Levar iluminação para quem precisa, com energia solar e materiais acessíveis. Este é o trabalho da ONG Litro de Luz que, em 3 dias de ação, impactou positivamente a qualidade de vida de 173 famílias, de comunidades ribeirinhas que vivem às margens do Rio Negro, na Amazônia.
Para comemorar o Dia da Terra, Urban Villages e Studio Gang revelaram o "Populus", o primeiro hotel com carbono positivo nos Estados Unidos. Com inauguração prevista para o final de 2023, o hotel de 265 quartos em Denver possui um restaurante e bar na cobertura, projetado como um marco significativo para o futuro das viagens sustentáveis que atendem às necessidades dos visitantes, da comunidade e do meio ambiente.
Com a recente publicidade acerca do metaverso, decidimos abordar esse assunto ainda muito desconhecido! À medida que mais e mais pessoas têm se preocupado em relação às mudanças climáticas, pode ser prejudicial para os arquitetos conscientes da sustentabilidade utilizar o metaverso. Com isso, decidi entrevistar Oliver Lowrie, diretor da Ackroyd Lowrie, um escritório de arquitetura premiado com sede em Londres dedicado à construir as cidades do futuro, que já está usando essa tecnologia para aprimorar os projetos de baixo consumo de energia da empresa.
À medida que a crise climática continua a se apresentar como uma ameaça significativa ao futuro do ecossistema e do ambiente construído, o relatório do IPCC deste ano, intitulado Mudanças climáticas 2022: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade, descobriu que, embora os esforços de adaptação estejam sendo observados em todos os setores, o progresso que está sendo implementado até agora é muito desigual, pois há lacunas entre as ações realizadas e o que é necessário. No Dia da Terra deste ano, celebrado este mês de abril, exploramos o progresso feito por governos e arquitetos para alcançar operações neutras em carbono nas próximas décadas.
A vila 29 de Março, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), foi uma das duas regiões brasileiras contempladas pelo fundo da Action Fund Brazil para receber investimentos de combate à desigualdade climática. A Ambiens Sociedade Cooperativa, uma cooperativa local, ficou a cargo do projeto — um trabalho de um ano e três meses neste que é um dos bairros mais vulneráveis da cidade. O outro projeto foi implementado em Porto Alegre (RS).
https://www.archdaily.com.br/br/980661/projeto-solar-leva-a-periferia-de-curitiba-energia-de-fontes-renovaveis-para-iluminacao-publicaArchDaily Team
Foto: Valter Campanato | Agência Brasil, via CicloVivo
Ao mesmo tempo em que a tecnologia 5G está prestes a ser inaugurada nas grandes cidades, inserindo o Brasil em um seleto grupo de países com tecnologia avançada instalada, 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável de qualidade e cem milhões sequer possuem o esgoto coletado em suas residências. Além disso, diariamente, um volume de esgoto equivalente a 5,3 mil piscinas olímpicas é despejado na natureza sem qualquer tratamento no país.
A empresa alemã baupal busca democratizar a arquitetura sustentável e personalizada através de uma ferramenta online. A empresa quer tornar o projeto de arquitetura, seus trâmites legais, as avaliações de custos e análises energéticas mais acessíveis e fáceis para construtores privados e projetos de pequeno porte. Baupal é um serviço online de construção que visa aproveitar processos digitais e estruturas de equipe eficientes para otimizar processos de projeto, planejamento e licenciamento para uma variedade de projetos de pequena escala.
Selecionado como um dos Melhores Novos Escritórios de 2021, Baupal é uma start-up sediada em Berlim fundada em 2020 por Constantin Schmidt-Thomé, Justus Menten e Max Schroeren com o objetivo de "simplificar o design e aplicativos de construção para os proprietários de residências e seus construtores". Com formação em finanças, empreendedorismo e arquitetura, a equipe quer transformar o processo de aprovação de projetos em uma experiência do cliente por meio de fluxos de trabalho digitais e transparentes. A empresa é especializada em reformas, ampliações e novas casas unifamiliares, além de fornecer serviços de construção para empresas do setor.
Transformação de Estacionamentos em Fazendas Urbanas. Image via Studio NAB
No dia 31 de março, comemora-se no Brasil o Dia da Saúde e da Nutrição, fatores que ganham cada vez mais notoriedade na sociedade em que vivemos. Após mais de dois anos vivendo os altos e baixos da pandemia de Covid-19 e nos deparando com a necessidade evidente de uma realidade mais saudável, ativa e comunitária, é importante refletirmos como a arquitetura e o urbanismo podem se tornar ferramentas de acesso a cotidianos mais saudáveis.
Um edifício neutro em carbono é alcançado quando a quantidade de emissões de CO2 é equilibrada por iniciativas positivas para o clima, de modo que a pegada líquida de carbono ao longo do tempo seja zero. Considerando sua capacidade inigualável de absorver CO2, plantar árvores é muitas vezes visto como a melhor solução de compensação de carbono. Mas à medida que as cidades se tornam mais densas e a quantidade de espaço horizontal disponível para áreas verdes reduz drasticamente, os arquitetos têm sido forçados a explorar outras abordagens. Para enfrentar esses desafios climáticos e conectar as pessoas à natureza, as paredes verdes externas tornaram-se uma tendência crescente em cidades cada vez mais verticais. Embora haja pesquisas para afirmar que estes podem impactar positivamente o meio ambiente, muitos questionam se eles podem realmente contribuir para uma arquitetura neutra em carbono. A resposta pode ser bastante complexa, mas parece apontar para: até certo ponto através de um bom projeto.
Raindrop. Imagem Cortesia de Studio Bas van der Veer
Hoje é o Dia Mundial da Água, data criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a ampliação da discussão sobre temas que envolvam esse recurso. Num contexto no qual a água potável se torna cada vez mais valiosa, apresentamos aqui três alternativas que podem ser implementadas no projeto de arquitetura para economizar e melhor aproveitar o uso de águas na sua residência.
https://www.archdaily.com.br/br/978848/economizando-agua-solucoes-para-sua-casaEquipe ArchDaily Brasil
Torre Taikoo Green Ribbon / ARUP. Image Cortesia de ARUP
Discutir neutralidade em carbono na arquitetura não deveria pautar somente materiais locais e novas tecnologias, já que muitos são os aspectos que impactam na cadeia produtiva da construção civil. Desde o projeto até a obra, sem perder de vista o contexto e o sistema econômico da nossa sociedade, a indústria da construção é responsável por parte considerável da energia consumida mundialmente. Para interferir em tal realidade é necessário expandir as frentes de atuação, questionando qual o lugar da construção civil em nossa sociedade.
Os cidadãos que vivem na região de Bruxelas, capital da Bélgica, vão receber até € 900 (euros) para cancelarem o registro de seus automóveis. A medida faz parte do “Bruxell’Air”, um programa de apoio financeiro para quem deseja adotar outros modos de transporte.
Estamos muito longe da meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e evitar os piores riscos das mudanças climáticas. Mas essa meta ainda é possível, de acordo com o mais recente relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC) – e essa esperança deve orientar as decisões político-econômicas desta década, segundo o WWF-Brasil.
A pegada de carbono e emissões de CO2 são assuntos importantes em nossas conversas sobre como criar um futuro mais sustentável. Ao longo do tempo, diferentes empresas, organizações e indivíduos prometeram alterara seus estilos de vida e hábitos para realizar mudanças que mostrem que eles são dedicados a combater as mudanças climáticas. Especialmente no setor de design, no qual edifícios geram quase 40% das emissões anuais de CO2 entre operações diárias e construção/demolição, os arquitetos há muito tempo sentem a pressão de explorar novas maneiras e provar que estão fazendo sua parte.
Quando examinamos diferentes escalas de emissões, uma pergunta normalmente vem à tona: como podemos medir diferentes níveis de impacto? É nossa responsabilidade individual reciclar e nunca mais usar canudos de plástico? Será que isso tem um grande impacto? Será que mais fabricantes de carros precisam encontrar alternativas para automóveis abastecidos por gasolina? Será que os arquitetos precisam apenas encontrar materiais sustentáveis? Quais são medidas factíveis que provocam um impacto verdadeiro?
A política do Carbono Zerotem como intuito criar uma espécie de balança ecológica para neutralizar a emissão de gases do efeito estufa. Diversos estudos relatam que o setor da construção civil é um um dos principais responsáveis pelo desequilíbrio no qual nos encontramos atualmente, afinal, consome recursos naturais em escala gigantesca e ainda constrói edifícios que não colaboram com a manutenção do meio ambiente. Sendo assim, buscar por caminhos para uma arquitetura neutra em carbono se tornou fundamental e um deles está em aprender com mestres do passado, como o arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima, o Lelé.
Hoje em dia tudo é “pintado” de verde. São embalagens verdes, tecnologias verdes, materiais verdes, automóveis verdes e, claro, arquitetura verde. Uma “onda verde” estimulada pela crise ambiental e energética que estamos enfrentando, com destaque para as mudanças climáticas e todas as consequências atreladas ao aquecimento do planeta. Situação calamitosa confirmada pela segunda parte do relatório intitulado Mudanças Climáticas 2022: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) eapresentado nas últimas semanas. Nele revela-se que, embora os esforços de adaptação estejam sendo observados em todos os setores, o progresso implementado até agora é muito baixo, pois as ações tomadas não são suficientes.
Embora a economia circular seja frequentemente discutida em relação ao objeto arquitetônico através das lentes da reciclagem de materiais, projetos para desmontagem e passaportes de materiais, a estrutura é mais plenamente implementada na escala do bairro e da cidade. Sejam visões de comunidades circulares que sugerem algum nível de autossuficiência ou políticas postas em movimento pelas cidades, projetos em escala urbana exemplificam os princípios orientadores da economia circular, fornecendo um vislumbre do que uma versão completa dela pode oferecer. A seguir, explore as estratégias usadas em ambientes urbanos circulares, desde a arquitetura e materiais de construção até a produção de energia, gestão de resíduos e produção de alimentos, bem como os processos e operações que regem esses projetos, fornecendo insights sobre as condições que informam a circularidade.
Complexo solar fotovoltaico de Pereira Barreto, no estado de São Paulo. Imagem cortesia de EDP Renováveis
O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Como resultado, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).