A Semana Growarq é um evento dedicado a arquitetos, engenheiros, designers e estudantes que queiram revolucionar a sua forma de projetar, através de uma metodologia que alia dois softwares: o Revit e o Lumion. Ela acontece dos dias 07 a 10 de abril, sempre às 19 horas, e totalmente online.
Vamos mostrar como o Revit, o mais poderoso software BIM da atualidade, pode revolucionar a produtividade, seja em projetos de arquitetura ou interiores. Vamos botar a mão na massa e ver tudo o que esse método tem pra entregar!
Também vamos mostrar como encaixar uma renderização de extrema qualidade na rotina de
Em muitas culturas, o fogo é um elemento sagrado, utilizado em rituais de renascimento e renovação. Ele carrega uma simbologia dicotômica, sendo ao mesmo tempo criador e destruidor, capaz de iluminar caminhos ou consumir tudo à sua volta. Na mitologia grega, por exemplo, Prometeu roubou o fogo dos deuses e o entregou à humanidade, marcando-o como um símbolo de progresso, conhecimento e poder criativo. No entanto, o fogo também evoca destruição, como nos contos bíblicos de Sodoma e Gomorra, onde foi usado como punição divina. Essa dualidade ficou evidente também no incêndio da Catedral de Notre Dame, em 2019, que devastou sua estrutura histórica. O desastre evidenciou uma onda de solidariedade e impulsionou avanços tecnológicos, com esforços de restauração utilizando ferramentas digitais, como escaneamento a laser e modelos BIM (Building Information Modeling), para recriar detalhes intrincados e preservar o legado arquitetônico.
A Semana Growarq é um evento dedicado a arquitetos, engenheiros, designers e estudantes que queiram revolucionar a sua forma de projetar, através de uma metodologia que alia dois softwares: o Revit e o Lumion. Ela acontece dos dias data_do_evento, sempre às 19 horas, e totalmente online.
Vamos mostrar como o Revit, o mais poderoso software BIM da atualidade, pode revolucionar a produtividade, seja em projetos de arquitetura ou interiores. Vamos botar a mão na massa e ver tudo o que esse método tem pra entregar!
Também vamos mostrar como encaixar uma renderização de extrema qualidade na rotina de trabalho através do Lumion.
Cortesia de ATCHAIN | Chengdu Tianfu Software Park
O MVRDV venceu o concurso para projetar dois edifícios no Tianfu Software Park, em Chengdu, China. Uma das estruturas é uma torre de 150 metros de altura que funciona como peça central de todo o campus. A outra é um centro cultural de quatro andares, incluindo um museu de arte, uma sala de conferências, uma biblioteca e um espaço de exposições. Apresentando um design inclinado facetado, o projeto convida os visitantes a explorar seu interior.
Image created using AI under the prompt: A futuristic architectural landscape exemplifying data-driven architecture. Image via DALL.E 2
Arquitetura é uma disciplina multifacetada influenciada por diversas fontes de dados e informações, que desempenham um papel fundamental para moldar a produção arquitetônica. No passado, instrumentos horológicos como o relógio de sol eram usados para obter dados, como o tempo, e obter conhecimento sobre a incidência solar em diferentes épocas do ano e locais geográficos. Isso possibilitou determinar a orientação ideal dos edifícios, resultando em benefícios como melhor aproveitamento da luz solar e maior conforto térmico.
Embora fatores culturais, sociais e até religiosos possam influenciar o projeto arquitetônico, fatores quantitativos são especialmente relevantes ao tomar decisões nas fases iniciais do processo criativo, durante a construção e ao longo do ciclo de vida de um edifício. Portanto, é importante coletar e processar informações relevantes, como localização, incidência solar, capacidade de ocupação, interações dos ocupantes, desempenho energético e emissões de carbono, entre outros aspectos.
https://www.archdaily.com.br/br/1006649/arquitetura-orientada-a-dados-explorando-4-ferramentasEnrique Tovar
Proposal Comparison, Autodesk Forma. Image Courtesy of Autodesk
A profissão de arquiteto enfrenta cada vez mais as pressões de uma era em rápida mudança marcada pela urbanização, crescimento populacional e mudanças climáticas. Para navegar efetivamente nas complexidades que envolvem projetos arquitetônicos e urbanos, tem havido uma aceleração na adoção e integração de tecnologias orientadas por dados, como a Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina. No entanto, surgiram preocupações válidas sobre a possível perda de controle criativo do designer, com medo de que seu papel possa ser reduzido a um mero "ajustador de parâmetros". Isso é uma possibilidade genuína ou apenas um reflexo de resistência à mudança?
Em uma conversa com Carl Christensen, Vice-Presidente de Produto da Autodesk, exploramos o impacto da IA sobre o papel tradicional do arquiteto e as oportunidades que surgem com esses avanços tecnológicos. À medida que os paradigmas mudam, os arquitetos e designers com visão de futuro podem se sentir especialmente capacitados para expandir sua influência e moldar um novo futuro para a disciplina.
Profissionais das indústrias de arquitetura, engenharia e construção estão bem cientes dos problemas que afetam o ambiente construído. A indústria da construção civil ser a maior consumidora de materiais e também responsável por 40% de todas as emissões de carbono é um fato conhecido. O trabalho de construção também é um grande gerador de resíduos e poderia se beneficiar muito dos princípios do design circular. Quase três quartos de todos os projetos de construção tendem a exceder o orçamento, e quase metade dos gastos em edifícios são destinados às despesas gerais. Em um mundo acelerado com desafios multifacetados, a tecnologia e a digitalização buscam fornecer soluções significativas.
“A compreensão precede a ação.” Esse é o lema do Urban Observatory, uma instalação interativa e aplicativo da web criados pelo fundador do TED, Richard Saul Wurman, que compilou uma ampla gama de dados urbanos para mais de 150 cidades, permitindo aos usuários comparar várias características dessas urbes – da densidade populacional aos limites de velocidade do tráfego – lado a lado. O Urban Observatory foi criado pela primeira vez em 2013, um ano marcante para notícias sobre big data urbano; mais tarde naquele mesmo ano, Waag ganhou as manchetes com seu mapa interativo visualizando a idade de cada edifício nos Países Baixos. O surgimento de tais plataformas permitiu que as pessoas vissem o mundo ao seu redor desde novas perspectivas.
Com o surgimento do Google Earth e outras ferramentas GIS, além das plataformas como envelope.city ou simulações ambientais baseadas em modelos de cidades gêmeas digitais, o big data urbano passou discretamente a sustentar uma ampla gama de ferramentas usadas por profissionais que moldam nossas cidades, com a quantidade de dados coletados e a influência que eles têm sobre a tomada de decisões se expandindo enormemente. No entanto, esses avanços geralmente acontecem a portas fechadas e em espaços antidemocráticos. Quanto tempo devemos esperar por um software que tenha toda a facilidade de uso, acessibilidade e apelo dessas plataformas mais antigas, mas que forneça ao cidadão comum as ferramentas para moldar sua cidade? Em outras palavras, se “a compreensão precede a ação”, então por que, depois de quase uma década, não vemos aplicativos baseados em big data que incentivam o público a realmente fazer algo?
De smartphones a foguetes espaciais e carros autônomos, o poder da tecnologia nesta era digital moderna é enorme (e praticamente ilimitado). Isso impactou todos os aspectos de nossas vidas e continuará a abrir possibilidades que hoje não podemos nem vislumbrar. Quando aplicada de maneira social e ambientalmente responsável, a tecnologia tem o poder de melhorar a produtividade, a comunicação e a sustentabilidade, permitindo que as comunidades globais funcionem com eficiência, atendendo às necessidades cotidianas das pessoas e melhorando sua qualidade de vida. Simplificando, a boa tecnologia serve para a humanidade. E, assim como as indústrias de saúde ou manufatura aproveitaram isso, o mundo da arquitetura, design e construção não pode ficar para trás.
DEADMAU5 The Metaverse Festival. Image by Duncan Rawlinson flickr under Attribution-NonCommercial 2.0 Generic (CC BY-NC 2.0).
“Todos os espaços físicos que nós (arquitetos) projetamos – edifícios, interiores e cidades já nascem como metaespaços, e nós os chamamos de modelos 3D”. Com essa afirmação Brian Jencek, diretor de planejamento da empresa de arquitetura HOK, de San Franciso, estreita os limites entre o modo de projetar atual e o futuro da arquitetura no metaverso. Segundo ele, não estamos tão longe assim dessa tecnologia, visto que, já usamos as mesmas ferramentas que os designers visuais utilizam, como Unity, Twin motion e Blender, para criar ambientes realistas.
Distrito 13 en Medellín, Colombia. Imagen de JorgePM. Image vía Shutterstock
Dentro da região da América Latina e Caribe, foi registrado que pelo menos 25% da população vive em assentamentos informais. Dado que a expansão de tal realidade é um dos maiores problemas que afligem estas cidades, apresentou-se um projeto, apoiado pelo BID, que propõe como as novas tecnologias podem contribuir para a identificação e detecção destas áreas a fim de intervir e ajudar a reduzir a informalidade urbana.
No mundo globalizado de hoje, a arquitetura parece se reinventar a cada dia. Novas e inovadoras tecnologias aplicadas à construção civil estão transformando a prática da arquitetura a uma velocidade jamais vista. Ainda assim, de certa forma, grande parte dos profissionais da indústria da construção civil estão muito defasados em relação aos métodos e ferramentas utilizados em seus processos de projeto. Acontece que, toda mudança demanda tempo, energia e dinheiro — e muitos arquitetos e arquitetas dependem de seus honorários para administrar e manter seus escritórios de arquitetura. Como consequência da popularização de novas start-ups no setor da tecnologia e o aumento da competitividade no mercado de trabalho em uma economia cada dia mais globalizada, arquitetos e arquitetas estão procurando reinventar-se a todo momento, optando principalmente por ampliar seu campo de atuação e firmando-se como uns dos profissionais mais empreendedores disponíveis no mercado de trabalho.
O que é um render? Apenas uma imagem para ganhar concursos e clientes? Ou é uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de um edifício?
Perguntamos a nossos leitores quais são os limites da renderização no desenho arquitetônico, e a quantidade de respostas foi imensa. Depois de ler e compilar todos os comentários recebidos de profissionais da construção, estudantes e pessoas interessadas em arquitetura, há um grande consenso de que devemos pensar não apenas na renderização como um elemento de venda, mas como um elemento chave na verificação do projeto.
Collage by Matthew Maganga. Image Courtesy of Forbes Massie-Heatherwick Studio
Há pouco mais de 50 anos, em 1970 mais especificamente, um roboticista japonês chamado Masahiro Mori cunhava um importante conceito ou hipótese no campo da estética, robótica e computação gráfica: Uncanny Valley—traduzido para o português como Vale da Estranheza. Naquela época, as renderizações arquitetônicas, ou melhor, colagens e fotomontagens, ainda eram feitas com o emprego de métodos analógicos. Uma década depois, o surgimento dos primeiros computadores pessoais e a popularização dos programas CAD impulsionaram uma ampla adoção de métodos digitais para a elaboração de imagens ilustrativas de projetos de arquitetura. Quase quarenta anos depois, as renderizações arquitetônicas evoluíram a tal ponto que é quase impossível distinguir um render de uma fotografia. Resultado direto do desenvolvimento de novas tecnologias, da utilização de softwares cada vez mais sofisticados e computadores cada dia mais rápidos e eficientes, os limites entre representação e realidade parecem se desmanchar no ar. A sutileza desta suspicaz semelhança, e o desconforto que ela provoca, é a nossa porta de entrada para o misterioso Vale da Estranheza de Mori.
Mais do que um software, o BIM (sigla usada para Building Information Modeling) representa todo um conceito sobre como representar, modelar e gerenciar uma construção, levando em consideração diferentes dimensões e parâmetros de qualidade na concepção de um edifício e de seu posterior uso, como, por exemplo, o projeto arquitetônico, orçamento da obra, gerenciamento de processos, desempenho térmico e impacto ambiental dos materiais e de sua aplicação. O pensamento projetual através do BIM precisa ser implantado desde as ideias iniciais e é melhor empregado quando influencia toda a cadeia de tomadas de decisão que configura o projeto, incluindo análises pós-ocupação.
Autodesk Navisworks Manage. Image Cortesía de GoPillar Academy
Atualmente, perfis técnicos especializados no uso da metodologia BIM são altamente procurados, sobretudo na área de arquitetura. Mesmo nestes tempos de pandemia, as ofertas de emprego têm permanecido relativamente estáveis, devido à flexibilidade proporcionada por esta metodologia e à possibilidade de trabalhar em colaboração a partir de locais remotos. No entanto, quando pensamos em procurar um novo emprego, nos deparamos com várias perguntas: Em que estou especializado? Quais são as áreas mais procuradas? Que tipo de perfil profissional de BIM é mais comum?
Pisos, lajes, forros. Falando de forma genérica, são praticamente todos os elementos horizontais que encontraremos na construção de um edifício. Essas três partes são modeladas de forma muito semelhante no Revit e, por esta razão, ao aprender este software, quase sempre aparecem uma após a outra. A ordem é geralmente uma ordem bastante lógica e, portanto, semelhante: começando primeiro com os pisos, depois com os forros e, por fim, as coberturas. Tudo isto depois de modelar as paredes exteriores e interiores do nosso edifício.
Os aplicativos de arquitetura alteraram completamente os hábitos de trabalho de arquitetas e arquitetos em todo o mundo. No canteiro de obras ou no escritório, eles geraram um fluxo de trabalho mais produtivo e eficiente. Utilizados em computadores, smartphones ou tablets, esses aplicativos se multiplicaram exponencialmente ao longo dos anos, tornando-se mais versáteis e cobrindo diferentes aspectos do campo. Enquanto alguns são muito específicos para profissionais, outros atraem todos os entusiastas da arquitetura, com interfaces amigáveis, navegação simplificada e informações acessíveis.
O ArchDaily selecionou os melhores aplicativos de arquitetura usados em 2020, reunindo alguns já conhecidos e essenciais, e outros que ainda são novidade. Conheça-os, a seguir: