nesse momento crítico do desenvolvimento do país, arquitetos e urbanistas podem escolher se afastar dos modelos existentes de arranha-céus isolados, voltando-se a ambientes mais humanos que procuram emular a natureza e criar espaços públicos diversificados. Leia o artigo completo aqui.
Um dos mais impressionantes exemplos do crescimento urbano chinês dos últimos 30 anos, Shenzhen em breve terá seu próprio distrito financeiro. O Shenzhen Bay Super City Masterplan pretende criar um novo centro urbano que abrigará grandes corporações e contará com espaços para conferências internacionais, exposições e programas culturais. O escritório KAMJZ Architects divulgou recentemente sua proposta para a região, defendendo um centro urbano mais sustentável através da concepção de uma nova tipologia de torres corporativas. Saiba mais sobre esse masterplan a seguir.
O estúdio RMJM foi recentemente contratado para construir uma torre de observação de 93 metros de altura inspirada na importância da água para o histórico distrito de Doumen, Província de Guangdong, China. Situada na confluência de dois rios, na orla de Zhuhai, a Doumen Observation Tower é inspirada na forma de um peixe saltando sobre a água e será revestida com "escamas" de alumínio que protegerão seu interior do forte sol do sudeste chinês. A torre ocupará uma projeção mínima e será circundada por uma grande praça pública.
Re-Creation é uma instalação em duas partes baseada num conceito de Anssi Lassila. Uma parte da instalação foi construída por um mestre carpinteiro finlandês e seus assistentes, a outra parte por uma equipe chinesa. Juntas elas estabelecem um diálogo sutil e complexo entre os arquitetos e os construtores locais.
Apresentada pelo pavilhão projetado por Alvar Aalto em 1956, a instalação "se posiciona quanto à nossa relação com o legado moderno e sua tradição enquanto diálogo internacional; ela representa, por excelência, um produto do diálogo internacional atual e, ao mesmo tempo, oferece sua própria interpretação da dinâmica entre tradição e modernidade." Veja algumas imagens do pavilhão e leia a declaração dos curadores a seguir.